VÍDEO: Deslocamento dos caças Gripen da FAB do porto ao aeroporto de Navegantes (SC)
Os caças Gripen FAB 4105 e 4106 foram levados por via terrestre do porto para o aeroporto de Navegantes (SC), na madrugada de hoje.
Da mesma maneira que ocorreu com os outros caças dos lotes anteriores, o trajeto de pouco mais de 1,5 km foi percorrido em pouco mais de 30 minutos.
As imagens são do canal Leandro LS, no YouTube.
Creio que o 03 ou 04 ficou preso em uma grade de água pluvial. Lembrei daquele acidente com um F35 que teve um problema com o freio e teve o trem de pouso dianteiro arrancado pelo veículo que tracionava o avião.
Curiosidades… o dois estão com o IRST. O 05 tem a matrícula mas não tem o indicativo do tipo de aeronave. O 06 não tem nada, nem indicativo nem matrícula.
Errata. O 06 também tem o indicativo da matrícula. Um dia, a FAB vai ter que levar a engenharia para pavimentar estres trẽs quilômetros entre o porto e o aeroporto.
Acredito que este seja o novo padrão visual da FAB, iniciado com os C-30, que também tem apenas a matrícula na cauda.
Outra curiosidade. A viatura da FAB pertencente ao Comaer possui a mesma camuflagem verde e marrom do EB. Lembro que as viaturas da FAB eram pintadas com aquele azul escuro e teto branco. Há algum tempo, encontrei um comboio de ônibus do EB, alguns verdes e outros brancos. No momento pensei que fazia todos o sentido que estas viaturas “civis” das forças armadas (como aquelas kombis ou caminhonetes, microônibus, etc) que sejam brancos. Mais barato e simples. Aliás, até Collor, as viaturas do governo federal eram pretas com uma faixa branca. A partir mais ou menos da Eco92, as viaturas… Read more »
As viaturas operacionais da FAB usam camuflagem. As viaturas administrativas usam o azul marinho com branco.
Tenho saudade daquele desenho do jaguar no topo da deriva dos Mirages. Era o simbolo do esquadrão. Ao que parece (já li alguma coisa assim) é um novo padrão da FAB não caracterizar visualmente de qual esquadrão é a aeronave. Mas que era legal era..
Posso estar errado, com a palavra os especialistas.
O Pampa tem aquelas estrelinhas. Teve um tempo que a FAB adotava letras indicativas da base aérea, mas pelo que o Reinaldo explicou, quando os AT27 e depois os A29 passaram a operar nos esquadrões “terceiros” atuando contra o tráfico ilegal de drogas através da fronteira, os indicativos foram retirados. Como a FAB faz rodízio de aeronaves, eu não sei quanto é válido este tipo de indicativo. No caso dos MirageIII e MIrage2000, eles era exclusivos de Anápolis. No caso dos F5 agressores também eram todos de Canoas. A partir da modernização da frota de F5, estes aviões passaram a… Read more »
Camargoer,
São coisas resolvidas rapidamente pelo pessoal que cuida da pintura nos esquadrões. Máscara, spray e pronto.
Imagino que seja simples mesmo. Lembro de uma notícia que li há muitos anos sobre um técnico da FAB que fazia a pintura dos MirageIII e desenvolveu uma nova técnica que resultou em uma patente. Ele havia conseguido reduzir a espessura da camada de tinta e elevar a durabilidade. Já procurei esta informação inúmeras vezes, mas nunca consegui resgatar e saber se isso foi para frente.
Olá, Camargoer. Muito interessantes suas informações. Neste caso, seria uma nova técnica de pintura ou um novo produto?
Era uma nova técnica, só que nunca mais achei nada… era na época que eu folheava as revistas na banca de jornal na rodoviária, esperando o ônibus. Praticamente viajava toda semana. Tinha dias que eu precisava esperar um pouco mais na rodoviária.. ficava folheando as revistas e lendo rapidamente. Então nem sei onde li.
