Por Sérgio Santana*

O noticiário mundial tem sido dominado em grande parte pela morte, em ataque aéreo com bombas guiadas GBU-31, do Secretário Geral da organização terrorista libanesa Hezbollah, Hassan Nazrallah, ocorrida na última sexta-feira.

A unidade protagonista desta façanha foi o 69º Esquadrão da Força Aeroespacial de Israel, conhecido como “Hapatishim” (“Os Martelos”), atualmente sediado na Base Aérea de Hatzerim.

A origem dos “Martelos”

Em julho de 1948, o Esquadrão “Fortaleza Voadora”, que consistia em três bombardeiros Boeing B-17 “Flying Fortress”, foi estabelecido na Base Aérea de Ramat David. Redesignado “Esquadrão 69” conhecido como “Ha Patishin” (“Os Martelos”), estreou em ação duas semanas depois, quando forças israelenses bombardearam alvos no Cairo, Egito. Durante seus primeiros vinte anos de operação, o 69º esquadrão foi composto por B-17 oriundos da Força Aérea dos EUA, recebendo dois B-17 adicionais em 1956.

Em 1949, a Força Aérea de Israel foi completamente reestruturada e o esquadrão foi transferido para Tel Nof (na época conhecida como Base Aérea de Ekron). No início dos anos 50, o esquadrão voou muitas missões de fotografia e patrulha, aproveitando as capacidades de alta altitude e longa distância das suas aeronaves, que foram incluídos no esquadrão 103 em 1954 e armazenados por vários meses em 1956. Em outubro daquele ano, a unidade foi reativada para a Campanha do Sinai, durante a qual o esquadrão realizou oito missões durante 33 horas de voo e lançou 96 bombas de 50 kg e 80 bombas de 250 kg. Mas em abril de 1957, o esquadrão foi dissolvido. Duas aeronaves foram vendidas no exterior e a terceira foi transferida para a Israel Aerospace Industries para uso como sucata de metal.

O ressurgimento “phantasmagórico” do Esquadrão 69

Em novembro de 1969, o 69º Esquadrão foi reformado como um segundo grupo de caças-bombardeiros McDonnell Douglas F-4E Phantom II (a primeira unidade, o 201º Esquadrão, baseado em Hatzor, recebeu suas aeronaves dois meses antes).

No dia 11 daquele mês, os Phantom do 201º Esquadrão assinalaram o primeiro abate de um MiG egípcio, assinalando os primeiros dias da “Guerra de Atrito” que ao terminar em 1970 custou aos esquadrões 69 e 201 a perda de nove aeronaves, que foram parcialmente repostas por oito F-4E Phantoms em julho daquele ano.

Em 1971, a Força Aérea Israelense recebeu vários F-4E e os converteu para a versão RF-4E  de reconhecimento. No entanto, após vários anos de serviço, os aviões de reconhecimento retornaram às suas funções de combate.

Durante a Guerra do Yom Kippur de outubro de 1973, suas operações incluíram ataques diurnos e noturnos, lançando mísseis AGM-65 Maverick e bombas, além de operações fotográficas e patrulhas aéreas de combate. Ainda assim, durante aquele conflito, foram voadas 850 missões durante as quais foram perdidos nove F-4E para as baterias egípcias de mísseis superfície-ar, com dois tripulantes tendo morrido e quatro capturados.

Em março de 1978, na sequência de um ataque terrorista a um ônibus que viajava ao longo da estrada costeira, as Forças Armadas israelenses desencadearam a Operação Litani no sul do Líbano, com a Força Aérea assumindo uma função central nas operações de combate, e entre 15 de março e 20 de março daquele ano, o esquadrão realizou 50 missões sobre o Líbano.

Em 4 de junho de 1991, o esquadrão foi transferido para a Base Aérea de  Hatzerim como parte da transferência de bases da Força Aérea israelense para o sul do país. Em janeiro de 1994, o então Ministro da Defesa, Yitzchak  Rabin, decidiu adquirir o F-15 como o novo avião de combate da IAF. E em maio de 1996, o Major General Herzl Bodinger, que era então Comandante-em-Chefe da Força Aérea, decidiu que o F-15I seria recebido  pelo Esquadrão 69. Assim, no final daquela década, o 69º esquadrão foi reestruturado mais uma vez para incluir os novos F-15I, substituindo os F-4E Phantom.

