Antes da compra dos caças Northrop F-5E Tiger II no início da década de 1970, os únicos jatos capazes de empregar mísseis ar-ar na FAB eram os interceptadores Dassault Mirage IIIEBR, que equipavam um único esquadrão, em Anápolis (GO)

O míssil padrão do Mirage era o Matra R530, desenvolvido tanto com sistemas de guiagem por radar quanto por infravermelho.

O Matra R530 entrou em serviço em 1962 e foi usado em combate pela primeira vez pela Força Aérea Israelense, que comprou da França 15 mísseis R530 guiados por radar semi-ativo, juntamente com três mísseis de treinamento e oito pilones de lançamento, para acompanhar o novo Mirage IIICJ “Shahak”.

Dassault Mirage IIIEBR – F-103E com mísseis Matra R530

Em 29 de novembro de 1966, um Dassault Mirage III da Força Aérea Israelense abateu dois MiG-19 egípcios que tentavam interceptar um Piper J-3 Cub de reconhecimento israelense no espaço aéreo israelense. O primeiro MiG foi destruído com um R530 disparado a menos de um quilômetro de distância, marcando o primeiro abate do míssil. O segundo MiG-19 foi destruído com tiros de canhão.

Durante a Guerra dos Seis Dias, o R530, como era comum nos primeiros mísseis ar-ar na década de 1960, provou ser cronicamente pouco confiável e difícil de usar, especialmente nos combates aéreos de curto alcance que caracterizaram o combate aéreo no guerra.

O R.530 exigia o travamento do radar Cyrano no alvo para ser lançado, mas o radar foi severamente prejudicado pela interferência no solo em baixa altitude, onde a maior parte do combate aéreo ocorreu durante a Guerra dos Seis Dias, tornando o R.530 quase inútil. A arma não conseguiu um abate durante a Guerra dos Seis Dias.

O Brasil só comprou 16 mísseis R530 da versão IR – um para cada avião da primeira encomenda – e, pelo que se tem registro, realizou um único disparo em 12 de abril de 1993, quando foi lançado para treinamento, pela primeira vez no Brasi. O lançamento ocorreu nas proximidades de Natal – RN, ocasião que foi utilizada a aeronave FAB 4915.

CARACTERÍSTICAS DO MATRA R530: massa: 192 kg; comprimento: 3,28 m; diâmetro: 26,3 cm; envergadura: 1,1 m; peso da cabeça de guerra: 27,2 kg; motor: foguete de dois estágios de estado sólido Hotchkiss-Brandt/SNPE Antoinette de 83.3 kN para 2.7 s de aceleração + 6.5 s cruzeiro; velocidade: Mach 2.7; alcance: 1,5 a 20 km; guiagem: radar semi-ativo ou infravermelho; vetores: Dassault Mirage F1, Mirage III, F-8 Crusader e Atlas Chetaah.

Foto rara: dois mísseis Matra R530 na Base Aérea de Anápolis, durante exercício

FOTOS EM P&B: Livro “História Geral da Aeronáutica Brasileira – Vol. 6: jan 1967 dez 1984 – INCAER

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Frederick

Sempre cri que vi um disparo do R530 em Natal. Seria outro?

Fernando "Nunão" De Martini

Teve sim. Estamos corrigindo.

Frederick

Foi uma operação muito organizada. Tanto que até o CLBI ficou de butuca.

Frederick

Foi em 1988.
A repercussão de que um VC-97 perdera um motor em voo tomou a atenção de todos para o aeródromo naquela tarde. Capturamos a fonia no IPD para compreender o que estava ocorrendo. Testemunhamos boa parte do episódio.
Infelizmente, após alguns minutos de luta e uma troca de aproximação a pedido do piloto em comando, o Brasília estolou na perna de aproximação da hoje rnw 34. Era um ensaio em voo executado pela Embraer, sem bem me lembro. Somente um tripulante sobreviveu.

Frederick

O Brasília tinha anunciado pane no motor. Não foi disparo de hélice.

Disponha, Roberto, fico grato por colaborar.

Frederick

Do IPD, hoje IPEV, que era no X-30, hangar mais próximo ao aeródromo, conseguimos ver a hélice embandeirada do VC-97 quando este entrou no circuito.

Frederick

Há tempos não lembrava desse caso.

Camargoer.

