Os verdadeiros ‘Top Gun’ – Os Ases Iranianos do F-14 Tomcat
Há exatos dois anos, na esteira do estrondoso sucesso do filme “Top Gun: Maverick”, publicamos no Poder Aéreo um texto sobre as origens dos Grumman F-14A Tomcat iranianos. Agora, aproveitando que esta aeronave icônica deve sair de serviço definitivamente antes do final da presente década, estando previsto que sejam substituídas pelos não menos fantásticos Sukhoi Su-35 “Flanker-E”, é chegado o momento de algumas linhas sobre os verdadeiros “Top Gun”, os ases iranianos do Tomcat
Por Sérgio Santana*
Apesar de a Marinha norte-americana ter estabelecido o programa Top Gun (oficialmente designado “United States Navy Fighter Weapons School” ou Escola de Armas de Caças da Marinha dos Estados Unidos) em março de 1969 como uma medida emergencial para melhorar o desempenho dos seus pilotos frente aos fracassados resultados dos combates aéreos na Guerra do Vietnã, então em curso, tornando-os ases em guerras futuras – o título de “ás” atribuído ao piloto que tenha derrubado o mínimo de cinco aeronaves em combate – apenas cinco pilotos e operadores de radar/armas norte-americanos (com apenas uma tripulação da US Navy fazendo jus à honraria), todos eles a bordo do McDonnell Douglas F-4 Phantom II.
Ironicamente, apesar dos abates de aeronaves líbias em duas ocasiões – em 1981 e 1989 – por parte de tripulações de F-14 norte-americanos, os únicos pilotos de Tomcat (que se tornaria o símbolo eterno do programa Top Gun, depois do filme homônimo estrelado por Tom Cruise em 1986) que alcançaram o status de ases na aeronave, verdadeiros mestres na arte do combate aéreo em todas as suas modalidades voando o F-14, foram os iranianos, que a partir da Revolução Islâmica em 1979 se converteram em um dos inimigos mortais dos Estados Unidos, depois de receberem quase todos os F-14 (e equipamento relacionado, inclusive armas) encomendados através do acordo “Persian King”, detalhado nesta matéria.
A revolução Islâmica, os tripulantes iranianos de F-14 e a Guerra Irã-Iraque
Com a revolução islâmica – que atingiu seu ponto alto em fevereiro de 1979 – as tripulações de F-14A Tomcat foram vistas, assim como tudo que provinha dos Estados Unidos (“o grande Satã”, nas palavras do líder da Revolução, o aiatolá Ruhollah Khomeini) como algo a ser demonizado e destruído, o que resultou em execuções, prisões e deserções. Um terço dos 79 entregues estava “groundeado”, devido ao pouco estoque de peças disponíveis e os técnicos norte-americanos haviam sido expulsos do país ou fugido, evitando a repetição do episódio da embaixada estadunidense em Teerã, cujos funcionários foram tomados de reféns e só seriam liberados tempos depois.
Contudo, o modo como a nova liderança iraniana encarava os militares seria forçado a mudar, porque em 22 de setembro de 1980 caças-bombardeiros iraquianos atacaram seis bases aéreas e quatro outras bases militares iranianas, dando início à Guerra Irã-Iraque, que duraria oito anos, durante os quais dezenas de aeronaves de todos os tipos operadas pela Força Aérea Iraquiana foram abatidos pelas tripulações de F-14.
Os Top Gun iranianos do Tomcat
Considerando as capacidades ímpares do F-14 Tomcat (somente igualadas pelo interceptador puro Mikoyan Gurevich MiG-31 “Foxhound”, que havia começado a operar na Aviação de Caça da Força de Defesa Aérea da Força Aérea soviética naquela década), o treinamento das suas tripulações e o fato de que o adversário não dispunha de nada sequer remotamente parecido na sua Força Aérea, não surpreende muito que no fim daquela guerra o status de às tenha sido obtido por vários tripulantes, com tantos outros mais registrando abaixo de cinco vitórias.
Estes são os ases iranianos do Tomcat:
- Fazlollah Javidnia: 12 vitórias confirmadas, sob circunstâncias ainda desconhecidas;
- Jalil Zandi: 11 vitórias confirmadas (dois Mikoyan Gurevich MiG-21 “Fishbed”, quatro MiG-23 “Flogger”, dois Sukhoi Su-22 “Fitter” e três Dassault Mirage F.1EQ);
- Abolfazl Mehreganfar: 6 vitórias confirmadas, mas em circunstâncias desconhecidas;
- Hassan Harandi: 6 vitórias confirmadas, igualmente sem detalhes conhecidos;
- Shahram Rostami: 6 abates confirmados (três Dassault Mirage F.1EQ com um único AIM-54A Phoenix, um Mikoyan Gurevich MiG-21MF “Fishbed-J” e dois MiG-25RB “Foxbat-B”);
- Jamshid Afshar: 6 vitórias confirmadas (dois Mikoyan Gurevich MiG-21 “Fishbed”, um MiG-23BN “Flogger-H, dois Dassault Mirage F.1EQ e um Sukhoi Su-22 “Fitter”);
- Hossein Khalili: 5 vitórias confirmadas, com detalhes desconhecidos;
- Jalil Moslemi: 5 vitórias confirmadas (com detalhes parcialmente conhecidos, incluindo um MiG-23ML “Flogger-G”);
- Kalil Sedghi: 5 vitórias confirmadas (todas sendo contra MiG-23ML “Flogger-G”, quatro delas em um único dia, incluindo um abate duplo com um único AIM-54);
- Major Ali Toufanian: 5 vitórias confirmadas (dois Mikoyan Gurevich MiG-23MS “Flogger-E”, com um único AIM-54, um MiG-25PD “Foxbat-E”, um Dassault Mirage 5 e um Mirage F.1EQ);
- Mostafa Roustaei: 5 vitórias confirmadas (um Mikoyan Gurevich MiG-21 “Fishbed”, dois MiG-23 “Flogger” e dois Dassault Mirage F.1EQ com um único AIM-54)
- Khalil Dashtizadeh: 5 vitórias confirmadas com detalhes desconhecidos até hoje;
- Assadollah Adeli: também com 5 abates inimigos confirmados (incluindo um recorde ainda não batido: três aeronaves, no caso MiG-23 “Flogger”, abatidas com um único míssil, o AIM-54)
Coronel Fereydoun Ali-Mazandarani, “o às dos ases” do Grumman F-14 Tomcat
Contudo, na lista acima, falta o nome de outro às iraniano do Tomcat. Na verdade do “às dos ases do F-14”: o coronel Fereydoun “Ferry” Ali-Mazandarani, que ao longo dos oito anos de conflito com o Iraque acumulou nada menos que 16 vitórias em combate aéreo, oito das quais com mísseis AIM-54 (um MiG-21 “Fishbed” e sete MiG-23 “Flogger”), duas com rajadas de canhão M61 Vulcan (outro “Flogger” e um Mirage F.1EQ), uma com um míssil MIM-23 Hawk (quando os estoques de AIM-54 já estavam no fim, nesse caso abatendo um Super Etendard) e outras cinco apenas usando a manobrabilidade do Tomcat, quando os adversários não conseguiram abatê-lo e chocaram-se contra o solo ou mar.
