Motor Spey do A-1M: contrato de apoio logístico acabará em seis meses e meio
Contrato de apoio logístico de 44,4 milhões de euros com a GE Avio teria vigência até o próximo dia 10 de julho, mas foi prorrogado até janeiro de 2025
Dia 10 de janeiro de 2025. Esta é a data final, até o momento, para vigência do contrato de suporte logístico do motor Rolls Royce Spey MK-807 que equipa os jatos A-1M da Força Aérea Brasileira (FAB).
O contrato original foi assinado em 10 de julho de 2019, no valor de 44 milhões e 488 mil euros (mais precisamente EUR 44.488.172,76) com a empresa GE Avio SRL, conforme extrato de contrato publicado em 5 de agosto daquele ano no Diário Oficial da União (DOU). A vigência do contrato terminaria em 10 de julho de 2024, ou seja, daqui a 15 dias.
Posteriormente, foram assinados dois termos aditivos que o Poder Aéreo localizou no DOU. O primeiro, assinado e publicado em dezembro de 2021, alterou quantidades em lotes específicos, sem alteração no valor. Mais recentemente, em março deste ano (com publicação apenas em abril), foi assinado um segundo termo aditivo, prorrogando o prazo original em 6 meses.
Não localizamos, até o momento, nenhum outro aditivo ao contrato além destes dois.
Confira abaixo os extratos do contrato original de 2019 e dos dois aditivos de 2021 e 2024, conforme publicados no DOU:
Publicado em: 05/08/2019 | Edição: 149 | Seção: 3 | Página: 10
Órgão: Ministério da Defesa/Comando da Aeronáutica/Comando-Geral de Apoio/Centro Logístico
EXTRATO DE CONTRATO Nº 4/CABE-CELOG/2019
ESPÉCIE: Termo de Contrato. CONTRATANTE: CENTRO LOGÍSTICO DA AERONÁUTICA (CELOG). CONTRATADA: GE AVIO SRL. Nº DO CONTRATO: 004/CABE-CELOG/2019. AMPARO LEGAL: Caput do Inciso I do Art. 25, da Lei 8.666. Inexigibilidade nº 005/CABE-CELOG/2019. OBJETO: Contratação de Suporte Logístico para o motor SPEY MK-807. VALOR:EUR 44.488.172,76. PROGRAMA/NATUREZA DE DESPESA RESUMIDO: 2058/ 339039. NOTA DE EMPENHO: 19E000518-001/09/07/2019. DATA DE ASSINATURA: 10/07/2019. VIGÊNCIA: 10/07/2019 a 10/07/2024
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Publicado em: 23/12/2021 | Edição: 241 | Seção: 3 | Página: 29
Órgão: Ministério da Defesa/Comando da Aeronáutica/Comando-Geral de Apoio/Centro Logístico/Comissão Aeronáutica Brasileira na Europa
EXTRATO DO TERMO ADITIVO Nº 1 CONTRATO Nº 4/CABE-CELOG/2019
ESPÉCIE: Termo de Contrato. Nº PROCESSO: 67103.190231/2019-37. INEXIGIBILIDADE Nº: 005/CABE-CELOG/2019. CONTRATANTE: PARQUE DE MATERIAL AERONÁUTICO DO GALEÃO (PAMA GL) – CNPJ Nº 00.394.429/0072-02. CONTRATADA: GENERAL ELETRIC AVIO SRL. OBJETO: Alteração de quantidaddes em lotes específicos de serviços, sem alteração do valor global contratado, conforme Parecer Técnico nº 01/RECABI/2021. Nº DO TERMO ADITIVO E DO CONTRATO: Nº 1 do Contrato 004/CABE-CELOG/2019. AMPARO LEGAL: Art 65, Inciso I, alínea b, da Lei 8.666/93. VALOR: EUR 0,00. DATA DE ASSINATURA: 20/12/2021.
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Publicado em: 19/04/2024 | Edição: 76 | Seção: 3 | Página: 10
Órgão: Ministério da Defesa/Comando da Aeronáutica/Comando-Geral de Apoio/Centro Logístico/Divisão de Obtenção
EXTRATO DE TERMO ADITIVO Nº 2
ESPÉCIE: Termo aDITIVO. Nº PROCESSO: 67103.190231/2019-37. INEXIGIBILIDADE Nº: 005/CABE-CELOG/2019. CONTRATANTE: PARQUE DE MATERIAL AERONÁUTICO DO GALEÃO (PAMA GL) – CNPJ Nº 00.394.429/0072-02. CONTRATADA: GENERAL ELETRIC AVIO SRL. OBJETO: Prorrogação do prazo de vigência por 6 meses, conforme Parecer Técnico nº 01/RECABI/2023. Nº DO TERMO ADITIVO E DO CONTRATO: Nº 2 do Contrato 004/CABE-CELOG/2019. AMPARO LEGAL: art. 57, §1°, da Lei 8.666/93. VALOR: EUR 0,00. DATA DE ASSINATURA: 17/03/2024.
Os jatos de ataque A-1M remanescentes da FAB (atualmente cerca de 10 aeronaves) são compartilhados por dois esquadrões baseados em Santa Maria (RS), o 1º/10° GAV, Esquadrão Poker, que emprega a aeronave principalmente em missões de Reconhecimento Tático, e o 3º/10° GAV, Esquadrão Centauro, voltado a missões ar-solo. As informações de que dispomos são de que a FAB pretende desativar os jatos A-1M até o final de 2025.
Ficaremos atentos para a publicação (ou não) de mais algum aditivo a este contrato cuja vigência termina em pouco mais de 6 meses.
Notícias recentes indicam que uma opção em estudo pela FAB para substituir essas aeronaves, sem causar uma grave lacuna operacional e doutrinária, é a aquisição de caças F-16 usados.
