Suécia assina pedido de compra de mísseis AMRAAM por US$ 605 milhões
ESTOCOLMO — A Administração Sueca de Material de Defesa (FMV) assinou, em nome das Forças Armadas, um acordo com os EUA para a compra do Jaktrobot 99 AMRAAM, bem como equipamentos para integração, avaliação, teste e manuseio. Do lado dos EUA, o acordo foi assinado pela Agência de Cooperação para a Segurança da Defesa, DSCA.
A Suécia recebeu permissão antecipada dos EUA para comprar o AMRAAM, designado na Suécia como Rb 99, que foi originalmente integrado no caça JA37 Viggen. O AMRAAM também foi integrado no JAS39 há muito tempo. Desde então, AMRAAM foi atualizado e melhorado várias vezes.
O míssil agora adquirido é a versão mais recente, com desempenho de sistema aprimorado. Também substitui os mísseis mais antigos que a Suécia vendeu aos EUA para posterior doação à Ucrânia. A aquisição fortalece a capacidade das Forças Armadas de combater alvos aéreos contra ameaças atuais e futuras na área imediata.
A aquisição ocorre como Vendas Militares Estrangeiras, o que significa que a Administração de Materiais de Defesa compra o material do governo dos EUA e da DSCA como vendas aprovadas de AMRAAM para a Suécia até um valor de 605 milhões de dólares.
Com a integração da nova versão do AMRAAM, a já boa capacidade do JAS39 de cooperar com a OTAN/EUA também é reforçada.
“Na atual situação da política de segurança e com o aumento contínuo das capacidades de defesa da Suécia, o fornecimento de munições adicionais para os aviões de combate é urgente. O fato de estarmos agora adquirindo mais AMRAAMs diretamente do governo dos EUA acelera esse processo, pelo que estamos gratos”, afirma Lars Helmrich, chefe da área de negócios de equipamentos de aviação e espaciais da FMV.
FONTE: FMV – Agência Sueca de Material de Defesa
A Suécia não opera o Meteor nos seus Gripen, ou estes não estão integrados aos C/D?
A Suécia opera o Meteor nos Gripens como seu principal míssil ar-ar longa distância. O Gripen foi uma das plataformas de desenvolvimento do Meteor junto com o Eurofighter e Rafale, aliás o primeiro disparo de um meteor foi em 2006 por um Gripen. Aliás essa seria uma das vantagens pro estado cliente, maior variedade de armas. Gripen can also be equipped with Israeli, European, American weapons, giving it an edge in the ongoing MRFA fraction of competitor costs. “Besides the Meteor, IRIS-T, A-Darter, and AIM-120 AMRAAM (Advanced Medium Range Airto-Air Missile), other missiles like the Astra, Python 4/5, Derby, AIM-9X… Read more »
Enquanto isso, em relação ao F35…
https://ukdefencejournal.org.uk/integration-of-meteor-missile-on-f-35b-slips-to-2027/
Bem OFF-TOPIc, mas…
https://www.zona-militar.com/2023/11/03/alemania-evalua-abandonar-el-programa-fcas-y-sumarse-al-desarrollo-del-caza-de-sexta-generacion-del-reino-unido/
Se for verdade, deve ser um sinal que os Alemães vão apostar numa maior dependência dos EUA e UK para defesa e menos num projeto de Europa mais independente que é o desejo dos Franceses.
O desejo dos franceses é uma Europa mais dependente dos franceses…
Muito bem colocado, parceria com franceses apenas se eles tiverem a liderança do projeto, mesmo que seja 50/50
E eles estão certos… O Rafale é uma prova do que a Dassault pode fazer.
Menos dependência dos EUA.
Não, dependente da Europa, que como é óbvio, uns têm mais capacidades que outros, mas quem defende a Europa e a América do Norte é a NATO, o que a França sempre defendeu e bem, foi que a Europa, á parte da NATO, deve ter centros de comando Europeus integrados, por precaução.
O programa Tempest sempre foi o mais promissor dos programas europeus de aeronaves 6G, principalmente pela alinhamento entre seus integrantes. É exatamente o oposto do programa FCAS franco-germanico, onde os integrantes estão em constantes desavenças. Periga repetir-se o divórcio do antigo programa eurofighter (não
me lembro o nome) do qual surgiram o Eurofighter (UE), enquanto a França prosseguiu sozinha com o Rafale.
