Saab recebe encomenda do Gripen para a Hungria
A Saab assinou hoje um contrato com a Administração Sueca de Materiais de Defesa (FMV) e recebeu um pedido de quatro caças Gripen C adicionais para a Hungria
Este pedido segue uma alteração ao contrato entre a FMV e o governo húngaro assinado em dezembro de 2001 relativo a 14 caças Gripen C/D para a Força Aérea Húngara. A alteração do contrato para as quatro aeronaves adicionais foi assinada pelo Ministério da Defesa húngaro e pela FMV em 23 de fevereiro de 2024. Com esta nova alteração do contrato, a Hungria operará um total de 18 aeronaves Gripen C/D para proteger e defender o espaço aéreo húngaro e da OTAN. .
“Com o caça Gripen, a Hungria tem uma das forças aéreas mais capazes da Europa. Esperamos continuar a nossa estreita colaboração com o governo húngaro e a indústria de defesa”, afirma Micael Johansson, Presidente e CEO da Saab.
A Saab tem atualmente um contrato com a FMV relativo ao suporte às aeronaves Gripen da Hungria, e a Saab está pronta para fornecer atualizações e suporte adicionais aos caças húngaros após 2035.
A Saab e o Ministério da Defesa húngaro também assinaram um memorando de entendimento relativo ao desenvolvimento de áreas industriais de alta tecnologia e capacidades de aeronaves de combate. A cooperação inclui apoio ao estabelecimento de um Centro de Excelência para tecnologias de RV na Hungria.
Sobre a Saab
A Saab é uma empresa líder em defesa e segurança com uma missão duradoura de ajudar as nações a manterem seus povos e a sociedade seguros. Capacitada pelos seus 22.000 colaboradores talentosos, a Saab ultrapassa constantemente os limites da tecnologia para criar um mundo mais seguro e sustentável. A Saab projeta, fabrica e mantém sistemas avançados em aeronáutica, armas, comando e controle, sensores e sistemas subaquáticos. A Saab está sediada na Suécia. Possui operações importantes em todo o mundo e faz parte da capacidade de defesa interna de diversas nações.
FONTE: Saab
Gripen E que é bom, nada! Só no Brasil mesmo. Rs
Mas isso não é devido à qualidade do avião ou falta dela, o Gripen só teve azar de estar inserido em um contexto de uma ameaça russa renovada, o que empurra a maioria dos países a uma alternativa que tenha mais capacidade(F-35), o que por tabela acaba garantindo apoio americano.
Caro. A Hungria já opera o Gripen C. Por que ela iria adquirir 4 Gripens E? Daqui a pouco, alguém sugere que a Hungria deveria comprar F16 MLU.
Um outro aspecto é a ausência de necessidade de maior alcance… A Hungria é menor do que Santa Catarina…
Os caças Húngaros não voam só na Hungria, voam e são destados para toda a Europa, por conta da NATO, actualmente todos os caças da NATO, fazem a defesa aérea dos Bálticos e Islândia, para lá de missões e exercícios com outros caças da NATO.
Numa eventualidade poderia adquirir sim Gripen E, não só os quatro complementares, mas para substituição de toda a frota.
Poderia mas não “podeu”.
A FAB também poderia ter escolhido o Rafale ou o F18, assim como poderia ter classifica do F16 na lista final, mas não “podeu”.
Eu tava vindo soltar rojão “desencantou” mas fuueeeeee… rainha de concessionaria!
O Gripens E é um ótimo caça. Infelizmente ele está localizado numa faixa de preço onde as nações que tem poder de compra preferem comprar o F35 ou o Rafale. Simples assim. Não é pela qualidade do caça. Ao contrário, tem nações que adorariam te-lo, mas não tem condições para isso.
Eles já operam o Gripen C/D e querem ampliar de imediato,Gripen C/D tem disponível E/F não tem disponível.
Eita, esse entende muito! O E ainda está em fase de implementação, nem tem o IOC ainda. Lembra do Rafale? Foi nesse caminho. Outra coisa muito bem informada ontem na Live do Base Militar (Felipe Sales) A SAAB diz para os países europeus comprarem o F-35 mas não se esqueçam do Gripen. Quando eles virem o que é a manutenção daquilo, terão desejado ter um Caça pra toda obra, sem deixar de ter a bala de Prata que é o F-35.
Dificil entender que a quantidade de componentes em comum do Gripen C/D com o E/F é muito grande, de modo que se você se preocupa com o custo de peças de reposição no futuro deve levar em conta todos os aviões n/ao só da versão E/F. Aliás esta versão do Brasil tem melhoras significativas em relação ao C/D, inclusive autonomia e raio de ação.
