São José dos Campos, 26 de outubro de 2023 – A Embraer (NYSE: ERJ; B3: EMBR3) fechou um acordo para a venda de 19 novos jatos E175 para a Sky West, Inc (NASDAQ: SKYW). As novas aeronaves irão integrar a malha da United Airlines (NYSE: UAL), que já conta com 90 E175 em operação. Os jatos irão voar pela United exclusivamente sob Contrato de Compra de Capacidade (CPA, na sigla em inglês). O valor do contrato, que foi incluído na carteira de pedidos da Embraer do terceiro trimestre, é de US$ 1,1 bilhão, conforme preço de lista.

Os jatos de 70 assentos serão entregues na configuração de três classes, com as entregas sendo iniciadas no quarto trimestre de 2024.

“A SkyWest já é a maior operadora do E175 no mundo e, quando as entregas forem completadas, nós teremos mais de 250 jatos desse modelo. Esperamos continuar avançando para oferecer uma experiência de voo mais confortável e sólida aos nossos clientes”, afirma Chip Childs, Presidente e CEO da SkyWest.

“Estamos satisfeitos com a evolução de nossa excelente parceria com a SkyWest. O E175 é uma aeronave muito versátil e é a espinha dorsal da aviação regional norte-americana”, afirma Martyn Holmes, CCO da Embraer Aviação Comercial.

Sobre a Embraer

A Embraer é uma empresa aeroespacial global com sede no Brasil. Fabrica aeronaves para clientes da aviação comercial e executiva, defesa e segurança e agrícola. A empresa também fornece serviços pós-venda e suporte por meio de uma rede mundial de entidades de propriedade integral e agentes autorizados.

Desde sua fundação, em 1969, a Embraer já entregou mais de 8.000 aeronaves. Em média, a cada 10 segundos uma aeronave fabricada pela Embraer decola em algum lugar do mundo, transportando mais de 145 milhões de passageiros por ano.

A Embraer é líder na fabricação de jatos comerciais de até 150 assentos e é a principal exportadora de bens de alto valor agregado do Brasil. A empresa mantém unidades industriais, escritórios, centros de distribuição de serviços e peças nas Américas, África, Ásia e Europa.

DIVULGAÇÃO: Embraer

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Ozires

Isso mostra como o E175 ainda continua sendo uma aeronave sob medida para o mercado norte-americano.

É o líder disparado neste mercado e atualmente é a única opção de jato regional no segmento.

Se as Scope Clauses forem revisadas permitindo aeronave de maior MTOW, então a Embraer continuará sozinha, com o E175E2. E se não revisarem as Scope Clauses, então ela continua tendo o E175 da primeira geração.

Matheus

Logo o E175 atual não vai mais atender as normas de poluição. Ou vão ter que rever isso ou vão ficar sem avião nessa categoria. O tempo é favorável a Embraer.

Fernando EMB

Que normas?

Nonato

A Embraer fez besteira ao desenvolver a família E 2 contando com a mudança das cláusulas. Inclusive acabaram com o E 170 na nova geração. Se fosse eu, desenvolveria urgente uma versão menor que atendesse a cláusula. Não sei se um E 165 E 2. Os novos motores são maiores Teriam que reduzir o peso em algum lugar Poderia ser materiais ou reduzir a capacidade de passageiros Ou ver com os fabricantes de motores alguma solução. Um motor menos potente e mais leve. Poltronas mais leves Aí o problema é que a redução do número de passageiros ou o maior… Read more »

FernandoEMB

Não foi um erro. Foi uma maneira de proteger o mercado que era dela. A Mitsubishi tentava desenvolver uma aeronave “do zero” para este mercado (e que também estava acima do peso das Scope Clauses). Se as cláusulas fossem revistas, o mercado seria da Mitsubishi. Então a Embraer desenvolveu o E175E2, de modo a ter um produto caso isso viesse a ocorrer. Não ocorreu, e mesmo assim mantem a hegemonia no mercado pois o domina já com o E175E1. Quanto ao 175E2, não teria como fazê-lo dentro das regras de peso com os motores disponíveis. O aumento de peso dos… Read more »

Nonato

Poderia ter tido um E 165 ou 170, mais leve.

Fernando EMB

Não poderia não… O tamanho do E175 é o que as empresas querem.
Da primeira geração tem o E170 e ninguém compra mais.

Last edited 1 ano atrás by Fernando EMB
Nonato

Se é assim, então as empresas aéreas ou Embraer não podem reclamar do sindicato.
Se querem aviões cada vez maiores, o problema não é do sindicato.
Se acham aviões maiores mais rentáveis então comprem 175, 190, 195 e não reclamem.

Fernando EMB

E não é o que fazem? Compram E175 aos montes!!!

É ridículo o sindicato impor uma cláusula que limita o MTOW, sendo que a aeronave leva a mesma quantidade de passageiros. Querem limitar o tamanho, deveriam limitar pela capacidade, como faziam no passado.

Esse cláusula hoje impede as regionais de operar aeronaves mais eficientes que consomem e poluem menos.

Wilson Look

Não compensaria o investimento em um modelo menor que o E-175, as companhias estão buscando aeronaves com mais capacidade de assentos não menos, por isso o E-195 E2 e o A220-300 são os carros chefe de suas respectivas famílias.

É mais vantajoso um turboélice na categoria de 50 a 70 assentos, atualmente do que um jato, o próprio E-170 foi desbancado pelo E-175.

Nonato

Discute bem as questões das cláusulas