MiG-35

MiG-35

O MiG-35, versão mais avançada do lendário MiG-29, parecia condenado ao esquecimento após anos sem interesse interno ou externo. Contudo, a guerra na Ucrânia reacendeu seu potencial. Inicialmente encomendado pela Força Aeroespacial Russa (VKS) em 2017, com apenas algumas unidades produzidas até hoje, o caça agora deve entrar em produção em larga escala em 2025, segundo o ex-diretor da corporação estatal United Aircraft, Yuri Slyusar.

A decisão de retomar o programa está diretamente ligada à necessidade de repor perdas na aviação militar russa. As forças armadas buscam caças modernos, de produção viável, com arquitetura digital e infraestrutura local. O MiG-35, reformulado com nova aviônica e motor modular, promete atender a essas exigências, embora não conte com o radar AESA Zhuk-A — item cortado por razões de custo, o que limita sua superioridade técnica.

Apesar disso, o MiG-35 tem qualidades relevantes no cenário atual. É mais barato de operar que os Sukhoi e requer menos manutenção. Sua capacidade de operar em pistas curtas ou mal preparadas é estratégica em contextos como o ucraniano. Reformulações na fuselagem aumentaram a capacidade de combustível e autonomia (até 2.000 km), além de tornarem possível o reabastecimento em voo — vantagem sobre modelos anteriores do MiG.

MiG-35

O caça também recebeu asas maiores, o que melhora sua manobrabilidade e capacidade de carga. O novo design elimina as entradas de ar auxiliares e portas de proteção antigas, substituídas por grades similares às dos caças Sukhoi. Essas modificações vêm de projetos cancelados como o MiG-29M e o MiG-29K naval, incorporando avanços acumulados.

Um fator decisivo é que o MiG-35 agora compartilha sistemas com os modernos Su-30SM2 e Su-35S, permitindo interoperabilidade entre os diferentes modelos — algo raro na aviação russa até recentemente. Eles podem trocar dados de alvos, operar os mesmos armamentos e realizar missões conjuntas com maior eficácia, como guerra eletrônica ou ataque coordenado.

No entanto, a retomada da produção em massa enfrenta enormes desafios. Antigas fábricas de MiGs, como a Znamya Truda em Moscou, estão abandonadas. A produção foi transferida para a modesta planta de Lukhovitsiy, com capacidade limitada. O conhecimento técnico também está em risco, após décadas sem grandes encomendas e diante da atual escassez de mão de obra qualificada no setor de defesa russo.

Radar Zhuk AE AESA e cockpit do MiG-35

Outro obstáculo crítico está nos sistemas eletrônicos. Embora os motores RD-33MK ainda sejam produzidos em Moscou e usados em outros modelos (como o MiG-29K e o JF-17), os radares AESA Phazotron Zhuk-MA, prometidos para os novos MiG-35, podem não estar prontos a tempo. Não há menções recentes sobre sua fabricação ativa, o que gera dúvidas sobre o cumprimento dos prazos.

A instabilidade institucional também pesa contra o programa. Yuri Slyusar, que liderou o relançamento do MiG-35, deixou recentemente o cargo para assumir um governo regional. Para um ex-engenheiro da Mikoyan, isso pode ser um sinal de que ele preferiu se afastar antes de enfrentar as pressões políticas por possíveis atrasos ou fracassos no programa.

O MiG-35 poderia ter papel relevante na guerra aérea da Rússia contra a Ucrânia, especialmente se suas capacidades de interoperabilidade e operação em pistas improvisadas forem aproveitadas. No entanto, a incerteza em torno da produção, da mão de obra e da cadeia de suprimentos coloca em xeque a viabilidade do retorno deste caça ao protagonismo. O futuro do MiG-35, assim, continua incerto — dividido entre ambição técnica e limitações industriais.

FONTE: Breaking Defense

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WPedroso

Os motores seguem problemáticos? Uma boa alternativa pra Rússia criar “volume”, mas nada tão excepcional que possa ser um Game Changer…

Felipe M.

