Capacidades ar-ar do F-39 Gripen foram avaliadas em workshop no DCTA
Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial realizou edição inédita do Workshop de Avaliação Operacional do Projeto F-X2 – questões operacionais do Gripen foram discutidas de forma multidisciplinar, conforme notícia publicada pelo DCTA na última quarta-feira, 26 de junho – confira a seguir:
O Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) promoveu o 1º Workshop de Avaliação Operacional do Projeto F-X2 no Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), em São José dos Campos. O evento se iniciou no dia 10/06/2024 e ocorreu até o dia 20/06/2024, reunindo especialistas de diversas áreas para uma análise abrangente das capacidades do F-39 em missões Ar-Ar.
O workshop contou com a participação de três times de trabalho integrados: O Time Técnico, com representantes do DCTA e Instituto de Pesquisas e Ensaios em Voo (IPEV); o Time Operacional, com representantes do Comando de Preparo (COMPREP) e do 1º Grupo de Defesa Aérea (1º GDA); e o Time Logístico, com representantes da DIRMAB, do Instituto de Logística da Aeronáutica (ILA), do PAMA-SP e do AeroLogLab/ITA.
O principal objetivo do workshop foi levantar o conceito de operação, as questões operacionais críticas, além das medidas de efetividade e adequabilidade operacional do Gripen. Este trabalho é fundamental para servir de subsídio para a construção dos planos de verificação e validação da aeronave em missões Ar-Ar e assegurar que ela atenda plenamente às necessidades e requisitos operacionais.
A área logística também foi explorada no workshop, na construção de modelos de gestão de frota. Esta iniciativa visa aprimorar a eficiência e a efetividade na manutenção e no gerenciamento dos recursos aeronáuticos.
Metodologia e Atividades
As atividades do workshop incluem sessões de brainstorming e discussões técnicas e operacionais detalhadas. A metodologia adotada visa garantir um trabalho colaborativo e a integração dos conhecimentos dos diferentes times, resultando em uma avaliação completa e precisa.
Importância do Evento
Este workshop é um marco importante no Projeto F-X2, refletindo o compromisso da Força Aérea Brasileira com a modernização e a excelência operacional. A colaboração entre as diversas áreas envolvidas é essencial para o sucesso do projeto e para a melhoria contínua das capacidades de defesa aérea do Brasil.
Para o Gerente Técnico do projeto, Coronel Aviador George Luiz Guedes de Oliveira, a colaboração entre as diversas áreas envolvidas é essencial para o sucesso do programa. “Este workshop é primordial para garantir que todas as capacidades do sistema sejam avaliadas de forma completa e integrada, assegurando que o sistema Gripen possa atender às demandas operacionais de maneira efetiva”.
A coordenadora do Workshop, Tenente-Coronel Engenheira Thais Franchi Cruz, destacou que “a participação de especialistas de diferentes áreas foi fundamental para uma análise completa e precisa das capacidades do sistema”. “Estamos comprometidos em garantir que todas as necessidades operacionais sejam plenamente atendidas”, concluiu.
FONTE / FOTOS DO MIOLO DA MATÉRIA: DCTA
FOTO DO ALTO: Saab
É assim mesmo ; uma preparação e avaliação geral de como seria o uso prático de um novo vetor … imagino o conjunto de novidades e inovações na área de logística e operacional que se abrem para a força aérea usando algo moderno como o F39 . Mas a verdade é que somente o uso em situação real validará todo o planejamento…. a guerra e os erros e acertos do uso intenso e submetendo ao stress todos os atores envolvidos é que darão maturidade … Mas como não temos guerra e nem combates ficaremos aos exercícios conjuntos que pudermos participar… Read more »
Lindo avião. Teoricamente atenderia nossas demandas. Porém além da lamentavel “falta” de dinheiro. O sucateamento das forças de defesa do Brasil é cronico. Acredito que com a entrada da Suécia na OTAN, não há como garantir as transferências de tecnologias para o Brasil, que embora aliado preferencial não é membro.
Espero estar errado, mas acredito que esse projeto não continuará nos moldes atuais.
Dai a partir para comprar F16 usados não é a solução.
Novamente pagamos caro por transferência de tecnologia que não irá ocorrer. A Saab criou empresas aqui e transferiu para ela mesma.
Como assim não irá ocorrer?
As contrapartidas estão sendo executadas há 10 anos.
Há inúmeras matérias aqui no aéreo sobre elas.
Uma coisa é o que está no contrato.