Consta que em um desse combates, contra cinco Mirage F.1EQ que atacavam o campo petrolífero de Nowruz, houve falha do interruptor mestre de armamento (Master Arm Switch) impedindo que usasse qualquer arma a bordo, sendo forçado a manobrar acima dos limites normais da aeronave, resultando em acelerações de 11.9Gs, o que provocou 19 fissuras estruturais naquele F-14, pondo a aeronave fora da linha de voo por dois anos. Dois Mirage colidiram com o solo.
O Coronel Mazandarani entrou para a reserva da Força Aérea do Irã em 1999.
No final da guerra, apenas cinco F-14 foram perdidos, para um total de 180 aeronaves adversárias destruídas.
Lista de vitórias aéreas confirmadas por F-14 Tomcat durante a Guerra Irã-Iraque
Data | Unidade | Aerovave | Piloto | Arma | Vítima |
---|---|---|---|---|---|
7 Setembro 1980 | 81 TFS/TFB 8 | F-14A Tomcat | Desconhecido | 20 mm | Mi-25, 4 ATTSOS |
10 Setembro 1980 | TFB 8 | F-14A Tomcat | Desconhecido | AIM-9P | MiG-21R |
13 Setembro 1980 | 81 TFS/TFB 8 | F-14A Tomcat | M.R. Attaei | AIM-54A | MiG-23MS |
23 Setembro 1980 | 81 TFS/TFB 8 | F-14A Tomcat | A. Azimi | AIM-54A | MiG-21 |
23 Setembro 1980 | 81 TFS/TFB 8 | F-14A Tomcat | Desconhecido | AIM-7E4 | MiG-23 |
23 Setembro 1980 | 81 TFS/TFB 8 | F-14A Tomcat | Desconhecido | AIM-7E4 | MiG-23 |
23 Setembro 1980 | 81 TFS/TFB 8 | F-14A Tomcat | Desconhecido | AIM-9J | MiG-21 |
24 Setembro 1980 | 81 TFS/TFB 8 | F-14A Tomcat | Desconhecido | AIM-7E4 | MiG-21MF |
24 Setembro 1980 | 81 TFS/TFB 8 | F-14A Tomcat | Desconhecido | AIM-9P | MiG-21MF |
24 Setembro 1980 | 81 TFS/TFB 8 | F-14A Tomcat | Desconhecido | AIM-54A | MiG-21MF |
25 Setembro 1980 | TFB 8 | F-14A Tomcat | Desconhecido | AIM-54A | MiG-21 |
25 Setembro 1980 | TFB 8 | F-14A Tomcat | Desconhecido | AIM-9P | MiG-21 |
25 Setembro 1980 | TFB 8 | F-14A Tomcat | Desconhecido | AIM-9P | MiG-21 |
25 Setembro 1980 | 72 TFS/TFB 7 | F-14A Tomcat | S. Naghdi | AIM-54A | MiG-23BN |
25 Setembro 1980 | TFB 8 | F-14A Tomcat | Desconhecido | AAM | MiG-23BN |
2 Outubro 1980 | TFB 8 | F-14A Tomcat | Desconhecido | AIM-9P | Su-20 |
3 Outubro 1980 | TFB 8 | F-14A Tomcat | Desconhecido | AAM | MiG-23 |
5 Outubro 1980 | TFB 8 | F-14A Tomcat | Desconhecido | Unknown | Su-20 |
5 Outubro 1980 | TFB 8 | F-14A Tomcat | Desconhecido | Unknown | Su-20 |
5 Outubro 1980 | TFB 8 | F-14A Tomcat | Desconhecido | Unknown | MiG-23 |
10 Outubro 1980 | TFB 8 | F-14A Tomcat | Desconhecido | Unknown | MiG-23BN |
10 Outubro 1980 | TFB 8 | F-14A Tomcat | Desconhecido | Unknown | MiG-23BN |
10 Outubro 1980 | TFB 8 | F-14A Tomcat | Desconhecido | Unknown | MiG-23BN |
13 Outubro 1980 | TFB 8 | F-14A Tomcat | Afshar | AAM | MiG-23BN |
15 Outubro 1980 | TFB 8 | F-14A Tomcat | Desconhecido | AIM-7E4 | Su-20 |
18 Outubro 1980 | 81 TFS/TFB 8 | F-14A Tomcat | G. Malej | AIM-9P | MiG-23 |
18 Outubro 1980 | 81 TFS/TFB 8 | F-14A Tomcat | G. Malej | AIM-9P | MiG-23 |
20 Outubro 1980 | 81 TFS/TFB 8 | F-14A Tomcat | H. Al-e-Agha | AIM-7E4 | MiG-21MF |
22 Outubro 1980 | 81 TFS/TFB 8 | F-14A Tomcat | K. Sedghi | AIM-9P | MiG-23ML |
22 Outubro 1980 | 81 TFS/TFB 8 | F-14A Tomcat | Desconhecido | AIM-9 | MiG-23BN |
25 Outubro 1980 | 81 TFS/TFB 8 | F-14A Tomcat | Desconhecido | AIM-9P | Su-20 |
26 Outubro 1980 | 81 TFS/TFB 8 | F-14A Tomcat | A. Hazin | AIM-9P | MiG-21MF |
26 Outubro 1980 | 81 TFS/TFB 8 | F-14A Tomcat | K. Akhbari | AIM-9P | MiG-21MF |
29 Outubro 1980 | 81 TFS/TFB 8 | F-14A Tomcat | K. Sedghi | AIM-54A | MiG-23ML |
29 Outubro 1980 | 81 TFS/TFB 8 | F-14A Tomcat | K. Sedghi | AIM-54A | MiG-23ML |
29 Outubro 1980 | 81 TFS/TFB 8 | F-14A Tomcat | K. Sedghi | AIM-9P | MiG-23ML |
29 Outubro 1980 | 81 TFS/TFB 8 | F-14A Tomcat | K. Sedghi | AIM-9P | MiG-23ML |
10 Novembro 1980 | 81 TFS/TFB 8 | F-14A Tomcat | Desconhecido | AIM-7E4 | MiG-23 |
21 Novembro 1980 | TFB 8 | F-14A Tomcat | Afshar | AIM-7E4 | MiG-21 |
27 Novembro 1980 | TFB 8 | F-14A Tomcat | Afshar | AIM-54A | MiG-21 |
2 Novembro 1980 | 82 TFS/TFB 8 | F-14A Tomcat | F. Dehghan | AIM-54A | MiG-21MF |
10 Novembro 1980 | TFB 8 | F-14A Tomcat | Desconhecido | Unknown | Su-20 |