F-15I “Ra’Am”, o “cabo estratégico” do 69° Esquadrão

O cabo integra a estrutura e a definição de martelo. E o atual cabo dos “Martelos” do 69º Esquadrão possui longo alcance, sendo de caráter estratégico.  Frequentemente definido de modo apressado como “um F-15E judeu”, na verdade esta aeronave é bem mais que uma versão do F-15E Strike Eagle a serviço da Força Aeroespacial de Israel.

Suas origens datam de 1991, quando durante a “Operação Tempestade no Deserto” efetivos iraquianos lançaram 40 mísseis superfície-superfície “Al-Hussein” (versão de maior alcance do modelo soviético R-17E “Scud-B”) contra o território israelense. Logo em seguida estudos da então Força Aérea das Forças de Defesa de Israel – re-designada em 2005 como Força Aeroespacial de Israel – comprovaram que o F-15B/D “Baz” (Abutre) seria capaz de interceptar tais ameaças apenas se o seu radar AN/APG-63 fosse adaptado para detectar um alvo acelerando verticalmente, também sendo necessária uma arma de maior alcance que a bomba planadora GBU-15, o único projétil de precisão então disponível àquelas aeronaves.

Este último requerimento se tornou realidade quando os “Baz” foram integrados em 1993 ao míssil Rafael Popeye, com 90 km de alcance, sendo acrescidos de seis F-15B pouco depois, estes sendo parte do “Peace Fox V”, em termos reais um programa para “agradecer” por Israel não ter retaliado aos ataques iraquianos, assim prejudicando a contribuição árabe à Coalizão contra Saddam Hussein.

Embora ainda mais capazes contra alvos terrestres, faltava às aeronaves convertidas o poder de destruir mísseis como os “Scud” logo após o lançamento, o que ainda em 1993 provocou a emissão de um requerimento técnico para o fornecimento de um caça multifuncional para missões em qualquer tempo de longo alcance, habilitado, dentre outras funções, para tais ataques, e em quantidade suficiente para equipar dois esquadrões (50 aeronaves).

O Lockheed Martin F-16D e o McDonnell Douglas F/A-18D foram propostos, mas descartados devido ao alcance insuficiente, com o F-15E (operacional na USAF desde 1988) sendo abertamente declarado como a plataforma ideal, embora ainda não liberado para exportação. Antecessor deste, o F-111 “Aardvark” foi cogitado para preencher a lacuna; mas a sua incapacidade de defender-se como o Strike Eagle de outras aeronaves, antiquada tecnologia da aviônica de missão bem como da sua manutenção eliminou também o “Vark”.

Naquele mesmo ano a Arábia Saudita adquiriu 72 exemplares do F-15XP, (mais tarde designado F-15S, uma versão com equipamento de missão menos poderoso que o do F-15E) e o governo israelense celebrou com a Organização para Libertação da Palestina o Acordo de Oslo, com ambos os acontecimentos vistos como ameaças ao poderio bélico de Israel. Em resultado foram adquiridos em maio do ano seguinte 21 unidades do F-15I (I de Israel) com parte de recursos sendo inicialmente liberados para helicópteros Sikorsky UH-60 Blackhawk, seguidos de mais quatro. Já no primeiro voo, que ocorreu em setembro de 1997, o F-15I alcançou mais de 12.000 metros de altitude e velocidade Mach 2 (2.112km/h) e exatos dois anos depois todas as aeronaves foram entregues à única unidade operacional do tipo, o já mencionado Esquadrão 69 “Ha’ Patishin” (Martelo).