A FAB deveria estudar com carinho a possibilidade de entrada como sócio do programa Tempest, mesmo que minoritário (sonhar não custa).
a situação também, é que o Japão tá colocando muita grana, pelo menos é o que dizem, e não depende da compra dos outros para fazer seus caças, se tiverem que comprar uns 80 a 200 milhões de dólares eles vão, e ainda vão colocar aviônico japones, já França e Alemanha quero uma fatia maior que o parceiro para privelegiar sua industria e ganhar mais dinheiro encima da compra dos outros.
Nada a ver com isso, pois os Japoneses também defendem os seus interesses, o que se passa é um problema de partilhar tecnologias, pois os Franceses têm tecnologias, que não querem partilhar, mas isso para já foi resolvido e essa notícia é falsa, os Alemães já desmentiram essa notícia e até disseram que estão junto com os Franceses e os Espanhóis, emprnhadíssimos na construção do protótipo do FCAS.
Acho que a FAB vai de SAAB para próxima geração. E a Suécia não decidiu ainda Tempest ou projeto próprio.
A Suécia quando arrancar com o próximo caça, vai ser com um projecto seu, penso que até será um “super Grippen”.
Concordo, até porque os Suecos tem preferência por vetores monoreatores robustos que podem decolar de pequenas pistas, já achava estranho a entrada da Suécia num projeto como o
Tempest bireator. Mas acho que eles irão necessitar de cooperação em tecnologias avançadas com os países membros do Tempest que por sinal já contribuem com componentes pro Gripen (Inglaterra e Itália).
já tinha visto isso, todo mundo sabia que uma hora o atrito ia pegar fogo
Então, para já, viste mal, só não percebo, quando aparece uma notícia, como o aumento do financiamento ao projecto, não vejo aqui nem um comentário, então está tudo dito.
Já vi esse filme antes e no final dele a França sai ganhando com um caça autóctone que é sucesso de vendas, enquanto os outros ficam com um caça que não vende e tendo a Alemanha como parceira, que mela um monte de vendas por questões políticas que só dizem respeito a eles.
Novamente, os franceses vão desenvolver seu caça sozinhos enquanto a Alemanha e os outros parceiros vai construir um frankstein caro e que não vende.
Os franceses poderiam oferecer uma parceria à Índia para participar do projeto, visto que escolheram o Rafale M para os seus Naes.
Isso é que notícias falsas, e o pior é que quem divulga isso aqui o sabe, pois de onde tirou isso, também está lá o desmentido categórico do ministro da defesa Alemão, onde diz, que é uma fack-news, que estão no projecto fcas e vão continuar, dizendo ainda que a Alemanha, França e Espanha já estão a construir o protótipo do Fcas, a parte do caça pilotado, e este desmentido Alemão, já foi totalmente confirmado, pela imprensa, junto do governo Alemão.
É bom você ter outras opções de mísseis BVR, o ideal é ter um de maior capacidade e mais caro e ter alguma versão de um alcance um pouco menor e um pouco mais barato, se você for enfrentar um inimigo que tenha um BVR de alcance entre 80Km e 100 Km ou não tiver BVR se você tiver um míssil de 200KM e um de 120 Km não precisa gastar o míssil de 200Km que é mais caro. Deveríamos ter uma opção de BVR de menor alcance e mais barato com um alcance pouco maior que 100Km já que… Read more »
Qual é o alcance do Derby ? Ele já não está integrado aos Gripen ? Ou ele tem o alcance muito mais baixo ?
28 NM. Bem baixo.
A versão que temos para os F-5 tem um alcance pequeno entre 60 a 80 km, o radar do F-5 não vai muito além disso. Existem mais duas versões a I-Derby e a I-Derby ER esta última com mais de 100KM segundo a Rafael e já seria compatível com o JAS-39 Gripen!
28 NM = 50,4 km
Acho que o Derby em condições ideais, atinge só 65 km.
Obg pessoal pelas informações
O Derby da FAB tem datalink? A RAF inicialmente operou o Tornado com o AMRAAM sem datalink e os considerou inferiores ao Skyflash semi ativo. Se o alvo fizer uma manobra evasiva após o disparo, o radar do míssil pode não encontrar o alvo ou não ter energia cinética para chegar até ele.
Não possui.
Neste caso Fabio, acho que uma boa opção para a FAB seria o ASTRA de segunda geração, míssil da Índia. Possui um alcance máximo estimado em 165km e deverá ser integrado aos caças Tejas e Su-30, talvez ao Rafale mais adiante.