22 Novembro 1980 | TFB 8 | F-14A Tomcat | Desconhecido | AIM-54A | Desconhecido |
22 Novembro 1980 | TFB 8 | F-14A Tomcat | Desconhecido | AIM-54A | Desconhecido |
30 Dezembro 1980 | TFB 8 | F-14A Tomcat | Desconhecido | Unknown | MiG-21 |
7 Janeiro 1981 | TFB 8 | F-14A Tomcat | M. Masbough | AIM-54A | MiG-23 |
7 Janeiro 1981 | TFB 8 | F-14A Tomcat | M. Masbough | AIM-54A | MiG-23 |
7 Janeiro 1981 | TFB 8 | F-14A Tomcat | M. Masbough | AIM-54A | MiG-23 |
29 Janeiro 1981 | TFB 6 | F-14A Tomcat | Desconhecido | AIM-54 | Su-20 |
4 Abril 1981 | TFB 6 | F-14A Tomcat | Desconhecido | AIM-9P | MiG-23BN |
4 Abril 1981 | TFB 6 | F-14A Tomcat | Desconhecido | AIM-9P | MiG-23BN |
21 Abril 1981 | TFB 6 | F-14A Tomcat | Desconhecido | AIM-9P | MiG-23BN |
15 Maio 1981 | 82 TFS/TFB 7 | F-14A Tomcat | J. Zandi | AIM-9P | MiG-21MF |
22 Outubro 1981 | 82 TFS/TFB 7 | F-14A Tomcat | S. Rostami | AIM-54A | Mirage F-1EQ |
22 Outubro 1981 | 82 TFS/TFB 7 | F-14A Tomcat | S. Rostami | AIM-54A | Mirage F-1EQ |
22 Outubro 1981 | 82 TFS/TFB 7 | F-14A Tomcat | S. Rostami | AIM-54A | Mirage F-1EQ |
22 Outubro 1981 | 82 TFS/TFB 7 | F-14A Tomcat | S. Rostami | AIM-7E | MiG-21MF |
11 Dezembro 1981 | 82 TFS/TFB 8 | F-14A Tomcat | H. Al-e-Agha | AIM-54A | Mirage F-1EQ |
11 Dezembro 1981 | TFB 8 | F-14A Tomcat | R. Azad | AIM-54A | MiG-21MF |
Janeiro 1982 | 82 TFS/TFB 8 | F-14A Tomcat | J. Zandi | AAM | MiG-21MF |
Março 1982 | 72 TFS/TFB 1 | F-14A Tomcat | Desconhecido | AIM-9P | Su-22 |
21 Julho 1982 | 82 TFS/TFB 8 | F-14A Tomcat | Toufanian | AIM-54A | MiG-23MS |
21 Julho 1982 | 82 TFS/TFB 8 | F-14A Tomcat | Toufanian | AIM-54A | MiG-23MS |
21 Julho 1982 | 81 TFS/TFB 8 | F-14A Tomcat | Mousavi | AIM-54A | Su-22 |
16 Setembro 1982 | TFB 8 | F-14A Tomcat | S. Rostami | AIM-54A | MiG-25RB |
10 Outubro 1982 | TFB 8 | F-14A Tomcat | J. Zandi | AIM-9P | MiG-23 |
10 Outubro 1982 | TFB 8 | F-14A Tomcat | J. Zandi | AIM-9P | MiG-23 |
7 Novembro 1982 | TFB 8 | F-14A Tomcat | Desconhecido | AIM-7E4 | Su-22M-3K |
21 Novembro 1982 | TFB 8 | F-14A Tomcat | M. Khosrodad | AIM-54A | MiG-23MS |
21 Novembro 1982 | TFB 8 | F-14A Tomcat | M. Khosrodad | AIM-54A | MiG-23MS |
21 Novembro 1982 | TFB 8 | F-14A Tomcat | M. Khosrodad | AIM-7E4 | MiG-21 |
27 Novembro 1982 | TFB 8 | F-14A Tomcat | M. Khosrodad | AAM | SA 321 |
1 Dezembro 1982 | TFB 8 | F-14A Tomcat | S. Rostami | AIM-54A | MiG-25RB |
4 Dezembro 1982 | 81 TFS/TFB 8 | F-14A Tomcat | Toufanian | AIM-54A | MiG-25PD |
16 Janeiro 1983 | TFB 8 | F-14A Tomcat | Desconhecido | AIM-54A | MiG-23BN |
16 Janeiro 1983 | TFB 8 | F-14A Tomcat | Desconhecido | AIM-54A | Desconhecido |
16 Janeiro 1983 | TFB 8 | F-14A Tomcat | Desconhecido | AIM-54A | Desconhecido |
27 Janeiro 1983 | 73 TFS/TFB 7 | F-14A Tomcat | Desconhecido | AAM | Su-20 |
29 Janeiro 1983 | 73 TFS/TFB 7 | F-14A Tomcat | Desconhecido | AAM | MiG-23MS |
Junho 1983 | 82 TFS/TFB 8 | F-14A Tomcat | Afkhami | AAM | MiG-23 |
28 Julho 1983 | 81 TFS/TFB 8 | F-14A Tomcat | Desconhecido | AAM | Mirage F-1EQ |
28 Julho 1983 | 81 TFS/TFB 8 | F-14A Tomcat | Desconhecido | AAM | Mirage F-1EQ |
6 Agosto 1983 | 81 TFS/TFB 8 | F-14A Tomcat | Desconhecido | AIM-54A | MiG-25PD |
31 Agosto 1983 | 73 TFS/TFB 7 | F-14A Tomcat | Desconhecido | AAM | Su-22M-3K |
14 Fevereiro 1984 | 73 TFS/TFB 7 | F-14A Tomcat | Desconhecido | AAM | Su-22M-3K |
25 Março 1984 | 73 TFS/TFB 7 | F-14A Tomcat | Desconhecido | AIM-54A | Tu-22B |
6 Abril 1984 | 81 TFS/TFB 8 | F-14A Tomcat | Desconhecido | AIM-54A | Tu-22B |
6 Abril 1984 | 81 TFS/TFB 8 | F-14A Tomcat | Desconhecido | AIM-54A | Tu-22B |
Junho 1984 | 82 TFS/TFB 8 | F-14A Tomcat | Afkhami | AAM | Su-22 |
Março 1985 | 81 TFS/TFB 8 | F-14A Tomcat | Desconhecido | AAM | MiG-27 |
Março 1985 | 81 TFS/TFB 8 | F-14A Tomcat | Desconhecido | AAM | MiG-27 |
26 Março 1985 | 82 TFS/TFB 8 | F-14A Tomcat | Desconhecido | AAM | Mirage F-1EQ |
26 Março 1985 | 82 TFS/TFB 8 | F-14A Tomcat | Desconhecido | AAM | Mirage F-1EQ |
26 Março 1985 | 82 TFS/TFB 8 | F-14A Tomcat | Desconhecido | AAM | Mirage F-1EQ |