Há 24 F-15I operacionais, com o 25º exemplar sendo utilizado para testes. Em 1º de janeiro de 1999 o F-15I, designado “Ra’am” (trovão), foi declarado operacional, tendo o seu batismo de fogo dez dias depois, no sul do Líbano, e cinco meses mais tarde o comandante do Esquadrão destruiu com quatro bombas de 907 kg guiadas a laser duas pontes sobre os rios Awali e Litani em uma missão noturna, com os alvos parcialmente cobertos por nuvens, demonstrando o alcance e a precisão do novo vetor. Em setembro de 2007, o Ra’am foi utilizado para destruir o que foi detectado como uma instalação nuclear síria em Deir Ez-Zor, na “Operação Orchard”, tendo sido empregado em outras missões de ataque estratégico desde então.

Tal como acontece com o F-15S, o “Ra’am” tem seu sensor principal em uma versão de potencial algo diminuído do radar AN/APG-70, denominada AN/APG-70I, esta sendo uma prática comum quando potências industriais vendem seus produtos bélicos. Ainda que não possua os modos de “Ataque/Perseguição Eletrônica” nem a capacidade de “Reconhecimento de Alvos Não Cooperativos” como no Strike Eagle, o dispositivo instalado no F-15I é integrado por menos módulos que o AN/APG-63 a bordo dos “Baz”, possuindo memória dez vezes superior, ativada até cinco vezes mais rápido que a daquele vetor.

VÍDEO: F-15I da Força Aérea Israelense em missão contra alvos do Hezbollah no Líbano

Atuando na banda I/J, cobre um ângulo de 120 graus à frente da aeronave, operando em 15 modos ar-ar e quatro ar-superfície. Dentre os primeiros destacam-se a “Varredura Vertical”, que detecta qualquer alvo a no mínimo 150 metros de altitude e distante até 18.5km que esteja situado numa área de 7.5 graus horizontais e 5/55 graus verticais; a “Super Busca”, que detecta o primeiro alvo com os mesmos parâmetros de altitude/distância a penetrar num círculo de 20 graus de abertura projetado no HUD e o rastreio-com-varredura, quando pode detectar 10 alvos ao mesmo tempo, embora só possa atacar um alvo por vez com o alcance máximo contra alvos aéreos sendo de 185 km.

Já contra objetivos terrestres, destaca-se o modo de “Mapa Real” que pode abranger uma área distante até 148 km no interior da qual há a possibilidade de ser ativado o modo “Mapa de Alta Resolução” com até 74 km² de área, se a aeronave estiver voando a 330 metros (a melhor resolução, 2.6 metros, é obtida a distância de até 37 km dessa zona, quando veículos podem ser identificados) e o de “Alvo Móvel Terrestre”, capaz de detectar, por exemplo, caminhões e blindados a até 59 km. Os modos ar-superfície atuam segundo os princípios funcionais de Abertura Sintética, imunes a nuvens, fumaça e nevascas.

O F-15I é equipado com quatro rádios U/VHF de origem israelense, assim como Sistema Integrado de Guerra Eletrônica SPS-2110 (capaz, dentre outras funções, de alertar a aproximação de um míssil) e o Sistema de Guerra Eletrônica SPS-3000, que substituíram sistemas norte-americanos. Há também datalink da Rafael e o Sistema de Coleta e Transferência de Dados RADA, que se assemelha a um cartucho de dados com os parâmetros das missões. A aeronave é integrada a pods LANTIRN e Litening. Ao todo há cerca de 16 computadores gerenciando todos os sistemas, cujos dados são mostrados em três displays multifuncionais para o piloto (um deles colorido) e quatro para o navegador/operador de armas (dois coloridos). São possíveis 27 opções de exibição em tais mostradores, incluindo imagens de satélite, recebidas através do equipamento E/LK-1891, instalado atrás do cockpit. Para missões noturnas, a tripulação do “Ra’am”, acomodada em assentos ejetáveis ACES II, utiliza óculos de visão noturna “Journal”, enquanto para surtidas diurnas usam o visor montado no capacete (HMD) DASH de projeto israelense.

O F-15I, é uma aeronave que permite uma ampla gama de modelos de armamentos a serem empregados. Para missões ar ar, o míssil de médio alcance é o norte americano AIM-120C Amraam, uma muito bem testada arma com alcance de cerca de 105 km quando lançado de alta altitude em velocidade elevada, é guiado por sistema de radar ativo, o que, por sua vez permite que a aeronave possa se evadir assim que o míssil é lançado, não precisando enviar atualizações de posicionamento do alvo para o míssil.