Nas últimas semanas publicamos várias matérias a respeito desse tema. Confira parte delas abaixo, assim como publicações anteriores sobre a manutenção dos motores Spey e outros que equipam caças da FAB:
Um país com linhas de produção de Gripen e Super Tucano não deveria recorrer a caças usados
Segundo portal Janes, FAB pode decidir sobre compra de F-16 usados até o final do ano
F-16 como ‘tampão’? As lições que o Mirage 2000 deixou para a FAB
Resposta da Força Aérea Brasileira sobre a possibilidade de aquisição de caças F-16 Fighting Falcon
O motor do Gripen pode ser testado no PAMA-SP? A FAB quer saber
Avio Aero recebe contrato para apoiar motores dos jatos A-1 da FAB
Avio do Brasil inaugura a linha de manutenção da turbina aeronáutica Spey MK.807
Ao invés de ficar viajando e pensar em F-16, não dá pra fazer outro contrato desse para postergar a baixa do A-1 e focar em aquisição e entrega do Gripen. Sei que o motor Spey foi descontinuado e não tem peças, mas esse contrato garante alguma coisa?
Pensei a mesma coisa.
Um porém: como seremos o único e “desesperado” interessado, estaremos nas mãos do fornecedor caso eventualmente haja interesse em outro contrato de manutenção, tanto com relação ao tempo de contrato quanto, obviamente ao valor. Bom, alguém na FAB deve saber mais do que nós…
Eu assustei com o valor do contrato para apenas 10 caças… heheh
Definitivamente… A FAB sabe muito mais do que nós, ao fazer suas opções !
São no mínimo 10 motores (deve ter mais, mas vamos supor) por 5 anos, algo em torno de 900 mil por motor por ano.. é isso mesmo.
Se for voar 200 horas/ano/anv, são 4.500,00 em custos por hora, só de contrato logístico de motor.
Não sei se tem sentido o que vou escrever, mas a China, fabrica ou fabricou a versão Spey Mk-202, sob licença. Não haveria a possibilidade de conseguirmos (motor já antigo) um autorização da RR para produzir partes ou todo o motor aqui no Brasil?….atenderia nossas necessidades quanto ao A-1 (podendo até reativar todos os A-1 e mais, conseguir alguns da Itália) e de quebra teríamos motores para drones. Um empresa que poderia assumir isso seria a Polaris…….posso estar louco e errado, mas com tantos erros vindos dos que se dizem do ramo.
Começou bem, mais foi se desviando de mais, eu sempre perguntei sobre a possibilidade de conseguir algumas peças para esses motores na China que os produziu sob licença
…”Começou bem, mais foi se desviando de mais”…….pode ser, mas é minha opinião…..porque será (sem contar peças e componentes) que os EUA ainda voam A-10, B-52, KC-135? por que será que ainda ou até bem pouco tempo o Paquistão usava Mirage III ?……porque compramos A-4 com poucas horas e hoje já não servem mais? Por que será? …….ah! são países pobres e o cenário geográfico onde estão inseridos esses vetores estão bem colocados…….ah! deve ser mesmo, desviei muito……..
Miguel, só para deixar claro, o motor dos JH-7 (WS-9), não são compatíveis com os AMX. São apenas uma versão local Chinesa que inclusive conta pós-queimador. Eles simplesmente não cabem na estrutura do AMX. E acho que o argumento de se produzir um motor aqui sob licensa e investir nisso, é muito válido, mas a realidade na época do programa AMX era outra. E como quem acompanhou o programa sabe muito bem, havia uma falta de recursos crônica, então não dava para investir em algo assim. Mas acho que o desenvolvimento de motores é sim algo importante. O problema disso… Read more »
Por ser descontinuado fica mais cara a manutenção, os colombianos estão sofrendo desse mal com os Kfir’s, os atrasos no programa do Gripen por cortes no orçamento estão nos forçando a ir atrás de caças usados, pois a entrega é mais rápido que qualquer caça novo. Eu acho que deveríamos estudar outras opções de caças usados visando conseguir um pacote com mais atualizações, não descarto o F-16, mas com uma concorrência podemos conseguir condições melhores.
Não tem muito haver com “descontinuado” e sim com demanda !
Sao situações industriais comuns que afligem equipamentos que tiveram baixas vendas….
Um painel ou cambio de CG 150, mesmo fora de linha, você acha ate em sites chineses. Para uma Suzuki GSR 150, tera so o original por preço 12x superior !
O fabricante original das peças cobra (muito) caro ou abandona ! E não surge um mercado paralelo para abrir concorrencia !
Geralmente adaptam o espaço para outras peças, fazem um estoque e cobram caro, ate para desestimular a procura.
Curiosa essa informação no âmbito do Gripen E. Já sabemos que não vai vender muito. O único detalhe é que grande parte das peças ele compartilha com outras aeronaves, tal como o Motor. Mas não deixa de ser um risco.
Rafale F1 usados da França são bem mais viaveis e ficou em segundo no FX/2.
Augusto,
Os 10 caças Rafale F1 da Marinha Francesa já foram modernizados para o padrão F3 há muito tempo.
E o GE 404 seria viável e possível no A 1? Ou está fora da realidade?
Kornet,
Tecnicamente é possível, mas é financeiramente inviável nesta altura do campeonato.
Trocas de tipos de motores necessitam de alterações estruturais, novas tomadas de ar, novas fuselagens traseiras, testes de voo, tudo isso para remotorizar menos de 10 aeronaves A-1M (modernizadas) em serviço hoje. Gastaríamos uma enormidade de tempo e dinheiro numa frota diminuta e em fase final de vida útil.