15 Fevereiro 1986 | TFB 8 | F-14A Tomcat | Desconhecido | AIM-54A | MiG-25RB |
16 Fevereiro 1986 | TFB 8 | F-14A Tomcat | Desconhecido | AIM-54A | Tu-22B |
18 Fevereiro 1986 | 72 TFS/TFB 7 | F-14A Tomcat | Desconhecido | AIM-54A | Mirage F-1EQ |
14 Março 1986 | 82 TFS/TFB 8 | F-14A Tomcat | Toufanian | AIM-9P | Mirage 5 |
Abril 1986 | 82 TFS/TFB 8 | F-14A Tomcat | J. Zandi | AAM | MiG-23 |
Abril 1986 | 82 TFS/TFB 8 | F-14A Tomcat | J. Zandi | AIM-54A | MiG-23PD |
12 Julho 1986 | TFB 6 | F-14A Tomcat | Reza | AIM-7E4 | MiG-23ML |
Agosto 1986 | TFB 8 | F-14A Tomcat | Desconhecido | AAM | Su-22 |
Agosto 1986 | TFB 8 | F-14A Tomcat | Desconhecido | AAM | Su-22 |
Agosto 1986 | TFB 8 | F-14A Tomcat | Desconhecido | AAM | Su-22 |
Agosto 1986 | TFB 8 | F-14A Tomcat | Desconhecido | AAM | MiG-23 |
Agosto 1986 | TFB 8 | F-14A Tomcat | Desconhecido | AAM | MiG-23 |
6 Outubro 1986 | TFB 6 | F-14A Tomcat | Desconhecido | AIM-54A | Mirage F-1EQ |
6 Outubro 1986 | TFB 6 | F-14A Tomcat | Desconhecido | None | Mirage F-1EQ |
7 Outubro 1986 | TFB 6 | F-14A Tomcat | Afshar | AAM | Mirage F-1EQ |
7 Outubro 1986 | TFB 6 | F-14A Tomcat | Desconhecido | AAM | Mirage F-1EQ |
14 Outubro 1986 | 81 TFS/TFB 8 | F-14A Tomcat | Desconhecido | AIM-54A | MiG-23 |
1986 | 73 TFS/TFB 7 | F-14A Tomcat | Desconhecido | AIM-54A | MiG-25BM |
23 Janeiro 1987 | 81 TFS/TFB 8 | F-14A Tomcat | Moslemi | AIM-7E4 | MiG-23ML |
23 Janeiro 1987 | 81 TFS/TFB 8 | F-14A Tomcat | M. Zooghi | AIM-9P | MiG-23ML |
18 Fevereiro 1987 | 73 TFS/TFB 7 | F-14A Tomcat | H. Agha | AIM-7E4 | Mirage F-1EQ |
18 Fevereiro 1987 | 73 TFS/TFB 7 | F-14A Tomcat | H. Agha | AIM-9P | Mirage F-1EQ |
18 Fevereiro 1987 | 73 TFS/TFB 7 | F-14A Tomcat | H. Agha | AIM-54A | Mirage F-1EQ |
20 Fevereiro 1987 | 81 TFS/TFB 8 | F-14A Tomcat | Amiraslani | AIM-54A | Mirage F-1EQ |
24 Fevereiro 1987 | Unknown | F-14A Tomcat | Desconhecido | AAM | MiG-23ML |
24 Fevereiro 1987 | Unknown | F-14A Tomcat | Desconhecido | AAM | Mirage F-1EQ-2 |
Fevereiro 1987 | 72 TFS/TFB 1 | F-14A Tomcat | Afshar | AIM-54A | Su-22 |
Maio 1987 | TFB 8 | F-14A Tomcat | A. Rahnavard | AIM-7E4 | Su-22 |
22 Augusto 1987 | 82 TFS/TFB 8 | F-14A Tomcat | Afkhami | AAM | MiG-23 |
29 Augusto 1987 | 82 TFS/TFB 8 | F-14A Tomcat | J. Zandi | AAM | Mirage F-1EQ-5 |
31 Augusto 1987 | 82 TFS/TFB 8 | F-14A Tomcat | Desconhecido | AAM | Mirage F-1EQ-5 |
17 Outubro 1987 | TFB 8 | F-14A Tomcat | Desconhecido | AIM-9 | MiG-23BK |
17 Outubro 1987 | TFB 8 | F-14A Tomcat | Desconhecido | AIM-9 | MiG-23BK |
17 Outubro 1987 | TFB 8 | F-14A Tomcat | Desconhecido | AIM-9 | MiG-23BK |
4 Novembro 1987 | TFB 8 | F-14A Tomcat | Desconhecido | AIM-9 | Su-22M-4K |
11 Novembro 1987 | 72 TFS/TFB 1 | F-14A Tomcat | Desconhecido | AIM-54A | MiG-25BM |
15 Novembro 1987 | 81 TFS/TFB 8 | F-14A Tomcat | Afkhami | AIM-7 | Mirage F-1EQ-5 |
Novembro 1987 | 82 TFS/TFB 6 | F-14A Tomcat | J. Zandi | AIM-9P | Mirage F-1EQ |
9 Fevereiro 1988 | 82 TFS/TFB 6 | F-14A Tomcat | Ghiasi | AIM-7E4 | Mirage F-1EQ-5 |
9 Fevereiro 1988 | 82 TFS/TFB 6 | F-14A Tomcat | Ghiasi | AIM-9P | Mirage F-1EQ-5 |
9 Fevereiro 1988 | 82 TFS/TFB 6 | F-14A Tomcat | Ghiasi | AIM-9P | Mirage F-1EQ |
15 Fevereiro 1988 | 81 TFS/TFB 8 | F-14A Tomcat | Toufanian | AIM-54A | Mirage F-1EQ |
16 Fevereiro 1988 | TFB 8 | F-14A Tomcat | A. Rahnavard | AIM-9P | Mirage F-1EQ |
16 Fevereiro 1988 | TFB 8 | F-14A Tomcat | A. Rahnavard | AIM-9P | Mirage F-1EQ |
25 Fevereiro 1988 | TFB 8 | F-14A Tomcat | G. Esmaeili | AIM-54A | B-6D |
25 Fevereiro 1988 | TFB 8 | F-14A Tomcat | G. Esmaeili | AIM-54A | C-601 (YJ-6) |
1 Março 1988 | 82 TFS/TFB 8 | F-14A Tomcat | Desconhecido | AAM | Su-20 |
18 Março 1988 | 81 TFS/TFB 6 | F-14A Tomcat | Desconhecido | AAM | Mirage F-1EQ |
19 Março 1988 | 81 TFS/TFB 6 | F-14A Tomcat | Desconhecido | AIM-54A | MiG-23ML |
19 Março 1988 | 81 TFS/TFB 6 | F-14A Tomcat | Desconhecido | AIM-54A | Tu-22B |
19 Março 1988 | 81 TFS/TFB 6 | F-14A Tomcat | Desconhecido | AIM-54A | MiG-25RB |
20 Março 1988 | 72 TFS/TFB 6 | F-14A Tomcat | Desconhecido | AIM-54A | MiG-25RB |
