Caça Typhoon da RAF abate drone com míssil Meteor em exercício na França
Um Typhoon do Esquadrão 1(F) da base RAF Lossiemouth disparou um míssil Meteor em um exercício na França com Rafales da Força Aérea Francesa.
Os Typhoons foram desdobrados na base aérea de Cazaux, no oeste da França, perto de Bordeaux, e voaram com Rafales franceses no Golfo da Biscaia, onde enfrentaram com sucesso um alvo aéreo Banshee 80.
O drone aéreo Banshee 80 é um alvo voador movido a jato de 3 metros de comprimento, que o Typhoon da RAF foi obrigado a localizar, rastrear e atingir. O alvo possui dois motores a jato, que lhe permitem voar a velocidades de até 180 metros por segundo, tornando-o um alvo realista e desafiador.
A arma complexa de última geração Meteor Beyond Visual Range Air to Air Missile (BVRAAM) é fabricada pela MBDA no Reino Unido em colaboração com cinco outras nações parceiras: França, Alemanha, Itália, Espanha e Suécia.
O míssil é movido por um motor ramjet, que o impulsiona até atingir o alvo. Isto proporciona um longo alcance e uma “no escape zone” muito grande. É guiado por um buscador de radar ativo, o que lhe confere a capacidade de engajar uma ampla variedade de alvos aéreos em todas as condições climáticas. É habilitado para rede, o que significa que os pilotos podem operar o míssil usando dados de alvos de terceiros, permitindo flexibilidade nas táticas.
Assim como os Typhoons, os mísseis Meteor podem ser levados por aeronaves Gripen e Rafale e estão sendo integrados ao F-35 Lightning II e ao Korea Airspace Industries KF-21. O Meteor é o míssil de longo alcance preferido da RAF e é levado pelo Typhoon em operações, que incluem QRA.
Os pilotos do Typhoon da RAF praticam o disparo do míssil para reter e refinar suas habilidades para que possam usá-lo em operações, se necessário.
“O míssil Meteor é uma arma formidável e o recente exercício proporcionou uma grande oportunidade para testar as suas capacidades ao lado dos nossos homólogos franceses. Muitas barreiras tradicionais foram superadas para o sucesso do exercício, o que destacou a confiança e a flexibilidade na relação entre as nossas duas nações.” – Piloto da RAF no exercício
Uma pequena equipe do Esquadrão 1(F) foi enviada para a França para apoiar os Typhoons lá.
FONTE: Royal Air Force
Sei que foi um treinamento específico com o míssil mas, numa situação real, não seria mais barato abater o drone com o canhão?
Depende da altura do drone e da sua velocidade. Pelo que entendi, o exercício era para testar o desempenho do Meteor contra um alvo que simulava ser uma outra aeronave. Talvez o melhor armamento contra um drone distante seja outro drone kamikaze.
Drone Kamikaze = Míssil
E eu… Que no título da matéria… Entendi que era o drone que estava equipado com o Meteor ! Heheh
Não existe míssil Spaike AA ?? provavelmente seria mais barato do que um míssil Meteor, Valore aproximados , encontrados com base em compras ressentes Spaike NLOS US$ 250 mil (Coreia do Sul) Iris T US$ 934 mil (Alemanha ) Meteor US$2,2 milhões ( Brasil ) Meteor é o dobro preço do Iris T. Olhando estes valores, penso no A-Darter , o Brasil deveria fazer uma encomenda para que a SIATT e EDGE produzisse o A-Darter , nesta febre de drones vai aumentar a demanda por misseis. Um míssil barato em um caça leve tipo Super Tucano para abater Drones no nível do Bayraktar TB3, não sei se é… Read more »
esqueça A-Darter, ele não existe
Engano seu. A SIATT tem todo o domínio para fabricar o Míssil, Todo o desenvolvimento do projeto até a produção do produto para os testes foram realizados , inclusive teste do motor desenvolvido no Brasil Ocorreram mais de 18 lançamentos , inclusive contra o Drone Skua. A SIATT Pode até mudar de nome e atualizar Lançando como um novo produto para não ter entraves com a Denel https://www.aereo.jor.br/2019/10/12/programa-do-missil-ar-ar-a-darter-atinge-maturidade/ O mesmo pode ser feito com o MAR-1 , a SIATT tem todo o domínio de todo o produto. Se a EDGE que tem grana para aplicar decistir retomar estes dos… Read more »
A BAE colocou uma espoleta de proximidade em um foguete de 70mm padrão guiado a laser e ele tem se saído bem contra drones. Custa USD 20.000. Atualmente ele é lançado do solo mas o foguete guiado a laser de 70mm é, originalmente uma arma de aviões e helicópteros.
