Além de integrar as missões aéreas compostas, o F-39E Gripen atua como Força Oponente no cenário do exercício

Uma das principais características da Cruzex é seu dinamismo. As aeronaves de combate dos países participantes assumem tanto o papel de Força Aliada quanto de Força Oponente ao longo deste exercício de alta complexidade. Nesse tipo de treinamento, em que o F-39E Gripen da Força Aérea Brasileira (FAB) também está presente, os caças executam operações de contraposição aérea defensiva (Defensive Counter Air, DCA).

No contexto do exercício, a DCA é geralmente realizada pela aviação da Força Oponente, que, alertada pelos radares de defesa aérea, aciona os caças em prontidão, seja no solo ou no ar, para reagir e impedir um ataque, bloqueando a missão da Força Aliada. Durante essas ações, os pilotos utilizam, de forma simulada, sistemas táticos e armamentos disponíveis para alcançar seus objetivos.

“Na Cruzex, atuamos de ambos os lados, como Força Aliada e Oponente. Para nós, é essencial treinar o F-39E Gripen em variadas situações, enfrentando aeronaves de diferentes nacionalidades, cada uma com tecnologias e doutrinas próprias”, comentou o Major Aviador Vitor Cabral Bombonato, Oficial de Operações do 1º Grupo de Defesa Aérea da FAB.

Mais uma vez, as tecnologias embarcadas no F-39E Gripen, como sistemas táticos, autoproteção, guerra eletrônica e armamentos simulados, são fundamentais para aumentar o nível de dificuldade das missões, tornando-o uma ameaça desafiadora no ambiente de treinamento.

“Nós sempre voaremos em formações mistas de aviões de caça e que irão revezar o lado do conflito simulado ao longo do exercício. Isso quer dizer que em uma missão, por exemplo, o F-39E Gripen vai voar com o F-5M ao seu lado, mas na seguinte vai combater o F-5M. A mesma coisa acontece para os demais aviões como o F-16 e o F-15”, concluiu o Tenente-Coronel Aviador Ramon Lincoln Santos Fórneas, comandante do 1º Grupo de Defesa Aérea (1º GDA).

Sobre a Saab

A Saab é uma empresa líder em defesa e segurança com uma missão de longo prazo: ajudar os países a manterem suas pessoas e sociedades em segurança. Com o apoio de seus 22.000 funcionários, a Saab vai além dos limites da tecnologia para criar um mundo mais seguro e sustentável. A Saab desenvolve, produz e mantém sistemas avançados, sejam eles aéreos, de armamentos, comando e controle, sensores e subaquáticos. A Saab está sediada na Suécia e possui operações importantes em todo o mundo. Os produtos e serviços da empresa fazem parte da capacidade de defesa de muitas nações.

A Saab mantém uma parceria de longo prazo com o Brasil e fornece diversas soluções avançadas para o país, tanto civis quanto militares. Com o Programa Gripen Brasileiro, a empresa estabeleceu uma ampla transferência de tecnologia que está beneficiando a indústria de defesa nacional.

DIVULGAÇÃO: Saab / AND, ALL

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Ricardo Carrera

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Vitor Botafogo

Uma coisa não ficou clara pra mim, os F-16 e F-15 estão atuando como força oponente (RED Force) também? Lembro que nas ultimas Cruzex somente a FAB fez esse papel.

Fabio Araujo

O Gripen quando voar como aliado vai atuar junto com os F-16 e F-15 e quando bosr como oponente vao enfretar esses caças, só o Gripen vai atar nas duas funções!

Rinaldo Nery

Não. Red Force somente o país anfitrião.

Nilo

Importante dizer que nossos F-39 Gripens teve limitação de suas capacidades, a fim de nívelar com os F-16 e F-15, para execução dos exercícios.

Chris

É… F-16 e F-15 que vieram… Não são dos mais modernos !

Mas serve também pra gente ter noção do quanto é importante ter aviões atualizados (Muita gente não tem).

Last edited 3 horas atrás by Chris
Pablo

F16 chilenos nao foram modernizados?

George A.
Rinaldo Nery

Não ouvi nem li nada sobre essa limitação. Tem a fonte?

Rinaldo Nery

Grato.

Maximus

EDITADO:
COMENTÁRIO BLOQUEADO DEVIDO AO USO DE MÚLTIPLOS NOMES DE USUÁRIO.

vmax

Acho que até os F-5EM darão um certo trabalho. Vi um vídeo onde eles voavam em uma formação cerrada com os F-15C, e aposto que em algum momento isso será aproveitado. A uma certa distância, levando em consideração o RCS dos F-15C ninguém vai saber se são 2, 4 ou 6 juntas e os F-5EM atuando como elementos surpresa podem vir contribuir para algumas missões.

Maurício.

“Vi um vídeo onde eles voavam em uma formação cerrada com os F-15C.”

Coisa linda aquele vídeo, né? Eu vi um que o piloto do F-5 filma, e tem um que é filmado do solo, muito top.
Quanto aos combates, pelo menos na arena BVR, já ouvi dizer que os F-5 da FAB não possuem a mínima chance quando treinam com os Super Hornet da marinha americana.

vmax

Lindo mesmo. Eu nem acredito que o F-5EM seja colocado em alguma situação em que e seja exigido que atue em combate BVR. Uma pena não termos acesso a alguns detalhes estratégicos hehehe

Rinaldo Nery

Na CRUZEX vai voar combate BVR sim.

Rinaldo Nery

O vôo em cerrada foi no Media Day, somente para fotos e filmagens.

Ramon

Sem dúvida o Gripen é um grande avanço no contexto latino-americano. A única coisa que eu questiono dos nossos gripens é esse padrão de pintura exatamente igual ao da força aérea sueca.
Depois dos Mirage 2000 com padrão de pintura exatamente igual ao da força aérea francesa, acho que o 1° GDA merecia algo mais criativo e desenvolvido por aqui.
O primeiro lote poderia vir com um padrão que fizesse referência aos Mirage III do 1° GDA, aeronave “mater” do esquadrão. Logicamente que sem os detalhes coloridos, coisa que já não é mais costumeira na caça “ocidental”.
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Ramon

Seria fera de mais. hehehe
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Rinaldo Nery

O EMAER não tá preocupado com essas firulas. A pintura não vai fazer o avião mais capaz, mas pode baratear seu custo.

Romão

EDITADO
COMENTARISTA BLOQUEADO.

Kleber Peters

Branco virou cor da moda, paga mais caro pra ser branco.

Rinaldo Nery

Se pudessem fariam. O cinza superioridade aérea, além de eficaz, é mais barato que ficar inventando pinturas psicodélicas. Ninguém está preocupado com opinião alheia.

Romão

EDITADO
COMENTARISTA BLOQUEADO.

Last edited 39 minutos atrás by Romão
Rinaldo Nery

Não dei patada em ninguém. Não seja tão sensível. Claro que você pode emitir sua opinião. Será sempre bem vinda. Quem sou eu pra criticar. Só mostrei como as coisas funcionam. Esse assunto da pintura já deu.

Rogério Loureiro Dhiério

Fico pensando na riqueza de informações que os nossos pilotos terão como aprendizagem.
Certamente irá contribuir e muito para o desenvolvimento da aviação militar da FAB.