Para combate de curto alcance, Israel usa o AIM-9L Sidewinder guiado por um sensor infravermelho do tipo all aspect (permite engajar o alvo de qualquer angulo) e cujo alcance chega a 18 km em ótimas condições, porém, é uma arma que é empregada de distancias de cerca de 10 km, no máximo. Os mísseis de curto alcance de projeto israelense Python III, IV e V são empregados, sendo que os dois últimos são as armas ar ar mais sofisticadas e capazes dentre os mísseis de curto alcance usados pelo F-15I.

Tanto o Python IV quanto o V tem capacidade de serem lançados contra alvos fora da linha de visada da aeronave (off boresight) em alto ângulo, sendo que o Python IV tem um ângulo de engajamento de 90º, cujo sensor está integrado ao visor montado no capacete do piloto, que pode apontar o míssil com o mero virar de cabeça. O míssil Python V tem maior imunidade contra iscas do inimigo e um sensor com ângulo de engajamento aumentado para 100º, O alcance do Python IV é de pouco mais de 20 km.

O arsenal disponível para o F-15I é extremamente variado, permitindo à aeronave ser um poderoso recurso de dissuasão. No que tange a armas sem propulsão, as bombas guiadas a laser da família Paveway, de fabricação norte americana, podem ser instaladas, em todas as suas versões, no Ram’am. Armas mais modernas, guiadas por GPS também estão disponíveis na forma das também norte americanas JDAM (Joint Direct Attack Munition) versão GBU-31 de 907 kg e a GBU-32 de 453 kg.

Mais recentemente, Israel adotou as modernas SDB (Small Diamter Bomb) GBU-39, também guiadas por GPS, e pesando meros 129 kg, que permite destruir um alvo com alta precisão e menos efeitos colaterais devido a sua pequena ogiva de 93 kg. A industria bélica israelense tem desenvolvido algumas armas similares as estas mencionadas para poder contar com munição nacional. Exemplos disto são as MPR-500 e FASTLIGHT, uma com peso de 223 kg, mas com a mesma eficácia de uma bomba de 907 kg MK-84 e a outra, respectivamente, uma arma ainda mais leve que a SDB capaz de destruir alvos pequenos em meio a uma zona civil, com poucos efeitos colaterais. Ambas são guiadas por GPS, porém, a FASTLIGHT, tem um sistema de apoio a laser para aumentar a precisão na fase final do engajamento. Outro armamento disponível são as bombas com kit SPICE que permitem atingir um alvo a 60 km de distância dependendo da altitude e velocidade do lançamento. A guiagem é do tipo dual, sendo composta por GPS e na fase terminal do engajamento, por um sistema eletro-óptico.

Os mísseis ar superfície integrados ao F-15I são compostos pelo míssil Popeye, uma arma de longo alcance para destruir alvos reforçados e de alto valor estratégico. Seu alcance se situa em torno de 78 km, sendo sua guiagem feita por INS e TV. o míssil AGM-84 Harpoon, usado para destruir navios inimigos, também faz parte do arsenal do F-15I, e pode atacar um navio a 130 km, de forma que sua guiagem final é por radar ativo. Já o armamento orgânico do F-15I é o consagrado canhão General Electric M-61A1 em calibre 20 mm. Embora não tenha sido publicamente confirmado, existe consenso de que os F-15I estão dentre as aeronaves militares israelenses habilitadas para ataque com armas nucleares, que abrangem desde bombas locais baseadas nos modelos B43 e B61 a possíveis versões atômicas do já mencionado míssil AGM-142.

A propulsão do F-15I é gerada por dois motores turbofans Pratt & Whitney F-100-229 com 13.226 kgf de empuxo que permitem ao avião atingir velocidade máxima, em alta altitude, de 2650 km/h, porém, com as cargas de armas e tanques de combustível externo em condição de combate, esse valor cai para aproximadamente 1900 a 2000 km/h. Já, seu alcance chega a 3.840 km, sendo que, ainda pode ser aumentado, em muito, com o reabastecimento aéreo.