Li em algum lugar que o Sargento Especialista que desenvolveu a então nova técnica comercializou a patente com alguma empresa de manutenção de aeronaves.
Opa. Então era isso mesmo. Queria muito entender o que era esta técnica. Talvez pelo nome do Sargento seja possível encontrar a patente. Vocẽ saberia algo mais?
Os F-5M do Pampa usam as estrelas no topo da deriva, em alusão às cinco estrelas do Cruzeiro do Sul. As aeronaves no Grupo de Caça usam uma faixa azul com bordas amarelas, também no topo da deriva, em alusão à comenda Blue Ribbon, concedida pelo governo dos EUA às suas Unidades de Caça por heroísmo e relevante serviço em ação. Fora dos EUA, só o Grupo de Caça e um esquadrão australiano receberam essa comenda. Os F-5M do GDA também usavam o jaguar estilizado no topo da deriva.
O que foi retirado foram as duas letras indicativas da Base (copiamos dos norte americanos nos anos 90). Foi retirado por conta das interceptações contra o narcotráfico, para que os bandidos não identificassem a origem do avião.
Entendo os motivos da FAB, porém considero uma medida inócua.
A depender de onde acontece a interceptação, é muito fácil descobrir onde o avião esta baseado.
E não é por isso que vou colocar o nome e o CPF do piloto na fuselagem…
Ok Cel. Obrigado pela info.
Então… Isso só evidencia de quê nunca foi “cuidado por causa do transporte de navio”…
Projeto recheado de contratempos e encoberto por mentiras, não ajuda em nada…
Olá. A comunicação social dos militares é amadora e mequetrefe. Ela é incapaz de atender as demandas sociais. Seria simples montar uma página oficial do programa FX2, no qual seriam colocadas informações sobre o programa. Nunca fizeram e nem farão, A novela do IRST é um exemplo de como não se faz uma comunicação social. Eu não sei porque os primeiros aviões não estavam com IRST, ainda que isso seja uma discussão tola que virou uma grande piada aqui na trilogia (junto com o phalax da MB). Sobre os contratempos, acho isso absolutamente normal e compreensível. Só para comparar, lembro… Read more »
“Seria simples montar uma página oficial do programa FX2, no qual seriam colocadas informações sobre o programa.” Até teve uma espécie de hotsite da FAB com informações sobre o Gripen, à época do anúncio da escolha, assinatura do contrato etc, pelo que me lembro. Mas acho que já saiu do ar faz tempo. “Eu não sei porque os primeiros aviões não estavam com IRST, ainda que isso seja uma discussão tola que virou uma grande piada aqui na trilogia (junto com o phalax da MB).” Sim, casos típicos em que a discussão descamba para um tema muito menor do que… Read more »
Não é mequetrefe.
Acaba virando um blog como esse aqui…
Um monte de gente querendo falar sério e um monte, maior ainda, atrapalhando…. pq acham q sabem algo ou porque são “pelas” mesmo…
Tem coisa mais importante pra fazer.
Caro João. A comunicação social das forças armadas é amadora, contudo é extremamente importante e fica cada vez mais importante conforme outras demandas sociais se tornam importantes. Lembro daquelas propagandas do EMFA durante o regime militar mostrado imagens de navios, de caças, carros de combate, das Niterói em fila, contudo sem qualquer conteúdo. Claro que a molecada adorava. Eu gostava, Hoje, a comunicação social se tornou fundamental. Segundo o Sipri, que publicou recentemente dados atualizados, o Brasil gastou em 2022 cerca de 1,1% do PIB em defesa, o mais baixo valor da série história (igual á 1980 e 1981). Em… Read more »
Então Camargo… O problema nem foram e são os contratempos, isso porque todo novo projeto os têm, o problema está nas mentiras e falsas facilidades que a própria FAB vendeu, para empurrar esse projeto… Quem entende que projetos são assim, que contratempos aparecem, sabe muito bem de que a escolha de um projeto no papel nunca seria rápido, fácil e dentro dos custos… Sobre as primeiras aeronaves não terem vindo com IRST, de fato eu não veria problema se tivessem admitido o óbvio, o aparelho não estava devidamente pronto para operar num clima tropical, afinal nunca tinha sido testado nessas… Read more »
Caro. Eu concordo com você em tudo, principalmente no amadorismo da comunicação social das forças armadas. Há anos faço esta crítica. Isso também aconteceu e continua acontecendo com o KC390, com o ProSub e com as FCT. A comunicação social em torno do programa Guarani então é muito mequetrefe. Aliás, pelo que li há poucos dias, os presidentes do Brasil e da Argentina parece terem batido o martelo nas venda de 150 unidades.
