Japão projetará novo míssil para caças de próxima geração, diz fonte
O Japão planeja projetar um novo míssil para caças de próxima geração que está desenvolvendo com a Grã-Bretanha e a Itália, com o objetivo de equipá-los quando forem implantados pela primeira vez no país asiático em 2035, disse uma fonte familiarizada com o assunto na segunda-feira.
Um estudo envolvendo o Japão e a Grã-Bretanha sobre o que seria adequado para novos caças a serem usados pela Força Aérea de Autodefesa do Japão (JASDF) mostrou que um míssil ar-ar produzido internamente garantiria inicialmente melhor desempenho a um custo menor do que o míssil ar-ar europeu Meteor, de acordo com a fonte.
No futuro, no entanto, o Japão poderá considerar equipar os seus novos caças com mísseis que serão utilizados pelos aviões de combate britânicos e italianos para melhorar as suas capacidades, disse a fonte.
O lançamento do projeto conjunto de caça a jato foi anunciado em dezembro passado pelos líderes do Japão, um aliado próximo de segurança dos EUA, e pelos dois membros da OTAN em meio a um ambiente de segurança cada vez mais severo, incluindo a invasão em curso da Ucrânia pela Rússia e o aumento da capacidade militar da China.
É a primeira vez que o Japão se envolve no desenvolvimento de equipamentos de defesa com uma nação que não seja os Estados Unidos.
Atualmente, os três países estão trabalhando no projeto básico da fuselagem da aeronave e nos detalhes do motor.
Para agilizar o processo de desenvolvimento, estão em conversações para a criação de um órgão que implemente as decisões tomadas pelas suas autoridades de defesa, segundo a fonte.
O Japão planeja implantar os novos caças como sucessores de cerca de 90 caças F-2 antigos da JASDF que começarão a ser aposentados em 2035, e cerca de 240 jatos Eurofighter na Grã-Bretanha e na Itália serão substituídos no total, de acordo com o Ministério da Defesa japonês.
O míssil Meteor, desenvolvido por seis estados europeus, incluindo a Grã-Bretanha e a Itália, é para uso em Eurofighters e outras aeronaves, e também é provável que seja um candidato para uso nos novos caças nos dois países.
Quanto aos dispositivos eletrônicos a serem colocados nos novos caças, uma aeronave de transporte ASDF C-2 será modificada para realizar testes de voo.
Também serão promovidos estudos sobre inteligência artificial para desenvolvimento de drones para auxiliar nas operações de caças.
FONTE: Kyodo News
O Japão já produz localmente um míssil BVR o AAM4, apesar que ele é considerado um de médio alcance com 100km (na versão mais avançada equipada com radar AESA chega até 120km).
Um míssil da categoria do meteor aumentara em muito a capacidade de vetores como o F-2.
o fato de ser um radar AESA é que torna o míssil japa muito bom na minha opinião, os Indianos conseguiram Jammear com um POD israelense os AIM 120 do F16, supostamente os AIM120 tinham a capacidade Home on Jam, mesmo assim não deu, no caso da antena japonesa ela seria mais resistente à isso no papel é claro
Sim o AAM4 ainda é um míssil bastante capaz e moderno, provavelmente o que levou a decisão dos japoneses a buscar um novo BVR foi alcance um tanto limitado do AAM4 frente aos BVR de longo alcance chineses como o PL15 e o PL17 (que segundo algumas pode ter um alcance de mais de 300km) e o novo PL21.
Esse programa Tempest é, na minha humilde opinião, o mais promissor dos atuais 6g, e talvez o único que aceitaria o Brasil como sócio (mesmo que minoritário). Realmente uma tremenda oportunidade para o Brasil e a FAB.
“e talvez o único que aceitaria o Brasil como sócio.”
Entrando com bastante dinheiro, o Brasil vira sócio até do futuro 6° geração americano, nem que seja apenas para ter a bandeirinha na lataria…rsrsrs.
Problema é alocar as receitas de pessoal para esse tipo de investimento…. Se com os gripes já estamos protelando os prazos/pagamentos imagine em uma empreitada dessas…
tá faltando dinheiro para os municipios e tu pensando em caça de 6G
Percebi que os países listados como membros do Programa TEMPEST são Reino Unido, Itália e Japão. Se a Suécia não adentrar no programa as chances do Brasil são praticamente nulas.
que eu saiba a suécia é membro desse programa
Ela siglou alguns acordos de cooperação, mas não se comprometeu,até agora, com reais investimentos. Pitaco: pode ser que esteja almejando entrar apenas como fornecedora de componentes e adquirir tecnologias e experiência necessárias para a próxima geração.
Vanguarda, como sempre.
Bom o Japão já estava trabalhando nisso faz um tempo, além de que eles já tem o protótipo de um radar AESA para mísseis, foi o primeiro do tipo no mundo, não sei se alguém passou eles nisso, mas o UK estava tentando adaptar esse radar no METEOR para a versão Japonesa, colaboração MITSUBISHI e MBDA UK, pelo visto vai ter um missil novo.
O MICA NG terá um radar AESA. O Meteor e o SAM ASTER utilizam, basicamente, o mesmo seeker do MICA e uma adaptação não parece ser algo tão distante.
legal não sabia do radar AESA do MICA, mas pelo que li, e sobre o radar japones, eu errei o A6M comentou que eles ja estavam ativos nos AA4, fazendo do Jp primeiro país a ter caça e míssil com AESA no mundo