IMAGENS: Helicóptero de ataque chinês Z-10ME no Singapore Airshow
O helicóptero de ataque Z-10ME é uma versão avançada e exportável do Z-10, que é a espinha dorsal da aviação de ataque terrestre do Exército de Libertação Popular da China. Desenvolvido pela Changhe Aircraft Industries Group (CAIG) e pela China Helicopter Research and Development Institute, o Z-10 original fez seu primeiro voo no início dos anos 2000, marcando um ponto de virada significativo na capacidade de apoio aéreo da China.
O Z-10ME é uma iteração modernizada com várias melhorias sobre o seu predecessor. Foi projetado não apenas para satisfazer as necessidades internas da China, mas também para ser competitivo no mercado internacional de defesa. Entre suas características mais notáveis, destacam-se as melhorias na blindagem e na capacidade de sobrevivência, incluindo proteção aprimorada contra fogo de armas pequenas e estilhaços de explosivos. Além disso, o Z-10ME é equipado com sistemas de guerra eletrônica atualizados, que fornecem uma melhor defesa contra ameaças anti-aéreas.
Uma das mudanças significativas é a inclusão de motores mais potentes, aumentando sua capacidade de carga e desempenho em altas altitudes, um aspecto crucial para operações em ambientes montanhosos como os encontrados na China. Isso também melhora sua agilidade e capacidade de manobra, características essenciais para um helicóptero destinado ao combate direto.
A capacidade de armamento do Z-10ME também recebeu melhorias substanciais. Ele é capaz de transportar uma ampla variedade de armamentos, incluindo mísseis antitanque guiados, foguetes não guiados, e uma metralhadora automática montada no nariz para combate próximo. Isso o torna um adversário formidável contra uma gama de alvos, desde veículos blindados e posições fortificadas até tropas inimigas e helicópteros.
Além disso, o Z-10ME incorpora avançados sistemas de aviação e mira, melhorando a capacidade do piloto de detectar, rastrear e engajar alvos com precisão, mesmo em condições adversas. Seus sistemas de navegação e comunicação de última geração garantem a interoperabilidade com outras unidades, essencial para operações combinadas em ambientes de batalha modernos.
O desenvolvimento e a produção do Z-10ME refletem o crescente foco da China em modernizar suas forças armadas e expandir sua presença no mercado global de armas. Ao oferecer um helicóptero de ataque avançado e competitivo, a China não apenas fortalece sua própria capacidade de defesa, mas também se estabelece como um fornecedor significativo de equipamento militar no cenário internacional.
FOTOS: @jesusfroman, no X
Esse é o helicóptero de ataque que eu quero para o EB .
Eu prefiro o AH1z Viper, mas esse ai também é bem poderoso. Entretanto, acredito que não seja por agora que o EB vai adquirir Helis de ataque.
O Brasil não comprará mais helicópteros de ataque, basta ver a guerra da Ucrânia e inutilidade desse tipo de arma.
Extremamente cara para fazer função de drones, diferente de helicópteros ligeiro de transporte de tropas e ataque.
EB vai ter o Battle Hawk
Interessante pro EB em…
…opsss! Já no primeiro comentário.
Blasil tem alelgia de equipamento chines ,plimo lico do nolte fica blavo !!!
Não é só isso, seria mais caro implementar um helicóptero de ataque chinês ou russo aqui do que algo ocidental do qual já conhecemos a doutrina e que possui fornecedores em todo canto, que até o idioma ajuda
Caramba, qto armamento ele carrega…..rsrsrs…sai de baixo……
Quanto custa o pacote completo com suporte logístico, material bélico, treinamento das equipagens, e custo de vida útil desse bicho…
Top secret!
É ai que está o problema desse tipo de escolha
Lembra um pouco o AH-64 Apache.
Lembra mais o Mangusta.
Este helicóptero é baseado nos dados de projeto do Rooivalk, que os chineses roubaram…
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“os chineses roubaram…”
Obrigado por avisar. Fiz um B.O na 16ª. Já estão a caminho.
Troca o nick para “engraçadão”.
Tá.