Colega, daqui a 10 anos você verá, principalmente nesses países menos abastados financeiramente da Europa que estão comprando o F35, qual o percentual que estará operacional desse avião de 5a geração. Há varias publicações, até mesmo oficiais, de, por exemplo, 2019 que mostravam disponibilidade em torno de 50% para os caças nas grandes FAs da Europa como Alemanha, França e Inglaterra. Até mesmo a poderosa USAF nao estava num mar de rosas de disponibilidade, notadamente os esquadrões de F15 estavam enfrentando dificuldades operacionais. Assim sendo, a FAB, que sempre lutou muito para poder deixar operacional um inventário de 50 caças… Read more »
Falta agora a assinatura do contrato para os jatos do modelo E adicionais ao pedido brasileiro. Que ele traga junto a assinatura de contrato para a venda dos KC-390 para os suecos. Na torcida!
Muito difícil convencer alguém a pagar mais caro num caça de 4,5 geração, com baixa produção e risco de peças serem mais caras no futuro, em detrimento do caça de 5a geração mais produzido do mundo. Vai ser difícil vender o Gripen E.
Caro. A FAB operou Mirage III e F5E por décadas. Quando foi preciso repor perdas ou mesmo ampliar a frota, ela comprou aviões similares, mesmo sendo de segunda mão.
Neste caso, por que a Hungria iria comprar 4 aviões diferentes daqueles que já fazem a espinha dorsal de sua força aérea?
Pelo seu argumento, imagino que a Hungria estaria buscando F16 de segunda por uma fração do valor de um Gripen novo.
Marcelo, caças de quarta geração continuam vendendo bem, como o F-15, F-16, Eurofighter, Rafale e o KF-21 sul-coreano, que ainda é de quarta geração.
Com custo de hora de voo mais baixo, manutenção mais simples e barata, software menos complexo que funciona sem atraso de TR3/Block 4, facilidade de integrar qualquer armamento (pergunte aos britanicos e italianos quando o Meteor será integrado)… realmente dificil convencer quando a pressão americana na OTAN é pra os países comprarem o F35, especialmente os que querem operar a B61 (nuclear bombs). Quando países que não forem da OTAN ou aliados mais proximos (Japao, Australia, Coreia do Sul, Israel) comprarem ai sim vai ser sinal que o F35 chegou numa maturidade custo beneficio que vale a pena. Eu ainda… Read more »
O F-35 é e continuará a ser muito mais caro e o F-35 não está disponível para muitos e muitos países.
A Hungria quase de certeza que no fim do contrato com os Grippen C e D irá de E e na minha opinião, tendo um excelente caça e o possa pagar, eu preferia que quase ninguém o tivesse.
Eu não teria tanta certeza assim, com o F-35 vendendo tanto, para praticamente todo mundo. Depois que tiverem 5.000 caças produzidos o custo ficará muito mais baixo do que é hoje. E se o Gripen não vender… bem, vai ficar caro
É o óbvio mas o pessoal na enxerga, quanto mais vende, mais barato fica no longo prazo, se o F-35 conseguir custar apenas um pouco mais caro por hora voo que um 4g ja valeu, o numero de gripens vendidos é temerário!
O Gripen vai capacitar a Embraer assim como o AMX que só foi fabricado para o Brasil e Italia e até hoje está voando. Os Suecos irão continuar a fabricar seus proprios caças assim como os franceses os fazem, nao vai faltar peça de reposição, fora a turbina da GE que é usada por F18, KF21 e Tejas Mk2. E essa parceria com a SAAB deve levar a FAB a um projeto de 5a ou 6a geração. Temerário é o governo federal nao ter fundos pra comprar uma centena de Gripen for a enorme quantidade de dinheiro desperdiçada pelas forças… Read more »
O AMX só voa no Brasil, e com a fantástica quantidade de … 9 aeronaves!! Falta spares, de vários sistemas, e não só do motor. Sistema hidráulico é um deles. Não se enganem. Esse avião (F-39) vai precisar vender beeeem mais do que já vendeu para que sua manutenção durante todo o ciclo de vida seja possível.
Concordo. Talvez por isso a FAB esteja pensando em ter um segundo vetor.
Exatamente. Simples assim. E não da pra comparar a produção do Mirage III, que foi um sucesso de vendas, com o Gripen E. Vai ser um nicho, e não vai nem ter como comprar aeronave usada para sucatear e usar as peças, em 20 ou 30 anos.
Quais peças precisariam ser repostas? Toda eletrônica, radares estariam defasados e teriam que ser trocados de qualquer maneira se o avião estiver voando daqui 30 anos. A turbina está sendo produzida não só pela GE nos EUA, mas também será produzida na Índia pela GE para o Tejas Mk2 e já está sendo produzida na Coreia do Sul sob licença para o KF21. Se o problema for estrutural, é porque o avião estaria de qualquer maneira no fim da vida útil.
