SJ-100 e MC-21

Dada a importância estratégica da implementação dos programas civis prioritários da United Aircraft Corporation (UAC) e da necessidade de cumprir as metas de substituição de importações, certificação e início da produção em série de aeronaves civis nacionais em prazos extremamente curtos, foi decidido transferir a gestão desses programas diretamente para o nível do centro corporativo da UAC.

As atividades da PJSC “Yakovlev” serão diretamente supervisionadas pelo diretor-geral da UAC, Vadim Badekha, que acumulará os cargos de chefe da UAC e da empresa “Yakovlev”.

Da mesma forma, as funções de gestão executiva da JSC “Tupolev” já haviam sido transferidas para a UAC. A gestão das atividades da empresa será conduzida por Alexander Bobryshev, vice-diretor-geral da UAC para programas de defesa e aviação tático-operacional, que também assumirá o cargo de diretor-gerente da “Tupolev”. Bobryshev já liderou a “Tupolev” entre 2009 e 2013, e essa decisão visa fortalecer o controle da empresa-mãe sobre a implementação dos programas de aviação estratégica.

Os atuais líderes da PJSC “Yakovlev”, Andrey Boginsky, e da JSC “Tupolev”, Konstantin Timofeev, deixarão seus cargos.

A transferência da gestão para o nível corporativo central da UAC permitirá concentrar todos os recursos da corporação na realização das metas específicas de certificação e início da produção em série da nova geração de aeronaves civis nacionais.

FONTE: UAC

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Sulamericano

Pelos vistos, todo o bloqueio econômico e sansões contra a Rússia estão causando efeitos contrários aos desejados.

Uma das coisas que me preocupou foi a aviação civil: como iam se virar com peças e manutenção de aeronaves ocidentais? Bem, a resposta está aí.

Vinicius Momesso

China e Índia.

Diego

A curto prazo vai ser tranquilo,mas começa a complicar no médio e longo prazo.
Por mais que eles consiga ser independente em várias questões, essas sanções foi bem forte.

Rui Mendes

Aí aonde?
Sempre disseram essas coisas depois das sanções, mas agora falta o principal, aviões seguros e económicos.
E não ter motores a arder em testes.

Tiago Silva

O embargo imposto a Rússia ainda tem grandes impactos, ainda mais pela dependência externa. Porém ao mesmo tempo os russos já estavam investindo em aeronaves desenvolvidas pelos seus fabricantes e com isso até mesmo projetos considerados obsoletos ganharam vida e os novos então nem se fala. Para a sorte neste sentido ou estavam em produção ou seus projetos em estado avançado o que facilitou e muito esta retomada, ou seja não precisaram sair do “zero”. Tu-214,IL-114,MC-21 e SSJ-100 cobrem bem as demandas internas e agora estamos observando que os arranjos para a produção estão em estágios bem avançados, uma coisa… Read more »

Carlos Campos

Bom parece que em termos de avião a Rússia vai bem