Frota global do C-27 Spartan da Leonardo atinge 250 mil horas de voo em operações
C-27J Spartan
- A aeronave de transporte militar foi escolhida por operadores de 16 países em todos os continentes
- Grandes conquistas operacionais foram obtidas em uma ampla gama de missões de defesa e proteção civil.
- Aeronave permite um amplo espectro de configurações, incluindo combate a incêndios, patrulha marítima (MP), C3ISR e operações especiais
Roma, 18/12/2023 – Leonardo comemora um importante marco operacional alcançado pela frota global do C-27J Spartan, que registrou 250.000 horas de voo. Escolhido por operadores militares em 16 países em todo o mundo, o C-27J tem sido utilizado nos mais desafiadores terrenos, contextos ambientais e operacionais, desde os Andes até o Afeganistão.
Dario Marfè, Vice-Presidente Sênior de Negócios Comerciais, CSS&T e Programas Proprietários da Divisão de Aeronaves da Leonardo, disse: “O Spartan incorpora a verdadeira essência do conceito de segurança nacional, provando ser a solução ideal para as operações das forças de defesa e contribuindo de forma vital para as tarefas de apoio à população e proteção civil. Em um mundo afetado por muitas emergências, como a pandemia de Covid-19, o Spartan tem dado apoio contínuo às comunidades”.
As capacidades da aeronave, amplamente demonstradas em muitas operações desafiadoras, graças ao seu projeto modular, cresceram ao longo dos anos para atender aos requisitos dinâmicos do mercado, tanto em termos de características técnicas quanto de missões militares/civis, levando ao padrão mais recente, designado C-27J Spartan Next Generation. Essa configuração apresenta aviônicos e winglets de última geração, proporcionando maior eficiência e desempenho operacional aprimorado. Os aviônicos principais incluem um cockpit de vidro com cinco telas coloridas multifuncionais, um sistema de radar para missões de transporte tático e sistemas de comunicação avançados. A arquitetura do sistema garante a interoperabilidade com outras aeronaves de transporte. A adição de winglets aprimora ainda mais o desempenho aerodinâmico geral, aumentando a relação entre sustentação e arrasto, com benefícios que incluem um desempenho ainda melhor em pistas quentes e altas, maior carga útil, alcance, resistência e redução geral dos custos operacionais. O design dos winglets inclui peças produzidas com a moderna tecnologia de manufatura aditiva 3D.
O potencial de crescimento inerente e a versatilidade do C-27J se beneficiam de um projeto básico robusto e de uma vasta experiência em serviço, bem como de um sólido know-how industrial estabelecido e conhecimento especializado que respalda a capacidade do modelo de atender às necessidades de um mercado em evolução. O C-27J pode ser fornecido com reabastecimento em voo, autoproteção, comunicações seguras e sistemas de proteção balística de forma a operar em ambientes de alta ameaça. Com vários kits de missão roll-on/roll-off facilmente instalados e sistemas de missão roll-on/roll-off transportáveis, o C-27J pode ser rapidamente reconfigurado para a definição necessária para a missão atual. Um amplo espectro de configurações/versões de missão também inclui versões de combate a incêndios, patrulha marítima (MP), comunicações de comando-controle, inteligência, vigilância e reconhecimento (C3ISR) e operações especiais.
Veja abaixo algumas histórias selecionadas que destacam algumas das missões excepcionais realizadas pelo C27J até o momento:
• C-27J Spartan: 10 Anos de Operações Humanitárias
• Emergência Covid-19 – O avião de transporte tático bimotor C-27J
• Spartan, o campeão incansável dos céus peruanos
• C-27J Spartan: da Itália aos EUA, destino Austrália
• C-27J da Guarda Costeira dos EUA
• C-27J Spartan Next Generation: falamos sobre isso com o Project Test Pilot
• O C-27J Spartan faz jus às expectativas no Peru
Para mais informações: C27- J Spartan
Sobre a Leonardo
Leonardo é uma empresa líder global no setor aeroespacial, de defesa e segurança (AD&S). Com 51.000 funcionários em todo o mundo, ela opera nas áreas de Helicópteros, Eletrônica, Aeronaves, Segurança Cibernética e Espaço, e é uma parceira importante nos principais programas internacionais, incluindo Eurofighter, NH-90, FREMM, GCAP e Eurodrone. A Leonardo tem capacidades industriais significativas na Itália, no Reino Unido, na Polônia, nos EUA e em Israel e também opera por meio de subsidiárias, joint ventures e participações, incluindo Leonardo DRS (72,3%), MBDA (25%), ATR (50%), Hensoldt (25,1%), Telespazio (67%), Thales Alenia Space (33%) e Avio (29,6%). Listada na Bolsa de Valores de Milão (LDO), a Leonardo registrou novos pedidos de 17,3 bilhões de euros em 2022, com uma carteira de pedidos de 37,5 bilhões de euros e receitas consolidadas de 14,7 bilhões de euros. A empresa está incluída no índice MIB ESG e faz parte do Dow Jones Sustainability Indices (DJSI) desde 2010.
DIVULGAÇÃO: Leonardo no Brasil / Approach Comunicação
Notadamente mais uma aeronave de asa alta sem o ângulo diedro negativo. Assim, a teoria da asa com diedro negativa por conta da asa alta, cai por terra.
Aham
Quem formulou essa teoria?
Tem milhares de tipos de aviões de asa alta sem diedro negativo.
E isso desde aquele que, provavelmente, foi o primeiro deles, o Demoiselle de Santos Dumont.