E bota mentiras e ilusões nisso.
Parece até um show de mágicas.
Se o mister M for na FAB, o que terá de gente pego com as calças nas mãos não vai ser brincadeira KKK.
Vou repetir aqui o que te respondi em outro tópico:
Penso que os primeiros não vieram com o IRST instalado por uma questão de teste e validação de alguma coisa que ainda faltava ser feita, tanto do próprio sensor como de sua interface com o painel ou algo do tipo. Como o sensor já foi instalado nos primeiros quatro exemplares que já estavam aqui, pode significar que qualquer óbice que houvesse foi superado, permitindo que a partir desses 2 que chegaram agora, virão com o sensor já instalado.
Sim… 👍
O legal dessa filmagem e da quantidade de gente em volta é que dá pra ter noção que o Gripen não é um caça de tamanho grande, comparado a um Sukhoi ou até um Rafale.
É até estranho pensar em que cabe tanta tecnologia num vetor desse tamanho.
Wilber. Ele é do tamanho de um Mirage (tanto Mirage III quanto 2000). E o engraçado (não estou criticando seu comentário, muito pelo contrário) é que praticamente nunca vi gente reclamando do tamanho do Mirage, mas no caso do Gripen isso é constante. Uma diferença é que o Gripen tem asa na parte mediana da fuselagem, e o trem de pouso fica proporcionalmente mais curto que o do Mirage, que tem asa baixa e precisa de trem de pouso mais longo, (o motivo pra isso é manter altura suficiente, sob as asas, para os tanques externos, bombas etc). Então, no… Read more »
Exatamente Nunão, vi o Gripen (na verdade o mock-up) na Base Aérea de Brasilia, próximo a um Mirage 2000, e realmente ambos tem o mesmo tamanho. Quanto a um F-5 que também estava próximo, achei o Gripen bem mais parrudo. Mas esse detalhe da posição das asas no Gripen no meio da fuselagem de fato causa a impressão dele ser menor, por acabar ficando em uma posição mais “rebaixado” digamos assim. Um detalhe curioso, também já ví de perto o A-4 Skyhawk e mesmo tendo dimensões diminutas na ficha técnica, de perto ele é enorme por conta do trem de… Read more »
Sim, o comprimento do trem de pouso dianteiro do A-4 é mesmo espantoso quando visto de perto, especialmente para um avião bem compacto. Mesmo caso do Mirage, com o agravante de ser ainda mais longo devido às necessidades da operação embarcada (fixação na catapulta, maior ângulo de ataque na decolagem etc).
Sendo sincero, nunca estive perto de algum caça, estático ou não ( e olha que moro em SP ), por isso não tinha noção do tamanho deles.
Praticamente todos os veículos militares que já ví de perto foram do EB: Leopard, Guepard, Caracal ( esse verdadeiramente me impressionou pelo tamanho, fico imaginando um Osprey ou Mi-26 ), M-60, Cascavel e Guarani, dentre outros.
Trabalhei muitos anos próximo ao 21º D Sup, era relativamente comum pra mim ver comboios desses veículos saindo e entrando de lá.
