Força Aérea Colombiana recebe proposta para renovação da frota com F-5MR4 ‘Agile Tiger’ modernizados
Segundo o site Infodefensa, a Força Aeroespacial Colombiana (FAC) recebeu uma proposta para a aquisição de 18 aeronaves do modelo Northrop F-5MR4 Agile Tiger (modernizado pela Tiger Century Aircraft) com o objetivo de substituir a frota de aviões Cessna A-37B, atualmente fora de operação.
A proposta inclui:
- 18 aeronaves (de segunda mão, anteriormente pertencentes a Taiwan);
- Nove motores para reserva e reposição;
- Suporte logístico integral;
- Equipamentos de assistência em solo;
- Treinamento e capacitação de 30 pilotos no exterior, além de 20 engenheiros e 100 mecânicos especializados.
O custo total estimado da operação é de aproximadamente US$ 410 milhões, com a previsão de entrega completa das aeronaves até junho/julho de 2025. Existe ainda a possibilidade de modernizá-las para o bloco 3Q até 2028.
O fornecedor garante a integridade estrutural das células das aeronaves e dos motores, estimando uma vida útil de 20 a 25 anos, com custos de manutenção baixos e ampla disponibilidade de peças e reposições.
As aeronaves serão equipadas com radares AESA, além de sistemas IRST, RWR, HMSS e o radome do modelo F-20 Tigershark, entre outros avanços tecnológicos.
NOTA DA REDAÇÃO: A Tiger Century Aircraft foi fundada por Andrew Skow, um engenheiro aeronáutico, executivo da indústria aeroespacial e empreendedor, reconhecido com a Medalha dos Irmãos Wright por suas contribuições à engenharia aeroespacial.
Skow atuou como Engenheiro-Chefe de Aerociências no projeto do F-20 TigerShark, o primeiro avião da Northrop a atingir a velocidade Mach 2. Ele foi responsável pelo design e pelos testes de voo nas áreas de aerodinâmica, desempenho, estabilidade e controle, integração de propulsão e termodinâmica. Skow é amplamente creditado como o criador do nome “TigerShark”, dado ao F-20. Além disso, ele desenvolveu tecnologias avançadas para aerodinâmica em altos ângulos de ataque, que resultaram no design do nariz em formato de tubarão (Shark Nose) do Northrop F-5F, e foi pioneiro no desenvolvimento do Controle de Vórtices da Fuselagem Dianteira, tanto passivo quanto ativo.
Em 1983, Skow deixou a Northrop para fundar a Eidetics International, uma renomada empresa de pesquisa e engenharia aeronáutica. Sob sua liderança, a Eidetics desenvolveu várias tecnologias avançadas para melhorar a agilidade e a manobrabilidade de aeronaves de combate e de treinamento de alto desempenho, como o T-38 e o F-16. Skow e a Eidetics são amplamente conhecidos pelo desenvolvimento de métricas avançadas de agilidade (“Agility Metrics”), que expandiram e aprimoraram o trabalho pioneiro de Col. John Boyd e Tom Christy, criadores da teoria de manobrabilidade baseada em energia (Energy Maneuverability Theory).
Skow é membro da Sociedade de Engenheiros Automotivos (SAE) e Associado Fellow do Instituto Americano de Aeronáutica e Astronáutica (AIAA), onde presidiu o Comitê de Mecânica de Voo Atmosférico da associação.
Parece ser uma boa proposta como substituição do A-37. Se substituírem o Kfir por algo da categoria do F-39 terão um formidável binômio.
Nery, sabe dizer quantos F5 a FAB ainda tem?
Em sua opinião. Seria uma opção melhor que comprar F16 velhos, exemplo?
Não sei. Esses F-5 são para substituir os A-37. A substituição dos Kfir é outra coisa. F-16 velhos pra substituir os Kfir? Depende do orçamento deles.
Para a Argentina os F-16 para substituir os A4 foram um avanço devido a situação deles e a sua força aérea ter ficado bastante tempo sem caças supersônicos,se a Colômbia estiver em situação delicada na economia e o Kfir estarem com os dias contados,os F-16 para eles também seria um avanço como solução de uma situação crítica na sua força aérea.
Pelo que costa em varios site que o governo americano ofereceu 12 F-16 MLU por 400 milhoes de dólares e prometeu doação de mais 12 aeronaves F-16 no futuro.