Prezado Kornet, a instalação do F404 nos A 1 é praticamente inviável. Seria como desenvolver uma nova aeronave.
O Gripen ficou em prineiro
caça francês é caro. O Qatar tinha “vendido” 12 M2000-5 para a Indonésia por U$ 790 mi. Da U$ 65,8 mi por caça. Imagina um Rafale usado… ainda mais caro.
O F-16 usado existe aos milhares e é bem mais barato e tem também custo de operação menor.
A Argentina pagou cerca de U$ 14 mi em cada.
Mas a manutenção do F-16 é muito cara comparável ao Rafale
O Fabricante não quer. Já esticaram a corda e não querem mais dar suporte pra esse motor. Ja foi falado varias vezes aqui.
O fabricante não quer, mas fez contrato de suporte? Se fez contrato da pra prorrogar. Com certeza a FAB sabe mais que a gente, mas ficou mesmo estranho esta história.
Na lei tem um tempo útil que é obrigado a dar suporte, digonpwra componentes automotivo, aviação não deve ser tão diferente.
O Decreto n. 2.181/1997 regulamentou o CDC e estabelece que é infração às normas de defesa do consumidor deixar de ofertar componentes e peças de reposição por tempo razoável, nunca inferior à vida útil do produto ou serviço.
Obviamente não estamos numa relação de consumo, logo, não há legislação com vigência internacional que determine quanto tempo a fabricante deve ter peças de reposição.
Senão era só mandar o Celso Russomano na AVIO…
Riso… provavelmente colocariam o rapaz para correr com um segurança dando um safanão pela impertinência.. riso
A fabricante é a Rolls Royce.
Quem está dando suporte é a filial da GE no Brasil, que se qualificou para isso ainda na época em que era filial da Avio.
São empresas diferentes.
Tem matérias a respeito na lista ao final.
Tinha um centro de manutenção da RR em São Bernardo do Campo, ao lado da Omnsys (Thales) e perto da Fábrica de Aeroestruturas da SAAB… da última vez que passei lá estava abandonada.
Acho que a China tem know-how nesse motor, já que ele é usado no Xian JH7. Se for isso mesmo, o Brasil poderia conseguir uma sobrevida nos Spey dos AMX.
“A primeira aeronave utilizou motores Rolls-Royce Spey Mk.202 importados, posteriormente substituídos por uma cópia licenciada, o WS-9.”
https://en.wikipedia.org/wiki/Xi%27an_JH-7
Quem diria…Talvez quem sabe? Se forem motores adequados (“sem cair pecinha”) fica mais barato, talvez, reativar a fabricação A1 no Brasil e produzir umas 36 unidades do que comprar F16 s no osso…
Mas reativar produção de A-1 com que ferramental?
E mesmo que esse ferramental e gabaritos estejam estocados após 25 anos do final da produção, como
ficariam as partes que eram produzidas na Itália, dentro da divisão de trabalhos do consórcio AMX?
Só para relembrar:
https://www.aereo.jor.br/2015/12/27/programa-amx-da-concepcao-a-modernizacao/
É meu amigo Nunão, vc tem razão. Foi apenas um tenebroso pesadelo de início de inverno….
……não acho!
Por que não fabricar novos? por que não comprar alguns da Itália?Compra o ferramental que falta, da Itália, ….não iam vender para a Venezuela?…….ah! sim melhor comprar F-16, F-18…..blá, blá….DESCULPE mesmo.
A tentativa de venda para a Venezuela foi há cerca de 20 anos, quando a linha ainda podia ser reaberta.
Desculpe a reciprocidade: blá blá blá para você também.
O mais adequado é usar os recursos disponíveis para comprar mais Gripen
Talvez um segundo lote com entregas simultânea ao primeiro lote.
Ou na sequência mantendo a cadência
É meu amigo Camargo, aqui nós nos damos ao luxo de pensar alguns verdadeiros absurdos…Abs
Penso mais ou menos como voce……mas aqui me parece que o melhor é sempre comprar lá fora (embora em alguns momentos de extrema lucidez, tem alguns contra), velho, bastante surrado, mas o Tio, vende baratinho, o Tio faz a manutenção, o Tio, tem peças de reserva (e nada contra o Tio, mas….) o Tio proíbe usar aqui ou acolá, dependendo de suas “amizades” no momento. Ainda penso (porém obviamente não terei respaldo algum dos aqui entendidos) que poderíamos comprar o projeto da RR, modernizar o que for possível e além dos A-1, poderíamos usá-los por exemplo para drones………massssss.
Ja era para ter dado baixa nessa peça de museu a muito tempo !!!
Exatamente, já comentei sobre isso em outro post aqui na trilogia.
Sera que GE em interesse em continuar,? voce esta vendo so um lado
Só para ajudar na discussão: a GE teve interesse em continuar por mais seis meses além do prazo original, conforme o aditivo assinado em março deste ano, ou não teria assinado o termo aditivo. O extrato do mesmo está aqui na matéria.
O Gripen nada mais é um AMX que att tala….
Bom,pelo menos o motor tem em qualquer esquina , vamos ver daqui uns vinte anos como vão estar, se aqui estivermos rssss.
Nunca li uma besteira tão grande na minha vida.
Esse só posta besteira. Conhecido.
De cera forma, o Gripen também é um Deimoselle a jato.
Acho que seja um 14Bis à jato. Ele canards também…kkk
Imagina o F-16 então, sucatão voador.
kkkk, se F-16 é sucatão voador o F-5 seria o que então?
Sucatinha…
lembro da dupla de aviões presidenciais… Sucatão e Sucatinha
kkkkk
Sem comentários, só rir.
Pronto, é a deixa que faltava pro pessoal defender aquela idéia absurda de comprar F-16 usado “pra ontem” pra substituir os A-1…
PS: com a aposentadoria dos A-1, teoricamente falando, a grana que iria pra eles não poderia ser usada em outros setores, como o Gripen?