22 Março 1988 | 72 TFS/TFB 6 | F-14A Tomcat | Desconhecido | AIM-54A | MiG-25RB |
24 Março 1988 | 72 TFS/TFB 1 | F-14A Tomcat | Desconhecido | AAM | Mirage F-1EQ |
15 Maio 1988 | 72 TFS/TFB 1 | F-14A Tomcat | Afshar | AIM-9P | Mirage F-1EQ |
9 Julho 1988 | 81 TFS/TFB 8 | F-14A Tomcat | M. Zoghi | AIM-9P | Mirage F-1EQ |
Tabela: List of Iranian aerial victories during the Iran–Iraq war
A tabela não expressa necessariamente o pensamento do autor, mas foi posta para dar uma noção ao leitor dos acontecimentos narrados por fontes diversas.
*Bacharel em Ciências Aeronáuticas (Universidade do Sul de Santa Catarina – UNISUL), pós-graduado em Engenharia de Manutenção Aeronáutica (Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais – PUC/MG). Colaborador de Conteúdo da Shephard Media. Colaborador das publicações Air Forces Monthly, Combat Aircraft e Aviation News. Autor e co-autor de livros sobre aeronaves de Vigilância/Reconhecimento/Inteligência, navios militares, helicópteros de combate e operações aéreas
Sob embargo…. Parabens para aqueles iranianos. Mas…
Aviao americano, sistemas americanos, armamentos americanos, pilotos, mecânicos e engenheiros treinados pelos americanos, e que deram uma surra nos sistemas russos.
Dei ênfase aos resultados obtidos pelo material humano. A origem do avião é irrelevante (a ORIGEM, NÃO A QUALIDADE)
Mas se não fossem de origem americana será que o resultado seria o mesmo? O F-14 era insuperável na época, até hoje daria um pau em qualquer nação.
Tecnicamente é uma pergunta que nunca vamos saber… heheh
Mas é evidente que caças como F-14 e F-15 são icones da aviação. F-15 coleciona mais de 100 abates a zero, em confrontos no ar ! F-16 sempre fez a lição de casa.. Os numeros mostram isto ! Nunca vi ninguem negar isto !
Mas hoje.. Uma nova era esta começando… F-22, F-35, SU-57, J-20… E neste caso, os americanos só se sobressaem na propaganda… Não foram realmente testados em combate ar-ar. Simplesmente não sabemos !
Chris, então nesse caso todos eles se sobressaem na propaganda, pois nenhum foi testado em combate ar-ar, e muito pouco se sabe da real capacidade de todos eles, mas menos ainda do J-20.
Não sei ate onde vc se informou… Mas em sites estrangeiros…Se comenta que chineses e russos… Ainda nem usam canopy especial… Ou motor de baixa emissao termica, para efeitos stealth, como F-22 e F-35 ! SU-57 ainda seria cheio de superficies que podem refletir radares.J-20 tem os canards que tbem podem refletir radares em solo.
A propaganda !
É basicamente isso sim, mas não deixam de fazer propaganda do produto deles. Como vão se sair realmente, nós não sabemos.
No texto,diz que o único caça equivalente ao F-14, era o MiG -31, que o Iraque não tinha.
Lógico que não tinha pois na época ele estava entrando em serviço junto com os seus colegas de 4G o MiG 29 e Su-27. Se fosse assim talvez ele não teria tantos abates.
Não os tinham porque os Soviéticos não exportavam MiG-31’s. Mas os Iraquianos tinham MiG-29’s durante a primeira Guerra do Golfo.
Não nos anos de 1980 durante a guerra Irã Iraque pois ele estava entrando em serviço nesta época na URSS.
Verdade. A Força Aérea Iraquiana recebeu seus primeiros MiG-29 pouco antes da Guerra IrãxIraque acabar e usou muito pouco contra o Irã.
Certamente o MIG-21 não é o oponente mais formidável para o F-14, más não se saiu mau contra o F-4, F-5 e Mirage F1. Contra o F-14 o MIG-23, MIG-21 e Mirage conseguiu abate (https://www.aereo.jor.br/2022/01/03/a-perda-dos-ases-iraquianos/) conferir tabela. A famosa invulnerabilidade do F-15 que apesar de formidável é mais peca de propaganda que realidade. Observe que o embqte entre o MiG 25 e o F-15 a proporção de embate ficou em 2×2 (https://www.aereo.jor.br/2019/10/09/vitorias-aereas-americanas-na-guerra-do-golfo-de-1991-2/) observar tabelas. Na guerra do Golfo a proporção de abates ficou 3×1, na minha opinião um feito formidável para os pilotos iraquianos.
bem vulneravel que nunca foi abatido
Só se forem treinados por Tom Cruise…😁
Alexandre… O piloto desconhecido na foto… É o Maverick (E o do meio, sentado, é o Goose).