Também penso assim. Não tem essa de pegar aviões para canibalizar peças. Hoje em dia praticamente nem se faz mais isso. Daqui há trinta anos nem mais existirá isso. Dá para substituir por peças novas. Ainda mais o Gripen sendo de estrutura modular.
“Dá para substituir por peças novas”
Produzidas por quem, durante esses 30 anos, com uma demanda baixa que não justifique que a linha de produção desses itens continue em funcionamento?
Quem produziu peças para o f5m ???
Quais peças? De qual sistema?
Não é bem assim. A Itália é um país com grande história e tradição aeronáutica, com empresas que não perdem em nada para a SAAB. Mas, os AMX deles já foram desativados, porque mesmo eles produzindo grande parte dos itens da aeronave, as empresas fecharam as linhas desses suprimentos devido ao baixo consumo gerado pela baixa quantidade de células produzidas. Qual empresa vai manter uma linha de produção ociosa em funcionamento? E o Gripen E, se não vender muuuito, vai pelo mesmo caminho. E avião não é só radar, eletrônica e motor. Sistemas elétrico e hidráulico são fundamentais e demandam… Read more »
Hidraulico? Acho que o Gripen é fly by wire.
Se é Fly-by-Wire aí é que tem que ter sistema hidráulico mesmo!!!
Desculpe minha falta de conhecimento nessa area, mas achava que o sistema fly by wire digital do Gripen tinha como backup 3 computadores e um sistema mecanico (nao hidraulico). Eu achava que com sistema de fibra otica nao existia necessidade mais de cabos com fluido hidraulico no aviao.
Rodolfo,
Um sistema fly-by-wire faz a ligação eletrônica entre as interfaces de controle do piloto (manche, manete, pedais) e sistemas computadorizados que, estes sim, acionam a aceleração do motor e os atuadores (ailerons, flaps, leme, elevons, canards, slats, conforme a aeronave).
Mas esses atuadores continuam precisando de um sistema hidráulico (pode também ser por motores elétricos) para movimentar as superfícies de controle, tal qual ocorria quando o manche e pedais tinham ligações por cabos com o sistema hidráulico.
Além do que o Fernando e o Nunão falaram, tem também o trem de pouso, com atuadores hidráulicos.
Eu vou responder pela ENÉSSIMA vez. O Gripen E usa um motor amplamente ativo em diversos caças em diversos países. É o mais importante item de manutenção e valor agregado de um caça. Estamos bem posicionados em suporte e para peças também. Existe escalada desse motor. Sem falar que a rede de centros de manutenção desse motor existem em número suficiente e diverso e estão credenciadas. Se quiser também temos uma empresa bem capaz aqui no BR para dar suporte. Então esse papo de ser caro porque não tem suporte, escala, capacidade, etc não procede ao Gripen E
Eu coloquei contrapontos a outros comentaristas mais acima e que servem para argumentar contigo.
Meio Off Topic.. Não falaram que iria chegar mais um Gripen por aqui agora em fevereiro? Alguma noticia?
Vai ver tem pagamento atrasado… vai ver não pagaram o frente…
E lá vamos nós (de novo). O governo brasileiro paga diretamente ao banco sueco que está financiando o programa. São duas parcelas anuais, creio que até 2028. O valor é mais ou menos R$ 1,5 bilhão por ano. O valor destas parcelas não tem nada a ver com o número de aeronaves entregues por ano. O banco faz os aportes diretamente para a Saab em função do andamento do programa. Os aportes feitos estão relacionados com o cronograma do programa. A cada vez que o programa atinge uma meta física, o banco libera uma parcela. Se o cronograma for rápido,… Read more »
Embora o programa seja de longo prazo as despesas anuais relativa ao programa tem que constar da LOA de cada ano. Também tem que ser informada a origem prevista dos recursos, no caso em tela, a operação de crédito disponibilizada pelo banco sueco. Portanto, digamos que para 2024 estejam previstos 1 bilhão de reais a serem gastos com o programa (gasto este que aumentará em 1 bilhão a dívida pública), o governo decida executar apenas 600 milhões, neste caso, haverá uma “melhora fiscal” de 400 milhões que se refletirá no Resultado primário. Já no caso do pagamento dos juros do… Read more »
Quase isso… o financiamento foi aprovado pelo Senado, pelo que lembro, em 2014 e o contrato assinado com o Banco em 2015. A partir dai, esta despesa entra como obrigatória no orçamento, cujo contrato pode receber um aditivo de até 25% do seu valor sem precisar de uma nova lei ordinária no Senado. Além disso, a Lei do PPQ 2024~2027 aprovada pelo Congresso ano passado já prevê também estas despesas anuais. A lei do PPA prevê cerca de R$ 1,5 bilhão para cada um dos anos de 2024, 2025, 2026 e 2027, ou cerca de R$ 6 bilhões. A lei… Read more »
O senhor está equivocado. Todo gasto tem que constar das LOAs anuais, mesmos aqueles que constituem programas de longo prazo. Não existe gasto vinculado a não ser aqueles previstos no texto constitucional. Em relação ao contrato, imagino que tenha parâmetros que estipulem um gasto mínimo anual, com previsão de multa em caso de descumprimento. Mas como não temos acesso a este documento não dá para ter certeza.
