Telegrama do Departamento de Estado dos EUA sobre o pouso no Brasil do bombardeiro Vulcan com míssil Shrike, em 1982
Em 3 de junho de 1982, durante a Guerra das Malvinas/Falklands, um bombardeiro Avro Vulcan da Royal Air Force pousou no Aeroporto Internacional do Galeão no Rio de Janeiro, escoltado por dois caças F-5E Tiger II da Força Aérea Brasileira.
O bombardeiro Vulcan matrícula XM597 estava participando da missão Black Buck 6 de ataque aos radares do aeroporto de Port Stanley ocupado por tropas argentinas.
Na missão de ataque aos radares argentinos, o Vulcan estava equipado com 4 mísseis antirradiação AGM-45 Shrike.
Dois mísseis foram lançados contra os alvos e no retorno, após o problema com o probe de reabastecimento, a tripulação do Vulcan tentou alijar os dois mísseis restantes, mas apenas um desprendeu-se do avião. O Vulcan acabou pousando no Galeão com um míssil AGM-45 sob uma das asas.
O bombardeiro e sua tripulação foram liberados para deixar o Brasil após uma semana, mas sem o míssil. O míssil AGM-45 retido foi visto pela última vez em São José dos Campos (SP), segundo uma fonte.
O Telegrama do Departamento de Estado para a Embaixada no Brasil sobre o ocorrido
Washington, 3 de junho de 1982, 23:41Z
152723. Exdis ZFF Brasília e apenas para o Secretário. Assunto: Bombardeiro Vulcan do Reino Unido no Brasil. Ref: (A) Streator/Smith Telcon em 3 de junho, (B) Motley/Kilday Telcon.
1. Secreto – Todo o texto.
2. O Ministro da Defesa do Reino Unido, John Nott, informou à Embaixada em Londres “como cortesia” a seguinte informação sobre o pouso de emergência de um bombardeiro Vulcan britânico no Rio de Janeiro em 3 de junho:
— O Vulcan teve que fazer um pouso de emergência no Brasil devido a uma falha no reabastecimento em voo;
— O avião carregava um míssil Shrike (AGM-45) que o piloto não conseguiu ejetar antes de pousar;
— Os brasileiros estão sendo prestativos em ajudar o avião a voltar para território do Reino Unido;
— No entanto, os brasileiros não permitirão que o avião decole com armas a bordo (incluindo o Shrike);
— O piloto foi instruído pelo Ministério da Defesa do Reino Unido a cumprir a solicitação brasileira.
3. Nott disse que era do interesse dos EUA e do Reino Unido recuperar o Shrike antes que os brasileiros pudessem desmontá-lo.
4. A Embaixada do Reino Unido informou posteriormente ao Departamento que o míssil está em estado letal, pois o mecanismo de disparo foi ativado. O Ministério da Defesa estava enviando instruções de rádio à tripulação sobre como desarmar o Shrike, e o Reino Unido pediu aos brasileiros permissão para enviar uma aeronave de transporte para recuperar o Shrike e outros armamentos que possam estar a bordo da aeronave.
5. Os britânicos esperam recuperar o avião e suas armas rapidamente e com pouca atenção pública. Queremos evitar, se possível, qualquer menção pública ao Shrike, especialmente porque é de fabricação dos EUA e foi fornecido ao Reino Unido após o início da disputa das Malvinas. A Embaixada em Brasília deve manter um perfil discreto durante a recuperação do Vulcan Shrike e tratar a questão como um assunto bilateral entre o Reino Unido e o GOB na maior medida possível.
6. Entendemos que a Embaixada em Brasília esteve em contato com a Embaixada do Reino Unido, que confirma que a FAB está cooperando com os britânicos nesse assunto, levando a Embaixada em Brasília a concluir que os britânicos conseguirão providenciar a recuperação do Shrike sem a assistência dos EUA. No entanto, o Shrike contém tecnologia sensível dos EUA, e devemos garantir que a arma não seja inspecionada ou desmontada para estudo. Se a assistência dos EUA parecer essencial para manter a segurança da tecnologia, a Embaixada deve abordar o GOB confidencialmente em alto nível e registrar nosso forte desejo de que o Shrike seja liberado imediatamente para as autoridades britânicas.
