Tornado F3 vence Phantom e Hunter
Em votação realizada por fundo beneficente da Real Força Aérea, o Tornado F3 foi escolhido como o maior caça a jato da RAF, após a Segunda Guerra Mundial
Milhares de votos (5.900) foram feitos na disputa protagonizada pelo RAF Benevolent Fund (RAFBF), em que o Tornado F3 recebeu um total de 1.437 indicações. Mas o Phanton não veio muito atrás: apenas 37 votos o separaram do vencedor. Mesmo o clássico (e, na opinião deste editor, o mais belo dos três) Hawker Hunter também chegou perto dos seus primos mais novos e supersônicos: 1.259 votos.
Após essa votação, que segundo a RAF gerou muitas discussões e debates, foi iniciada uma nova, provavelmente tão polêmica quanto: qual o ícone mais significativo (pessoa) da Segunda Guerra Mundial – o líder até agora é o famoso Sir “Bomber” Harris. Essa nova enquete (clique aqui) está aberta até janeiro. Os resultados da votação dos caças a jato e outra, sobre a mais importante aeronave de construção norte-americana na RAF (que pode ser considerada “a vingança do Phantom”), podem ser vistos clicando-se aqui. O Royal Air Force Benevolent Fund provê suporte financeiro, prático e emocional aos membros da “família RAF”, em serviço ou da reserva, assim como seus dependentes.
FONTE / FOTOS: RAF
NOTA DO BLOG: para quem gosta de variar os “papéis de parede”, basta clicar nas imagens para ampliar e aproveitar: estes vieram diretamente da seção de wallpapers do site da RAF.
Mauro, Também não sou competente para dar pitaco na enquete dos ingleses, mas já que pediram… Se eu fôsse inglês votaria no HUNTER sem piscar. Aeronave inteiramente britânica, foi um grande sucesso operacional e comercial, isto em plena guerrra fria. Usado em várias guerras por diversos países e sempre querido por seus pilotos e respeitados pelos adversários. O Phantom, em que pese minha enorme adimiração por este carregador de piano da aviação ocidental, era americano, um tampão de um buraco que durou décadas. É um simbolo da besteira que os governos ingleses fizeram ao achar, por medida de economia, que… Read more »
Ivan, Como escrevi na matéria, o Hunter é o mais belo pra mim e votaria nele tranquilamente. Mas acho que a sequência Lightning / Phantom / Tornado F3 foi mais importante para a tradição de sobrevivência da Grã-Bretanha como ilha: a Defesa Aérea, que agora tem seu bastão sendo passado para o Typhoon. Se você entrar no link da enquete, vai ver que o Lightning até que foi bem votado, pau a pau com o Harrier, mas muito atrás dos “quase empatados” Tornado, Phantom e Hunter. Triste mesmo foi o desempenho do Meteor e do Vampire: 1%… Pior que eles,… Read more »
Mauro,
Com certeza o Hunter, por essas bandas, ficou um tanto marcado por aquelas cenas do 11 de setembro chileno, depois superadas pelas imagens dos aviões de outro 11 de setembro, o norte-americano.
Mas mesmo nas cenas daquele estrago todo (o que, diga-se de passagem, é a função do avião, mesmo deturpada quanto ao alvo), são muito bonitos de se ver, nas silhuetas daquelas imagens em preto e branco. Um dos mais belos designs de asas enflexadas de todos os tempos.
Nunão,
Minha preferência pelo Hunter é por que ele lutou em várias guerras, inclusive na guerra fria, de prontidão na Alemanha Ocidental, que para mim foi a 3ª Guerra Mundial, a guerra nunca declarada e lutada por procuração (as vezes nem isso) nas margens dos seus protagonistas.
Acredito que o Hunter participou da defesa aérea da Ilha. Vc pode checar isso?
Abç,
Ivan.
Ivan, O Hunter defendia a ilha também. Tudo é uma questão de cronologia dos desenvolvimentos, entrada em operação, substituição gradual de modelos mais antigos por uma nova geração, depois outra intermediária é substituída por um desenvolvimento mais recente, aquilo tudo que a gente já discutiu em matérias anteriores. Da metade pra frente da década de 50 o Hunter era o caça diurno padrão da RAF. Havia outro caça também subsônico, menos famoso mas não menos importante, responsável pela defesa aérea em qualquer tempo, o Gloster Javelin, biplace dotado de radar potente, que tomou o lugar dos caças noturnos Meteor Mk9… Read more »
Mauro, de fato o Hunter foi o pau pra toda obra da FACH por bastante tempo. Naqueles “e se” sem pé nem cabeça que a gente se faz de vez em quando, às vezes penso como teria sido interessante, quando os Meteor foram condenados na FAB, se a solução tampão para eles tivesse sido Hunters usados, ao invés dos T-33 também usados que cumpriram a função. Logicamente esses últimos estavam disponíveis em muito maior quantidade e provavelmente muito mais baratos que os Hunter, que em meados dos anos 60 só estariam disponíveis para venda de segunda mão nos seus exemplares… Read more »
phantom …. sempre !!!!!!!!!!!!!!!!1
SO
Apoiado, Mestre SO…
Phanton forever ! Especialmente os da US Navy!
Nunão,
Seu entusiasmo, assim como a alegria da Vovódka, é contagiante.
Por favor, permaneça assim.
Grato,
Ivan.
Nunão, bem lembrado: o AT-33 operou na FAB como caça “tampão”, no lugar do Gloster Meteor.
Passados tantos anos, vimos a mesma história se repetir. Usamos um caça até o último suspiro dele (Mirage III), e quando a FAB pede para que o governo apresse a compra de um substituto á sua altura, o mesmo deconversa e compra um “tampão”, na forma do Mirage 2000.
è a História se repetindo………………..
Enquanto isso, a novela continua, tendo seu capítulo final postergado para o ano que vem. Devemos nos lembrar que no próximo ano tem eleições para presidente…
abraços.
Ivan,
E você continue a instigar o Bosco e o Wellington para os debates técnicos de que tanto gostam. Enriquecem e muito a discussão.
Quanto à Vovódka e todos os fãs da família Flanker, esses podem ficar tranquilos que sempre que virmos uma notícia interessante sobre a família não deixaremos de publicar, para honrar a todos. O debate sempre cresce com a discussão sobre os Flankers e comparações, mesmo quando vai para o lado cômico.
Saudações!