EEAR celebra formatura de novos sargentos da Força Aérea Brasileira
A cerimônia reuniu 379 novos sargentos em uma celebração marcada por homenagens e simbolismo militar
A Escola de Especialistas de Aeronáutica (EEAR), localizada em Guaratinguetá (SP), foi palco de uma solenidade emocionante na manhã de 29/11. A cerimônia de formatura da Turma Centauro, do Curso de Formação de Sargentos (CFS), e da Turma Bartolomeu de Gusmão, do Estágio de Adaptação à Graduação de Sargento (EAGS), foi presidida pelo Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Marcelo Kanitz Damasceno, o qual foi recebido pelo Comandante da EEAR, Brigadeiro do Ar Joelson Rodrigues de Carvalho.
“Vocês, jovens Especialistas, não buscaram desculpas! Enfrentaram seus medos, superaram desafios, romperam limites e mantiveram-se firmes e resolutos em direção aos seus novos propósitos. Por isso, a partir de hoje, com louvor, conquistam a honra de ostentar as tão almejadas divisas de Terceiro-Sargento da Força Aérea Brasileira”, exaltou o Comandante da Aeronáutica durante seu discurso. “Na qualidade de Comandante da nossa amada Força Aérea Brasileira, faço votos de que essa emocionante conquista, celebrada por todos nós, neste inesquecível dia, seja apenas o início de uma brilhante carreira, repleta de inúmeras realizações, enriquecedoras experiências e justos reconhecimentos pelo sempre exemplar comportamento de todos vocês nas organizações militares em que servirão ao nosso país”, ressaltou.
Os 379 novos Sargentos brasileiros, juntamente a outros 4 militares das nações amigas, sendo 2 da Bolívia, 1 do Paraguai e 1 de Moçambique, participaram de uma celebração carregada de simbolismo e tradições militares, que incluiu a passagem do estandarte da Escola, a imposição de insígnias e a entoação de cânticos militares. A cerimônia teve início com a apresentação das tropas ao Comandante da Aeronáutica, seguida por um desfile militar e a execução de marchas pela banda oficial.
Outro ponto de destaque foi a homenagem ao Patrono e ao Paraninfo das turmas, respectivamente o Tenente-Coronel Especialista em Meteorologia José Barbosa de Araújo e o Major-Brigadeiro do Ar Fernando César da Costa e Silva Braga, figuras representativas da trajetória e da excelência da FAB.
O evento foi encerrado com o tradicional “fora de forma”, no qual os formandos entoaram pela última vez o grito de guerra, simbolizando a transição para suas carreiras como Sargentos da FAB.
Estiveram presentes Oficiais-Generais do Alto-Comando da Aeronáutica, demais Oficiais-Generais, autoridades militares, nacionais e estrangeiras, civis, bem como familiares dos formandos.
Homenagem aos primeiros colocados das turmas
Dentre os momentos mais marcantes, destacaram-se as entregas das medalhas prêmio Força Aérea Brasileira e Honra ao Mérito do Ministério da Defesa, concedidos aos primeiros colocados dos cursos. A Terceiro-Sargento Judy Vitória Carneiro de Oliveira e o Terceiro-Sargento Iago Madêra Soares foram os agraciados pela excelência em suas formações, no CFS e no EAGS respectivamente. Além disso, a medalha “Eduardo Gomes Aplicação e Estudo” foi entregue aos formandos que se destacaram em suas atividades acadêmicas, reforçando a importância do mérito intelectual.
A Aluna destaque do CFS, Terceiro-Sargento Judy, destacou sua trajetória e aprendizados na EEAR. “Todo o processo como Aluna foi muito importante, tendo em vista que aprendi valores essenciais não só para a minha profissão como Sargento Controlador de Tráfego Aéreo, mas também para a minha vida pessoal. Dentre esses valores estão a disciplina, que assegurou que eu cumprisse as atividades mesmo em situações adversas; o espírito de corpo, que me mostrou a importância da camaradagem e que sozinha eu nada consigo; e a liderança, exercê-la, como primeira colocada da turma, foi essencial para inspirar a confiança da tropa no dia a dia”, disse.
“Ser o primeiro colocado é uma honra que me motiva a seguir me dedicando ainda mais, a ser um líder exemplar e a contribuir com a Força Aérea Brasileira. Esta formatura, portanto, não é o fim, mas um marco em um caminho que apenas começa”, destacou o Aluno destaque do EAGS.
FONTE: Força Aérea Brasileira
Acredito que a metade esteja aí, apenas pelo salário e logo que se organizarem vão pegar o beco!