7. Minimizar em Buenos Aires considerado.
FONTE: Office of the Historian
Documento valioso
Em termos de história!
Obviamente
Vê a dobradinha: EUA/INGLATERRA. Milei é um idiota mesmo e o Brasil não conseguiu desmontar um míssil Ar-Aja-Burro para estudos. Grande Brasil!!!
Boa era a Cristina… Cada um que aparece aqui…
não é “ou”, trata-se de “E” e ambos “são” muito “bons”. principalmente pra quem não gosta de argentinos rs
Explica mais sobre isso… comece pelo Galtieri e chegue ao Milei… estamos havidos pelo seu conhecimento.
kkkkk
Ue, o míssil não tinha ficado com o Brasil?
Já vi uma história que ele foi desmontado, estudado e depois devolvido, e com os estudos foi desenvolvido o MAR-1.
O Brasil possui há anos mísseis como o Harpoon, Derby, bombas guiadas por laser, Penguin,Igla, RBS 70, torpedos Mk-48…
Nenhum destes dos quais temos a posse há décadas fizemos engenharia reversa mas fizemos do Shrike britânico?
Tendi!!!
A preocupação provavelmente não era do míssil ser analisado pelos brasileiros, mas de cair nas mãos da União Soviética ou outro potencial inimigo.
Fiquei curioso. Que fim levou o míssil?
Foi vaporizado pelo laser do satélite americano. Aquele mesmo que destruiu o VLS.
Pelo telegrama ja avisando o modo operante de como agir com o missil de origem americana voce ja sabe que o míssil foi devolvido intacto e nao aconteceu engenharia reversa.
O Brasil nao é para amadores,quem é antigao sabe como funciona.
Os americanos sempre mandando e o Brasil obedecendo por que tem juízo.
Hoje é a Rússia e a China? Fale mais sobre isso… sabe como é que é… sou antigão e ultimamente tenho duvidas a qual nação servimos como capacho. Sabe como é que é… sou antigão.
Os irmãos mais novos deles foram vendidos para o Paquistão alguns anos atrás.
Vendidos mas não entregues. O MAR-1 nunca funcionou e foi abortado.
Era um míssil Ar-Ar anti-radiação, pelo visto não foi aproveitada a a oportunidade de aprender com as tecnologias nele.
Acho que ele se caracteriza como ar-terra e não ar-ar.
Também acho.
Não aprendemos nem quando temos ToT legalizado por acordos (AMX, A-Darter,etc), imagina fazer engenharia reversa sem permissão…
Míssil ar-superfície
O AGM-45 Shrike não era ar-ar, era um míssil ar-superfície dedicado a destruir radares antiaéreos.
O maior sabotador do Brasil é o próprio brasileiro. Sinceramente não acredito que os EUA retaliou e por isso abandonamos o projeto do MAR-1, tínhamos um míssil anti-radiação pronto e o mais incrível, com venda realizada e ele simplesmente sumiu e ninguém aparece para dar uma explicação lógica e plausível sobre o caso. Esse é só um caso do dinheiro dos nossos impostos indo pro ralo.
