Novo recorde: exportações de produtos de defesa atingem R$ 9,53 bilhões em outubro
Brasília (DF), 1º/11/2024 – O setor de defesa alcançou um novo recorde nas autorizações de exportações de produtos e serviços. No mês de outubro, o Brasil atingiu a marca de R$ 9,53 bilhões (US$1,65 bilhão), o que representa o melhor índice nos últimos 11 anos, ultrapassando a marca anterior de US$1.62 bilhão em comercializações para o exterior registrada em 2021.
Atualmente, a indústria de defesa nacional comercializa para cerca de 100 países, sendo que 40% das exportações são de aeronaves. Entre os itens mais exportados estão aeronaves de asa fixa e rotativa, armamentos leves, munições, armamentos não letais e serviços de engenharia em produtos de Defesa.
A evolução no índice deve-se a fatores como a busca crescente de novas oportunidades comerciais, o potencial competitivo e a capilaridade da Base Industrial de Defesa (BID), que representa 3,58% do Produto Interno Bruto (PIB) e gera 2,9 milhões de empregos diretos e indiretos no país. Um levantamento do Observatório Nacional da Indústria, da Confederação Nacional da Indústria (CNI), mostra que para cada emprego aberto no setor de defesa, outros três são abertos em outros setores.
O Secretário de Produtos de Defesa, Heraldo Luiz Rodrigues, ressalta que o resultado é fruto de um trabalho constante que vem sendo realizado pelo Ministério da Defesa há muito tempo. “Buscamos facilitar, junto às empresas, a produção e a exportação. Enfim, oferecemos as condições necessárias para que as empresas possam, efetivamente, vender um produto, produzi-lo com segurança no país e transportá-lo até o seu destino final com toda a garantia envolvida nesse processo”, disse.
O Ministério da Defesa, por meio da Secretaria de Produtos de Defesa (Seprod), também participa de eventos, feiras, visitas e encontros empresariais, realizando a promoção comercial dos produtos e serviços de defesa nacionais. Outro trabalho desempenhado é o acompanhamento a nível mundial dos nichos e dos países potenciais compradores.
Soberania e desenvolvimento nacional – A BID é composta por empresas estatais ou privadas que participam de etapas de pesquisa, desenvolvimento, produção, distribuição e manutenção de produtos estratégicos de defesa (bens e serviços) que contribuam para os objetivos relacionados à segurança ou à defesa do país.
A BID possui 252 empresas cadastradas no MD. O portfólio brasileiro é composto por cerca de 1.700 produtos, como aeronaves, embarcações, soluções cibernéticas para proteção de dados, radares, sistemas seguros de comunicação e armamentos, entre outros itens de alta tecnologia.
DIVULGAÇÃO: Ministério da Defesa
Robinson Farinazzo, “indústria de defesa não existe para dar lucro. Ela existe para atender a soberania de um país”.
Lucro é consequência de um exitoso trabalho.
Há, essas análises Farinázzeas…
Ao menos tirou do bordão ” análise sem viés “
Esse fuzileiro naval não deve ser referência. Fala algumas bobagens.
Embraer dando lucro? Isso não é obrigação dela, não é nada soberânico.
Avibrás dando prejuíso? Isso sim é empresa, temos que estatizá-la e carregá-la nas costas com rios de dinheiro dos impostos, isso é soberania.
O seu dito só expressa só sua limitação na compreensão do comentário do Farinazzo.
E vc faz parte do grupo que “escuta, logo acredita”, ao invés de “eu penso, logo existo”. Já desisti de levar a sério o dito “analista”, mas acompanho ainda pra ver o grau de insanidade que as coisas estão.
Meu caro, não se irrite, é só um convite a reflexão.
“Uma jaca não voa!”by Eu mesmo
Pesada, rugosa, grande, se comer quente….exige toda uma infraestrutura da colheita a mesa, para desfrutar só uns poucos bagos. Se jaca não voasse Rafael não alçava os céus
Sim, diz isso para a Engesa…
O dito do Comandante Farinazzo serve só para uma empresa?, ou torna-se uma premissa, um ponto de partida para uma reflexão, um raciocínio? O dito não excluí a importância da empresa privada, a importância do lucro.
Ótimo, excelente.
Comentei anteriormente que a economia BR é dependente demais de commodities e produtos de baixo valor agregado.
Exportar 390 e outros produtos de alta tecnologia ajuda muito a tirar nossa dependência de exportar apenas soja, e mantém empregos de alto nível aqui.
PS: sentí falta de uma explicação de o quê, exatamente, nós exportamos em Defesa, e pra quem vendemos…
Sempre desconfio de números apresentados pelo Governo. Sempre números grandes, bonitos. A realidade….
O correto aí seria apresentar o saldo de exportações menos importações desses produtos de defesa.
Considerando-se que importamos boa parte do que nossas FA’s usam ( a FAB e MB, então… ) e em dólar, é esperado que a balança não esteja a nosso favor nesse sentido.
Mas não muda o fato de que empresas como Embraer, Taurus e MacJee vem fazendo um bom trabalho nesse sentido.
Espero que a Avibrás “entre nos eixos” em breve e se junte a esse grupo.
“Entre os itens mais exportados estão aeronaves de asa fixa e rotativa, armamentos leves, munições, armamentos não letais e serviços de engenharia em produtos de Defesa.”
Sim, eu ví isso.
Eu também já sabia que o Brasil é um dos maiores exportadores de armas de pequeno porte e de armas não letais, mas eu queria detalhes sobre o que foi vendido, e pra quem foi vendido.
Podia fazer um OFF da colisão dos T-27 em voo de formatura. A ala no caso perdeu o controle e felizmente ejetou. O líder pousou em segurança.
Felizmente MB salvando mais uma vida
Esse é um dos motivos que provam que indústria de defesa é investimento, trás recursos e desenvolvimento!
Índia, Turquia e China são os melhores exemplos disso.
Coréia do Sul então nem se fala
https://www.bbc.com/portuguese/articles/cwy7e7lkd4po
Seria interessante saber como esse US$1,65 bilhão é composto, a lista de quais produtos versus seus valores individuais.
A maior parte desse valor deve ser KC-390.
Com certeza grande parte deste resultado expressivo se dá em função dos ToTs tais como os correspondentes a programas IKL, AMX, GRIPEN, H225, SBR etc. Notar que o maior valor agregado destes ToTs não é diretamente vinculado a estes produtos, uma vez que nenhum deles foi sequer exportado.
Um país em que a grande maioria dos GOVERNANTES, não pensam em “NÓS”, como nação, só pensam em si próprios………….Raiva………………..