FOTOS: IAF


*Bacharel em Ciências Aeronáuticas (Universidade do Sul de Santa Catarina – UNISUL), pós-graduado em Engenharia de Manutenção Aeronáutica (Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais – PUC/MG). Colaborador de Conteúdo da Shephard Media. Colaborador das publicações Air Forces Monthly, Combat Aircraft e Aviation News. Autor e co-autor de livros sobre aeronaves de Vigilância/Reconhecimento/Inteligência, navios militares, helicópteros de combate e operações aéreas

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JPonte

F15 , um equipamento que o Brasil estrategicamente deveria pleitear em obter , as vantagens estratégicas e táticas são inúmeras em poder opera lo …….
O mundo está perigoso , temo um dia iremos pagar caro por nosso pouco caso com o tema e por acreditar que pequenos lotes garantem algo ….
Quantidade de material de excelência , extenso treinamento e uso , cooperação com experts , ….
Enfim ….
Parabéns ao esquadrão MARTELO .

Sérgio Santana

O modo como historicamente os norte-americanos têm encarado o Brasil JAMAIS permitiria que os F-15 viessem pra FAB…

Sergio

Nos negaram o Phantom lá em 1970!

Mais tarde quando necessitavamos de mais ” poderosos f-5″ também fizeram ” doce”.

Enfim iríamos de f-7 Chinês.

Mas daí atrapalharam, novamente, com medo de que gostassemos do brinquedo e a relação com os chineses tomasse ares de independência militar e tecnológica. Afinal não somos a Bolívia.

E liberaram o F-5…

Sérgio Santana

Na verdade, a coleira só mudaria de mãos…

JPonte

É verdade Sérgio , como nós não sabemos o que queremos para nós ; ainda não nos postamos no mundo como independente , dependente ou o que quer que seja … ninguém assim pode ser confiável ……. Se nós postarmos ao lado do ocidente podemos obter muito do Ocidente ; se nós postarmos ao lado do Oriente podemos pleitear algo da Rússia e China , se tentarmos ser independentes algo como a Índia fez , um caminho longo , caro e difícil mas ainda assim podemos pleitear algo dos 2 lados …. Mas como nós não sabemos o que somos… Read more »

Pedro Fullback

” Iremos pagar caro por nosso pouco caso com o tema” Por favor, cite nomes e cite MILITARES. A pasta da Defesa em todos os governos é top 5 em gastos, superiores até a educação, saúde e segurança pública. Não vejo a sociedade civil protestando contra os gordos gatos dos militares, não vejo os políticos falando em diminuição dos gastos dos militares, eu só vejo uma administração horrível dos militares. Países pequenos com orçamentos menores com uma capacidade superior ao do Brasil. Nada justifica uma defasagem de equipamentos com o nosso orçamento! O Brasil não está pior por conta de… Read more »

Kleber Paulo Peters

Considerando que temos leis e facilidades que fazem inveja ao sistema de castas indiano, dá pra praticamente colocar qualquer militar que tenha uma estrela sobre o ombro nesta conta. É legal? Pode até ser, mas não é moral.

JPonte

Pedro , não carece citar o nome de um presidente ou um general ou brigadeiro , nem de deputado ou senador ou sequer jornalista …. por que é algo que está na psique de nosso povo , algo como estar ” embalado em berço esplêndido ” e acreditar que tratados , papéis assinados , pertencer e seguir os ditames da ONU nos asseguram de qualquer coisa . Papel não segura bala …. Para sempre fortes e termos voz ouvida temos que ser uma potência militar . A Suécia é potência militar com forte indústria bélica , a Suíça sempre foi… Read more »

Last edited 2 horas atrás by JPonte
José de Souza

Para quê, exatamente?? Ainda bem que jamais foi nem cogitado, seria um desperdício absurdo de dinheiro público! F-5/Mirage deu e sobrou, agora é F-39.

Elintoor-_

Mas no Brasil: “É demais pra nós, não é Saito?”