Rússia propõe certificação nacional de peças para Airbus e Boeing sob sanções
Membros do Conselho da Federação, incluindo Andrei Kutepov (São Petersburgo), Murat Khapsirokov (Adigueia), Andrei Epishin (Tver), Arsen Kanokov (KBR) e Andrei Shokhin (Vladimir), apresentaram o projeto de lei nº 746052-8 à Duma Estatal, visando regular a certificação e aprovação da produção de componentes alternativos para aeronaves civis.
A ausência de tal regulação cria a possibilidade de transferência da produção desses componentes para a China, onde são exigidos menos procedimentos burocráticos para a instalação de uma peça de reposição com documentos de qualidade chinesa em uma aeronave na Rússia.
A iniciativa tem como objetivo mitigar a escassez de peças estrangeiras, uma situação agravada pelas sanções atuais que proíbem o fornecimento de componentes para aeronaves de fabricação estrangeira. De acordo com as emendas propostas ao Artigo 37 do Código Aéreo da Federação Russa, o projeto visa capacitar a Rosaviatsia a regular a certificação de peças de reposição fabricadas por empresas russas.
“O projeto de lei é projetado para desenvolver a produção nacional de componentes alternativos para equipamentos de aviação civil, necessários para substituir peças de consumo originais utilizadas na reparação de componentes estrangeiros por empresas russas. Em 2024, apesar dos passos ativos para melhorar a legislação de aviação da Federação Russa, essa questão permanece sem solução”, afirma a nota explicativa.
O déficit de peças de reposição de fabricação estrangeira, devido às sanções e restrições impostas por fornecedores ocidentais, provavelmente não será resolvido a curto prazo, o que estimulará o desenvolvimento de um mercado de peças alternativas na Rússia. Caso o marco regulatório não acompanhe as necessidades reais da indústria, há uma alta probabilidade de que, em vez de um mercado regulado de componentes PMA, as operadoras enfrentem um mercado cinza de componentes não autênticos, observam os senadores.
Os autores do projeto também destacam o decreto governamental de 12 de março de 2022, que permite o uso de componentes importados para aeronaves A&B, o que cria condições desiguais para fabricantes russos em relação aos seus concorrentes estrangeiros. A falta de uma estrutura regulatória clara pode levar o mercado para o setor cinza, o que afetaria negativamente a segurança e a qualidade dos componentes usados na aviação civil russa.
E tem gente que fala que as sanções impostas não afetam em nada na vida dos russos. Fica a esperança que essas peças chinesas não tenham a mesma qualidade dos pneus chineses que equiparam os caminhões Russos na agressão imposta a Ucrânia. Esses pneus foram um pesadelo para as forças (SIC) russas. Chegaram a ser mais eficientes que as minas ucranianas, imobilizando centenas de caminhões ao literalmente explodirem pela baixa qualidade… A sorte dos soldados russos é que esses componentes não estavam “voando a 30.000 pés de altitude”. Segue o jogo.
Fake
“Membros do Conselho da Federação, incluindo Andrei Kutepov (São Petersburgo), Murat Khapsirokov (Adigueia), Andrei Epishin (Tver), Arsen Kanokov (KBR) e Andrei Shokhin (Vladimir), apresentaram o projeto de lei nº 746052-8 à Duma Estatal, visando regular a certificação e aprovação da produção de componentes alternativos para aeronaves civis”.
errados não estão, e desde que consigam manter a qualidade das peças Airbus e Boeing,será algo benéfico…
Apesar que é melhor se espelharem no controle de qualidade dos europeus, porque se forem se espelhar na dos americanos, é problema…
Em tempos difíceis, cada um tem usar a arma que tem de melhor. A Globalização foi boa enquanto beneficiava os globalistas.