Esquece isso de game changer, cara.
Parece a eterna sana do brasileiro à espera do salvador da pátria.
Isso não existe.

Vertigo9

Ucrania ainda tem defesa aerea???

WPedroso

Não, imagina, os caças russos ficam voando Kyiv igual Israel faz na Síria e no Líbano kkkkkkkkkkkkkkkk

Rodrigo

Não os aviões e helicópteros está caindo de propósito

Pestana

Que pergunta mais sem sentido sentido?
Só deve ler o sputinik

JuggerBR

Mais fácil encomendar uns lotes de aviões chineses, não falta variedade e capacidade de produção pra China…

George A.

Não compensa pra China o custo geopolítico que teria ao fornecer armas do tipo pra Rússia no conflito, coisa que os EUA a acusam de já fazer e ela vem negando repetidamente.

PACRF

Raciocínio correto. Apoio bélico para a Rússia, só da Coreia do Norte e do Irã. No caso da Coreia do Norte, até tropas. No entanto, não há notícia que a Ucrânia tenha capturado algum soldado norte-coreano.

George A.

É o clube dos sancionados, a Rússia até compra materiais pra suas armas oriundos de outros países (até do Ocidente), mas aí é num esquema de intermediários bem complexo, de quem compram diretamente é só desses dois mesmo.

Felipe M.

O que justificaria os russos encomendarem caças chineses, em vez de produzir localmente um caça já certificado?
Se a indústria russa é capaz de produzir o SU 57, como se diz por aí, e de conduzir a produção em massa do Su 30, Su 35 e Su 34, creio ser presumível que, certamente, conseguem driblar os problemas listados no texto.

Last edited 8 dias atrás by Felipe M.
Jhenison Fernandez

Imagina a Russia encomendando J-11’s da China, ia ser cômico kkkkkkkk

JHF

Abre um caso de estudo interessante sobre as reais capacidades bélicas avançadas da Rússia de hoje em dia. Se conseguirem o restart do programa Mig35, teremos uma resposta clara de capacidade em tempos de guerra. Suspeito que deve ter algum comprador externo interessado, aguardando na moita a saída do primeiro batch de entrega.

kim

Se eles conseguem entregar su35S e SU57 com certeza conseguem fazer o mig35

Rogério Loureiro Dhiério

Ninguém tem coragem de falar más eu falo: A Rússia era um Urso, se mostrou Ursinho Pimpão. Exceto os misseis hipersônicos, todo material bélico da Rússia não acompanha o estado da arte em comparação ao Ocidente. Reviver o Mig-35 é prova cabal de que os caras não estão podendo. Cadê a toda poderosa força aérea da Rússia? Com tudo o que prometia, era pra essa guerra de 3 anos ter acabado em 30 dias. Eu me pergunto. Se não tem dinheiro nem pra manter o material atualmente na ativa, o que está sendo utilizado na guerra, vai querer fabricar mais… Read more »

Ramon

Se a Rússia é um “Ursinho Pimpão” o Brasil deve ser uma “Abelinha Jataí” ?

PACRF

Prezado, o Brasil não invadiu nenhum país. Quem invadiu um país menor e menos poderoso dos pontos de vista bélico e econômico foi a Rússia. Putin disse que tomaria Kiev em duas semanas (https://www.forte.jor.br/2022/06/12/se-eu-quiser-ocupo-kiev-em-duas-semanas-disse-putin/). Fazem três anos, e a Rússia ainda não cumpriu sua promessa. Fatos, apenas isso.

Rogério Loureiro Dhiério

Não falei do Brasil, falei da Rússia.

LUIZ

As guerras que a Rússia vislumbrava era antes de enfrentar a realidade na Ucrânia. Uma realidade que mostrou que falar e mostrar o que falou são coisas distantes. Mostrou que a Rússia tinha um exército pra desfile e outro pra treinamento do seu efetivo e pra equipamentos. A realidade é bem diferente dos treinamentos. O ocidente também vem aprendendo assim como os russos e outros países sobre guerras modernas.