Olá Wilber. Quando o museu da TAM reabrir, tenta visitar. Tem um MirageIII lindo e um Xavante. Agora, monstro mesmo é o P47
Ainda acho uma pena que a proposta original do TAM não ter ido pro Campo de Marte…mas de qualquer modo, já tô me programando pra ir visitá-lo.
De fato, Wilber, o H225M impressiona quando de perto. O Seahawk também, devo dizer, especialmente quando num convoo menor (como pude ver certa vez num navio da Marinha Japonesa).
Já que mora em São Paulo, se puder pegue um dia pra passear na Zona Norte e vá ver o Mirage no portão do PAMA-SP. Fica a poucas centenas de metros do metrô Santana.
Um caça é “grande” ou “pequeno” quando comparado aos seus congêneres.
Por exemplo, o P-47 era considerado um monstro na sua época quando comparado ao um Spitfire ou Me-109 mas comparado a qualquer caça de 4a geração fica “pequeno”.
O Gripen é relativamente “pequeno” quando comparado a outros caças atuais.
Sim, a comparação é entre contemporâneos. E concordo que o Gripen está entre os menores em dimensões entre seus contemporâneos. Porém, mesmo comparando com F-16 e Mirage 2000, que eram os principais monomotores da época da primeira geração do Gripen, a diferença é bem pequena. Mesmo quando junto ao Rafale, que é um bimotor bem compacto e com um design muito bem elaborado, a diferença não é tão grande assim. O que eu quis ressaltar foi o fato do Gripen ter algumas características de posição da asa (mediana) e altura da cabine em relação ao solo que dão impressão de… Read more »
Essa foto ilustra bem o que eu quis dizer.
E, complementando, foto do Mirage III EBR do portão do PAMA-SP, que eu recomendo aos paulistanos visitarem para ter noção do porte de um caça cujas dimensões são muito similares ao Gripen:
Tem mais fotos aqui, mas recomendo ver pessoalmente.
https://www.aereo.jor.br/2012/05/02/cade-aquele-f-5b-que-estava-aqui-o-mirage-comeu/
Eu tenho uma foto na frente da BAAN, com um F-103 espetado… Aeronave de linhas elegantes…
Sim. Eu acho o mais belo dos caças supersônicos.
Pau a pau com o Mirage2000. Só que eu prefiro o 2000.
Eu acho o Mirage 2000 bonito sim.
Mas pra mim ele é um Mirage III que exagerou um pouquinho no buffet.
nunão, qual era aquele Mirage francês que era usado para levar armas nucleares?
Olá Adriando. Creio que alguns dos Mirage IIIE podiam levar bombas. O Mirage 2000 teve uma versão para ataque nuclear, que era designada M 2000N.
O Mirage 2000N esteve na CRUZEX 2008, e os franceses disseram que foi a primeira vez que o 2000N participava de exercício fora do território francês. Belíssimo avião e muito capaz.
Pois é. O mais belo de todos. Ainda estou devendo para mim mesmo montar um kit de um M2000 desde os 15 anos.
Adriano,
A família Mirage teve dois aviões dedicados a ataque nuclear (mas também podendo usar armas convencionais).
Um foi o Mirage IV, que tinha desenho semelhante ao Mirage III porém quase duas vezes maior, e com dois motores.
Outro foi o Mirage 2000N, mencionado pelo Camargoer, e derivado do Mirage 2000B, biposto.
O Mirage 2000N (Nuclear) substituiu o Mirage IV como bombardeiro nuclear…
Sim.
E o Rafale substituiu o Mirage 2000N.
Bom, o Mirage IV era um bombardeiro e projetado para levar armas nucleares.
O Mirage III e o Mirage 2000 eram bem grandes. Quando chegava ao lado deles, me sentia pequeno, e tenho 1,83 m. O A-1 também é grande. O F-5, quando se está ao lado dele, é menor que os outros três. Mas, o menor de todos em que estive próximo ou que tenha entrado no cockpit era o AT-26, obviamente. Se espichando um pouco, podia -se observar o cockpit sem subir em escada.