A FAB vai acabar comprando F-16,não adianta espernear. Só vai ficar com raiva e cansado…
Se a FAB comprar F16 de segunda mão vai acabar acabando
Mas não temos outra opção. Talvez um um avião da classe do M346 ou FA-50.
Ou ficar sem aeronaves suficientes.
Tem sim. Todas as opções colocadas tem alguma limitação…
limitação por limitação, foco no Gripen que é a solução mais eficiente para o uso dos recursos escassos da FAB
Você ainda não entendeu, não é a FAB que decide sobre isso mas sim o “Financeiro” e segundo eles os “recursos escassos” acabaram!!! Eu já havia comentado essa possibilidade há anos atrás e fui muito criticado, agora a verdade finalmente está aparecendo, esqueça o terceiro lote do Gripen e quanto ao segundo será bem modesto…
Se era para produzir poucas unidades do Gripen, então por que adquiriu a transferência de tecnologia, para custar mais caro? Poderia ter adquirido praticamente o dobro de unidades do caça se fosse via aquisição de “prateleira”. Esse mesmo erro ocorreu na aquisição do AMX na década de 80, a FAB pagou mais caro pela alegada transferência de tecnologia. Vergonhoso esse país.
Antonio,
O custo de caças “de prateira” não seria metade. Dependendo do caça, seria até maior: o preço do Rafale “de prateleira” para a própria Força Aérea Francesa, por exemplo, equivale a 130 milhões de dólares a unidade.
Mesmo que a FAB tivesse comprado Gripens “de prateleira” da Saab (no caso seriam do modelo C/D, pois o E/F dependia de desenvolvimento) não seria pela metade do preço do contrato atual.
Sobre AMX, de que transferência de tecnologia você está falando, especificamente?
Sugiro a leitura:
https://www.aereo.jor.br/2015/12/27/programa-amx-da-concepcao-a-modernizacao/
Ele está correto numa coisa: o custo dessa ufanista transferencia de tecnologia apenas deixa tudo mais caro e não tem solução de continuidade…
Depende. Se você inclui os spin offs, boa parte dos programas de absorção de tecnologias geraram aplicações.
A falta de continuidade em novos programas não tem como causa a compra com transferência de tecnologia.
Se os recursos escassos acabaram, então tambem não dá pra comprar F16 usado e ultrapassado.
Exato…
Então.. se acabou o dinheiro do Gripen. Não tem dinheiro para F16 do deserto
Concordo é exatamente isso. Imagino que os tais F16 block40/42 que estão comentando devem ser mais caros que os da Argentina que são bem antigos acredito em 1 BI essa compra de F16, daria já pra exercer os 25% de acréscimo de gripens e é possível sobrar para mais mísseis e armas.
Mas nesse caso ficamos sem aeronaves suficientes por algum tempo. Sinceramente,eu não vejo problema nisso. Somente que teriam que chegar as aeronaves restaurantes o quanto antes.
Olá Marcos.
Concordo…. em termos práticos, a aquisição de 24 F16 do deserto (literal e metafórico) demandaria vários anos até que os aviões fossem revisados, adaptações que fosse necessároas, treino dos pilotos etc…
Os aviões também seriam entregues em pequenos lotes..
Ou seja, coloca ai 3~5 anos…
se a FAB comprar Gripens adicionais também vai levar um prazo de anos.. neste tempo, o pessoal do Poker e do Adelph vai treinando em Anápolis. os aviões vão chegando, permitindo que uns 8 deles sejam levados para Santa Maria…
e foca os recursos no Gripen
O problema é que não tem recursos… os constantes adiamentos na entrega dos F-39s e cortes no KC-390 são prova disto .. Outro problema grave que poucos se atentam.. o fim da vida útil dos F-5s Claro que o mundo ideal seria a compra de F-39s , o problema é que não temos recursos a curto e médio prazo para isto e a frota de combate está em seu limite… por isso o desespero em relação ao F-16, via FMS resolve esta questão de curto e médio prazo até que novas encomendas possam serem feitas do F-39 sem colocar em… Read more »
Mas Plinio, é exatamente isto, se não tem recursos para o Gripen, também não tem para o F16, o dinheiro vem do mesmo governo.
Todas as discussões, aqui e nos outros posts é esta!
O dinheiro vem de um único lugar, então, no momento que fecharem com os F16, esqueça novos F39.
A questão em si é que as aquisições via FMS para material de procedência norte-americana oferecem condições mais atrativas em termos de financiamento do que os suecos possam vir a oferecer para aquisição de F-39 novos por exemplo.
Anos de alterações no projeto FX, cronograma de entrega dos F-39s ,optar por F-16s ex Usaf é porque a situação ficou bem crítica, ainda mais sem novas encomendas de F-39.
Entendo Plinio, mas na minha opinião, se vierem os F16, podemos esquecer de aditivo ou novo lote de F39.
O que vc e outros dizem tem logica, mas no Brasil, ou é um ou o outro, ambos, eu duvido que ocorra.
Vale lembrar que caso se opte por F-16s usados, estes vão precisar serem substituídos em um futuro próximo, podem ser adquiridos em forma de leasing (como os italianos fizeram até a chegada dos EF-2000) e a FAB ganhar folego financeiro para aquisição de novos lotes de Gripen …
Se o governo não liberar mais $$$$ não vai ser a FaB que vai conseguir comprar mais Gripen novinhos de fábrica…
Se o governo reter o dinheiro não tem nem F16, nem Pucará, nem M2000 nem Gripen…
Se liberar dinheiro, compra Gripen
O problema é o quanto de dinheiro vai liberar .