Provavelmente, a dificuldade de comunicação é minha, porque eu sempre preciso repedir a mesma coisa duas ou trẽs vezes.. Pense em um sistemas em camadas, como uma cebola. Vindo do maior para o menor. No caso do Prosub ou do Fx2, há o contrato de financiamento entre o governo brasileiro e o banco estrangeiro, com duração de 10 ou 20 anos, por exemplo. Este financiamento tem que ser aprovado pelo Senado. Geralmente, estes financiamentos determinam pagamentos anuais ou semestrais. No caso do Fx2 são semestrais. Abaixo disso, vem o PPA que é uma camada intermediária da cebola. O PPA é… Read more »
Então, o programa está atrasado, o que te contradiz, pois tu sempre afirma que o programa está no prazo.
Uma pena não ser o Gripen E, mas não deixo de ver como uma boa notícia. Sinal de operador de Gripen satisfeito
Serão aviões novos ou da reserva da Flygvapnet?
Para mim faz mais sentido serem da reserva, já que é um leasing por dez anos.
Eu exclamei: “Aleluia, até qu eenfim uma venda!”
Aí fui ler a matéria, e nada de vender o NG ainda; esse projeto está difícil de emplacar
Pois é difícil encontrar o comprador. Os possíveis compradores estão comprando o f35 ou o Rafale. Não está sobrando nações para a compra do Gripen.
Beleza mais 4 produto de sucesso agora vai.
Acho que vem alguns Sukhois para o BR.
Não acredito. Não foi selecionado nem no fx-2. Esqueça isso.
Legalmente não precisaria ser selecionado no Fx2. Quando o assunto é segurança.
Paulo. Compras militares não precisam de processo de licitação nem precisam seguir o princípio do menor preço. Contudo, e sempre há uma adversativa, é preciso justificar esta escolha ao TCU (que é um órgão de fiscalização do Legislativo), ficando ainda sob o escrutínio do MPF (que é um órgão independente) Além disso, o comandante da FAB pode ser chamado ao Senado ou na Câmara para explicar a decisão, visto que anos atrás o Senado aprovou o financiamento do Fx2 em termos de unificação da frota. Além disso, a compra de outro modelo (de segunda mão, porque não faria sentido comprar… Read more »
É isso mesmo. Não teria como explicar compras de Sukhoi. São compras bilionárias. Tem que passar pela fiscalização do TCU. Fora a falta de sentido comprar Sukhois tendo opções mais baratas e viáveis. Fora de cogitação.
Queres falar do TCU, sobre gastos? Tens certeza?
A realidade na qual o governo gasta? O defícit primário em 2020, foi de R$ 743,25 bilhões, em 2023 R$ 230 bilhões, representando o resultado negativo das contas do governo sem os juros da dívida pública.
Essa sua tábua está muito raza, meu caro.
E lá vamos nós… (de novo outra vez). O deficit ou superavit das contas públicas não é um problema em si. Tudo depende sobre o que é esta dívida. Nem mesmo a razão dívida/PIB serve de parâmetro. Países europeus, EUA e Japão de dívidas maiores que 100% do PIB. Japão tem uma dívida de 250% do PIB. Desde algum tempo, sem qualquer fundamento econômico, algumas pessoas passaram a comparar a economia de um país ao orçamento doméstico. Dai foi um passo para concluir que deficit público é ruim. Como o capitalismo tem ciclos de expansão e recessão, os agentes econômicos… Read more »
Qual? Su-35? Que não é muito diferente do Gripen, Su-57 cujo motor não está pronto, Su-75 é apenas protótipo, se o Brasil fosse um país sério desenvolveria um caça de 5g junto com a Saab.
Pode ser que haja uma oferta inesperada de Gripens no mercado internacional… se Israel aplicar sanções sobre seus componentes pela fala do “Persona Non Grata” (PNG).
O mais importante deste acordo, selada a entrada da Suécia na Otan 😏
OFF – A Ucrânia abateu outro A-50 no Mar de Azov!
Tem em “estoque” esses Gripens C? Serão novos ou usados?
Serão 4 x Aeronaves novas ou serão fornecidas da frota da Swaf?
A Hungria aprovou a entrada da Suécia para a OTAN com isso todos os membros aprovaram e a Suécia vai entrar na OTAN, com isso a Ucrânia vai receber Gripen C/D?