E quando um piloto indiano usando um MiG-21 derrubou um F-16 Block 50 do Paquistão? O que importa nesses casos é o piloto, não a tecnologia.
De um lado há o caso de UM Mig-21 que derrubou UM F-16. Do outro, 180 inimigos abatidos ao custo de 5 F-14…
Até o blogueiro mais anti-USA tem que se render aos números, ainda mais quando do outro lado estavam o mitológico Mig-25, o incomparável Tu-22 e o mítico Mi-21…
Pena que o revolucionário Mig-31 não participou da guerra, poderíamos ter ideias de suas reais capacidades.
“Não é o avião, é o piloto”. Me considero (e sou considerado, até onde sei) um autor imparcial, não sou pró-isso ou anti-aquilo, o que me reduziria a um mero torcedor, indigno da atenção dos leitores e de todo o conhecimento que me esforcei para conquistar ao longo das décadas. E agradeço as menções irônicas aos títulos (justificados) de alguns dos meus textos aqui. A propósito: o revolucionário “Foxhound” tá reinando absoluto na Ucrânia.😉😎
Salve!
Em momento algum quis desmerecer seu artigo, muito bem feito, diga-se. Só deixei a observação. Realmente não esperava tanta celeuma por conta do mesmo.
Segue-se em frente!😀👍
Não quer dizer muita coisa já que capacidade ele tinha era só querer mas teria os problemas de um incidente internacional intencional.
180 X 5….realmente não é o avião, é “o piloto”.
Quantos abates aéreos sobre os inimigos e seus magistrais mig29 e o klingoniano su27 o mig31 já registrou sobre os céus ucranianos?
O primeiro caso de trans imparcial 🤣🤣
TU-22 e o Mirage eram caças bombardeiros com canhões e no máximo mísseis de curto-alcance, os mig-21 eram praticamente caças F-5 pois só usavam mísseis de curto alcance, os mig-23 de algumas variantes acho que só levavam 3 mísseis de médio alcance já o Mig-25 não participou dos combates, acho que porquê a sua missão era defender Bagdá!
Vários dados, inclusive dados de radar, indicam que o F16 foi derrubado. Não tenho dúvida disso. Mas pelo que se sabe, os dois não entratam em combate. O F16 se retirava do território indiano e o mig o seguiu, e estando no alcance do míssil, o mesmo foi disparado.
Quanto mais comentarios vejo… Mais percebo que 90% deles é motivado por questões ideologicas… Torcidas…
Hoje resolveram lembrar do piloto… Sempre foi esquecido em outros posts.
Mas era um MiG-21 modernizado.
Você não leu a matéria a parte que diz que o Iraque não tinha nada sequer parecido na sua força aérea, que aliás não tinha só aviões de origem Russa, miragem e francês.
A maioria dos caças iraquianos tinham mísseis ar-ar de curto alcance, uma minoria, dois mísseis de médio alcance.
O F-14 usavas mísseis de longo alcance.
Quer comparar, coloca caças mirage 3 e F-5 ou F-4 contra o F-14 ou um Mig-31 que o resultado seria o mesmo.
Particularmente prefiro a FAB sem ases do que ter um conflito armado. Em suma, países em situação beligerante tem maior chance de produzir ases.
Eu prefiro a FAB sendo o que a sigla diz, e não o que é hoje😉
A Força Aérea de 70 mil Homens
e 30 aviões
Obrigado por compartilhar, excelente artigo
Caras será que ele pilotava também uma Kawasaki GPZ900R ??
Eu mencionei as prisões no primeiro tópico do texto, faltou você ler…Sobre o adjetivo “fantástico” para o Su-35…Não é fantástico poder disparar o R-37, algo indisponível aos seus adversários? A não ser que seja este o objetivo de um texto meu, evito comparações com outras aeronaves similares, isso era coisa de Super Trunfo 😉
Lembre que o se, os maiores críticos do SU-57 estiverem certos, ele só será detectado na metade da distância do SU-35, e como você mesmo mencionou, ele tem mísseis com alcance maior que os atuais SU-35. Aí fica a questão, de que adianta o F-35 abater o SU-57 se antes ele já abateu os aviões radar e os aviões tanque que dão apoio ao F-35 ou já dispararam os mísseis de Cruzeiro de destruíram os alvos em solo como as bases onde operam os F-35 e seus paióis de munição? Lembre-se, um F-35 quando furtivo, só leva 2 mísseis AIM-120,… Read more »
“Acho que você mencionou muito vagamente essa questão das prisões e esqueceu de frisar que foram justamente os pilotos dos Tomcats as maiores vítimas, salvo melhor juízo tem um artigo muito bom do Tom Cooper a respeito disso….” Cara, escreva teu artigo e submeta à apreciação dos editores do aéreo. Quem sabe eles publicam. Ai você menciona o caso falado e o que quiser mais. Ou fica lendo o artigo do Tom Cooper e desfrutando dele. Pô, o cara se dedica para escrever um texto, contando uma história bacana, e tem que ficar vendo marmanjo dizendo que devia ter escrito… Read more »
Independente de toda a questão religiosa que eclodiu no Irã, o Povo Persa sempre foi um povo guerreiro. E eles demonstram isso, ao manter esses Tomcats voando.
Pelos visto esses pilotos era muito bem treinados. É realmente incrível esses números
O SU 35 é um avião fantástico. Algo que ultrapassa qualquer coisa que a esmagadora dos paises podem fazer inclusive o nosso. Deixe de ser espírito de porco. Dizer que uma aeronave é boa não significa estar rebaixando outras.
Eu mesmo prefiro o Gripen E defendendo nosso território ao Flanker E. Mas mesmo assim acho o Flanker uma aeronave linda e poderosa.
Tecnologia é uma coisa fantástica. Imagina tu aloprar teus inimigos dessa forma, abater 180 aviões inimigos e só perder 5 dos seus aviões. Isso é supremacia aérea. Por isso é tão importante considerar a Força Aérea a arma mais importante numa guerra, pois ter o melhor avião e pilotos é a diferença mais absurda entre vitória e derrota.