E qual o problema nisso? Tu a maioria dos médicos, fizera medicina por amor ao próximo e a profissão, ou pelo dinheiro?
O problema é bem simples:
A opção do médico, ou qualquer outro profissional, gera consequências privadas a eles limitadas enquanto que as opções pessoais referentes a funcionários públicos e todo o dispêndio neles gastos e investidos se torna também uma questão orçamentária e de impacto a serviços prestados.
Se o turnover da administração pública for considerada alta com certeza é um problema grande pra quem se importa com o coletivo e com seu próprio dinheiro tomado pelo Estado
Mais ou menos…
A opção do médico que faz faculdade pública ou mesmo utiliza FIES pra depois virar nutrólogo, dermatologista estético etc. cobrando uma fortuna por consulta das madames, é tão danosa quanto, e não apenas à esfera pessoal dele, mas sim de toda sociedade.
A promoção da educação visa gerar ganhos difusos no país com a iniciativa individual de cada formado ao longo dos anos, enquanto que o serviço público atende por demandas específicas da sociedade onde ganhos secundários de um setor (no caso, aviação civil) jamais poderiam ser concorrentes à atividade pública fim. Do contrário a lógica se inverte e decretamos como pacífico que a razão de ser do Estado é servir ao servidor, e que o objetivo da carreira pública é a satisfação e prosperidade individual de seus membros, para tal, métricas básicas como produtividade, turnover e custo/benefício dos gastos orçamentários devem… Read more »
Respeitosamente, Laísa…
Falou, falou bonito, mas não concluiu nada.
Nos atendo ao caso concreto, qual seria o dano que um sargento, cuja formação de dois anos foi custeada pela administração pública, causa quando resolve deixar a FAB, e em que seria diferente de um médico cuja formação de cinco! anos foi igualmente custeada e em nada reverteu (nas hipóteses que exemplifiquei) à sociedade?
Os ganhos difusos existem em ambos os casos. O médico pode dar emprego a uma secretária, mas o sargento gastou seu dinheiro, movimentou o comércio etc.
O sargento recém formado na EEAR precisa permanecer um tempo mínimo nas fileiras da FAB. Pelo menos no meu tempo era assim…
Exatamente.
Ainda tem isso!
Em tese, o que foi investido nele é revertido à sociedade, pois ele permanece esse tempo mínimo.
Salário, pressão da família, já que pai era vou ser tb, sonho de infância, amor pela aviação… etc… temos várias possibilidades… mas que a metade ou mais vai acabar em uma GOL da vida … isso vai…
Que todos consigam prosperar e alcançar seus objetivos na vida!
O Mirage III que fica num dos cantos deste pátio de formatura é espetacular.
Parabéns! São os praças os verdadeiros carregadores de piano de todas as Forças, incluindo as auxiliares.
Turma 2035 da Latam.
kkkkkkkkkkkkkkk veio da matéria anterior, né? Triste fato
Sargento não é piloto…
Nem isso sabem…
até então…. dps alguns conseguem fazer uma boquinha pra pagar PC
obviamente não há nada de errado nisso
Eu sei disso, só não deu pra resistir à piada mesmo.
Daqui a pouco os sargentos especialistas não terão mais o que fazer, porque aeronave para fazer manutenção tem cada vez menos.
Tejas vem aí…
Que sejam felizes em suas carreiras militares pelo tempo que permanecerem nela.
É evidente que esse é o primeiro passo para muitos. Alguns seguirão dentro da FAB, outros concorrerão para outros cargos públicos, outros seguirão para iniciativa privada, é natural, desejável, da vida e do caminho humano: evoluir.
Muito comovido ver aquela moça de joelhos, chorando. É a tensão e expectativa acumuladas de anos numa explosão de alívio e felicidade.
Estejam onde estiverem, sejam moralmente corretos e profissionalmente produtivos.
Jovens, parabens a todos.
Sou em exemplo de sargento formado pela EEAR, que permaneceu 8 anos da FAB, nesse tempo fiz faculdade e depois pedi baixa para ir para a iniciativa privada. Trabalhei em empresa aérea e hoje estou na indústria aeroespacial.
Nunca deixei de contribuir com a nação e de retribuir o que foi investido em mim (tanto na formação de sargentos como na faculdade que também foi pública).
Essa ideia de que se a pessoa sai da força então foi um investimento jogado fora é completamente errônea.
R$20mi públicos pro bolso da Madonna reverteu R$300mi segundo autoridades locais, eu não acredito
calcular o retorno é possível embora difícil, mas não é porque há algum retorno que se justifica
O hoje senador astronauta pediu baixa assim que pisou na Terra e há quem lhe defenda..
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