Pois é. Só o M-2000 é mais bonito que o M-III

Fernando "Nunão" De Martini

Chega perto. Mas não é não rsrsrs (Ao menos pra mim, gosto se discute mas cada um tem o seu) Acho o Mirage III mais elegante, com fuselagem mais esguia e enflechamento maior. Mirage 2000 exagerou um pouquinho na macarronada e depois na academia. Chegou quase lá rsrsrs Mas que o Mirage 2000 foi um avanço gigantesco em relação ao Mirage III, sem dúvida – não só pelos 20 e poucos anos de diferença de conceito / projeto / tecnologia, mas pelo fato de serem tão parecidos e ao mesmo tempo tão diferentes em desempenho e manobrabilidade. Dizer qual é… Read more »

Clésio Luiz

O MIrage 50EV venezuelano deixa vcs dois para trás:

comment image

Fernando "Nunão" De Martini

Mas Mirage 50 é da família Mirage III rsrsrs

Camargoer.

Pois é. È como comparar a Ingrid Bergman (mãe) com a Isabella Rosselini (filha).

Leandro Costa

Eu sou meio contrário com isso. No caso do avião acho o Mirage 2000 mais bonito, mas no caso da Bergman, a Ingrid é insuperável 😛

Renato

Também voto no Mirage 2000, Mas o III também é lindo.
Eu cresci nos anos 80 vendo e ouvindo o bicho sobrevoando minha cidade de Anápolis.
Época sem frescuras, o boom sônico era coisa corriqueira, vidros de janelas trincados eram comuns, e sempre que eu ouvia corria para olhar para o céu procurando o rastro de condensação.
A paixão por aviões vem dessa época, bons tempos..

Luiz Trindade

Pelo fato do Mirage III e depois Mirage 2000 terem servido no GDA na FAB sempre estarão em primeiros no meu coração mas eu sou apaixonado pelo J-37 Viggen. Ele não é bonito mas é bruto no que se propõe!

Vendéen

Olá Fernando “Nunão” De Martini,

Você está certo, é uma questão de gosto.
Além disso, seja qual for a época, além de terem boas capacidades militares (sou um pouco chauvinista lol), os caças da Dassault são, em geral, bastante elegantes.
Para fãs da “família Mirage”:
https://www.youtube.com/watch?v=GSDRy0jYgA0

Guizmo

Também prefiro o Mirage III, no quesito beleza…….e o Mirage F1 tbm tem um lugar especial de destaque.

Luciano

Primeiro, muito interessante esse momento da aviação de caça (anos 60/70) de transição entre canhões e misseis!

Segundo: “O Brasil […] nunca disparou um míssil em toda a carreira do Mirrage IIIEBR”! Putz! Deveria ter uma portaria conjunta para as três forças: qualquer armamento próximo do final do seu prazo útil de uso, caso não existam planos concretos de extensão de validade, devem ser empregados em exercícios de tiro reais!!

Alexandre Galante

Parece que todos os AIM-9B dos F-5 também perderam a validade sem um único disparo em exercício.

Luciano

Nossa!! Como sugeri antes, deveria haver uma instrução normativa do EMCFA para evitar isso!

Marcelo

O normal seria sempre separa uma ou duas unidades do míssil para estudo e engenharia reversa para esta sempre na vanguarda tecnologia.

JORGEMATEUS77

Isso só mostra como as nossas FAAs ainda estão no estado de “piada rizível”
Espero que com o Gripen mude

Fernando "Nunão" De Martini

Na verdade disparou sim.

A matéria saiu com um erro, estamos corrigindo

Luciano

Valeu, Nunão! Ainda assim, um ou dois disparos é subaproveitar um armamento que poderia ter ajudado no adestramento das tripulações das aeronaves e do pessoal em terra!

Fernando "Nunão" De Martini

Concordo. Deveriam ter adquirido mais e disparado mais.

Só dispararam quando, uns dez anos depois do que seria desejável, compraram um sucessor, no caso o Python 3.

Willber Rodrigues

“O Brasil só comprou 16 mísseis R530 da versão IR – um para cada avião da primeira encomenda – e, pelo que se tem registro, nunca disparou um míssil em toda a carreira do Mirage IIIEBR.”

FA’s BR e seu histórico de compras a conta-gotas…só lembro de uma matéria do PN com o histórico de compras de mísseis-anti-navio pela MB…
Pelo menos a FAB parece que mudou, e a compra dos Meteor em 100 unidades prova isso.