Passo quase diariamente pelo PAMA-SP. As linhas do MirageIII são espetaculares. Quando instalaram os “canards” ficou imbatível na minha opinião.
Eu prefiro sem canards, mas eles não ficaram ruins não.
Essa também da uma noção, basicamente o que o Nunão disse em seu comentário.
Têm gente que só entra para falar besteira….quando compro algo e não tenho pressa sempre escolho o meio de entrega mais barato, quando tu compras um carro queres que ele venha da fabrica rodando , ou de caminhão cegonha?Moro em Belém , não quero comprar um carro que venha rodando de SP p cá.Para que gastar horas de voo, criar fadiga num caça , quando ele pode vir zerado de barco?
Olá Nunes. Sobre isso, da última vez que comprei um carro novo, precisei esperar cerca de uma hora para o seguro ficar pronto. Enquanto isso, o gerente da concessionária contou de um caso de um cliente que comprou um carro e sem paciência de esperar o seguro, sai com o carro sem proteção. Na esquina bateu em um caminhão.
Com 6 a FAB já pode fazer um mini elephant walk! rsrsrs
Brincadeiras a parte, seria interessante ver um desses armados até os dentes para demonstrar a capacidade imediata que a FAB tenha para equipar um Gripen.
Seria o passo do elefantinho.
Não vai demorar muito para podermos fazer uma foto dos Gripen da FAB assim:
Eu achava a pintura original dos MirgaIII, metal polido com detalher vernelhos, linda, mas esta foto com 12 deles cinza escuro é show.
Na verdade estão os 16 Mirage III na foto. Infelizmente foram usados até a exaustão e nunca passaram por uma modernização. Deveriam ter sido substituídos ao meu ver pelo Mirage 2000 no início dos anos 90.
Na foto, temos 16 dos 32 Mirage III que a FAB recebeu e operou entre 1972 e 2005. Foram recebidos 17 aeronaves novas de fábrica em 1972 e após, devido à perdas operacionais, foram recebidos mais 15 células usadas, dos estoques franceses, sendo 03 em 1980, 02 em 1984, 02 em 1988, 04 em 1989 e 04 em 1999. Entre 1989 e 1991, os Mirage III brasileiros passaram por uma modernização modesta, onde o que mais se destaca é a adição de canards logo atrás das tomadas de ar. Foram adicionados e modificados alguns aviônicos e o manche passou a… Read more »
Foi cancelado porque um Tenente Brigadeiro imbecil disse que ¨avião de defesa aérea não precisava fazer REVO¨. Assim como outro disse que ¨avião de Tenente não precisava de HUD¨, referindo-se ao A-29. Coisas da FAB…
“Foi cancelado porque um Tenente Brigadeiro imbecil disse que ¨avião de defesa aérea não precisava fazer REVO¨.”
Que barbaridade!!
“Assim como outro disse que ¨avião de Tenente não precisava de HUD¨, referindo-se ao A-29. Coisas da FAB…”
Ainda bem que não deram ouvidos à esse!
Rinaldo, decisões como essas duas que vc exemplificou deveriam ser tomadas no âmbito de um colegiado. Várias cabeças para dar opinião e para tomar as decisões. É o mínimo a ser feito, não?
Obrigado pela contribuição.
Sim, é o previsto. Mas eram outras épocas.
Obrigado. 16 ao invés de 12 é mais show ainda.
Isso foi em 1999, no comando do Ten Cel Perez, hoje Presidente do Clube da Aeronáutica, no Rio. Estava em Brasília criando o 2°/6° GAV.
Patético e constrangedor. Uma verdadeira multidão de militares e civis, crianças de colo inclusive, acompanhando o inusual cortejo.