PACRF

De acordo: https://www.forte.jor.br/2022/06/12/se-eu-quiser-ocupo-kiev-em-duas-semanas-disse-putin/. Sobrou arrogância e faltou forças armadas preparadas e equipadas. Quem dissesse que a Rússia precisaria do Irã e da Coreia do Norte para manter a guerra contra a Ucrânia antes da invasão, todos nós cairíamos na gargalhada.

Sergio Machado

Você sabe que a produção industrial da Rússia sozinha mostrou superior em algumas vezes a da OTAN toda, não? E que praticamente sozinha avançou e vem ganhando terreno a cada dia sobre o maior exército da europa juntamente com a OTAN? Que sistemas tidos pela OTAN e por você como “estado de arte” foram inutilizados ou se mostraram deficientes no campo de batalha efetivo? Alguém ainda ouve falar do Javelim, Scalp/Storm Shadow, ATACMS, Abrams, F16, Chalenger, Leopard, Iris T, HIMARS e afins? Há quanto tempo o Patriot não abate nada, apesar dos ataques maciços da VKS às posições ucranianas? Então… Read more »

Rinaldo Nery

Creio que nem um nem outro. Umas coisas funcionam, outras não, em ambos os lados. O fato é que a doutrina russa é obsoleta e ineficaz. Este conflito tem nos mostrado muitas coisas novas.

Sergio Machado

Concordo em parte com o ineficaz, pois escuto gente estudiosa afirmar que é uma doutrina deles. Embora eu mesmo discorde, mas talvez um ocidental não entenda como funciona a cabeça de quem fez 1 centena de guerras na sua história. Uma grande quantidade, de fácil manutenção e não muita preocupação com perdas. Penso que há mais contras que prós, mas eles que estão no TO, devem saber onde o sapato deles aperta. Mas meu ponto permanece, o conflito mostrou-se um moedor de mitos para a OTAN. Muita coisa mostrou-se aquém do que se propagava. Contudo, parece a VKS ter-se adaptado… Read more »

Last edited 8 dias atrás by Sergio Machado
Fábio Mayer

Desculpe, mas é um equívoco confundir a ajuda de países da OTAN, com a própria OTAN. A OTAN não é parte deste conflito. Por mais que armamentos que estiveram na OTAN tenham sido carreados para a defesa da Ucrânia, ainda assim, e falando somente de Europa, não foram enviados para a linha de frente os F-35 de Italia, Holanda, Belgica, Reino Unido, nem os Rafale da França e da Grécia, só para ficar nas aeronaves de combate. E também porque toda a suposta “ajuda” à Ucrania, um dia será paga de alguma forma, como com metais raros.

Jefferson Ferreira

Em que pese não terem enviado suporte aéreo, a OTAN está sim fornecendo sua estrutura de inteligência e logística. O que tinha de equipamento que podia ser enviado foi feito, inclusive com treinamento by OTAN

PACRF

Nem europeus nem norte-americanos enviaram seu melhores equipamentos, enquanto a Rússia se utiliza do que tem de melhor. Afinal, se não está utilizando o que tem de melhor é burrice, pois são três anos de guerra. Não é pouco tempo.

Rinaldo Nery

Sim, doutrina deles e obsoleta. Poderiam ter aprendido algo na Guerra do Golfo e na Iraq Freedom. Falo sobre ¨doutrina de operação¨, não de aquisição de equipamentos. Como conduzir uma campanha aérea em combate.

cipinha

Não acha que agora eles estão mudando um pouco essa doutrina, aprendendo com os erros do inicio da invasão?

Cassini

Guerra do Golfo, aquela em que dezenas de países auxiliaram os EUA na campanha contra o pobre e solitário Iraque?

Em que o Iraque foi alvejado de tudo quanto é lado e saturado de todo tipo de ataque aéreo e nem tinha condições de contra-atacar?

Que péssima comparação.

Cerberosph

Se eles fizessem como os EUA fez na guerra do golfo seriam taxados de genocídio pelo mundo todo.