O brasileiro culpando o brasileiro, trabalhei na Embraer, Tectran e Avibrás como efetivo, prestador de serviço desde a antiga órbita que começou o projeto do míssil anti-carro mss, engesa e NSE francesa. Passava quase todo dia em frente a Mectron, sei muito bem o nome do míssil e a empresa que comprou a Mectron. E ouvi in-loco a dissolução do quadro de pessoas em projetos da Mectron até que cada um foi efetivamente cancelado. Havia uma grande resistência dos EUA em o Brasil adquirir um resfriador do seeker para os projetos de mísseis ar-ar da Mectron. O que você acha… Read more »
E por que venderam? Por que deixaram acontecer o que você diz que aconteceu? Por que o Estado brasileiro não deu andamento aos projetos? Os EUA, ou qualquer outro país, quando se sentir incomodado, vai agir em defesa desses interesses. Cabe ao país que busca desenvolver tecnologia e conhecimento não se render. Bastava seguir com os projetos e fszer encomendas que não haveria fim de projeto ou empresa nenhum. Mas, o Brasil, como bom cordeirinho, que quer agir como ovelha estando entre lobos, baixou as calças e fez exatamente o que os outros queriam. Se tivesse mantido os projetos em… Read more »
É piada ? Qual a equação de 2+2 ? “O dobro de uma unidade acrescida do dobro de outra unidade cujo resultado é o quadruplo daquela unidade”. Até chegar a simplicidade de 2+2=4 levou tempo. O Brasil pode gastar milhões para saber que o resultado é 4, mas quem detém a equação 2+2 vai guardar a sete chaves porque ele quer CLIENTES e não CONCORRENTES. O detentor da equação de 2+2 somente irá a vender, por bilhões ou trilhões de dólares, quando descobrir que 3+3=6 para continuar na vanguarda. O problema não é o brasileiro e sim o Brasil ter… Read more »
Alexandre, de novo, não faz nenhum sentido. Geisel simplesmente não se importou com qualquer pressão americana (e houve) ante à negativa de compartilhamento de tecnologia nuclear e fez acordo com os Alemães, dando início ao programa nuclear Brasileiro. Médici deu início ao programa das Fragatas da Classe Niterói, com construção local de algumas unidades, e por aí vai. O período militar também precisa ser analisado em relação ao que cada governante fez. Os governos tiveram características diferentes. Nenhum país, nem mesmo o Brasil, é obrigado à repassar tecnologia desenvolvida localmente para algum outro país. Zero. Nenhum país é obrigado à… Read more »
É para rir ? Querer discutir história c om quem conviveu neste mundo ? Os governos militares denunciaram o MAP (programa de assistência militar) que impunha limitações e por isto o Brasil correu para europa, e quase compraram o F-7 chinês. Querer discutir necessidades como as fragatas classe Niterói que somente quando totalmente defasadas foram repotencializadas ? O Xavante e T-33 que serviram de tampão até a chegada dos F-5, ANOS após aposentarem os meteors? A FAB interessada no F-4 que foi negado até um vôo experimental. Existem as NECESSIDADES como os gripens que levaram 10 anos de discussões, o… Read more »
Alexandre, de novo, você não está fazendo sentido. Aliás, você não está chegando ao ponto de nada. Está jogando um monte de informações na tela sem um objetivo aparente. Essas informações todas, com uma exceção, são de conhecimento público. Exceto essa: “Os gabaritos da Embraer ficam na unidade Eugênio de Mello mas os gabaritos do AMX foram para sucata porque a Itália queria um parceiro e nunca um futuro concorrente (a Embraer oferecendo o AMX-T que seria concorrente dos treinadores italianos).” Aí eu pergunto. Quem ordenou que sucateassem os gabaritos do AMX? Estava no contrato? Quem assinou o contrato? Esses… Read more »
Que viagen…não dá pra discutir. Mas, tu concordou comigo sem perceber. Agora, fica o desafio para ti descobrir onde foi.
Viagem*
O problema do Brasil sempre foi a quinta coluna! Que em troca de privilégios e fortunas, sabotam o Brasil! São os mesmos que vomitam seu patriotismo enquanto se consideram W.A.S.P!!!!
Caro Alexandre,
Agora você pegou no cerne da questão.
Muita gente aqui acredita que os fracassos que acontecem nessas tentativas de desenvolvimento são pura obra do acaso.
Não é! É muita gente aqui dentro trabalhando pra dar errado.
Eu diria até que o Brasil tem um raro fenômeno que é uma quinta e uma sexta coluna.
A quinta coluna esse grupo que você já citou.
A sexta coluna a galerinha Woke e todo o pacote “intelectual” que vem com ela.
Trabalhei neste período e o que realmente aconteceu foi que governo Brasileiro quebrou, tudo era estatal e foi vendido ou liquidado pois governo não tinha como manter. Infelizmente e a verdade, so foi pura incompetência. AMX ficou só no Brasil e Itália, os gabaritos so servem para Museu a tecnologia mudou, a Embraer e resultado destas tecnologias compradas. As forças armadas são um monte de gente, não estão preocupados, nada que foi desenvolvido por empresas brasileiras foi comprado, Guarani e Fiat,Avibras esta quebrada so sobreviveu com as vendas externas. Engesa como Gurgel foram traidas pelo canto da sereia.