Acho que a Argentina vai se aproximar mais dos EUA com o Trump e vai querer mais F-16 e outros equipamentos americanos via FMS,Milei concerteza vai querer aproveitar essa amizade com o Trump para comprar equipamentos militares que faz parte do seu plano de governo modernizar as forças armadas.
Lá nos EUA o buraco é mais embaixo e Trump só pode opinar. Tem que passar pelo Congresso.
“As aeronaves serão equipadas com radares AESA, além de sistemas IRST, RWR, HMSS e o radome do modelo F-20 Tigershark, entre outros avanços tecnológicos.”
Só pelo radar AESA, imagino que esses F-5 seriam mais modernos do que o F-5M, confere?
A modernização dos F-5 da FAB é com sistemas do início dos anos 2000, ou seja, já faz um bom tempo, e os sistemas evoluíram, resta saber quais sistemas seriam instalados nesse F-5 Agile, quanto ao radar, só pelo fato de ser aesa, já mostra que sim, é mais moderno que o da FAB (pelo menos no radar), mas, na minha opinião, tem que ver qual vai ser o alcance desse radar aesa, não adianta ser um aesa moderno mas com um alcance de detecção pequeno, a FAB optou por uma antena maior do Grifo. Tem que ver também quais… Read more »
E ainda tem as limitações operacionais pela idade.pode ser um ancião que enxerga longe mas nao tem como correr e alcançar.
O F-5 da FAB fazendo sucesso, se eu não me engano, aquela imagem do cockpit da ilustração é de um F-5 da FAB, além da ilustração do “Agile Tiger”
Tirando essa ladainha/marketing de “Agile” para dar uma cara nova para o velho F-5, acho que seria uma boa, aparentemente vai ter bons sistemas, e pra substituir Cessna A-37B, tá valendo, embora tenha lifts no mercado que podem fazer a mesma coisa, e por um preço menor.
Tem LIFT no mercado que consiga fornecer 18 aeronaves, treinamento de pilotos, engenheiros mecânicos, motores extras, suporte logístico integral, etc, por menos de 410 milhões de dólares?
Tem que colocar na lista o custo operacional da aeronave durante 20 ou 25 anos.
Veja, é para substituir o A-37, nesse quesito, até o M-345 e o próprio Pampa dão conta, na verdade, até o Super Tucano daria conta!
Eles procuram um intermediário entre o futuro caça 4,5 gen e o A-29.
O F-5 e os LIFTs são equivalentes em desempenho e custos.
“Eles procuram um intermediário entre o futuro caça 4,5 gen e o A-29.”
Então nesse caso, teria que ver o que a Colômbia quer de fato, um avião de ataque simples como era o A-37, ou se eles querem um caça, porque se eles querem um caça, as opções que eu dei (M-345, Pampa e ST), já estariam descartadas.
Acho que nesse valor não, mas dependendo do modelo deve ficar bem próximo. M-346 tem custo unitário de U$ 20 à U$ 25 mi mas no pacote completo os contratos giram em torno de U$ 40 ou U$ 50 mi. 18 unidades custariam entre U$ 720 e U$ 900 mi. Um que ficaria bem perto é o Yak-130 russo, tem custo estimado de U$ 15 mi mas no pacote completo alguns países pagaram cerca de U$ 30 mi. 18 sairiam por cerca de U$ 540 mi. Mas tanto M-346 como Yak-130 não são supersônicos. Outra opção com capacidade supersônica Mach… Read more »
EUA propõem F-16s usados para substituir jatos Kfir da Colômbia
Por Fernando Valduga
27/11/2024 – 20:52
Tem essa noticia por também.
O fato é que todo mundo vai fazer o possível e o impossível para colocar as asas na Colômbia.
Classificar o F-5 como 4ª geração é forçar muito a barra.
Nenhum caça sem FBW pode ser classificado como 4ª geração.
O F-15 é de 4a. Geração e não tem FBW.
Eu acho meio confuso esse negócio de geração de aeronaves de caça, eu lembro que no início dos anos 2000, nas revistas força aérea, sempre tinha propaganda da Saab, e ela sempre fazia questão de dizer que o Gripen era o primeiro caça de quarta geração do mercado, mas enfim, que cada um classifique suas aeronaves como quiser.