Rogério Loureiro Dhiério

Bingo.
Sem mais.

Joanderson

Na verdade a Rússia entrou nessa guerra precocemente,se essa guerra acontecesse em 2032 ao invés de 2022 a Rússia teria obtido um resultado melhor.
Com um pib de dos trilhões e uma economia pouco diverssificada fica difícil peitar um país grande e apoiado por mais de 30 países,acho que pior do que a ajuda militar que a Ucrânia recebe é as sanções que desde 2014 sangrou a economia russa,porém é inegável que talvez só a china aguentaria tanta pressão do ocidente e ainda seguiria lutando.

Santamariense

“…vem ganhando terreno a cada dia sobre o maior exército da europa juntamente com a OTAN?”

Isso…os russos já avançaram tanto que já estão chegando no Canal da Mancha…opa…peraí….isso vocês já falavam lá em 2022…
Sempre repetem os mesmo clichês e blablabla…parece vinil arranhado…

Sergio Machado

Torcidas a parte, fato é que vem ganhando terreno a cada dia, quer goste, quer não. E 20% de um país do tamanho da Ucrânia é substancial. O envolvimento da OTAN tornou o avanço lento, mas ele até o presente é consistente.

DSousa

No ritmo atual vai demorar mais de 80 anos pra conquistar toda a Ucrânia e com um nível de perdas assustador e insustentável. A realidade é que mesmo que a Rússia consiga todas as suas exigências, o que é bem possível, ela já perdeu. Além de derrubar o mito de serem a segunda força militar do mundo, o que ela conseguiu além de 20% do território da Ucrânio foram 2 novos membros para a OTAN e a Europa finalmente aumentando substancialmente os gastos em defesa. E isso parecia impossível. Você tem um PIB europeu várias vezes maior que o da… Read more »

Pestana

20 por cento conseguido no primeiro mês.
Depois disso não avançaram nem 2 polegadas.

Santamariense

Não tem nada de torcida nesse meu comentário. Vocês falam que ganha terreno a cada dia, mas o percentual de território ucraniano em poder dos russos se mantém entre 15 e 20% há mais de 2 anos!! Como seria possível ter um avanço lento , mas consistente, e em mais de 2 anos o território ocupado não mudar de percentual??

José Joaquim da Silva Santos

Ainda existe gente que acha que a Rússia está em busca de território na operação (isso mesmo, operação) na Ucrania ?!?

Santamariense

Hehehe…russo detectado…

José Joaquim da Silva Santos

é o máximo que podes argumentar ?

Nei

Por favor, o avanço é mínimo. Praticamente nada por dia, comparado em quantidades de soldados e artilharia.

PACRF

Prezado, “Javelim, Scalp/Storm Shadow, ATACMS, Abrams, F16, Chalenger, Leopard, Iris T, HIMARS e afins” foi lá no começo e deu muito certo, tanto que a Rússia recuou da sua intenção de tomar Kiev (https://www.forte.jor.br/2022/06/12/se-eu-quiser-ocupo-kiev-em-duas-semanas-disse-putin/). O Cenário da guerra mudou ao longo dos anos. Os drones assumiram o protagonismo. Apenas isso. No entanto, até para poder utilizar drones, a Rússia teve que recorrer ao Irã, pois não está dando conta de produzir sozinha.

Rogério Loureiro Dhiério

Você sabe que a produção industrial da Rússia sozinha mostrou superior em algumas vezes a da OTAN toda, não?”..]
Desculpe más parei por aqui.

Não adiantou nada a megalomaniaca produção russa.
30 dias continuam se arrastando para 3 ou mais anos.

Não mudou nada.