Sim. Isso é verdade o nosso eterno complexo de vira-latas. Países como Nigéria, Mexico, Indonésia, entre outros de porte semelhante ou mesmo inferior do Brasil adquirem esquipamentos Chineses e Russos sem problemas. Por aqui fazemos um alarde danado. Basta ver o exemplo dos nossos MI35 serem desativados de forma tão precoce quando países da OTAN conseguiram manter este helicóptero por vários anos. Países como Nicarágua, Peru, Angola mantém versões antigas deste equipamento sem muito problemas graças a sua robustez. Só o Brasil decidiu aposentá-los mais por questões ideológicas dos nossos milicos do que por incapacidade de mantê-los.
Nada a ver. Você precisa estudar melhor a linha logística desses países para entender por que eles mantém esses helicópteros. Ainda mais quando os helicópteros foram comprados FORA de qualquer planejamento da Força que foi obrigada à usá-lo.
No Brasil, preferem comprar produtos de segunda mão à desenvolver um produto nacional…Exemplo: o Piranha poderia ser um produto ultrapassado, mas os Sharir de Israel tambem eram, mas serviu de base para os outros a seguir…o A-Darter jogado no lixo…
O governo passado fez o rescaldo da Mectron e definiu as prioridades para a nova IACIT. Tem uma entrevista do dono da IACIT falando sobre isso. O MAR foi abandonado pela FAB assim como o A-Darter. Provável decisão do MRE/MD do governo entreguista passado. O mesmo que quase entregou a Embraer para a Boeing fechar.
Você quis dizer SIATT, não?
Não funcionava. Vazou a informação de que ele era “míope”. Errava o alvo por centenas de metros.
Esse missel era o MAR-1 certo , que a FAB fez vários testes de utilização no A-1 AMX. Só que a Mectron foi comprada pela Odebrecht em 2011 , mais depois dos Escandalos da Lava jato em 2014 não houve mais investimentos… e a Mectron acabou…. Em 2015 Sócios e engenheiros que sairam da Mectran criaram outra empresa em São José dos Campos a SIATT , hoje parte desta empresa (50%) foi comprada por um grupo dos Emirados Árabes Unidos. a SIATT integra o desenvolvimendo do MANSUP para marinha, e esse utiliza basicamente as mesmas leis de controles e estabilização… Read more »
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COMENTÁRIO REPETIDO APAGADO. MANTENHA O BLOG LIMPO.
LEIA AS REGRAS DO BLOG:
https://www.aereo.jor.br/home/regras-de-conduta-para-comentarios/
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Amigo esta resposta de “brasileiro culpando brasilerio” se foi pra minha pessoa? não entendi…Não não estou culpando nem apontando ninguém só relatei a cronologia de acontecimentos até onde lembro, sempre acompanhei esse projeto do MAR-1 era muito promissor e lembro das noticias de testes do missil no A-1. Estas suas informações só somam ainda mais a toda esta história e na minha opinião pessoal ainda bem mesmo que a Embraer não foi adquirida pela Boeing.
Eu apenas copiei a resposta para outra pessoa para não ficar digitando. E se deve ter cuidado com o que a imprensa diz porque a indústria brasileira tem o péssimo hábito de enganar. Tanques cascavél e urutu no início usavam remendos de chapas porque a indústria não fornecia chapas blindadas de grande tamanho a um bom preço. Um certo avião tido como n° 01 é na verdade o n° 02 porque o primeiro derrapou na pista com perda total e foi rapidamente escondido. O MSS1.2 está desde os anos 80 em desenvolvimento. E os “avançados” misseis MAA1 e MAA1B lograram… Read more »
Que amontoado de informações vazias. Por acaso tu conhece um país que obteve produtos excelentes em sua áreas que não tenha tido um número enorme de erros, acidentes e perdas durante o desenvolvimento dos mesmos?
Sempre postei isso sobre o Piranha, mas não acreditaram. Buscapé ar-ar. Mas concordo com o Santamariense: tudo tem que ter um começo, e nem sempre é satisfatório.