As aeronaves, depois de preparadas pelo pessoal da SAAB, se somarão aos outros 4 caças na defesa de nosso território de 8,5 milhões de km2.
Isso tudo depois de décadas de idas e vindas e um orçamento anual de aprox. $ 25 bi (muito dinheiro)
Nós somos subdesenvolvidos mesmo…
Caro Jaime. No documentário do Michael Moore sobre o tiroteio em Columbine, há um trecho que mostra o transporte dos mísseis intercontinentais por dentro da cidade em direção á Lockheed, que faz a manutenção. O transporte é á noite também. Bem, quando tem o comboio da Coca-Cola com os caminhões cheios de luzes, á noite, as ruas aqui também ficam cheias. È muito legal.
Mais um que gosta de despejar caquinhas no teclado!!!
patético?????
Patético e constrangedor pelo que?
Eu acho um motivo de orgulho e momento emocionante para se mostrar o grande passo para a FAB e para a indústria nacional – com capacidade de logo mais montar e quem sabe futuramente desenvolver ou ajudar a desenvolver um caça de próxima geração!
As crianças de colo poderão mais tarde ser pilotos, comandantes, engenheiros, pois é assim que nasce o interesse por algo excepcional que é a aviação de caça.
A galera já quer que cheguem 10 por vez e voando, até ontem tinham 4 caças e só 2 pilotos qualificados, as entregas estão condizentes com a quantidade de pilotos qualificados/em treinamento, se nao me engano 10 estão atualmente se qualificando, entao ate o final do ano teriamos 8 gripens e 12 pilotos, lembrando que o ideal é sempre ter mais pilotos por aeronave….existe uma relação ideal na FAB? 1 para 2, 1 para 3?
O número de pilotos nunca foi por número de aeronaves. É, e sempre foi, por DOTAÇÃO ANUAL DE HORAS. Não adianta encher de pilotos se não conseguirem voar, pelo menos, 150 horas/ano.
Tem 3 pilotos qualificados, estão voando jaguar 244, 255, 269 além do piloto sueco usando o jaguar 276.
Obrigado, tinha essa dúvida, achava que era proporcional ao número de aeronaves,sempre com mais pilotos, no Brasil têm essa limitação de hora de voo ,não que não tenha em outros países. Nos EUA as aeronaves têm o nome do piloto na lateral,no estilo essa é do fulano,kkkk
Nunes,
Complementando o Rinaldo apenas a título de exemplo, lembro de visita do 1º GDA, na época em que voavam o Mirage 2000, e a relação de pilotos por aeronave era de aproximadamente 1,5 por 1.
Se não me engano essa também tem sido a relação de pilotos por caças em vários países da OTAN, entre 1,5 a 2 por aeronave. Precisaria checar, estou escrevendo de memória.
E tem mais: o Esquadrão precisa funcionar administrativamente. Toda Seção/Subseção tem um oficial como chefe. A vida do oficial aviador não é só ficar voando.
Com mais estes dois, são 7 caças que ficaram estacionados no hangar da Havan do Luciano Hang. e de graça.
poderia ter cobrado uma diária de R$95.000,00
95 mil de diária de hangar? Nem no maior do Brasil esse seria o custo. Leu no grupo do zap?
Esse valor você chutou, não é? Com um valor desses você aluga uma vaga em hangar por mais de um mês.
Caro. O aluguél de um hangar no Campo de Marte custa mensalmente R$ 18 mil. O atendimento avulso, para embarque ou desembarque, custa R$ 400.00. Estes valores estão na internet.
Sim Sr Camargoer, agradeço o comentário/resposta; mas um míssil balístico intercontinental não pode chegar à base de manutenção voando; uma aeronave sim. Os senhores Nunes Neto e Ricardo Nery ( acho que são oficiais da nossa FA) nos explicam os motivos práticos do traslado marítimo:
“Não temos pilotos militares já preparados para a tarefa (apenas 2 já qualificados??!!).”