Luís Henrique

Estarem colocando + 1 caça em produção em massa é sinônimo de ser fraco? A Rússia já produz em massa 4 caças: Su-57, Su-35S, Su-30SM2 e Su-34M, sem falar no Yak-130M que entra como caça leve e LIFT. Adicionar + o MiG-35 em produção seriada mostra que a Rússia é fraca? Não entendi o raciocínio. Se for pela idade do MiG-29, vou lembrá-lo que entrou em serviço em 1983 e o F-15 em 1974, 9 anos antes. A USAF está revivendo o F-15 com o F-15EX… Sobre não saber o resultado isso é especulação da matéria e dos autores, jornalistas,… Read more »

Santamariense

Luis, o que seria produzir caças em massa??? Tu acredita mesmo que a produção atual de caças na rússia pode ser considerada produção em massa??

Luís Henrique

Quando se traduz do russo aparece este termo “massa” mas isso não significa que a produção é gigantesca como no caso do F-35 ou do J-20, ambos com mais de 100 unidades produzidas ao ano. O termo se refere à produção em série, ou seja, não é mais “artesanal” com 1 ou 2 unidades produzidas ao ano, é geralmente algo como 10, 12, 15 ou 20 unidades por ano. Talvez no primeiro ano seja um número ainda menor como 6 por exemplo. Como a Rússia não está divulgando, fica difícil saber, mas as estimativas indicam de 10 à 15 Su-35S,… Read more »

Santamariense

Te entendo, Luis. E não estou te criticando, só discordando. Não vejo como as quantidades que tu colocou serem consideradas produção em massa. Produção em massa, no entendimento geral, e algo produzido em grande quantidade, como os exemplos do F-35 e J-20 que tu colocou. Mas, é só uma observação.

Rogério Loureiro Dhierio

Você está dizendo fraqueza repetidamente..releia meu comentário por favor.
Não precisou me relembrar do Mig 29.
Na internet existem muitas matérias a respeito mas agradeço a preocupação.
E o Mig em questão é o 35, não o 29 plus Master.

Luís Henrique

Me baseei nesta parte do seu texto:

“Reviver o Mig-35 é prova cabal de que os caras não estão podendo.
Cadê a toda poderosa força aérea da Rússia?”

Se entendi errado, me desculpe.

Gabriel

Mídia ocidental fazendo seu trabalho!

Heinz

Verdade, estamos vendo a supremacia aérea russa na invasão da Ucrânia, os Sukhois dominaram os céus, os S400 triumph abatem qualquer coisa que voe no seu raio de ação, a retaguarda russa é protegida sem grandes baixas. O SU35, SU 30, SU34, SU-25, KA-52, Mi-28 voam impunimente na ceús ucranianos. A produção de caças russos segue a todo vapor com lote de 10 aeronaves todos os meses, claro, não para repor as perdas porque isso não acontece, é só para aumentar a frota.

PACRF

Todas as mídias fazem seu “trabalho”. Até a mídia estatal russa faz seu “trabalho”.

Heinz

Seria um caça interessante para países com um orçamento mais curto, como países africanos, Venezuela, Peru, Equador, até mesmo a Argentina.
Mas é aquilo, é um projeto bem dificultoso.

Leandro Costa

Na minha opinião, um dos caças mais bonitos já feitos, e certamente o mais bonito avião de origem Russa à levantar vôo.

Heinz

De fato é muito bonito, mas ainda fico com o SU35 hhehe

Groosp

Não gosto da versão biplace do Fulcrum mesmo essa ser menos feia que as versões de treinamento em que o segundo posto ocupava o lugar do radar. As versões biplaces dos Flankers são legais.

Santamariense

Também acho lindo o Mig-29/33/35. Transmite eficiência, robustez e beleza. Só considero o segundo mais bonito entre os aviões russos, com o primeiro lugar sendo da família Su-27/20/35. O Su-34 é horrível, com aquela cabine e aquele nariz parece um pato. Mas, é apenas meu gosto…e beleza é algo muito subjetivo.

Afonso Bebiano

Esse MiG-35 tem na furtividade um de seus pontos fortes.
Nunca foi detectado nos ares.

Rinaldo Nery

Sério isso?

Santamariense

Acho que ele foi irônico, devido ao fato de não operar fora da rússia e, mesma esta, operar pouquíssimos exemplares.

Afonso Bebiano

Era ironia.