Cada uma que lemos aqui…
Aerodinâmica de Alta VelocidadeAutor: Newton Soler Saintive
Editora: ASA
Recomendo a leitura do livro acima citado, é um livro fácil de ler, didático e tem somente cento e vinte oito páginas, mas tem tudo o que um mortal como eu que não sou pilotos de avião, nem engenheiro aeronáutico preciso saber para ser entusiasta!
O falecido Prof Saintive (Iteano) tem outros bons livros publicados. Dentre eles Desempenho de Aeronaves a Jato, que estudei em 2010 pro processo seletivo da Azul.
Muito obrigado pela dica…
Vou procurar na internet pra dar uma lida…
Um que considero um dos melhores eh o do prof e comando Thiago Brenner Aircraft Performance Weight and Balance
??
vcentende qualquer coisa sobre avioes, aerodinamica e engenharia aeronautica?
Acidente com as aeronaves do Chade.
IwAR2eil6Y8WC77tbYn4lg6FM721e2Pkg5xkulIT15Ellx5MlRGm8ArE4rZ_o
Acidente com os aviões c-27 do chade.
https://forcaaerea.com.br/incidente-com-c-27j-spartan-do-chade/?fbclid=IwAR2eil6Y8WC77tbYn4lg6FM721e2Pkg5xkulIT15Ellx5MlRGm8ArE4rZ_o
Interessante, não tinha lido nada sobre ele, mas parece mais adequado para transporte que nossos C295, um comparativo seria bacana.
Se fosse mais adequado teria vencido a concorrência.
Fui dar uma olha o C-295 tem um alcance maior, o dobro do alcance, para um país tão grande como o nosso isso faz diferença!
O desempenho do C27 Spartan é claramente superior ao do C295 em termos de velocidade máxima e cruzeiro, alcance e capacidade de carga, para não mencionar a manobrabilidade única para uma aeronave nessa categoria capaz de realizar manobras acrobáticas reais, como looping e tonneau, pelo qual ganhou prêmios internacionais.
Nem sempre o mais adequado vence a concorrência. Os helicópteros russos na FAB, entre tantos outros mostram isso.
O MI-35 não venceu concorrência alguma. Foi troca devido balança comercial. Tema de centenas de matérias aqui que, provavelmente, você não leu nenhuma.
“Se fosse mais adequado teria vencido a concorrência.” Caro Fabio e Rinaldo Nery, o C-27 venceu a “licitação” americana, sei que ele teve uma vida curta por lá, mas ele passou em todos os testes e isso é um fato, o C-27, me parece que nasceu de um projeto puramente militar desde o inicio, já o C295 já me parece ser uma adaptação de uma aeronave de projeto civil (C-235) e isso não me agrada. Acredito que o peso custo x benefício pese muito mais nas licitações do Brasil do que realmente performance do meio em si Obs- Todos sabemos… Read more »
Meu filho foi instrutor de C295. Por muitos anos o C-105 Amazonas carregou a FAB e o EB nas costas, devido à baixa disponibilidade de C-130. Na Amazônia (onde meu filho voava), é fundamental. Opera muito bem lá. Eu fui o Adjunto da gerência do projeto, na COPAC, em 2009. Participei do processo seletivo do SC-105 do 2°/10° GAV.
Isso é importante de ouvir, como eu disse a falta de cobertura das operações com o C295 e/ou excesso de matérias sobre o KC390 ofuscou um pouco o histórico da aeronave.
Obrigado por esclarecer, abraço.
“a falta de cobertura das operações com o C295 e/ou excesso de matérias sobre o KC390 ofuscou um pouco o histórico da aeronave.”
Tem diversas matérias publicadas nos últimos anos, aqui no Poder Aéreo, sobre operações com os C-105 e também com os SC-105 da FAB. Basta usar o campo busca e comprovar. A cobertura maior em relação ao KC-390 não impediu de ter notícias sobre C-105 / SC-105.
C27 é uma máquina derivada do G222 que voo em 1970…
C295 é uma máquina derivada do C235 que voo em 1997…
Tem um “abismo” entre um e outro em termos de requisitos técnicos e operais bem como tecnológicos e de performance devido a terem sido concebidos em épocas diferentes para fazer praticamente a mesma coisa…
É uma briga boa, o C27 recebeu vários upgrade, mas o C295 também…
Vale observar que o C27 é o único aviões militar europeu que atualmente não está debaixo das asas do conglomerado Airbus.
M346, L-39NG, Rafale, Jas 39, PC-21, M345, mostram que vc está muito equivocado.
Muito obrigado pelo adendo, eu esqueci de pontuar que o C27 é o único de carga.
Ele tem a cara do Hércules, são fabricantes diferentes mas me parece que os italianos se basearam no Hércules quando o projetaram. A briga dele com o C-295 é pesada mas o C-295 tem levado vantagem!
Comentei isso aqui há uns meses. Mini-Hércules.
Dizem que uma boa solução para forças aéreas pequenas de países também pequenos, sobretudo, para quem quer um “Mini-Hércules”.
Pode ser, mas também forças aéreas maiores, necessitam de vários tamanhos, na capacidade de carga, no caso da Itália, tem o C-130J e o C-27, a França tem o A400M, o C-130J, o C-235 e o Emb-120 Xingu, já a Espanha tem o A-400M, o C-295M e o C-235. O Reino Unido por exemplo, têm o C-17, A-400M e tinha o C-130J, que vendeu, ainda por cima ao desbarato, mas já estão arrependidos e está a dar que falar em Inglaterra, pois reconhecem que para certas missões de transporte e forças especiais, o A-400M é demais, sendo o C-130J o… Read more »