Uma pergunta aos Administradores da Pagina?! Talvez por pouco tempo, talvez por muitos outros assuntos, mas não vejo mais matérias com histórias de arenonaves antigas e quiz de que aeronave é essa. Perdoem-me sair do foco do assunto…saude e prosperidade a todos
Nostalgia Pura! Temos pouca literatura dos combatentes aéreos fora do eixo israelense.
Impressionante a quantidade de abatimentos multiplos por um único missil. Este fato demonstra que os elementos formados por duas ou mais aeronaves deveriam estar mais espaçados, pois os fragmentos da cabeça de combate do missil se espalham por detonação por proximidade.
Abates, não abatimento. Abatimento é sinônimo de depressão.
Com um comentario como este só ficando com “abatimento”. rsrsrsrsrssr. Mas o fato relevante é que os abates multiplos mostram uma eficiencia incrível não so dos F14 mas do seu armamento e seus operadores…Abs
Lembrei da CRUZEX 2006, quando o caboclo mandou um e-mail na rede da FAC dizendo que o piloto foi “depressed”, ao invés de shot downed. The book is on the table!
Fico com “abatimento” lendo um comentario produtivo destes….O fato é que o “abate! multiplo de aeronaves é propriciado pelo Phoenix em decorrencia da cabeça de combate ser do tipo fragmentação, por meio da qual há um volume esférico tal que os elementos em tungstênio podem abater aviões em um raio de ação muito maior do que as dimesções do avião inimigo. Ver no wikipaedia: ” The Phoenix has several guidance modes and achieves its longest range by using mid-course updates from the F-14A/B AWG-9 radar (APG-71 radar in the F-14D) as it climbs to cruise between 80,000 ft (24,000 m) and 100,000 ft… Read more »
O fato é que você nunca mais postar “abatimento”. “Especialista” tem que, pelo menos, conhecer o termo correto.
Como esses caras conseguiam abater dois, três inimigos com um único Phoenix?
Eu já vi um míssil desses de perto, ele tem uma ogiva de responsa, mas pra conseguir isso ele teria que chegar nos aviões inimigos em formação e esses não estarem cientes desse míssil chegando.
O perfil de ataque do Phoenix é por cima do alvo, num mergulho a grande altitude, de onde despenca com elevada velocidade. Lembre que ele foi projetado para atacar formações de bombardeiros. A ogiva é de fragmentação.
e isso nos anos 80 rsrs é realmente um grande feito. Excelente armamento, excelente avião e exclentes pilotos
Alguém sabe explicar como pode abater 3 aviões com um único míssil?
Depende do míssil e da proximidade entre os aviões
Não acredito que os iraquianos estivessem voando em formatura básica em combate…
Rinaldo, acredito que os Iraquianos não conheciam o Phoenix até então. Estavam acostumados com os Sparrow dos F-4. Li em alguns lugares que resolveram entrar em formação diamante razoavelmente cerrada em espaço aéreo Iraniano para mascarar o número real de aeronaves. Não me recordo direito o por quê e vou ter que catar o livro onde li isso, mas a idéia seria de que quando fossem detectados, se espalhariam. Mas não esperavam receber um Fox 3 na cabeça de uma distância tão grande. Acho que foi mais ou menos isso, mas preciso dar uma checada.
Lembro, Leandro, de ter lido algo a respeito. Entendo que os iranianos voavam relativamente agrupados justamente para fazer com que o inimigo não tivessem a noção de quantos inimigos iria enfrentar.
É algo assim mesmo, mas eu preciso verificar de verdade o que os levou à ficarem tão juntos. O normal seria manter um espaçamento maior durante o combate.
Só se for. Tenho certeza que quando fizeram o curso do Mirage F1 na França aprenderam a forma correta de voar em combate.
Então estavam a muitos kilometros entre si e o Phoenix voa com drones auxiliares…Fico até com “abatimento” lendo isso….
Os Mirage III acabavam de sair de uma formação (nuvem). IMC se voa em cerrada.
Cada vez que tem uma matéria do Sérgio Santana, e ele fala alguma coisa de alguma aeronave russa, como o “não menos fantásticos Sukhoi Su-35”, eu sei que alguém, vai dar uma “choradinha” nos comentários, é batata! 😂🤣
Achei curiosa a parte do “usando a manobrabilidade do F14” para abater caças, inclusive o MIG 21. Afinal, foi uma aeronave que, a despeito do filme, não foi projetada para o dogfight e para a manobrabilidade, mas para o papel de interceptação de alta altitude (radar e mísseis).
Os “deltas” são particularmente dificeis de recuperar de um mergulhos mais profundos, mais dinâmicos …infelizmente temos trágicas noticias ate mesmo de fabianos que colidiram com o solo, mesmo em manobras meramente de exibição. Imagina em combate….
Dassault F-103DBR/EBR Mirage III – História da Força Aérea Brasileira (rudnei.cunha.nom.br)
Só que o Mirage F.1 não é um delta.
O nome Mirage engana né? Eu lembro de já ter caído nessa também, lá na guerra do Golfo. Com o Iraque tendo essa aeronave em sua frota eu achava que seria parecido com os da FAB. Aí por conta dessa guerra as bancas de jornais foram invadidas por materiais sobre aviões de guerra e eu vi que ele era um Mirage como caça convencional
Que por sua vez, de acordo com os Iranianos, eram os mais perigosos porque os pilotos eram melhor treinados. Interessante que esse também é o caso de relatos de pilotos da USN que interceptaram um monte de Mirages F.1 Líbios no Golfo de Sidra. Eram os pilotos mais agressivos, que voavam melhor suas aeronaves.
Isso demonstra que o treinamento soviético e/ou sua doutrina, não eram mesmo das melhores.
Pelo que eu vejo da guerra da Ucrânia é que a Rússia / URSS era um tigre de papel.
E Putin cometeu um erro crasso em mostrar isso para o mundo.
Eu concordo em relação aos Russos. Estão tendo sucessos muito devido à quantidade e à adaptação que estão sendo obrigados à fazer devido às realidades do campo de batalha. Fosse pelo papel eles teriam passado por cima da Ucrânia e teriam chegado na fronteira com a Polônia e absorvido a Transnístria a muito tempo. Já em relação à URSS, eles eram um tanto diferentes. Tinham um exército muito maior que treinava regularmente, e acredito que os treinos Soviéticos eram mais realistas. Podiam não ser o ó do borogodó, mas eram bem mais competentes do que o que está sendo demonstrado… Read more »
Vale a pena lembrar que os EUA não foram especialmente bem na guerra aérea do Vietnã. Especialmente nos primeiros anos com o F4 sem canhão. E que a guerra terrestre não foi lá a prova da excelência da doutrina.
