Eve seleciona fornecedores para sensores, sistemas de orientação e navegação, assentos e componentes de controle de voo do eVTOL
Thales, Honeywell, RECARO Aircraft Seating e FACC assinam acordos de fornecimento de longo prazo
MELBOURNE, Flórida – 29 de janeiro de 2024 – A Eve Air Mobility (“Eve”) (NYSE: EVEX; EVEXW) selecionou quatro novos fornecedores para sua aeronave elétrica de decolagem e pouso vertical (eVTOL). A Thales oferecerá um sistema aéreo de dados que inclui sensores e um computador, enquanto a Honeywell (NYSE: HON) será responsável pelo fornecimento de sistemas de orientação, navegação e iluminação externa. A RECARO Aircraft Seating equipará o eVTOL com assentos e a FACC fornecerá a estabillizador horizontal e vertical, incluindo o leme e o profundor.
“Continuamos dentro do cronograma do nosso plano diretor e seguimos construindo uma lista robusta de fornecedores qualificados para nosso eVTOL”, afirma Johann Bordais, CEO da Eve. “Temos sido bastante conscientes ao estabelecer uma relação de trabalho de longo prazo com cada um dos nossos fornecedores. Cada acordo cobre o ciclo de vida da aeronave, incluindo protótipo, produção, serviço pós-venda e suporte operacional. Esperamos trabalhar com a Thales, Honeywell, RECARO e FACC à medida que avançamos em direção à entrada em serviço em 2026 e além”.
A Honeywell fornecerá produtos para orientação e navegação, incluindo magnetômetros, sistemas de referência de atitude e direção auxiliados por GPS, além de sistemas de referência inercial, todos desenvolvidos a partir de décadas de experiência em engenharia e produção. Esses sistemas irão transmitir informações e auxiliar os pilotos e outros mecanismos a bordo para assegurar um voo seguro e eficiente. A empresa também ficará encarregada da iluminação externa da aeronave.
A Thales oferecerá soluções de dados aéreos, compostas por sensores e computadores que coletam dados críticos como velocidade do ar, altitude e condições ambientais. A solução transmite as informações para os pilotos e sistemas a bordo, garantindo um voo seguro e eficiente em todas as condições climáticas.
A RECARO Aircraft Seating – fornecedora global de assentos de alta qualidade para companhias aéreas e fabricantes de aeronaves e de eVTOL – foi selecionada para projetar, certificar e produzir os quatro assentos dos passageiros e o assento do piloto. A RECARO é amplamente reconhecida pela inovação em seus produtos, premiado atendimento ao cliente e compromisso com a segurança, eficiência e práticas sustentáveis.
A FACC foi escolhida para liderar o desenvolvimento e a produção dos estabilizadores horizontal e vertical do eVTOL, incluindo seu leme, profundor e o aileron da aeronave. A FACC é reconhecida pela produção de componentes leves, utilizando técnicas e tecnologias de fabricação inovadoras.
Os novos fornecedores se juntam à Garmin, Liebherr Aerospace e Intergalactic, que foram anunciados em outubro de 2023, e à Nidec Aerospace LLC, uma joint venture entre a Nidec Corporation e a Embraer, BAE Systems e DUC Hélices Propellers, cujas parcerias foram divulgadas no Paris Air Show do mesmo ano.
O eVTOL da Eve utiliza uma configuração de decolagem e cruzeiro (Lift + Cruise) com rotores dedicados para o voo vertical e asas fixas para voar em cruzeiro, sem a necessidade de componentes para a transição durante o voo. O conceito mais recente inclui um propulsor elétrico alimentado por motores elétricos duplos que proporcionam redundância de propulsão, garantindo alto desempenho e segurança. Além de oferecer diversas vantagens, como baixo custo operacional, menos peças, estruturas e sistemas otimizados, foi desenvolvido para oferecer eficiência de empuxo com baixo ruído.
Em julho, a Eve revelou que sua primeira fábrica de eVTOL será estabelecida na cidade de Taubaté, em São Paulo. A empresa iniciou a montagem do primeiro protótipo do eVTOL em escala real, que dará sequência à campanha de testes em 2024. O eVTOL da Eve está programado para as primeiras entregas e entrada em serviço em 2026.
Paralelamente, a Eve continua desenvolvendo um amplo portfólio de soluções agnósticas, incluindo um software único de Gerenciamento de Tráfego Aéreo Urbano (Urban ATM) para otimizar e expandir as operações de Mobilidade Aérea Urbana em todo o mundo.
Sobre a Eve Air Mobility
A Eve se dedica a acelerar o ecossistema de Mobilidade Aérea Urbana (UAM). Beneficiando-se de uma mentalidade de startup, apoiada por mais de 50 anos de experiência aeroespacial da Embraer S.A. e com um foco singular, a Eve está adotando uma abordagem holística para o progresso do ecossistema de UAM, com um projeto avançado de eVTOL, uma rede global abrangente de serviços e suporte e uma solução exclusiva de gerenciamento de tráfego aéreo. Desde 10 de maio de 2022, a Eve está listada na Bolsa de Valores de Nova York, onde suas ações ordinárias e bônus públicos são negociados sob os códigos “EVEX” e “EVEXW”. Para obter mais informações, visite www.eveairmobility.com.
DIVULGAÇÃO: Eve Air Mobility
Apesar de não ser o mais avanaçado nos trabalhos, a EVE tem parcerias de peso em vários países diferentes, que podem ajudar nas vendas internacionais
Sim. Em um post bem anterior, foi citado o interesse da BAE em militarizar o EVE.
Muito curioso e ansioso para ver o EVE voar. Mas ainda mais curioso para ver como o mercado irá se comportar com esse novo produto. Substituirá os helicópteros em várias funções? Sua operação será suficientemente barata para se transformar em um “táxi aéreo” entre regiões distantes até 100km, por exemplo? Será confiável e seguro?
mesmas perguntas que eu tenho
Já opinei anteriormente que tal máquina deveria possuir um para quedas balístico tal qual os Cirrus.
Se fosse necessário pode ter certeza que ele teria. Simples.
Aviões de pequeno porte não possuíam. Simples. A Cirrus inovou, colocou o para quedas, criou um diferencial e salvou muitas vidas.
Mas o Cirrus teve que ter esse sistema para ser aprovado como avião categoria transporte. Senão continuaria sendo experimental.
Obrigado pela explicação.
Me parece que existe uma altura/altitude mínima para o sistema funcionar e salvar vidas. Talvez a faixa de operação de altura/altitude do EVE não esteja dentro do possível ou com pouca margem
Entendo.
Sendo sincero, eu vejo esse EVE, e tenho 2 perguntas:
1- como será a legislação pra isso “rodar” em cidades como SP?
2- qual o diferencial dele pra um helicóptero, em questões de valores, custo de manutenção, etc?
Isso que é o interessante do EVE, o projeto contempla estudos para elaboração das normas de tráfego aéreo desse tipo de aeronave.
Eu comprei ações da empresa assim que abriu o capital, tenho certeza que terá um grande futuro pela frente, o que me garantirá bons fruto$.