Alexandre Galante

Corrigimos, na verdade a FAB disparou um míssil R530 em treinamento, em 1993.

JORGEMATEUS77

ah sim…21 anos depois da entrada da ANV em serviço
menos mal

sub urbano

Faltou mencionar que os matra530 dos MirageIII brasileiros já travaram um OVNI em 19 de maio de 1986. Os alienigenas fugiram para o espaço em velocidade vertiginosa, episodio conhecido como “Noite Oficial dos OVNIS” kkkk pior q é vdd

JORGEMATEUS77

Ainda bem que não dispararam
Se não o Brasil ia virar hotspot de visitores indesejados nos últimos 35 anos
Já temos muitos problemas internos, imagina trazer problemas de entidades que sabemos quase zero

Leandro Costa

Primeira vez que vi o Matra R530 eu fiquei abismado com o tamanho. O Sidewinder, que não é tão pequeno quanto aparenta, perto dele realmentne parece um foguetinho.

Aéreo

Valeria um livro todo a história da FAB e os AAM Estes R-530 quase que nem foram comprados na verdade, existia uma ala que defendia apenas a compra dos Mirage-III, que em um cenário ar-ar seria armado apenas pelos dois canhões de 30mm. O fato é que os R-530 foram comprados, em pequenas quantidades, o que acabou sendo uma boa notícia, porque estes misseis eram sofríveis. Como também eram os primeiros misseis ingleses e soviéticos equivalentes. Os EUA tinham acertado no projeto do AIM-9 que em suas primeiras versões não eram grande coisa, mas melhores ainda que os rivais. Ocorre… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

“No Brasil os M-III voaram 33 anos com um estoque velho de um míssil ineficaz.“ Não exatamente. No caso dos primeiros 20 anos de serviço sim, mas por volta da metade da década de 1990 passaram a empregar o Python 3, excelente míssil para a época. “Os F-5 voaram de 1975 até 1998 apenas com os AIM-9B a primeira versão do Sidewinder já bastante ineficiente e em boa parte com a vida útil vencida. A atualização do sistema de armas do F-5 posteriormente se deu com a compra do Python-III e depois de alguns exemplares do Derby.” Novamente sem prejuízo… Read more »

Aéreo

As informações que eu tenho é que a compra do Python-III foram em 1998 e as entregas em 2002, os M-III operaram apenas 3 anos com este míssil pela minha base de dados.

No meu texto original, me esqueci do Python-IV, de fato.

Também é fato que os mísseis Python-III e IV trazem severas penalidades ao F-5 que normalmente já voa com um tanque ventral de combustível por ser um avião perna curta de defesa de ponto.

Fernando "Nunão" De Martini

As minhas informações são que adquiriu os mísseis Pyhton 3 em 1997 e que implantou nos F-5 entre aquele mesmo ano e 1999.

Aéreo

Qualquer que seja a informação exata não mudaria muito as conclusões.

Fernando "Nunão" De Martini

Foi o que escrevi. Sem prejuízo da argumentação. Apenas atentei para alguns enganos.

Guilherme Poggio

As respostas estão na parte 28 da série sobre a história do F-5.

https://www.youtube.com/watch?v=P3RwRnVcZIM&list=PL2cnybXf5nxfATrZrY5XX9mCPnotHgfO7&index=28

Bosco

Resumo da ópera:
Mirage III: R530 e Python 3
Mirage 2000: R550 e Super R530
F-5: AIM-9B, Python 3, Python 4 e Derby
Super Tucano: Piranha
AMX: AIM-9B e Piranha
A4: AIM-9B
Gripen: IRIS-T e Meteor

Fernando "Nunão" De Martini

No caso do A-4 (AF-1 na MB) o míssil era o AIM-9H.

https://www.naval.com.br/blog/2009/09/25/af-1a-lanca-missil-aim-9h-sidewinder/

Bosco

Valeu!