Eu estava pensando em um Super Tucano com dois lançadores com 19 ou 7 foguetes cada e um pod designador laser operado pelo segundo tripulante. Contra drones como o Shahed 136 talvez funcionasse.
Um F-16 em teste já abateu um míssil de cruzeiro utilizando o APKWS padrão (sem espoleta de proximidade)
Dá mas é complicado por causa do curto alcance do canhão, carga explosiva e baixa velocidade do drone. Existe a chance de danificar o caça.
?auto=webp&width=2000&height=1125
Isso já foi um problema na Segunda Guerra e desenvolveram técnicas de abater V1 com as asas.
Tem fotos recentes de F-15 israelenses com antigos mísseis Sparrow.
Não entendi muito bem a lógica da pergunta. Esse drone é especificamente desenvolvido para cumprir o papel de alvo aéreo para mísseis.
É preciso que a FAB adote drones supersônicos – designados¨ alvos ¨, para testar o armamento e recursos de radar/detecção do Gripen . tem que fazer isso urgente.
Não sabemos se funciona as traquinagens que vieram nos nossos . seguro morreu de velho.
Para testar se o radar e outros sensores do Gripen funcionam, detectam alvos supersônicos etc não precisa de alvo aéreo supersônico. Basta ter outro caça supersônico para servir de alvo para o radar em exercícios de combate aéreo. Alvos aéreos com performance subsônica costumam bastar para validar a capacidade de mísseis adquirirem e atingirem seus alvos. A FAB já possui o alvo aéreo Diana com desempenho próximo a esse da matéria. Se fizerem uma campanha de Meteor e IRIS-T reais contra esse alvo, assim como exercícios de combate aéreo com disparos simulados contra outros caças, já será suficiente para verificar… Read more »
Correto Nunao , concordo.
mas na prática seria melhor.
detecção, disparo, engajamento e destruição do alvo.
Esse drone não é supersônico pelo que pesquisei a velocidade do drone 200 m/s ( 720 km/h). Não sei se adotamos mas a FAB testou o Diana da INTA espanhola entre 2014 e 2018 e ele tem desempenho semelhante, inclusive a empresa brasileira EQUIPAER tem a licença para fabricar o Diana aqui .
Q doidera !
Vc acha q um avião de caça, um dos sistemas de armas mais complexos já desenvolvidos pelo ser humano, é recebido do fabricante como se recebe um Kinder Ovo ? Vc acha q a “surpresa” só é revelada quando se compra o produto e leva p casa e abre a embalagem ?? KKKKK
Q doidera cara…
É a mesma coisa que testar o pisca alerta e os faróis na concessionária…
Esse avião não é um Super Hornet ou um Rafale já testados em missões reais /combate .
Não sabemos na real como se comporta seus sistemas e armas.
Diferenças enormes entre o stress de um combate real e um computador/ sensor assinalando que o alvo foi destruído. Roger
Eles mexeram no hodômetro…
Utilizar drones como alvo em testes ou treinamento não tem nada a ver com interceptar drones em situações reais de combate. Esses drones são feitos para serem interceptados (drones alvo) e o que os diferencia de mísseis alvos é a possibilidade de serem recuperados (caem de paraquedas) no caso deles não serem abatidos. Quanto à sua questão: “numa situação real, não seria mais barato abater o drone com o canhão?” há de se saber que tipo de drone você se refere. Existem drones do tipo Switchblade 300 , Harop, Shahed 136, Reaper, Global Hawk, MQ-25… Se você se refere a… Read more »
E temos o Meteor!