BraZil

Afonso. Não adianta ser inteligente aqui. Finja que é “normal”. O pessoal é péssimo em detectar ironia…

sub urbano

O MIG-35 foi a ultima tentativa da MiG se reerguer das cinzas. Foi um fracasso e não é um projeto bom. O grande problema da plataforma Mig-29 (a qual deriva o MiG35) são os dois motores. Se vc já vai bancar 2 motores, é melhor ir de Sukhoi de uma vez. O ultimo prego no caixão da MiG foi ter perdido um contrato com a Argélia q descobriu q os Migs q compraram eram de airframes recauchutados e a India q resolveu investir no Tejas naval e no Rafale para equipar o novo porta aviões Vikrant ao invés de comprar… Read more »

Fábio Mayer

nenhuma empresa desse ramo entrega aeronaves para quem não às paga ou não dá garantias de pagamento…

Santamariense

“A MiG tem maior capacidade de produção q a Saab por exemplo que em 10 anos entregou apenas 8 pequeninos Gripens ao Brasil kkk”

Que bobagem!!! O que a torcida e ideologia fazem com a cabeça das pessoas…

Aéreo

Esse pacote tecnológico seria interessante como atualização de algumas centenas de MIG-29 que operam em quase 20 forças aéreas. Mas a decisão teria que ter sido tomada antes. Assim como o F-16 que foi atualizado diversas vezes e se mantem até hoje um adversário de respeito. Produzir esse pacote tecnológico como um caça novo é introduzir mais um caça junto com os Su-35, Su-32 e Su-57 cujas escalas de produção já estão aquém do ideal. A verdade sobre o Mig-29 é que a Rússia em um dado momento, isso lá no século passado ainda, priorizou, por razões econômicas o desenvolvimento… Read more »

Groosp

Voltar a produzir o MiG para repor perdas deve ser o motivo principal já que ele é fabricado em uma linha de produção distinta. Sobre ele ser mais barato de operar isso nunca foi motivo suficiente para os clientes russos ou estrangeiros escolherem o Flanker.

Hamom

MIG-35…
Quem sabe se inspiraram no desempenho notável que o outro
*35 vem tendo durante a guerra na Ucrânia.

* [SU-35].

.

SmokingSnake 🐍

Agora vai

Joanderson

Os caças russos sempre aoarece com a aparência de velho e feito a facao,porém esse MiG-35 já tem uma aparência nova e moderna.
Antes que me ataquem só disse que aparenta ser velhos não disse que são, pelo contrário os equipamentos russos fazem muito bem o que foram criados para fazer.

Rubens

Sou só curioso, mas não me parece q a Rússia queira “destruir” a Ucrânia , se fosse este o caso certamente já teria feito, apesar de aparentar não ter esse poder, não se trata de uma guerra total, mas sim de marcar posição e dizer até onde a otan pode ir, e certamente os líderes europeus, apesar das bravatas, e até os EUA sabem q não é uma boa ideia tentar intimidar os russos militarmente.

danieljr

A Rússia se lascou logo no início. Eles deveriam ter estrangulado Kiev logo, sem pestanejar, fazer o governo capitular. Cortar energia elétrica, comunicações, destruir ferrovias e pontes pela ucrânia toda, enquanto ainda podiam aproveitar da falta de resistência ucraniana, usar as bombas burras em SU-25 o máximo que pudessem. Depois que perderam esse choque inicial, já era. Os russos conseguem conquistar toda a Ucrânia, só que agora vai ser necessário usar toda a tropa e equipamentos disponíveis, não deixando muita coisa para responder à OTAN. Os EUA tomaram uma tacada com os Rolling Thunder no Vietnã, ficaram só com ataques… Read more »

José Luís

Conseguem desenvolver ótimos produtos, o único problema, ao meu ver, são as dificuldades atuais em manter a produção em série. Se tiver com radar AESA Phazotron Zhuk-MA, será uma excelente opção para muitos países, só não sei como é o fornecimento de peças de reposição, pós venda.