Carai! kkkk
Mudou mesmo!
kkkkkkkkkk
kkkkkkkkkkkkkkk que delícia. Não se ofenda Bardini. “Roubaram” de certa forma, mas eles estão certos. Se pedissem com licença, ninguém daria e se comprassem, seria caro. Resumindo: Faz quem pode, morrem de inveja os outros…
É sempre interessante notar o empenho que os travestidos de nacionalistas tem em defender a China.
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Mas enfim…
Links. Teve este causo…
https://www.news24.com/news24/rooivalk-secrets-take-wings-20020411
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E teve este causo: “Spy Cables”. Já ouviu falar?
Página 37: https://repository.up.ac.za/bitstream/handle/2263/62639/Griffiths_Cyber_2017.pdf?sequence=1&isAllowed=y
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O interesse da China pelo projeto de um helicóptero da ataque não é coisa nova e este helicóptero. Remonta a virada do milênio. E a Denel este envolvida na questão.
“É sempre interessante notar o empenho que os travestidos de nacionalistas tem em defender a China.” Isso é verdade. Concordo.
Mas…
É sempre interessante notar o empenho que os travestidos de nacionalistas tem a criticar a China seja por copiar, seja por desenvolver. Aliás. que país não o fez?
Fato: estão a frente de nós.
Mas sei que lá no teu âmago, lá no fundinho do teu ser… querias que fosse o Brasil a desenvolver essa máquina.
Eu me importo muito com o Brasil e perco muito mais tempo do que deveria por conta disto… Acontece que o Brasil que idealizo, não combina com uma normalização tosca do roubo.
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O Brasil não precisa e nem deve roubar dos sul-africanos, para desenvolver um helicóptero e seus mísseis. Fica o A-Darter como exemplo de que seria possível oferecer uma alternativa honesta as ações predatórias de outros países, como as da tua idolatrada China, sem lesar assim os sul-africanos.
Também me importo com o Brasil.
Idolatria à China? Ledo engano. Dizer que estão a frente de nós não é idolatrar, tu és inteligente, sabes disso.
Creio que aqui ninguém é a favor de roubo. Também queria algo do “zero”, mas tu sabes que nesse ambiente bélico e de tecnologia acontece isso ininterruptamente; chamemos de espionagem se preferires. Potências fizeram e fazem, é do jogo. Não tem santo.
“…normalização tosca do roubo.”
Infelizmente e, comprovadamente, a maioria da população brasileira não coloca a “honestidade” com uma qualidade essencial de caráter.
Mas paro por aqui para não desvirtuar o assunto.
Referente a aeronave de ataque, sempre tive preferência o AH-1Z da Bell. Principalmente pela grande comunalidade de peças com o UH-1Y. Vejo que seria uma boa dupla no EB. Mas como este não pensa em voltar á operá-lo, acho difícil vermos eles por aqui.
Matou a pau e ainda mostrou as provas. Boa Bardini
Duas considerações sobre o seu post, Paulo.
Se usaram hackers para acessarem informações confidenciais, não deixa de ser roubo. É espionagem, mas ainda roubo por ser uma maneira ilegal de obtenção de informações.
Essa ‘esnobada’ em um projeto Sul-Africano é um tanto bizarra. Vale lembrar que um país pode projetar um equipamento fantástico mesmo não tendo capacidade de produzi-lo em escala ou mesmo de fabricar todos os componentes. Quer um bom exemplo disso? O mítico Osório.
pode ser até eficiente no campo de batalha, mas é um bichinho feio esse sul-africano…
Ele na verdade é um Super Puma com a nacele diferente
Também acho meio “Apaching” kkkk
Sim, lembra. Da mesma maneira que eu lembro o Brad Pitt
Se reparar todos os helicópteros pós apache se baseiam na estrutura dele. Há poucas diferenças
Os chineses traduzem os manuais e instrumentos para o inglês em seus veículos de exportação ou os operadores precisam aprender ao menos um pouco de mandarim?
traduzem
Do mesmo jeito que “traduzem” os “manuais” que mandam para o brasil, ou as informações que publicam em seus sites de venda internacional?
“Desenvolvido pela Changhe Aircraft Industries Group (CAIG) e pela China Helicopter Research and Development Institute”.