Muito pelo contrário. Na guerra terrestre foram muito bem. A Ofensiva TET está aí para mostrar isso. Foi um fracasso militar para os Vietcongues e para o Exército Norte-Vietnamita, apesar do elemento surpresa e do aumento no escôpo da Guerra. Na Guerra Aérea a Rolling Thunder foi um fracasso retumbante, mas mais por falta de estratégia definida e microgerenciamento tático por parte de Washington do que qualquer outra coisa. A USAF levou um choque, mas estava aprendendo. O mesmo vale para a USN. Já nas Linebacker, mesmo com a USAF ainda correndo atrás do prejuízo de maneira errada, ainda foram… Read more »
Você já ouviu falar da cidade americana construída na URSS para familiarizar o exército soviético?
Tinha um poster, acho que da revista Manchete, que mostrava as armas do Iraque e da coalizão. Mostrava erroneamente o Iraque com Mirage 2000.
Estou me referindo aos Deltas. Como foi o caso citado de um Mirage III…Mas , de qualquer forma, concordo que estavamos falando dos Mirage em operação no Iraque, que também podem- e foram- perdidos em colisão com o solo..
O que não foi projetado para dogfight: o F-14 ou o MiG-21?
Se for o Tomcat, ele foi projetado para fazer dogfight sim. Cabine de grande visibilidade, canhão interno, capacidade de voo controlado à altos ângulos de ataque, capacidade excepcional de manobra a baixas velocidades, ótima relação potência/peso, capacidade de curva muito superior à geração anterior de aeronaves, etc etc. O F-14 foi feito para corrigir todas as deficiências do F-4 sentidas na Guerra do Vietnã. Dá uma olhada nessa palestra com um ex-funcionário da Grumman:
https://www.youtube.com/watch?v=SsUCixAeZ0A
Aconteceu entre gregos e turcos.
O Tomcat faz curvas apertadas a baixa velocidade, mas era lento no roll, talvez por não ter ailerons, e o motor era temperamental na versão A. O HUD não mostrava a velocidade e altura e o RIO tinha que ficar passando essas informações ao piloto.
https://qph.cf2.quoracdn.net/main-qimg-26c3924e83be2f1f9278a3b79e8f8bb5-lq
Graças a Engenheira Fairuza Farahani estes dias de glória voltarão.
Muito bem lembrado. Quem sabe tem outra matéria com ela em Abril de 2025.
Ele usou o su-35 como comparativo pois ambos, o su-35 e o F-14 são caças pesados e usam mísseis de curto, médio e longo alcance. O F-15 também é um caça pesado mas não será operado pelo Irã.
Nesse caso especifico é fácil entender, sem diminuir o mérito dos pilotos, que a disparidade de meios foi um fator decisivo nessas vitorias.
Me causa estranheza o pequeno numero de “Ases” americanos dado o grande numero de conflitos que os EUA participaram ao longos dos últimos 70/80 anos.
Os EUA entraram em inúmeros conflitos mas em sua maioria com países sem força aérea ou sem aeronaves de combate relevantes, de modo que eles raramente precisaram recorrer ao combate aéreo para estabelecer superioridade aérea. A doutrina deles é tentar destruir a Força Aérea inimiga no solo, nos primeiros ataques. Destruir os radares do inimigo e depois seus aviões com mísseis preferencialmente. Por exemplo, se eles atacassem o Brasil, os primeiros alvos seriam os radares dos Sindacta e as bases aéreas. Eles saberiam que os oito Gripen aqui existentes poderiam causar alguma perda a eles, então mandariam uma salva de… Read more »
O número total de vitórias do F-14 é maior que o do F-15 e F-16 somados.
Os pilotos iranianos, e o pessoal de terra da força aérea do Irã são fantásticos, porque conseguiram manter uma aeronave sob forte embargo de peças por quase 50 anos, inclusive com ela atuando em conflitos!
esses abates foram nos anos 80, não foram esse ano
Ainda assim, passaram pela guerra contra o Iraque e ainda voaram pelas 4 décadas seguintes… tem muito país por aí que, mesmo com o mercado de peças aberto, não consegue manter aeronaves tão antigas!
O Xá criou toda uma indústria para operar os novos equipamentos da forma mais independente possível. O ideal seria uma indústria de defesa nacional mas isso demandaria tempo e eles precisavam de equipamentos modernos para manter sua soberania. Manter as forças armadas fortes e independentes foi um reflexo da invasão da então Pérsia pelos ingleses e soviéticos na Segunda Guerra Mundial.
Desculpem minha ignorância, mas como um único míssil pode derrubar 3 aviões?
O F-14 é o único caça que pode disparar um Ave Phoenix:
/revision/latest?cb=20181212214629&path-prefix=pt
O bigode impõe mais respeito que o próprio caça.
Adorei a “historia” acima, parece mesmo um “roteiro de hollywood” tão crível quanto qualquer outra “produção” de lá… sarcasmo a parte, com certeza a FA do Iran teve vitorias contra os Iraquianos porém é preciso investigar e verificar esses relatos cuidadosamente o que, levando-se em consideração a fonte, pode ser um pouco complicado….
A primeira vez que li algo sobre os abates de aeronaves iraquianas pelo Tomcat, falava que a quantidade tinha sido de 35.
Depois disto, continuou crescendo ano após ano, e agora falam de 150, 160 e até mais.
Fico imaginando a quantidade que vai estar daqui a uns dez ou quinze anos, crescendo neste ritmo.
As cores deste Tomcat com camuflagem com partes marrons ficou lindão.
Cara… é um Tomcat. Se bobear até uma camuflagem da ‘Hello Kitty’ fica linda nesse avião.
Da Hell Kitty não sei, mas a Black Bunny ficou.
Essa ficou fantástica. Uma das melhores, na minha opinião.
Se duvidar, algum desses caras deve pilotar um F-14 até hoje.
+contém ironia.
“No final da guerra, apenas cinco F-14 foram perdidos, para um total de 180 aeronaves adversárias destruídas”
Uma razão vitórias/perdas de 36:1. Espetacular.
Não enteno nada de aviação…mas o nível de civilidade e gentileza nestes comentários merece aplausos… parabéns a todos…se todos os espaços de discussão fossem assim…
Só faltou a Kelly McGillis ao lado….
Realmente, estes são os verdadeiros TOP Guns. Deveriam fazer uma reconstituição desse DOG FIGHT do Coronel Mazandarani.
Verdadeiros cavaleiros do ar.