Sim, a classificação varia de acordo com o país e o fabricante:
Esse gráfico é mais confuso ainda. F/A-18E/F, F-35 e F-22 são da mesma geração?
Talvez esse F-18 da ilustração seja o tal do “Silent Hornet”, mesmo assim, seria um exagero, mas é como o Galante disse, varia de acordo com o país e o fabricante.
É muito confusa essa classificação porque o F-15 nasceu no início da década de 70, não tem FBW e era um interceptador puro sangue.
O primeiro caça que necessitava de FBW é pode ser considerado multirole foi o F-16.
Imagino que o radar AESA seja o israelense Elta 2052.
EDITADO
COMENTARISTA BLOQUEADO.
Existe a versão grifo aesa
25 anos de uso eu acho bem difícil de cumprir, por mais que a empresa tenha expertise.
Dizem que o F-5 é um caça muito simples de manter, se tiverem peças de reposição, acho que aguenta 25 anos tranquilo!
Mas e os custos? A Fab está largando os seus F-5 por conta disso, é cada vez mais caro achar as peças. Em teoria os A-1 são 20 anos mais novos que os F-5 e praticamente estão todos no chão, porque achar peças pro motor está ficando impossível. Sem falar dos M-2000. Prometer mais 25 anos pra aeronave produzida desde os anos 70, sem que você seja a fabricante, acho bem complicado.
“Mas e os custos? A Fab está largando os seus F-5 por conta disso, é cada vez mais caro achar as peças.”
É por isso que eu disse “se tiverem peças de reposição”, de resto, concordo com você.
Está aposentando porque já cumpriram sua missão,agora é hora de renovar a frota com caças modernos como Gripen e outro modelo para substituir os AMX-A1,se caso a FAB precisar esticar a vida útil de alguns F-5,ela pode fazer de boa até chegar os novos caças,uma força aérea como a nossa precisa se modernizar e evoluir,os F-5 são muito bons,mas precisam descansar.
Com garantia das células e dos motores, a FAB deve estar encantada com esses F-5s equipados com radar AESA, IRST, RWR, HMSS e radome do F-20. Para que Gripen?!
Já li uma vez que os dragonfly na Colômbia tem a função de interceptação de aeronaves clandestinas civis a reação, nas quais os A29 não pegam, não era utilizada tanto para fins militares.
Ou seja, pra interceptação de aeronaves civis mais rápidas, os Tigers dão conta.
Medo que tenha gênios querendo revirar estoques de Taiwan para F-5s irem para a FAB
Talvez no futuro essa empresa queira revirar os estoques da FAB…Não duvido disso.
Seria uma boa a FAB estocar os F5 em algum lugar igual os EUA,pode ser em Lagoa Santa,o espaço é enorme e manter equipamentos na reserva e a disposição de venda para dinheiro é sempre uma boa opção.
Ainda bem que o FX-2 acabou e escolhemos o Gripen.
Se estivesse se arrastando até hoje esse seria um forte candidato…
Acabou mais ou menos,o Gripen demorando para ser entregue e tem França ainda querendo vender Rafale,Índia oferecendo o Tejas,Itália o M-346 e o F-16 já tendo rumor na FAB, mesmo sendo para substituir os AMX-A1,ainda sim continua a disputa por caças no Brasil.
Sendo assim a Colômbia pode acabar pegando nossos F-5 modernizados já que é a melhor versão do caça e ainda a Embraer pode modernizar outros F-5 para eles,agora olhando para nosso caso,os Gripen adicionais realmente estão próximos de serem concretizados?
Não da pra saber se é a melhor versão, os nossos não tem um radar AESA como esse taiwanês, por exemplo
A fab tem de comprar isso ai correndo.
Sem gripens ( por falta de pagamento) sem qualquer outra opção que possamos pagar, f5 é a solução.
Ainda fazemos uma remodernizacao dos nossos poucos que ainda podem voar.
Isso não é ironia.
Temos de cair na real, a fab não tem aviões pra voar. Talvez aí uns 15 f5 remanescentes e só
Zorann, pelo amor de Deus, chega de F-5 na FAB, ele já cumpriu o seu papel, se a FAB não conseguir mais Gripen, e se nada der certo, que compre alguns velhos F-16, nem que seja do deserto!
