Argentina compra quatro aeronaves de patrulha marítima P-3 Orion da Noruega
O governo argentino finalizou as negociações para a compra de quatro aeronaves de patrulha marítima P-3 Orion excedentes da Força Aérea Real Norueguesa, atendendo a uma exigência estabelecida em 2015 pela Marinha do país sul-americano.
O acordo foi alcançado em 31 de agosto, em Buenos Aires, durante uma reunião entre o ministro da Defesa, Jorge Taiana, e representantes da Agência Norueguesa de Materiais de Defesa.
Três das aeronaves P-3C estão equipadas para missões de vigilância marítima, antissubmarino e antissuperfície, e uma P-3N foi projetada para operações de busca e salvamento, de acordo com um comunicado do Ministério da Defesa argentino. O comunicado também observou que o negócio vale US$ 67 milhões.
A Argentina pretendia originalmente adquirir P-3Cs excedentes da Marinha dos EUA. No entanto, a aeronave americana teria exigido uma reforma que excedeu o financiamento do governo argentino, segundo fontes militares locais, que falaram ao Defense News sob condição de anonimato devido à sensibilidade do tema.
Autoridades argentinas e norueguesas iniciaram negociações sobre a compra das aeronaves no final de 2022. Em fevereiro de 2023, o chefe da Armada Argentina, almirante Julio Guardia, confirmou que negociações estavam em andamento com a Noruega para adquirir três ou quatro P-3 que o país nórdico consideraria excedente após substituí-los por aeronaves P-8 Poseidon. As negociações cobriram as condições financeiras da venda potencial e incluíram esforços para receber permissão do governo dos EUA para a transferência da aeronave fabricada pela Lockheed Martin.
Os dois primeiros aviões devem chegar à Argentina no início de outubro. Espera-se que os P-3 reforcem as capacidades do esquadrão de vigilância da Armada Argentina baseado na Base Aérea Naval Almirante Zar, perto de Trelew, ao longo da costa patagônica do sul da Argentina. Desde 1997, a unidade opera P-3Bs adquiridos da Marinha dos EUA, mas a necessidade de manutenção limitou seu uso.
Entre 2009 e 2016, antes de a Noruega decidir substituir os seus P-8, todos os P-3 do país passaram por obras de extensão e modernização. Isso incluiu a Lockheed Martin substituindo as asas e peças dos estabilizadores horizontais por componentes feitos de novas ligas mais resistentes à fadiga e à corrosão. Os sistemas de missão P-3C passaram por uma atualização com a integração da atualização da tecnologia do processador acústico AN/USQ-78B, computadores de missão da aeronave AN/ASQ-227 e sistemas táticos de suporte acústico móvel.
“Mesmo quando a aquisição de uma nova aeronave de vigilância marítima de longo alcance deveria ter ocorrido há vários anos, é um passo muito bom e importante para aumentar a vigilância, o controle e a proteção da extensa zona econômica exclusiva da Argentina”, disse Luis Piñeiro, um analista independente de defesa e segurança baseado em Buenos Aires, ao Defense News. “A pesca ilegal, que está causando perdas de 2,6 bilhões de dólares todos os anos a este país, será a partir de agora prevenida e combatida de forma mais eficaz com o apoio de aeronaves de patrulha marítima mais novas e mais capazes.”
FONTE: Defense News
Mesmo antiga, ainda é um excelente vetor.
P-3, outro pau para toda obra.
E fecharam negocio em 32 F16 também!
O Assento Ejetável é Martin Baker. Não foi por causa deles que os SEM não voaram?
38, 6 block 10 e 32 block 15.
O assédio dos barcos de pesca chineses era provavelmente uma emergencia para a aquisição dessas aeronaves pela Argentina. Malvinas nem tanto.
A Argentina tem que esquecer essa ladainha de Malvinas, eles perderam, mas parece que não aprenderam nada.
Vc tem razão que eles perderam, mas pra mim não faz sentido a Inglaterra manter aquelas ilhas tão distantes, o alto custo e a utilidade delas para o contribuinte, o tempo das possessões acabou, podiam discutir pelo menos uma administração compartilhada, 2 anos com um governador britãnico , dois anos com argentino, se revezando, acho mais democrático e até mesmo por questões praticas, as ilhas estão ao lado da Argentina, todos ganhariam.
Abrir mão de um território consolidado (polêmicas à parte) a um pé de distância da Antártica, e negociando com um país latino americano com qual já esteve em guerra?
Não vejo os britânicos nesta linha de raciocino nem em 1000 anos
Carlos, eu não sou inglês, então não me preocupo com valores pagos por contribuintes ingleses. E quanto a administração compartilhada, a Argentina não consegue administrar nem a si mesma, aí fica difícil, o melhor é esquecer.
Resiquio do velho colonialismo, assim como a Guiana Francesa, EUA não aceitou a Rússia no Alasca ou comprava ou tomava.
Cara
Vc se preocupa muito com o contribuinte britânico….
De lá, se projeta poder no continente branco.
Eis kelpers querem ser britânicos.
Infelizmente, é questão já solucionada.
Ponto final….
Ótima compra.
Agora faltam os F16.
Devagar eles vão comprando.