Eu? Porque eu ficaria com raiva e cansado?
Quem ficará MESMO são as próximas gerações de fabianos, que ficarão com essa batata quente nas mãos, caso a compra desse Marea se concretize.
Da mesma maneira que as atuais e futuras gerações da MB sofrem com as más decisões do almirantado dos anos 2000.
Mas não tem outra solução. E não tem nada fora o F-16 que a FAB possa comprar. Se eles(FAB),já admitiram interesse no Viper e foram à Itália ver o M346 ao vivo mais a fala do comandante “até mesmo outro caça”, o martelo já está batido. Somente não sabemos aio desfecho dessa situação.
A viagem do TB Baptista Jr à Itália não foi pra ver M346 ao vivo. Não tire conclusões erradas.
Mas ele não voou o avião? Ou aquela foto é antiga e usaram pra ilustrar a noticia?
Será que sobraram peças do A1 para vender?
Desculpa, mas Viper?
Até onde entendi eram os F16 dos Blocks mais antigos que estavam sendo cogitados.
Imagino que uma aeronave nova como o Viper não deve custar muito diferente que um Gripen.
Todos os F-16 são apelidados de Vipers desde 1978.
Pronto… falou mal do Marea!! Sempre foi meu sonho ter uma Marea com kit gás.
Isso e certeza.
Quando começa essa ladainha é porque a coisa já está andando.
Se é para discutirmos os usados e os Mirage 2000-5 (12 unid) do Qatar ? Li que estavam por 600 mi e parece que ainda tem muita lenha para queimar. Seria viajar muito?
Não, mas a negociação com os indianos já está bem adiantada.
Lembrando que além do motor há outros equipamentos e sistemas num avião que precisam de manutenção periódica e que muitos deles também já não são fabricados há muitos anos.
De qualquer forma, prefiro que aposentem o A-1 e a Base de Santa Maria fique sem aviões por alguns anos até a chega do Gripen (e/ou Super Tucano e/ou drones de ataque) do que a FAB compre os velhos F-16 para dizer que não perderá sua capacidade.
Se ficar sem avião, vai ficar pra sempre. Nos últimos 30 anos a FAB vem encolhendo e perdendo capacidade, fruto de contínuos cortes e contingenciamentos.
Enquanto algum vizinho nosso não tocar o terror em nossas fronteiras isso será uma constante.
Queria ver se a China anunciasse o envio de uns 50 caças para a Venezuela iniciar um conflito com a Guiana. ___
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COMENTÁRIO EDITADO.
MODERE O LINGUAJAR.
LEIA AS REGRAS DO BLOG:
https://www.aereo.jor.br/home/regras-de-conduta-para-comentarios/
O Brasil e a América Latina vem diminuindo de tamanho e importância no mundo ao longo das últimas décadas.
Sempre fomos pequenos mas conseguimos encolher em relevância no mundo, fruto desses ______
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COMENTÁRIO EDITADO. NÃO USE O ESPAÇO DE COMENTÁRIOS COMO PALANQUE.
LEIA AS REGRAS DO BLOG:
https://www.aereo.jor.br/home/regras-de-conduta-para-comentarios/
A FAB deveria lutar era para acabar vom a imoralidade do GTE,se for para acabar com esquadrões de atividade fim que se acabe com essa atividade supérflua e extravagante.
Com exceção do transporte do PR e ministros que o acompanhem em viagens oficiais (não passeios turísticos para a deslumbrada e inútil do Alvorada).
Importante notar que todas as forças aéreas estão encolhendo, desde a passagem da terceira geração para quarta.
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Um F39 faz muito mais que um F5 e um A1.
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Provavelmente não de uma para dois.
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Sou a favor de, se necessário mobiliar Santa Maria com outros aviões antes da baixa dos A1 que sejam por A29s novos (12?) e que sejam dentro de um cronograma de modernização necessária dos A29.
Defendo isso.
Pelo histórico dos programas militares neste país , corre o risco de ficar sem nada e somente os 36 F-39s colocam em risco a capacidade de defesa deste país .
E logo, teremos novela repetida com os F-5s , atrasos e indefinições esticaram o que pode com eles .. tornando toda a situação muito arriscada ..
E o pessoal que voa e cuida desse avião, vai ser “estocada”? Como vão manter a proficiência do pessoal sem ter o que voar e manter?
Quem dera se o GTE operasse com alguma aeronave com Motor Spey. Teríamos contrato até 2030 🙂
Então.. faria pouca diferença… talvez o motor da aeronave do GTE poderia ser canibalizada ou empregada em um A1. Dai o GTE compraria uma aeronave Phenom nova da Embraer.
Acho que sem peças não há contrato firmado que faça com que os motores sejam mantidos em operação.
Faço a sugestão de mandar esse motor pra algumas universidades, seria um ganho pedagógico.
Fagundes, na UFSM foi construído há pouco tempo, e acho que já está em uso, um hangar, anexo ao Centro de Tecnologia. Ali, já está o ex-FAB A-1B 5655, doado para a UFSM. Salvo engano, o avião foi entregue também com o motor. Um C-95 e um T-25 também serão recebidos (ou já foram). A infraestrutura e as aeronaves são usadas no cursos de engenharia aeroespacial, mecânica, elétrica, etc.
Vi 2 aviões desses voando quando de passagem por Santa Maria. São pequenos, pequenos mesmo, juro pensei fosse um grande drone pulverizando alguma área agrícola. Porque pensei isso? Pela quantidade de fumaça que saía de um dos motores. Parecia um motor diesel queimado óleo de tanta fumaça que saía. Horrível. O outro A-1 que vinha atrás e alado, estava em melhor condição.
Sinceramente, acho que esses aviões vão é dar baixa mesmo. Os F-5 e outros aviões a jato que já vi voarem nem de longe fazem essa fumaceira toda.