OK
Sei muito bem da história e quem comprou a Mectron, assim como trabalhei em DIVERSAS indústrias daquela região, de aviões e foguetes a mísseis. E nenhuma nação deseja concorrência e sim clientes e é fácil para grandes nações em troca de fornecer grandes contratos a uma empresa ter uma cláusula secreta de interromper com o produto de uma subsidiária. Como a Engesa que pegou para si o projeto do míssil piranha para o governo não o dar a Avibrás, a Avibrás perdeu dinheiro, demitiu pessoas e a Engesa recebeu um investimento, mas o piranha nunca foi para frente com ela,… Read more »
Essa estória não faz muito sentido.
Trabalhei por anos naquela região, Embraer, Tectran, Avibrás e empresas terceiras, não faz sentido para VC, para quem estava lá fazia MUITO sentido.
A cronologia não bate, Alexandre. Você fala que o desenvolvimento parou depois que o míssil foi criado (mas nunca terminado), e uma empresa comprou a Mectron (que por sua vez foi fundada em 1991) e que depois levou ela à bancarrota, por suspeita de retaliação americana à uma suposta engenharia reversa em um míssil de meados da década de 1960, que em 1972 já não era tão eficiente assim (mas melhor que nada para quem não tem nenhum outro) e culpa o governo militar, mas a Odebrecht Defesa comprou a Mectron com autorização do governo da época (acho que se… Read more »
Conhecendo os EUA 🇺🇸 como conhecemos atualmente, alguém em sã consciência realmente acredita que os EUA 🇺🇸 não sabotaram a desmontagem, inspeção e estudo do míssil em questão?
Nesse caso, e em tantos outros, o que de fato vale é a posição do Brasil, ou concorda com tudo, feito um capacho, ou toma atitude de um país verdadeiramente livre e soberano.
Mas era legal o Brasil reter o míssil que não lhe pertencia?
“Na sua casa a visita entra desarmada” você guarda a arma e depois devolve, enquanto vocês tomam um cafezinho, seus engenheiros vão dar uma olhadinha…(NORMAL)
Eu acho até legítimo o Brasil reter o míssil até o término do conflito e devolver logo após.
Poderia ficar sob observação da embaixada britânica.
Não daria tempo de fazer nada e não teria como montar de novo se fosse desmontado.
Como esse evento não gerou uma crise diplomática aposto uma rodada que foi devolvido na conformes e essas narrativas de engenharia reversa são fantasiosas.
Exatamente isso.
Lembro de um caso em que uma delegação estrageira solicitou que fosse permitido tirar fotos. Foi permitido. Na hora do almoço todos tiveram que deixar as camâras fotograficas numa mesa e, em seguida, quando os visitantes entraram no restaurante da fábrica, o pessoal de testes não destrutivos distraidamente teve que passar por ali com um aparelho de RX e inadivertidamente, velou todos os filmes. Foi uma pena…
Bosco, ou vc ta de brincadeira ou vc é um baita piadista. Ainda mais vc que entende muito dessa parte referente a misseis. Vamos inverter os papeis, se fosse um míssil brasileiro de alta tecnologia onde um avião nosso fizesse um pouso de emergência em território dos EUA, vc acha realmente que eles iriam devolver o nosso míssil antes de estuda-lo? Ah… o Brasil não tem esse tecnologia de misseis, tudo bem, vamos dizer então que, caso fosse um novo tipo de míssil russo e o avião precisasse pousar no Alasca, vc acha que os EUA devolveriam o míssil? Ah…… Read more »
No caso em tela o Brasil mantinha relações diplomáticas com os britânico e americanos e não havia animosidade enttlre estes.
Mas é exatamente isso Bosco. Mesmo sem ter qualquer animosidade entre Brasil, EUA e RU, ainda assim qualquer um desses países iria reter um míssil que representasse avanço tecnologico por motivos obvios. Quantas vezes os EUA tentaram embargar as nossas centrifugas usando para isso a AIEA? E o Brasil sabiamente vetou o acesso de certos “observadores” internacionais (na verdade espiões) à nossa tecnologia sensível.
Nada haver “alhos com bugalhos” .. surgiu a oportunidade tem que aproveitar…
Mandava desmontar tudo , fotos, scanners, tomografia(rs) , dissecação completa..depois re-montava(se possível) e o choro é livre , quem mandou aterrizar “armado”.
Devolver claro …como os japoneses/americanos fizeram com o MIG-25 em 1976 (desmontado e em várias caixas).