Eu nunca pensei que diria isso, (até porque, nunca fui fã do F-16) mas depois dessa ladainha dos últimos tempos, essa imagem me deixou com um pouco de inveja.😅
F-16 Block 42 já quebra o galho e substitui legal os AMX e alguns F-5 e ainda tem a possibilidade de Gripen adicionais com a venda do KC-390 para a Suécia.
Acho que os F-16 vão subir no telhado.
Os indianos vem aí, acho que dia 9 de dezembro. Na mesa a compra de 40, 60 ou até 80 C-390 e o Tejas entraria como moeda de troca.
Até sabermos os resultados destas reuniões com os indianos, o Tejas é a bola da vez.
“Cascavel” da FAB?
Desespero dos Yanks. Já sabem que perderam a concorrência. Para o azar deles, a Colômbia hoje, não é a Argentina.
O Estado colombiano não teria problemas em adquirir 16 Gripens e 12 M346FA, por exemplo. Na minha opinião, nem deveriam gastar tanto. Com 18 ou 20 Gripens e a modernização dos seus Super Tucanos similar a nossa, já seria mais que suficiente.
Tá cheirando a isso mesmo. Resta saber se Petro escolheu o Gripen ou Rafale.
Nenhum nem outro,nem dinheiro eles tem.
Saberemos, muito em breve.
Rápido! Apaguem antes que FAB/MD/ sei lá quem mais leia!!! Kkkkkkkkkkkkk
Cada governo sabe de suas prioridades, parece ser um bom negócio… Qualquer LIFT ficaria com valores bem acima, fora a questão treinamentos…
Um vetor interessante… Para substituir o A-37.
Além da expertise da empresa e a robustez do F-5, e sua simplicidade, e apesar da eficiência dos sistemas que podem ser embarcados (uma vez que não é FBW, não necessita de código fonte), o Tiger tem limitações seríssimas em relação ao alcance, que ainda com REVO, fica muito aquém do desejável no cenário de guerra moderno.
Eu só fico com medo da ala da FAB que apoia o f-16 como “tampão” tomar conhecimento de uma proposta dessas.
Está mais do que comprovado que todos os recursos disponíveis devem ser alocados no Gripen.
Por favor deixem o F-5 MORRER, o velho tigre já lutou guerras demais.
Em tempo, não deixem ninguém na FAB ver essa noticia… vai que
Acho que a FAB não vai querer mais F-5,só mais Gripen e algum outro caça,os F-5 já cumpriram sua missão e a FAB sabe disso.
Colômbia, vai a dica: Pegue esses US$ 410 milhões e inteire para comprar Gripens E.
Abraços
Olha ta aí uma coisa para o Uruguai analisar, pegar uns 12 a16 F5 nesse padrão com mais uma 8 para retirada de peças para manter eles e ai enfim vão ter uma aviação de caça a jato, e olha que poderiam operar por uns 20 anos se cuidar bem… F5 usado por ai vai ter, tem esses ai de Taiwan, logo tem mais uns da FAB e mais uns do Chile, pra quem não tem nada hoje vai ter caças supersônicos e criar um Know Hall para outros caças no futuro.
Já houve rumores do Uruguai estar interessado nos F-5 modernizados da FAB para operar caças supersônicos,podemos fazer igual os EUA,vender f-5 para os vizinhos e o EB sempre doa MBTs para outros países.
Esse programa é interessante para países que não têm condições de comprar e manter caças mais caros.
Há vários na AL,África e Sudeste asiático nessa situação e que operam aeronaves de treinamento a hélice ou jato e caças velhos e ultrapassados.
F-5 para a Colômbia!!! O coração dos editores deve sair pela boca, hehehe. Mas, não sei o tamanho do bolso deles, se eles puderem ir de alguns Gripens seria mais vantajoso.
Mas vão continuar os mesmos motores? Como eles vão garantir geração de energia para essa suíte eletrônica nova? Será apenas um reflexo da miniaturização de componentes?
De qualquer forma é um projeto interessante.
FAB deu uma salivada vendo essa maravilha de F5
F5 na versão F, de fornecer!
f o R e v e R ! f de forever! Maldito corretor!
Para substituir os Dragonfly, servem. Até o Uruguay já havia pesquisado sobre F-5 para isto. A questão mesmo é saber o custo de peças e manutenção, que dada a idade tanto dos Dragonfly quanto dos F-5, deve ser até similar…