O Spey é “famoso” por sua fumaça.
OK, mas somente um largava aquele monte de fumaça o outro não. E estavam a mesma velocidade e voando baixo. Não tem como não imaginar que um deles já estava precisando de manutenção urgente. Era muita fumaça mesmo, seguramente anormal.
Pelo menos não é tão ruim quanto um B-52 em potência plena de decolagem com injeção de água no motor…
Aí você apelou!! Rsssssssss… Como eles ficarão com os novos motores?
Com os novos motores vão ficar limpinhos.
Mas falando nisso tenho que me lembrar de comprar mês que vem um livrinho novo sobre o B-58. Diametralmente diferente do B-52, mas que sempre achei interessante.
Parece caminhão velho na subida da rod. Washington Luis, levando carga para o Ceasa…
Provavelmente verei isso nas férias…. aquele ‘Fênemê’ subindo a serra com tudo que consegue (10km/h) largando fumaça e tremendo tanto que até a ferrujem da carroceiria voa pelos ares.
Deve ser algum dispositivo de proteção..
Esses B-52 tem motores VW diesel. Se a Greta ver isso…kkkk
Você viu em voo. De que distância? Pergunto isso porque no chão, a impressão não é essa. Ao lado do F-5, por exemplo, o A-1 é maior, mais robusto. Quanto ao motor, é assim mesmo. O Spey sempre foi fumacento, mas apenas quando está em regime de alta potência, como na decolagem, por exemplo.
Na verdade bastaria ele olhar na primeira foto da matéria para perceber a escala em relação à pessoa praticamente em pé embaixo da asa do A-1.
E dá pra ficar em pé, Leandro. Eu tenho mais de 1,80 m e fiquei em pé ali algumas vezes.
Eu também. Fico ali embaixo tranquilo.
Exato.
Passaram rasante, bem baixo, ao lado do carro. Deviam ter decolado a recém pela posição da base aérea. Porém não estavam dando potência para ganhar altitude com velocidade, subiam bem devagar. Um largando fumaça como se fosse um fenemê velho, como já comentaram acima. O outro largando bem pouca fumaça. Ambos alados, o de trás mal saía fumaça. Já o da frente…
Se estavam decolando, estavam usando muita potência. Em qual estrada tu estava?
Uma pergunta.
Com relação a motores. A Embraer vai construir os motores do Gripen ou vão receber prontos ?
E a própria Embraer não poderia da esse suporte logístico para o motor do AMX ?
Abner,
A Embraer não fabrica motores. Não é a área dela, assim como a Boeing não fabrica motores, nem a Dassault, nem a Airbus, nem a Saab, nem a Sukhoi.
Quem dá apoio aos motores Spey é a empresa mencionada na própria matéria, que faz parte da General Electric americana, que por sua vez é fabricante dos motores que equipam o Gripen E/F (fornecendo tanto para a linha de montagem da Saab na Suécia quanto da Embraer no Brasil).
Nunão. Perdoe a ignorância mas como é aquela estória de que uma empresa chinesa fabrica uma cópia de uma variante do Spey? Serão os motores minimamente e/ou suficientemente parecidos?
Sensato,
A única coisa que sei é isso aqui:
https://www.aereo.jor.br/2010/07/18/china-consegue-100-de-nacionalizacao-em-turbina-inglesa/
Rapaz. Que viagem no tempo. 13 anos atrás! Tem comentario até do Vader. Talvez até seja viável mas não mais hoje em dia e pra tão poucos avioes.
Não teria algum A1 italiano, a preço de banana, pra servir de fonte de peças?
Também me ocorreu essa ideia.. Mas partindo desse pensamento, cadê os outros AMX da FAB que já estão “encostados”?
O problema não sao fuselagens e sim motores e creio que os italianos tbm não tem o que oferecer neste quesito.
Cara, o que poderia ser fonte de peças já foi garimpado pela FAB.
Uma pergunta, daria para cogitar Mirage, tipo, algum M. 2000-5 igual ao do Catar? A Índia está negociando um lote de 12 M.2000-5 do Catar por US$ 600 mil. É apenas uma pergunta…
A Índica pretende pagar quase US$ 1 bilhão por um esquadrão de M2000-5. Com este dinheiro, a FAB compraria até 15 Gripen “seco”
Fiz a mesma pergunta então se os Indianos pretendem pagar isso tudo aí não compensa para nós e passo a concordar com vc. Pelo que li os M-2000 do Catar tem muitas hora de voo disponíveis. Deve ser por isso que os Indianos querem tanto!
Pelo contrário. Por este valor, é melhor ampliar o número de Gripen
Melhor ficar sem caça do que trazer sucatão de 35 anos
A FAB deveria pegar o M346 no lugar dessas aeronaves,muito melhor do que F16 usados.
Não… O melhor é o Gripen
Pode existir a possibilidade de trocar o motor do A-1 por um mais moderno e fazer o caça voar por mais tempo ou nem?
Não compensa economicamente para menos de 10 aviões.
Entendi,obrigado!.Uma pena, eu gosto desse avião 🙁
Faz a xêpa nos Ghibili!
Enquanto isso nosso país agoniza com a falta de capacidade de produção do Gripen.
Vai ano, vem ano e a história se repete.
A Embraer tem plena capacidade de fabricar o Gripen…
Alguma chance de tentar pegar uns gripen C / D da Africa do Sil ou pior F-2000-5 Mk-2 dos Emirados ??? OU mais celulas de A-29 e umas 04 a mais do F-39 via outro aditivo?? Tudo isso para se livrar dessa historia de F-16.
Não faz sentido… O cava da FAB é o Gripen
Ninguém lembrou do projeto para instalar o motor do Typhoon no A-1.
