Na imagem divulgada pela Saab, uma impressão artística de um dos muitos conceitos que a Saab está atualmente analisando no programa de pesquisa para um Future Fighter System, de caças tripulados e não tripulados.

A Saab recebeu em março de 2024 um pedido da Administração Sueca de Material de Defesa (FMV) para estudos conceituais dos futuros sistemas de caça. O período do contrato é 2024-2025.

Até 2030, a Suécia deverá decidir se continuará a desenvolver o futuro caça sozinha ou se juntará a programas de outros países, como o Global Combat Air Programme do Reino Unido, Japão e Itália, ou Future Combat Air System/SCAF da França, Alemanha e Espanha.

Entretanto, a Suécia busca primeiro a capacidade de construir a aeronave no país. Para isso desenvolve um grande números de projetos que incluem autonomia e inteligência artificial.

Abaixo, a linha do tempo do programa Future Fighter System sueco:

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Bispo

Drone stealt como ala (wingman) demanda altíssimo custo em N setores e claro, agrega muitos benefícios em X cenário.

Para países com os “bolsos cheio” é o caminho … os “pobrinhos” sub 2% do PIB em defesa … melhor continuar no “feijão com arroz” … 🙃

Wagner

EDITADO:
COMENTARISTA BLOQUEADO.

Saldanha da Gama

Bem que o BRASIL…

Underground

O projeto de estudo de um drone furtivo entre Embraer e FAB sequer entrou na fase de análise preliminar e a coisa foi para o brejo.

CLAUDIO

Também acho….

Nilo

Se não fizer uma gestão eficiência a exemplo das FFAA da Itália, esse aumento de 2% vai pro ralo.

Fabio Araujo

Vamos entrar nesse projeto?

Leandro Costa

Nem a Suécia sabe se vai entrar nesse projeto. Leia a matéria.

Nilo

Meu caro a Suécia já está na corrida para um substituto do Gripen E, ” primeiro busca a capacidade de construir a aeronave no país ” depois é que decide se faz sozinha ou com parceiros.

Esses Suécia são bem metódicos rsrsr

Leandro Costa

Exatamente. Se o estudo e desenvolvimento de capacidades que os permitam continuar sozinhos for bem sucedidos, entram no projeto próprio. Caso contrário, entram em algum projeto em andamento. O interessante é que tudo que for desenvolvido nesse meio tempo não será jogado foram.

Os caras são metódicos mesmo. Gostaria que esse comportamento fosse imitado por aqui.

Sensato

Enquanto tivermos políticos com a mentalidade de descontinuar bons programas por não serem os “pais” dele e de não terminarem projetos pois terem sidos iniciados em gestões anteriores, o que você deseja tem bem pouca chance de acontecer.

Leandro Costa

Essa é, na minha opinião, uma das piores características dos políticos por aqui.

Emmanuel

FAB…vem aqui rapidinho ver um negócio…

Renato

E é claro que com “ToT” para jogar mais dinheiro no ralo (ou no bolso de… ) nisso somos excelentes.

MMerlin

Nesse programa, caso um novo projeto de aeronave se confirmasse, não seria nem ToT.
Seria uma parceria entre duas grandes empresas (SAAB e Embraer) responsáveis ambas por investimentos em P&D e construção dos protótipos, financiados pelo governo do país de cada empresa.

Sensato

Tem um aspecto do qual discordo em seu comentário. A ideia subentendida de que o capital pra participar do projeto deve vir do governo. Nenhuma empresa sobrevive nesse mercado com tecnologias defasadas então entendo que a Embraer também deve coçar o bolso por também ser beneficiada.

Nicholas

Cara, poucos projetos militares dão certo sem apoio governamental porque é o próprio governo o usuário inicial ou central, é só ver projetos americanos como o F-5, que a USAF teve que criar um esquadrão e mandar pro Vietnã pra fazer propaganda o o F-20 Tigershark, que seria uma melhor lhoria enorme no F-5, com upgrades at dinâmicos do F-18, e que seria uma espécie de F-16 pra exportar pros países que fossem aliados dos EUA, mas não a ponto de eles liberar toda a tecnologia do F-16, a Northrop fez o avião, o governo dos EUA liberou as vendas,… Read more »

Marcos

Bem que sonhar não paga…

GuiBeck

Parece um Drakken furtivo hehehe.

IvanF

Foi a primeira coisa que pensei, um Draken 2.0 kkkkk

Neto

Pensei o mesmo. Inclusive a quantidade de dados já existentes sobre aerodinâmica e perfis de voo devem ser suficientes para embasar um início de projeto.

Moriah

Brasil só entra nessa se tiver uma ameaça regional, alguém que embarque em algum projeto de caça furtivo… caso contrário, a geopolítica local não demandará tanto esforço

O vingador com cérebro

Entra? Se entrar não “sai”… Igual na estação espacial, no foguete de Alcântara…

Pedro I

Eu particularmente preferiria entrar no projeto Artemis (Afinal, sem querer desmerecer, até Angola, Ruanda, e Uruguai entraram…), mas como o “Vingador” disse, meu medo é que se entrar, sai ou “é saído” rapidinho…

MMerlin

Nada se iguala ao PEB. Essa semana teve o evento SpaceBR bancado pela AEB e, o que ouviu dos palestrantes envolvidos, é que o programa está no estágio atual não à toa. Muita conversa e papo motivacional. Mas, se analisarmos, o resultado prático é nulo, infelizmente. O despreparo é tanto que um palestrante ex-diretor do INPE, depois que foi confrontado pelo Pedro do SpaceOrbit devido a comparação com a evolução do nosso programa espacial com os da China e Índia, teve um chilique e resolveu repudiar o Pallota. E logo depois esse mesmo ex-diretor foi no Twitter defender, em 8… Read more »

Nilo

Meu caro não se espera uma ameaça efetiva para se investir em um projeto deste que leva mais de dez anos para ser construído e implantado.

Rafael Santos

Dez anos na Suécia, aqui uns trinta.

Sensato

Não deveria se esperar mas aqui parece ser o pensamento da sociedade e classe política.

Akhinos

É por isso que eu falo que tem que ter o piso pra defesa. Pq aí os mecanismos de pressão sobre as FFAA seriam outros. O Múcio falou que irão pedir 1.5% do PIB para defesa ao invés de 2%. Isso vai ser algo como US$ 35 bilhões de orçamento para o exercício de 2024. Com um orçamento desses, daria tranquilamente para participar de projetos dessa envergadura. Lembrando que a Suécia hoje tem um orçamento de US$ 9 bilhões. Com esse orçamento as FFAA poderão diminuir seu tamanho sem perda real de orçamento como ocorreu com a FAB que diminuiu… Read more »

ElBryan

Exatamente. Eu sempre bato nessa tecla, o pessoal não entende que, sem um piso, não há como fazer nada. Hoje, cortar pessoal não significa sobrar dinheiro para investir em Defesa, mas sim sobrar dinheiro para outras políticas. As forças se aproveitam do fato de que despesas com pessoal não são objeto de limitação

MMerlin

E como pedir aumento de orçamento de Defesa para 2% do PIB num momento em que algumas projeções colocam o custo da reconstrução do RS em até R$ 200 bilhões.
Isso que começou em R$ 20 bilhões.
A verdadeira é que ninguém sabe o valor real.
Tem especialista falando em R$ 1 trilhão durante 20 anos.

Marcos

Logo na primeira olhada na foto- esboço do futuro caça vi um Saab 35 Draken, não era, mas que é parecido isso é.