Outra coisa é o que vai se fazer com aquilo que “aprendeu” e se vai haver demanda pra “aplicar” o que se aprendeu.
Esses últimos dois pontos não têm relação nenhuma com a entrada da Suécia na Otan ou não.
Ha contratos asssinados…
E nem vejo porque a OTAN tentaria bloquear essa tecnologia. Não se trata de caças 5G ou submarinos nucleares.
Excelente iniciativa! O aprendizado multidisciplinar vai conjecturar novas possibilidades fora da caixa e desafiar ainda mais as capacidades conhecidas. Com a TOT, representa grande absorção de conhecimento e aplicação em novas soluções, que podem ser inovadoras e disruptivas, representando um grande salto operacional.
Agora que ja temos alguns em nosso território e podemos avaliar nos mínimos detalhes, adoraria ouvir a opinião de alguém da Fab sob o real desempenho do F-39.
O galante e o nunão poderiam usar sua vasta rede de contatos e pedir uma declaração EM ANONIMATO para algum Fabiano, concordam?
Seria um baita furo de reportagem, e não me venham dizer que tudo superou expectativas, nenhum projeto nesse nível de complexidade tem um acerto de 100%.
O nível do sigilo que tais informações exigem é altíssimo. Até por questões de segurança nacional. Ninguém vai arriscar uma carreira mesmo EM ANONIMATO. Se e quando algo vazar é porque se achou interessante que vazasse.
Com certeza a capacidade ar ar da FAB vai ser multiplicada por várias vezes.
Não dá para comparar F5M com F39.
Uma vez eu li um relato de um piloto do Grupo de Caça, dizendo que em combate dissimilar contra F14 da Navy, quando eles encaudavam os F14 estes realizavam espirais defensivas ascendentes e o F5 por não ter motor para acompanhar ficava lá embaixo tentando “sobreviver” aos americanos mergulhando sobre eles.
Resumindo a lenga lenga: quem tem mais motor explora as manobras verticais. Simples assim. É o mesmo que um combate entre T-25 e A-29.
Essa turma vai fazer a festa na Cruzex viu !😎🇧🇷😎
Na Finlândia um Gripen NG, derrubou e Venceu um SU 37 em uma Batalha aérea . O que é uma Boa Notícia para o Brasil .
Como é homem de Deus?
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Não existem Gripens-NG na Finlândia, apenas na Suécia e aqui e não existe, além do protótipo, nenhum Sukhoi Su-37 em operação, o Senhor deve estar confundindo com o 35.
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E inexistem em absoluto sequer rumores sobre isso.
Cada um que cai de páraquedas nesse blog… Mais perdido que cachorro em caminhão de mudança.
Calma! Foi no world of airplanes.
“A título de exemplo, um Saab Gripen voando a 450 nós de velocidade e na mesma altitude que um Sukhoi Su-33 com a mesma velocidade, caso o caça russo tente uma fuga subindo para afastar-se do Gripen […]” E o Su-33 tomou um Iris-T na traseira, fim. Vivemos na era dos mísseis HOBS, com TVC e apontados por HMDs. Um cenário em que a manobrabilidade dos caças se torna relevante a ponto de decidir o resultado do combate é quase inimaginável. Quanto ao Pierre Sprey, vale lembrar que ele e sua turminha se oporam à complexidade do F-15 e eram… Read more »
Bruno, acredito que o julgo aos Migs tenha sido temporário e um surpresa. Novo currículo e treinamento são exatamente a resposta que levou a essa relação abate/perdas que vc considera.
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A guerra do Vietnã acabou faz décadas, nossa percepção sobre o começo e o fim se perde no tempo.
Vocês deveriam ter cuidado com as generalizaçoes… Não se trata de ciência exata ou vídeo-game.
Se um Vectra estiver com tanque cheio e toneladas de misseis no porta-malas… Um Golzinho o passa e ainda da tchau !
Ate altitude influencia no desempenho…
A EDS deveria tentar renegociar com a Saab os mercados para vender o Gripen NG. Deveria reivindicar África, Oceania e Sul asiático, além da América Latina. Nesses continentes existem operadores de produtos da EDS ou de outra empresa da BID, satisfeitos e ansiosos por um avião supersônico moderno, mas sem muitos recursos para comprar e operar tais. A EDS ofereceria o Gripen E/F como “O primo supersônico do Super Tucano”. Em vez de colocar dinheiro no Gripen, comprando mais aeronaves para a FAB; nós temos é que pensar em ganhar dinheiro as exportando, para ajudar gavião Peixoto e com usar… Read more »