Pois é. Acho que o ERRO, literalmente em maiúsculo, do projeto foi justamente manter o Spey, já defasado na época pelo que sei. Uma versão do EJ200 sem pós cairia como um luva e teríamos os A-1 ainda voando e bem.
Já foi… Agora é pensar no F414 do Gripen e nos motorzinhos do F5 em fim de vida
Já era, perdeu-se o timing pra qualquer coisa com o AMX, agora é daí pra aposentadoria. A solução ideal seria a remotorização pra algum motor mais moderno sem pós combustor, mas isso deveria ter sido feito há duas décadas e em grandes quantidades.
Uma pena que houve esse “abandono” ao programa AMX, mesmo que fosse apenas para atualização e uso interno, com a participação de universidades, etc.
Então com o fim do contrato será o fim do A-1 AMX, é o que parece. pena, mais tudo chega ao fim certo….. Embora seja a favor do A-29 substitui=los até a chegada de mais Gripen Novos . outra solução seria se a Itália tivesse lá uns M346 usadinhos para nos ceder para suprir essa lacuna até que se comprem uns novos M-346 novos por exemplo.. Mais é dificil né porque ai o nosso presidento teria que conversar com a 1º ministra da Itália e acho que não vai querer..Melhor mesmo conversar o o Joe , o Biden mesmo sobre… Read more »
Olá. Acho que qualquer avisao de segunda mão é tão ruim quanto o F16. 1. Se o problema é a baixa do A1 por causa dos motores, significa que a FAB tem recursos para comprar um substituto, mesmo que seja um Tampax zumbi. Então é melhor usar este dinheiro para Gripen novos “secos”, ou seja o aviso e seu suporte logístico. Nem armas, nem treinamento, nem peça sobressalente… 2. Se o problema é ter algum aviso para ficar no lugar, coloca os potos para voar F5M ou A29… Ao mesmo tempo manda um grupo experiente de pilotis e mecânicos para… Read more »
Colegas. É sério que a FAB vai mesmo adquirir o viper? juro que não dei trela nos primeiros dias. Acho inacreditável a nossa falta de visão estratégica. Como bem disse alguém: “O Brasil não perde uma oportunidade, de perder oportunidades” Se a moda pega, nossa Marinha vai acabar adquirindo as LUPO do Peru e espero que sem “Transferência de tecnologia”…
Eu comecei a acreditar no F-16 desde a publicação daquele slide, onde ele aparece ao lado do Gripen. Todo mundo disse que não, era engano do estagiário que fez o power point … depois, quando o Comandante Damasceno falou em um segundo lote de Gripen, ou uma outra aeronave, continuaram negando…chegaram a querer se auto-enganar , dizendo que ele se referia ao KC-390 … agora teve a reportagem da Jane’s, e disseram que era fake news, citando até que fontes de dentro da Força teriam negado a reportagem da Jane’s … logo depois, a FAB publicou nota informando que há… Read more »
Bom dia Santa. Ai eu me pergunto: qual a necessidade que temos de adquirir o f16 defasado? mudando toda a linha logística, ferramentas, manuais, estrutura etc. caça dos anos 80 (como viria), complicado de operar e manutenir. Só pode ser: desperdício do pouco orçamento destinado a investimento. mas em se tratando de Banárnia e dos seus argumentos eu acredito, mas critico.
Eu penso assim: – talvez a FAB, com conhecimento muito maior da situação como um todo, saiba que teremos problemas quantitativos com o Gripen logo ali na frente; – o número atual de caças (F-5M e A-1M) já é muito menor do que já foi….e seu substituto se arrasta nas entregas. Talvez a FAB não queira ver o número de aeronaves se reduzir ainda mais e sem substitutos em quantidade suficiente. O ideal, obviamente, seria termos ao redor de, no mínimo, 72 Gripen. Se o GF garantisse isso, ninguém discutiria F-16 usado. Ninguém é idiota ou louco para pensar em… Read more »
M-346 e TA-50, a chance de vocês é agora, venham com um bom lobby que um de vocês leva! 😂
Pessoal.
Como o assunto acabando voltando para os F-16 que a FAB vem estudando, fico pensando:
Não seria melhor ficarmos sem avião de ataque ligeiro até a chegada dos Gripens, e continuar nos virando com os F-5M?
Ora!
A Argentina está sem caça há um bom tempo, nossos vizinhos não põem medo.
“Ahhh, mas tem a questão da doutrina, etc, etc, etc”.
Assim não queimaríamos dinheiro do erário com sucata que viria com data data de validade vencida e já com previsão de serem retirados de serviço.
Para não perder a doutrina (e já criar uma nova juntamente com a fase de FOC que se seguirá à certificação inicial do Gripen / IOC), eu mesmo propus uma alternativa: o esquadrão Poker, incorporando também parte dos pilotos do Centauro, ser deslocado para Anápolis, tornando-se a próxima unidade a iniciar a transição para o Gripen no início de 2026.
https://www.aereo.jor.br/2024/06/20/um-pais-com-linhas-de-producao-de-gripen-e-super-tucano-nao-deveria-recorrer-a-cacas-usados/
Pois é.
Como já falaram em outra matéria.
Para virem com esse estudo de comprar F-16 sucateado, só resta imaginarmos que alguém ou um grupo de “alguéns” levará(ão) alguma vantagem por fora.
Também penso. No Brasil é quase obrigatório alguém levar alguma coisa. Me lembra o caso de uns anos atrás, em que um oficial. do EB viajou com a esposa, congressista, para uma “comissão” no exterior a fim de avaliar um armamento para a DAAé que estava para ser adquirido. O armamento veio e precisamos de DAAé. E aí, quem vai investigar? é o jeito made in Brazil de evoluir…
Imaginar é uma coisa, levantar essa suposição sem provas é outra coisa. Acho besteira enveredar por esse caminho se você não tiver ao menos indícios fortes a respeito.