Luís Henrique

Notícias que foram divulgadas sobre MiG-35 e MiG-29.

Final de 2024: A Rússia vai transferir Su-27 e MiG-29 para a Coreia do Norte em troca pelas tropas enviadas.

Começo de 2025: A Rússia pode enviar até 200 MiG-29 para a Coreia do Norte e cerca de 40 Su-27. Os MiG-29 devem ser usados, tirados dos estoques russos e revitalizados/ modernizados.

Março de 2025: A Rússia vai colocar o MiG-35 em produção em massa este ano.

Acho que as 3 “notícias” possuem ligação.

Heinz

realmente, bom comentário

Sensato

Na minha humilde opinião, o objetivo seria não só cobrir a “lacuna” (em quantidade) deixada pelos MIG-29 da VKS, mais baratos de manter que os Sukhoi (30, 35 e 57) e o futuro Checkmate (5ª Geração) como, também, substituir os MIG-29 ainda operados por várias nações ao redor do globo. É um nicho de mercado bem restrito que tem como concorrentes disponíveis (apenas o Gripen E, Tejas e JF-17, novos, além do F-16 (usado) como caças de “baixo custo”. Também seriam vendas que enfrentariam menos conflitos de interesses com os EUA pq não gerariam desequilíbrios entre poderes regionais significativos como… Read more »

Mauricio Tavore

A Russia esta enfrentando praticamente a OTAN , com todos eles mandando armas e esta vencendo , conquistando 20 por cento de territorio da Ucrania , nao venha dizer que era um Urso , ela è esta provando .

Joanderson

Na minha opinião era mais fácil focar só em su-35 e 34,um de superiodade aérea e ouro bombardeio e pronto.
Nada de abrir outras linhas de montagem dividindo os poucos recursos.

cipinha

No começo da invasão vimos muitos vídeos de MiG-29 ucranianos em combate

cipinha

A Rússia apesar de ter bons projetos parece ter dificuldade em coloca-los em produção em larga escala

Luís Henrique

Depende do ponto de vista e também das prioridades. A Rússia está produzindo munições de artilharia em larga escala, em escala muito superior à todos os países da Otan juntos. Drones também estão sendo produzidos em massa. Mísseis de vários tipos também. Já sobre caças devemos levar em conta que a Rússia produz 4 modelos diferentes: Su-57, Su-35S, Su-30SM2 e Su-34M, além do Yak-130M que é LIFT e Caça Leve. Quando se analisa apenas 1 modelo, a produção não impressiona, mas com todos eles conseguem números interessantes. As estimativas para 2024 foram: 20 à 24 Su-57 15 Su-34M 10 à… Read more »

Luís Henrique

Outro fato interessante para comparar: A força aérea francesa possui cerca de 100 Rafale. O primeiro Rafale B de produção voou em 1998. São 27 anos de produção. A média de entregas para a força aérea francesa não chega em 4 unidades por ano. Claro que nos primeiros anos os números eram bem menores, até o caça ser declarado operacional em 2006. Mas depois a Dassault manteve a produção do Rafale em 11 unidades/ano durante muitos anos. E estes 11 atendiam a força aérea francesa, a marinha francesa e também pedidos de exportação. Só em anos recente a Dassault aumentou… Read more »

Santamariense

Os números pequenos de produção do Rafale refletiam as incertezas políticas e econômicas durante muitos anos desde a entrada em operação do modelo na França. A baixa cadência era para manter a linha ativa e para diluir os custos de aquisição. E não tem como comparar a situação geopolítica daquela época, mais de 20 anos atrás, em um país e um continente que não vislumbravam nenhuma possibilidade de guerra, com a situação atual da rússia, envolvida em uma guerra há mais de 3 anos. Hoje, a capacidade de produção da linha do Rafale é muito maior do que nos anos… Read more »

Jose Pereira

Esse MIG 35 pode ir para o Irã.
restabelecer a cadeia de produção e formalizar novas vendas (além do SU 35) aos persas.
Parece que a Rússia tem folego por mais alguns anos de guerra com folga