E logo eles vão achar que estarão melhor equipados que nós… Vai vendo…
Meu caro, questão de tempo até afirmarem isso.
Pra quem tem uma ZEE imensa, não tem submarinos, quase não tem navios e aqueles Super Etandart Modernizé que compraram a 5 anos e jamais voaram até hoje, esses P-3 serão uma adição muito bem vinda pra eles.
Que bom que eles estão se reequipando.
Ter a área marítima adjacente à nossa monitorada e controlada é do nosso interesse.
Comentário sensato e realista.
Quanto às Malvinas e os ingleses, estes mantem aquilo apenas por soberba. Sem os EUA e a OTAN não conseguiriam administrar nem um carrinho de sorvete a 500 km de distância.
Não está se esquecendo de nada não?
E a população que vive nas ilhas, não tem voz?
Esqueceu-se que houve um plebiscito após a invasão Argentina, monitorado por organizações internacionais, e a esmagadora maioria dos fawkies escolheram se manter como súditos da rainha?
O nome disso é Auto determinação dos povos.
Então o sr. é a favor da invasão russa da Ucrânia?
Afinal, ucranianos de origem russa que moram nas regiões separatistas queriam pertencer à Rússia.
Também fizeram plebiscitos e a maioria esmagadora escolheu fazer parte da Rússia.
Estou aguardando seu apoio à Rússia, já que acredito que manterá a lógica e a mesma linha de raciocínio.
Opa! Bom dia! Pra início de conversa, em 1991, foi feito um plesbiacito em toda a Ucrânia e toda ela e suas regiões e todas elas escolheram ser ucranianas e a Rússia reconheceu esse plebiscito como legítimo! Fazer um novo pleito em regiões invadidas, obrigando populações sob a mira de armas, se dizendo a favor de ser anexada pelo invasor, pra se legitimizar essa invasão é uma prática bastante controversa e que a Rússia tem usado pra justificar suas pretensões expansionistas, não só na Ucrânia! Sempre sob alegação de estar protegendo populações russas! Essa desculpa já é velha e não… Read more »
Sob mira de armas???
Se o plebiscito foram fraudados ou se as pessoas votaram pressionadas com uma arma na cabeça, eu não sei. O que sei é que teve sim uma grande insatisfação dentro da Ucrânia, quando derrubaram o Presidente que era pró Russo em 2014 e elegeram outro no lugar. O povo ficou dividido e as regiões separatistas quiseram sim se separar da Ucrânia. Se eram a maioria, 70% da população ou mais ou se eram a minoria, 30% ou menos, eu não sei, mas que teve essa tentativa de separação, teve. Tanto que antes da Rússia invadir a Ucrânia, estava acontecendo uma… Read more »
E vc Esqueceu-se que foi a Inglaterra quem invadiu as Malvinas, no passado. E os habitantes originais foram expulsos.
Isso o pessoal não pensa. A Inglaterra invade a ilha, expulsa os argentinos que ali estão. Instala britânicos para proteger a “nova” ilha do Império Britânico, apenas mais um território colonizado, como fizeram em tantos lugares, como na Índia que foi colonizada por mais de 200 anos.
Ai depois de décadas fazem um plebiscito com os Ingleses que lá estão e a comunidade internacional e a Argentina tem que respeitar a decisão do pessoal que mora na ilha, que são ingleses. kkkk
Quando eu parar de rir eu respondo.
Aliás, onde os ingleses colonizaram deixaram um rastro de conflitos e mortes: Na Ìndia deixaram uma guerra civil (Bangladesh), no Oriente Médio (com a saída de Jerusalen) deixaram um morticínio entre árabes e israelenses que perdura até hoje, com os desdobramentos que criaram a Al Fatah, o Estado Islâmico, a Irgun, etc, etc etc.
Se quiser mais detalhes, leia a História dos últimos 100 anos e entenderá a “competência” dos ingeses.
Advinha quem vai pagar??? 🤣 Eu, você… 🤡
Sério?! Certamente pagaremos até pelos F-16 e pelas roupas dos pilotos não é filhão?!
Sensato…
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Para se ter uma ideia dos custos de uma aeroanve nova, a FAB adquiriu seus 03 SC-105, que são basicamente “aeronaves de patrulha”, por mais de U$ 180 milhões de dólares, uma década atrás.
Acredito que foi uma compra de ocasião melhor que a brasileira. Os argentinos já receberam aeronave modernizadas e atualizadas e, principalmente, com as devidas manutenções das asas (fato que atrasou a entrada em operação dos nossos P-3A).
E você acha que irão para a argentina com os brinquedinhos da otan incluso?!
Será depenado !
É uma boa notícia para eles ( e por extensão para o Brasil, quer queiram, quer não).Podem ser poucas e antigas unidades, mas, garante a operacionalidade.
Que situação a dos ermanos.
Estão naquela fase que o BR viveu nos anos 90 e 2000… Comprando aquilo que consegue, mas serve…. Aqui, menos $200MM hoje e umas contingenciazinhas bilionárias amanhã….
Certamente esses P-3 não voarão com toda sua capacidade operacional, afinal o Uncle Sam jamais daria aos hermanos uma capacidade que pudesse criar algum incomodo a sua velha parceira de crimes, a Lady Britannia…