Reino Unido, Japão e Itália concordam com os próximos passos de colaboração do Global Combat Air Program

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Os líderes da indústria de defesa no Reino Unido, Japão e Itália concordaram em um Acordo de Colaboração trilateral para cumprir os requisitos da fase conceitual de uma aeronave de combate de próxima geração para o Programa Global de Combate Aéreo (GCAP).

A GCAP é uma parceria estrategicamente importante entre o Reino Unido, o Japão e a Itália, que reúne as três nações e as suas respectivas indústrias para colaborar em objetivos militares e industriais partilhados na entrega de uma aeronave de combate verdadeiramente da próxima geração em 2035.

O acordo entre a BAE Systems (Reino Unido), a Mitsubishi Heavy Industries (Japão) e a Leonardo SpA (Itália) reflete um impulso positivo e uma forte cooperação trilateral, e envolverá os parceiros da indústria no amadurecimento da integração, colaboração e compartilhamento de informações para a próxima fase da GCAP.

O Acordo de Colaboração apoia discussões em curso para estabelecer acordos de trabalho a longo prazo e a maturidade do conceito e dos requisitos de capacidade para as aeronaves de combate da próxima geração.

FONTE: BAE Systems

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Satyricon

Esse é o programa mais promissor para aeronaves de próxima geração em andamento, pois não há embate entre seus membros, ao contrário do FCAS, onde França e Alemanha ficam se pegando constantemente.
O Brasil deveria seriamente considerar entrar como parceiro desse programa, mesmo que como sócio minoritário, principalmente pela proximidade com seus integrantes (UK, Itália e “Suécia”).

Rinaldo Nery

Concordo.

Saldanha da Gama

2!!!!!!!!!

cipinha

Um avião desses deverá ter hora de voo próxima a de um F-15 ou F-35?

bruto

é um bom plano! isso é se eles deixarem

Underground

Também concordo.
Aliás, já estão nas cores da FAB. Um tom mais claro, mas não veria problema nenhum a FAB receber nessas cores.

Rinaldo Nery

Pode vir até na cor rosa…

PauloOsk

Concordo 1000%. Mas a pergunta de milhões eh… sera que eles aceitariam? Haha

Wilson

Talvez falta de convite?

Rodolfo

Também acho que seria um programa que a FAB representada pela Embraer deveria entrar e trabalhar com essas 3 empresas, mas imagino que seria pouco provável que isso venha a acontecer. Hoje a prioridade da Embraer é a relação com a SAAB que até pensou em entrar nesse programa mas no final não assinou e está partindo para uma plataforma de nova geração provavelmente sozinha. O custo de entrar nesse programa também deve ser bem caro. Ah, e também precisaria de um convite oficial.

Groosp

Dinheiro brasileiro seria bem vindo em um programa como esse e a Embraer pode contribuir com sua capacidade técnica na área.
O problema é que o Brasil não assume uma posição clara no cenário político internacional e isso não irá se sustentar por muito tempo. Hora parece que está com o ocidente, que parece não fazer questão de nos acolher por protecionismo no setor Agro, hora parece se alinhar à China, Rússia, Irã… e terá que enfrentar as consequências. O senador dos EUA Ted Cruz já está pedindo sanções contra o Brasil.

paulosreis@yahoo.com.br

Percas históricas decoreente de escolhas erradas. La vem kin ong ju visitando Putin. Daqui a pouco estará em Brasília

Régis

Humm, pelo visto a Suécia está fora. Isto reduz em muito qualquer possibilidade do Brasil entrar no projeto.

Fernando "Nunão" De Martini

Segundo notícia de março deste ano, o Japão entrou no lugar da Suécia, mas ela ainda pode se juntar no futuro, isso está em aberto, ainda que não pareça haver muitas probabilidades:

https://breakingdefense.com/2023/03/sweden-joining-uk-japan-italy-fighter-effort-seen-as-unlikely-by-industry-partners/?amp=1

Rodolfo

Isso seria uma mudança de doutrina na Força Aérea Sueca que vem operando apenas caças mono reatores nacionais.

Maurício.

Eu não sei como os suecos estão se portanto com essa venda para o Brasil, não sei se estão se mostrando sérios, confiáveis e profissionais. Mas, se eles estiverem se mostrando sérios, confiáveis e profissionais, seria uma boa ambos os países se juntarem para um projeto em conjunto, talvez até com outros parceiros que não queiram participar dos outros projetos europeus.

A C

Com todo o respeito, as palavras “sérios, confiáveis e profissionais” e “Brasil” na mesma frase nao tem combinado muito ultimamente

Maurício.

Isso é mais na parte política, e vamos falar a verdade, se fosse só “ultimamente” ainda estaríamos no lucro, e você sabe que não é o caso, o Brasil tem esse problema desde sempre, e vendo o cenário atual, nada vai mudar nas próximas gerações.

No one

No último período se observou uma crescente aproximação entre a Itália e o Japão, com intercâmbios e exercícios militares sempre mais frequentes, um bom sinal de que as relações bilaterais entre eles está progredindo sem grandes divergências e conflitos. Esses eventos renderam ótimas fotos tanto para os amantes dos belos navios como para os entusiastas da aviação. Mês passado a AMI enviou uns 4 F-35 A, 3 KC-767 e C-130J, na ocasião um F-15 da JASDF apresentou um esquema de cores inusitado para celebrar os 100 anos da força aérea italiana. Os pilotos japoneses têm treinado na Itália desde 2021.… Read more »

Emmanuel

A FAB pensando: “Imagina nós dois…”

Orivaldo

A Itália vai se dar bem

Alexandre

Brasil deveria buscar estreitar a já estabelecida parceria com a Suécia. Poderia ainda trabalhar para aglutinar a India nessa parceria.
A India deveria se tornar cada vez mais um parceiro estratégico do Brasil. Esses países, juntos, detém tecnologia e demanda para justificar um programa desses, além de, nas suas áreas de influência, serem capazes de disputar futuros mercados.