Bosco

Um adendo interessante é que com a introdução do Python 3 foi o primeiro míssil com seeker IR com capacidade all-aspect.
Também os R550 adquiridos para os Mirage 2000 foi o Magic 2, que tinha capacidade all-aspect.
Listinha dos mísseis IR utilizados pela FAB e MB:
Rear-aspect:
R530
AIM-9B
AIM-9H

All-aspect:
Python 3
R550 Magic 2
Python 4
Piranha
IRIS-T (IIR)

Mísseis guiados por radar:
Semi-ativo:
Super R530

Radar ativo:
Derby
Meteor

Rinaldo Nery

Quando eu cheguei em Anápolis em 2000 o Python já era empregado pelo Mirage III.

Bosco

O lançamento de treino de mísseis ar-ar é mais complicado que o de mísseis sup-ar. Alvos de mísseis sup-ar podem ser simulados com drones de baixo custo já ameaças ar-ar realistas são difíceis de simular. Os americanos utilizam caças que foram transformados em drones para treinar tiros reais mas nem todo país os operam. A maioria dos treinos ar-ar é feito a base da simulação com o caça alvo sinalizando que foi “atingido”. Lançar um míssil ar-ar contra um drone a hélice ou coisa que o valha não acrescenta muito ao treinamento de um piloto de caça. No máximo ele… Read more »

Rinaldo Nery

Voei anos com esse capacete. Não era tão grande.

Rinaldo Nery

Quando servia na 2a ELO fui ao PAMALS levar um AT-27 p inspeção de assento e ganhei um HGU viseira única. Mandei pintar e é o capacete que voei e tenho até hoje. Voei com esse novo, creio que o HGU 68, em 2013 quando fiz um vôo de T-27 na AFA. O modelo antigo é o C-6, não?

Rinaldo Nery

Grato.

Frederick

Disparou a sirene no AT-27, Nery? (risos)

Rinaldo Nery

Boa! Kkkkk

Fernando "Nunão" De Martini

Os alvos possíveis seriam jatos Canberra da Argentina.

Sim, pacote bem comum. Se não me engano, havia o cabeamento para Sidewinder nos pilones externos do Mirage IIIE da FAB. Os Mirage IIIE franceses, por exemplo, podiam decolar em missões tanto com o R530 sob a fuselagem quanto dois Sidewinders nos pilones externos. Cheguei a ver Mirage III da FAB nessa configuração mas apenas em solo, numa revista do início dos anos 80. Nunca vi em voo com Sidewinders, só os franceses mesmo. Os argentinos adquiriram o Magic para complementar os R530 quando compraram mais um punhado de Mirage IIIE novos de fábrica, se não me engano ainda no… Read more »

Alexandre Galante

Sobre o lançamento de mísseis ar-ar em exercício, assistam ao vídeo abaixo a partir dos 15 minutos:

https://www.youtube.com/watch?v=dJc588V3f3Q

Bosco

O Brasil nunca teve esses drones alvos de alto desempenho, tipo o Firebee, que ainda assim não simulam combates ar-ar de forma muito realista.
Será que utilizaram o que como alvo em 93?
*Pra tiro de canhão a FAB utiliza para treino ar-ar um “biruta” rebocado.

Fernando "Nunão" De Martini

Os alvos geralmente eram do tipo flares.

Rinaldo Nery

Num exercício de tiro míssil, muitos anos atrás, em Canoas, usaram um alvo sul africano. Um C-130 foi buscar.

Fernando "Nunão" De Martini

Sim, de fato.
Mas eu me lembro de que os primeiros alvos, nos exercícios de décadas atrás, eram semelhantes a flares.

Santamariense

Nunão, Rinaldo e Bosco: Quanto à alvos aéreos, notícia da FAB, de 2018: “O primeiro lançamento de teste do novo alvo aéreo da Força Aérea Brasileira (FAB), o Sistema Diana, aconteceu na última quinta-feira (19), no Centro de Lançamento da Barreira do Inferno (CLBI), em Parnamirim (RN). No dia seguinte, sexta (20), foi realizado o segundo lançamento previsto. O sistema é composto por uma Aeronave Remotamente Pilotada (ARP) de alta velocidade, fabricada pelo Instituto Nacional de Técnica Aeroespacial (INTA), da Espanha. Ele será utilizado no treinamento de emprego militar, para avaliar o desempenho dos armamentos embarcados nas aeronaves de defesa… Read more »

Rinaldo Nery

O Mirage III não usava biruta. Usava um alvo com microfone, em forma de dardo.