“…imaginarmos…”, foi o que escrevi.
Você escreveu acompanhado de “só resta”.
Se só resta imaginar isso, é porque você de cara já descarta outras possibilidades – o que até mesmo não combina com imaginação, que é algo livre, não preso a uma única opção que “resta”.
E se a única possibilidade para você está relacionada a um crime (“ alguém ou um grupo de “alguéns” levará(ão) alguma vantagem por fora”) então a coisa fica mais séria e não basta imaginar, tem que ir atrás de indícios e provas.
É assim que funciona a coisa na realidade, até pra imaginar algo assim.
Olá Marujo…. você está certo…
Se há meio bilhão de dólares para comprar 24 F16 “zumbis”, então que se use este dinheiro para comprar mais Gripen… se o problema são os pilotos do Poker e do Adelph ficarem sem aviões, que sejam enviados para Anápolis para ir treinando nos Gripen..
Perguntas:
1- Ficaremos sem aeronaves de reconhecimento tático?
2- É possível privilegiar as aeronaves e missões do 1º/10 GAV Poker?
3- Qual a situação do estoque de motores e peças dos AMXs da Itália?
4- É possível a aquisição das aeronaves AMXs da Itália com hors de voo disponíveis em relação as suas células?
Sobre as questões 3 e 4:
https://www.aereo.jor.br/2024/04/05/aeronautica-militare-italiana-se-despede-do-jato-de-ataque-amx-depois-de-35-anos/
O problema dos A-1 brasileiros não é de célula, nem estrutural, nem de fadiga. São células que, se houvessem suprimentos de motor e de outros sistemas, poderiam voar bastante tempo ainda.
Exatamente….Agora, pelo menos no que me diz respeito, sou um fã incondicional dos AMXs…vão deixar saudades e uma lacuna tática durante certo espaço temporal. Os gabaritos e ferramentais requeridos e indispensáveis para a fabricação referem-se primordialmente a componentes da fuselagem e outros itens que poderiam ser obtidos das células indisponibilizadas…mas o tempo dos AMXs já passou! Uma pena… Não há a menor dúvida de que o GRIPEN é o substituto dos AMX e dos F5BR. Quem definiu assim foi a propria FAB. É lastimável que o atual governo destine à lei Rouanet recursos muito superiores aos requeridos para a produção… Read more »
44 milhões de Euros para isso? Muito dinheiro. Esse caça nem deveria ter sido modernizado. Quanto ao aterramento deles no próximo ano, continuo com a mesma opinião:
Fazer uma proposta nos 12 Gripens C/D da África do Sul e dessa forma manter a logística. Boa parte das peças do C/D também são utilizadas no modelo E. Fora que os caças sulafricanos tem pouquíssimas horas de vôo e podem ser modernizados com elementos utilizados no Gripens E.
Caro. É valor da manutenção das turbinas. Recentemente a África do Sul fez um contrato para manutenção das F404 dos Gripen C/D… Cerca de S$ 1 milhão por ano por motor.
E esses Spey, quanto saíram? 900.000 dólares anuais aproximadamente por avião? Acredito que não tem nem comparação. Os Gripens da África do Sul estão estocados esperando apenas uma oferta.
E se eu não estiver enganado, eles tem uma boa quantidade na versão D estocados. Ficariam ótimos na FAB
Olá. Fiz uma estimativa de um motor por avião. Se a FAB tiver 20 motores, o custo fica em torno de US$ 450 mil por motor por ano… É sempre muito caro.
Boa tarde foristas.
Com o aditivo no primeiro lote pode se chegar a 50 aeronaves.
Divide-se essa aeronaves por três bases: Anápolis, Santa Cruz e Santa Maria.
Dois esquadrões dividem essas aeronaves, total de seis esquadrões operacionais.
Eduardo, o problema agora é tempo. O tempo que levaria para fabricar e incorporar esses teóricos 50 Gripens. Mesmo que já tivéssemos contratado 300 Gripens, estes ainda não estariam disponíveis para cobrir a lacuna deixada com a baixa dos A-1M, mesmo aumentando a cadência de produção. Este é o cerne do debate atualmente. Eu sou um dos que preferem aguentar e redirecionar meios menos capazes para as unidades em questão até que os Gripen estejam disponíveis em maior número devido ao receio de que se adquirirmos aeronaves de segunda mão, mais unidades de Gripens não sejam contratadas devido à falta… Read more »
Bom dia Leandro.
Hoje dois esquadrões (Poker e Centauro) dividem dez unidades do A1-M, seguindo essa lógica precisa- se chegar a 30 unidades de Gripen para que dois esquadrões dividam o uso de dez unidades.
Anápolis, Santa Cruz e Santa Maria, cada base com dez unidades e pelo menos um simulador cada. Segura as pontas.
Que esses 600 milhões sejam usados para acelerar a entrega do Gripen.
Concordo. Mesmo numa hipotética reforma e reativação de alguns A-1, isto envolveria aquisição de radar e demais kits, reabrir linha para reforma…tudo isto demora…o que além do preço, não resolve o motor. Alguns lembraram que os chineses têm uma versão, a WS-9, mas ela creio eu seja com pós combustão por conta de onde foi empregada lá, exclusivamente nos JH7…não sei se ainda fazem…o que seria barato pacas seria uma alternativa WP-13…mas tem de ver as dimensões e também tem PC (Mig21/Jl9)…custava 500 mil apenas…d8nheiro de pinga pois foi montada aos milhares de milhares…motorzinho de fusca, mas é mais fraca… Read more »