“quem parte, reparte e não fica com a melhor parte…ou é bobo ou não tem arte”…rs.
Curiosidade.
Algumas armas com capacidade “antirradiação” americanas:
Misseis ar- ar:
1- Brazo
2- Amraam (HOJ)
–
“Mísseis”ar- sup:
1- Shrike
2- Standard ARM
3- HARM
4- SideARM
5- LRASM
6- MALD J/X
7- bomba JDAM anti ECM
8- bomba SDB anti ECM
9- AARGM
10-AARGM-ER
11- SiAW
12- Harpoon (HOJ)
–
Míssil sup-sup:
1- PrSM/2
2- Tomahawk V MST
Faltou o RAM e talvez o Standard. Pelo menos a versão com o seeker do Amraam.
Bem lembrado, Groosp.
Em relação ao RAM.
Já quanto ao SM-6 e ao SM-2-III/C é possível mas nunca vi nada a respeito.
O Vulcan ao tocar o solo poderia ter disparado o missil ao qual poderia marca um radar como alvo, se fosse a mesma frequencia….esse incidente serviu para ser o pai do MAR-1
Provavelmente não. O disparo obedece a uma sequência de ações. Se não saiu do trilho a sequência foi interrompida.
Assunto polêmico. Mas o pouco que sei foi que o míssil ficou retido no Brasil e foi devolvido depois. Isso é fato. Se foi desmontado e estudado, já não há nada oficial, mas com certeza sim. Também tem uma história de que tivemos a posse na mesma época de mísseis soviéticos R3 o Atoll pela denominação da NATO, que estavam em um IL76 que pousou com armas no Brasil. Sobre o MAR 1 era um míssil anti radar, anti superfície nacional. Mas comenta se que não deu muito certo por isso foi abortado.
Segundo a Revista Voar de 1983 a qual eu ainda tenho, o missil foi levado apos a Guerra por um Hercules da RAF.
Tio-Sam e seus abraços de Tamanduá… e os bobos dos militares se achavam “aliados”
Pior ainda foi a rede de radares brasileira nao ter detectado um aviao desse tamanho voando no seu quintal em pleno conflito em andamento no Atlantico Sul. O Brasil só ficou sabendo porque o proprio Vulcan chamou o controle aéreo informando a emergencia, e suas coordenadas. Só ai foi possivel vetorar os F-5 até o aviao britanico.
Negativo. Ele e os dois aviões tanque que o acompanhavam já haviam sido detectados e estavam sendo rastreados, e salvo engano os F-5 foram acionados antes do contato do Vulcan com o controle Brasileiro.
Uma boa questão.
Sugestão de matéria.
https://www.aereo.jor.br/2021/06/03/ha-39-anos-durante-a-guerra-das-malvinas-falklands-um-bombardeiro-avro-vulcan-da-raf-pousava-no-rio-de-janeiro-escoltado-por-dois-f-5e-da-fab/
O radar do Pico do Couto já vinha acompanhando os aviões há algum tempo. Não poste o que não sabe. Conheci pessoalmente o chefe controlador dessa missão, Brig Belon.
Amigo,
Tem uma live excelente do Júlio, da Sala de Guerra, no YouTube, com os pilotos da missão (salvo engano Brig Dias e Cel Coelho).
Sugiro assistir.
Abraço
Servi com o então Maj Coelho na AFA.
Esse fato só serve pra reforçar que os ingleses temiam ter que explicar aos EUA como permitiram uma peripécia dessas de um país pífio.
No livro *Rede de Intrigas* (Ed. Record – 1994), o jornalista Roberto Lopes ilustra uma ocasião em que os engenheiros da Marinha abriram um Exocet na esperança de realizar a tal *engenharia reversa*.
Quando viram o novelo de fios, circuitos eletrônicos etc alguém falou:
Rsrsrsrsrs
Achei. Página 203:
<<Não bastava ter o míssil, para abri-lo e tentar adivinhar como ele funcionava.
A Marinha fez isso com o Exocet francês, e chegou à decepcionante conclusão de que
não sabia para o que estava olhando>>.
Ora ora, míssil fornecido pelos EUA durante a guerra das Malvinas, fora o Sidewinder de última geração na época, fundamental para o abate de caças Argentinos!! América para os Americanos? Papo furado!!!