109F-4

Os mísseis com guiagem por IR antigos eram “boresight”. O atacante tinha de se posicionar exatamente às 6h do alvo para ter chance de acerto. Só depois surgiram os vetores com capacidade “off boresight”, podem ser acionados de vários ângulos diferentes em relação ao alvo.

Bosco

109,
Você está certo acerca dos mísseis mais antigos serem do tipo “boresight” e os mais novos serem do tipo “off boresight” em relação à posição espacial do alvo , já em relação ao aspecto do alvo no momento do lançamento os antigos eram “rear-aspect” e os atuais são “all-aspect”.

Carlos Crispim

“O Brasil só comprou 16 mísseis R530 da versão IR – um para cada avião “. Essas coisas me dão vergonha, desde aquela época as forças armadas vem com suas compras miseráveis para o tamanho do Brasil, fazer essa encomenda pífia, ridícula e miserável, vemos que não é de hoje que nunca tivemos a defesa da pátria como prioridade.

Aéreo

Faz sentido sim. Os disparos determinam o grau de confiabilidade do sistema de armas (plataforma e armamento). Os argentinos por exemplo se tivessem disparados torpedos em treinamento antes da invasão das ilhas, teriam descoberto que as ligações dos giroscópios estavam invertidas. Da mesma forma se se realizassem exercícios simulados de lançamento de bombas contra alvos navais, teriam descoberto erros de espoletamento nas bombas. Os ingleses que tinham mais experiência operacional com lançamentos de torpedos sabiam que não podiam confiar nos seus Mark 24 Tigerfish, isto para citar apenas 3 exemplos das Malvinas. O armamento, seja ele a bomba, míssil ou torpedo… Read more »

Aéreo

A questão é que o sistema como um todo precisa ser testado como um todo, projeto do armamento, manutenção, doutrina de emprego, teses servem para isto. Os EUA por exemplo já lançaram o SBLM Trident mais de 180 vezes nos últimos trinta anos, em testes para verificar a prontidão e confiabilidade do projeto. A Rússia faz isto em menor escala com o Bulava e o Topol, o primeiro em especial teve um desenvolvimento bem problemático. Inúmeras conversões do F-4 e F-16 na forma do QF-4 e QF-16 são empregadas como alvos em testes de armamentos. E te digo, sim, desconfie… Read more »

Marcos

Mas se as forcas aereas americanas, francesas, inglesas, koreanas, etc disparam todo ano misseis ativos, sera que eles nao sabem que estao fazendo e4rado?

Leandro Costa

Com o disparo de treinamento com certa regularidade (claro que as restrições econômicas se fazem presentes) se pode aferir se o treinamennto dos pilotos em relação ao disparo é adequado, se o treinamennto dos armeiros é adequado (inerte vs real), e se os mísseis estão sendo bem condicionados e mantidos.

Antunes 1980

Nada supera a beleza dos caças franceses Dassault: Mirage III, 2000 e por fim o RAFALE.

Sinto um pouco de decepção de não termos em nossas fileiras o RAFALE.

comment image

Marcelo

Estamos em 2023 e ate hoje não conseguimos desenvolver um míssil 100 nacional igual ou melhor que o matra R530 fabricado em 1962,que piada kkk.

Fernando "Nunão" De Martini

Melhor que o R530 conseguiram sim…

O R530 era bem limitado, então melhor que ele os mísseis MAA-1 e MAA-1B chegaram a ser. Mas isso já não bastava na época em que ficaram prontos.

KaykeV

Nossos Mirage usaram apenas o R-530 até a modernização que introduziu os Python 3?

Fernando "Nunão" De Martini

Os caças Mirage III brasileiros não foram realmente modernizados, passaram por uma pequena atualização de alguns aviônicos específicos e instalação de Canards, na virada dos anos 80-90.

A introdução do Python III foi mais ou menos na segunda metade dos anos 90.

Pedro Moraes

No livro Alto e Bom Som do ex-piloto de Mirage israelense Iftat Spector, ele cita que na guerra dos seis dias, eles disparavam o R-530 a esmo só para se ver livres do arrasto provocado pelo míssil… Pelo que eu sei, o R-530 foi projetado para abater bombardeios soviéticos com pouca ou nenhuma manobrabilidade voando a grandes altitudes…

Jonathan Pôrto

Apenas 01 míssil pra cada aeronave!! Parecia o F-5 de alerta na copa 2014 !!! Sai pra lá espírito de miséria, tá repreendido!!