O Escritório do Programa Conjunto do F-35 concordou, em princípio, em pagar até US$ 11,8 bilhões pelos próximos 145 caças F-35 da fabricante Lockheed Martin. No entanto, os detalhes finais do acordo só serão definidos na primavera de 2025.

A negociação estabelece que o custo não excederá US$ 11,76 bilhões para os jatos do lote 18, fixando o preço médio das três variantes do F-35 em US$ 81,1 milhões. A entrega das aeronaves será concluída até junho de 2027.

Entre os 145 jatos incluídos no acordo estão:

  • 48 F-35A para a Força Aérea dos EUA
  • 16 F-35B e 5 F-35C para o Corpo de Fuzileiros Navais
  • 14 F-35C para a Marinha dos EUA
  • 15 F-35A e 1 F-35B para parceiros do programa F-35
  • 39 F-35A e 7 F-35B para clientes de Vendas Militares ao Exterior

Os custos exatos por tipo e serviço não foram divulgados.

O contrato “indefinido”, anunciado em 20 de dezembro pelo Departamento de Defesa, significa que alguns detalhes ainda estão pendentes e serão determinados antes do início da execução do contrato. A Lockheed e o Pentágono já haviam adotado esse modelo em 2018 para permitir que a empresa continuasse a produção enquanto os termos finais eram negociados.

Esse acordo é importante para a Lockheed, pois permite que a produção do F-35 continue sem interrupções. A mudança iminente de administração presidencial também torna o contrato relevante. Enquanto o presidente eleito Donald Trump elogiou o F-35 e líderes republicanos desejam aumentar os gastos com defesa, alguns membros internos de sua administração, como Elon Musk, co-presidente da Comissão de Eficiência Governamental, criticaram o programa F-35 e a ideia de construir aeronaves tripuladas, favorecendo drones não tripulados. As declarações de Musk geraram reações acaloradas de ambos os lados do espectro político.

FONTE: Air & Space Forces Magazine

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