Olá André. Aproveitando, Boas Festas e Feliz 2024.
O gráfico comparativo com o AMRAAM foi fornecido pela RAF?
Não, já usamos esse gráfico em outra matéria. Encontramos o gráfico no Quora, ele dá uma ideia da diferença de performance.
Quem tem grana pra brincar, brinca
Sei nem pq isso virou noticia. Um caça moderno vs um drone de treinamento num ambiente de treino controlado, aonde o piloto e os controladores provavelmente já sabiam a localização próxima do alvo. Não temos nem info sobre a distância que o drone estava do avião, velocidade média de ambos ou se houve tentativa de manobra evasiva antes de ser abatido (creio que não, considerando que ele não deve ter sensores que indiquem ameaça iminente).
Caro. A partir do momento que a FAB adotou o Meteor, notícias sobre o seu desempenho podem interessar a muitos entusiastas. Eu gostei
Pois é.
A moda agora é dar opinião sobre a pertinência ou não de uma notícia ser publicada, ao invés de opinar sobre o assunto em si.
Visto por um lado, é a escolha por um nível acima na análise de notícias, o que é bom.
Por outro lado, muitas vezes essa análise, que exigiria também ao analista usar ferramentas um nível acima em complexidade, é feita com o mesmo achismo e falta de noção do nível mais baixo, o que é ruim.
Entre os dois lados, aproveito para desejar “Boas Festas e Feliz 2024”.
Igualmente!
Não é achismo, é fato. Não há info suficiente para tirar conclusão alguma sobre o treinamento e ponto final.
A notícia é que estão realizando este tipo de treinamento, o que já é bastante, ficamos sabendo disso agora, ponto final.
Além disso são informações confidenciais, usadas para estudo da Força Aérea, não é o tipo de coisa que se divulgue na internet jovem..
Difícil entender isso?
A notícia é que estão realizando este tipo de treinamento, o que já é bastante, ficamos sabendo disso agora, ponto final.
Além disso são informações confidenciais, usadas para estudo da Força Aérea, não é o tipo de coisa que se divulgue na internet meu jovem..
Difícil entender isso?
Nunão,
“A moda agora é dar opinião sobre a pertinência ou não de uma notícia ser publicada, ”
Vamos ser sinceros… aquela do satélite de reconhecimento chinês foi bizarra. Você há de concordar. rssss
Tivesse sido a notícia do 500º lançamento orbital bem sucedido dos chineses eu teria ficado pianinho porque representa um marco, mas era a 502ª . rssss
Seu comentário corrobora o que escrevi sobre essa ser a nova moda.
Entendi perfeitamente seu comentário.
Acredito que a “critica” é a RAF.
Tipo esse abate é algo normal.
A matéria dá a entender algo fantástico.
Por outro lado faz parte forças armadas divulgarem seus treinamentos.
E quanto ao Poder Aereo divulga para fins de informação e debate.
Sim, minha critica é exatamente isso. É quase uma DESnoticia. Não tem nada para se tirar dela, nada minimamente interessante, conteúdo quase nulo. Vejo algumas coisas que saem por aí mais interessantes e que aqui não viram noticia.
E não é uma critica ao site, apenas a essa “noticia” em especifico.
Mais interessantes para ti, para mim ou para outros, pode não me dizer nada, se não achas interessante, passa á frente, não percas tempo, com comentários, esses sim de puro achismo, que mais ninguém gostou de ler esta notícia.
Os Gripens Brasileiros são os caças mais perigosos do Mundo , tudo por causa do Meteor , não têm como escapar, one shot one kill ; A Venezuela teve de recuar a semana passada , tudo porque a FAB recebeu mais um caça, bastas 6 Gripens armados com Meteor para dizimarem os 23 sukhois bilivarianos.
Que o Grippen E, é muito superior ao SU-30 Venezuelano, não tenho dúvidas, que a Venezuela, não têm nada igual ao Meteor, também não tenho, mas o resto, não é verdade.