Sem esquecer a participação do Bureu Kamov…
Na verdade a Kamov acabou saindo do projeto quando a CAIG queria fazer uma coisa e a Kamov outra. Lembrando que esse helicoptero tambem seria usado pelas Forças Aeroespaciais Russa.
Qual o custo unitário do Z-10M?
Ronda os 20 milhões de dólares
Dá pra adquirir cerca de 1000 Shahed-136 por este valor.
Melhor comprar um desses novos do quê os geriátricos AH-1W…
Ter helis de ataque é interessante, eu adoraria que o EB tivesse Viper’s.
Mas fico me perguntando se helis de ataque ainda tem lugar em ambientes altamente contestados, sendo a Ucrânia o melhor exemplo.
Um excelente estudo de caso pras FFAA, e pros pilotos de helicópteros nos seus cursos de altos estudos. Bom tema para dissertação de mestrado.
Claro que tem, os russos utilizam muito, os Ucranianos um pouco menos, usando mais pra fogo de supressão indireto.
Os russos utilizam para lançar mísseis Antitanque de longo alcance e supressão de fogo com foguetes não guiados
Eu não gastaria 1 real com helicópteros de ataque até a situação se estabelecer melhor nos conflitos.
Na guerra da Ucrânia os helicópteros perderam muito espaço.
se ele tiver turbinas potentes, um sistema que funcione apesar de grandes impactos, ele ainda é muito útil, o Ka52 tem se mostrado muito confiável, claro que tem deles derrubados, mas já vi deles retornando sem umas partes e com marcas de tiros, motor fumando e etc
Achei interessante que a saída de exaustão do motor parece direcionar para o rotor disfarçando ou aparentemente reduzindo a assinatura térmica.
E impressionante a capacidade de carga , 4 de 502kg em cada lado mais os lançadores de foguetes de 70 milímetros acho.
Sérias dúvidas se o 502 KG que aparece no míssil se refere a kilogramas ou outra sigla qualquer. O míssil parece muito pequeno para pesar 502 KG… Na realidade certamente não significa kilogramas. Não tem cabimento uma carga de mais de 4 toneladas.
Uma direção possível do desenvolvimento do conceito do helicóptero de ataque estaria na direção de poderem transportar e controlar tipos variados de drones, inclusive os de combate.
Qual o custo político de adquirir uma máquina dessas, já operamos vetores russos sem muito alarde de países ocidentais, seria o mesmo com material chinês?
Depende do contrato e do pós venda chinês, que não conhecemos.
Sem muito alarde porque todos sabem que os Mi-35 foram entubados na FAB, para compensar os bifes vendidos para Rússia.
Referente a compra de equipamentos militares chineses, é importante antes descobrir como se dá o suporte pós-venda. Sei que são áreas diferentes, mas se fizermos um comparativo com automóveis, não são bem classificados. A BYD estão tendo muita reclamação, que vão desde o atendimento até tempo reposição de peças.
Podem me crucificar, mas, sinceramente, essa gambiarra aí não me passa confiança alguma.
É simples ,é só fazer um contrato de arrendamento de uns 2 ou 3 por uns 4 anos. Se assinarem intenção de compra é porque presta.
Tudo é muito legal, interessante e impressionante… até ser provado em combate!!
off topic…O obuseiro alto propulsado sobre rodas de 155 mm que o exercito quer comprar tem a norinco como finalista….acho que vem material bélico chinês por aí, ainda mais diante dos outro finalistas…croata, francês e israelense…
Junto com o Viper, para mim, são os dois helicópteros mais bonitos atualmente.
E concordo com os comentários sobre o custo benefício de helicópteros no TO atual.
É evidente o poderio de ataque desses helicópteros, especialmente se não for um ambiente extremamente contestado, como acabou virando a Ucrânia no decorrer do conflito, com sistemas antiaéreos dos dois lados em boa parte da região.
Mas, tratando de custo benefício, necessário estudar como fica em relação ao uso dos drones, os quais, como falado, podem ser adquiridos aos milhares pelo custo de um lote pequeno de helicópteros.
é o Apache Xinf Ling..