O problema é que não sabemos o quão bom o Astra é… Será que ele é melhor que um i-Derby? Claro, queremos iniciar um maior compromisso com a Índia, mas realmente seria necessário saber se o Astra está no nível do atual i-Derby ou do Caam …
O ASTRA não está integrado. A Índia manifestou uma intenção de integrá-los mas nada foi feito. Isso demanda tempo e é caro. Se for para a FAB adquirir um míssil BVR além do Meteor, a melhor opção é o AMRAAM. Também é a única 😀
Isso foi o que os Suecos disseram.
Ter um míssil, também muito bom, mas mais barato, com um pouco menos alcance, manobrabilidade e velocidade, mas ainda assim, melhor que quase todos os outros.
Pelo valor da compra quantos mísseis devem ser recebidos?
Li em outra página que são 250 mísseis
Então eles vão arma os JAS39 com mísseis meteor e AMRAAM para a mesma missão ou será um complemento para os meteor ?
A Suécia está adquirindo 250 AIM-120C8 por U$ 605 mi e a Alemanha está adquirindo 969 AIM-120C8 por U$ 2,9 bi. A Suécia possuía AIM-120 B que foi introduzido em 1994 e parece que possui alcance de cerca de 70 km. Acho que a Suécia nunca adquiriu o AIM-120C, nem o C5, nem o C7. Versões com cerca de 105 km de alcance. Agora com o AIM-120C8, o alcance vai para cerca de 160 km. Um belo upgrade em relação aos 70 km do AIM-120B. Parece que a Suécia vai vender os seus AIM-120B de volta para os EUA e… Read more »
Uma boa grana nos AIM120Ds,,,, qual razão de não investirem mais nos Meteors?
Talvez porque o acordo para recompra dos mísseis antigos da Suécia estariam condicionados com a compra de material novo dos EUA.
Penso que será, porque eles pensam só usar o Meteor, se for estritamente necessário e com esses C8, eles acham que muito poucas vezes precisarão de usar o Meteor, sendo assim, eles acham que têm a quantidade necessária de Meteor e também devem querer usar os meteor que têm primeiro, antes de comprar mais, para não desperdiçarem os mísseis, com datas expiradas, de um míssil, muito bom, mas caro.
A Suécia produz quase tudo de armamentos modernos, inclusive mísseis ar-ar,mas quando o bicho pega tem que comprar mísseis dos EUA, se eles confiassem 200% no taco deles nãoprecisariam comprar, e tem gente no Brasil que acha que nós devemos produzir tudo aqui, comose fosse a solução para não depender dos outros…
A cidade de São Paulo é mais populosa que a Suécia inteira. O
O Brasil é um Gigante adormecido.
Se fizéssemos o dever de casa e investíssemos 2% do PIB em Defesa, teríamos demanda para desenvolver muita coisa por aqui, não digo 100% de independência, porque isso é impraticável, mas daria para ter muitos equipamentos nacionais, muito mais do que a Suécia.
São mísseis com missões similares mas também diferentes nas suas características. Em termos de alcance e velocidade o Meteor ganha, mas o peso do míssil é o dobro, ou seja, um caça pode carregar o dobro de mísseis AMRAAM que Meteor. O Meteor também é mais caro, custa 2 milhões de euros por unidade e o AMRAAM 1.3 milhões de dólares a unidade. Numa encomenda de 200 mísseis, essa diferença chega perto de 150 milhões de dolares. O governo sueco é pragmático e gasta o dinheiro de maneira inteligente, se escolheram mais AMRAAM e menos Meteor devem ter analisado custo… Read more »
Rodolfo, acho que se equivocou com relação ao peso. O Meteor pesa 190 kg enquanto que o AIM-120 C8 pesa um pouco mais de 160 kg. São menos de 30 kg de diferença, não tem nada de o dobro. Sobre valores algumas fontes citam U$ 1,3 mi para a versão C5 e cerca de U$ 2 mi para a versão C8. No contrato da Suécia podemos tirar alguma ideia, são U$ 605 mi para cerca de 250 mísseis, o que da uma média de U$ 2,42 mi por míssil. No caso do Meteor, o Brasil adquiriu 100 unidades por cerca… Read more »
Obrigado pela correção. Eu tinha visto esse preço de 1.3 mi de uma compra recente do Pentágono, acho que exportações como essa incluem mais material de suporte e logística e esse não é o preço do míssil apenas, mas vou verificar novamente.
Quanto ao peso realmente me equivoquei.