Não posso compreender que se ache isso normal e que afirmem que “despejo caquinhas no teclado” (Sr Mars).
A situação é mais patética e constrangedora do que eu pensara.
Na defesa armada de nossa pátria, tem algo aí fora de conformidade.
Caro. Seguindo o seu raciocínio, uma vez que os aviões chegaram no porto e o cais não serve como pista (ainda que algum armazém pudesse servir de hangar a um preço bem alto), é preciso levar os aviões para alguma pista adequada. Se a pista fosse muito longe, seria adequado uma carreta mas como o aeroporto esta á 3 km do cais e o trajeto é pavimentado, o mais simples, barato e seguro é tracionar os aviões até um hangar no aeroporto, uma operação que demanda 30 min, onde serão revisados e preparados para voo. Existem alternativas, como o Porto… Read more »
“Os senhores Nunes Neto e Ricardo Nery ( acho que são oficiais da nossa FA) nos explicam os motivos práticos do traslado marítimo: “Não temos pilotos militares já preparados para a tarefa (apenas 2 já qualificados??!!).”” Jaime, acho que a informação à qual você se refere precisa ser colocada no contexto de implantação da aeronave. Senão apenas será motivo para indignação em cima de poucos fatos concretos. Trata-se de um novo caça, o Gripen E, que ainda está no início de implantação tanto no país de origem quanto no Brasil. O número de pilotos qualificados para esta versão da aeronave… Read more »
Nunão,
E os Mirage 2000 vieram voando da França não?
Lembro de ter lido alguma reportagem em algum lugar, mostrando detalhes dessa viagem, então provavelmente tenham vindo pilotados por franceses, já que os F-103 brasileiros não tinham sonda REVO tb, correto?
Douglas,
Vieram voando por pilotos da FAB que fizeram o curso de Mirage 2000 na França, incluindo REVO. Os traslados foram feitos aos poucos. No primeiro, vieram duas aeronaves.
Complementando o Nunão.
Introduzir um novo caça, é uma trabalheira enorme que leva anos…..muita coisa é feita sem alardes e não chega até a imprensa…
Não se trata apenas de treinar pilotos e tudo está resolvido….primeiro treina-se os futuros instrutores, mecânicos e toda uma infraestrura em solo.
É preciso traduzir e adaptar todos os manuais e syllabus, treinadores em salas de aula, simuladores e de vôos…..selecionar os chefes de treinamento, flight safety entre outros.
É uma tarefa que exige bastante de todos, mas é muito interessante!!
Não há ¨chefes de treinamento¨ na FAB. Existe um Oficial de Operações (segundo em comando) e um chefe da Subseção de Instrução, subordinado a ele, responsáveis por isso. Esses já estão designados, e trabalhando, desde que o Ten Cel Gustavo assumiu o comando do Esquadrão. Bem como seu Oficial de Segurança de Vôo (OSV), que cursou no CENIPA.
Parece que meu comentário teve uma frase suprimida.
Duas frases, para ser mais preciso! 👍
Os editores não vão muito com a minha cara. Desavenças políticas.
Besteira.
Aqui toleramos tanto bolsonaristas quanto petistas (e estes últimos há mais tempo ainda, o que até geraria um cansaço maior).
As regras do blog são as mesmas para todos. E os avisos e edições quando não cumprem as regras são iguais.
A propósito, desconheço edição no seu comentário. Se faço alguma, deixo um aviso. Pode ser que quem fez não teve tempo pra isso.
Não é uma questão de política e sim de educação e gentileza.
Recebí em dois diferentes comentários, respostas suas um tanto rudes…..apesar de sempre tê-lo tratado com respeito….
Como não gosto de discussões e ainda mais sem nenhum motivo aparente, me limitei a editar uma parte do seu comentário….
Para mim, o episódio está encerrado e o bom debate continua!!
Ou em outro caso podemos continuar a discussão em pvt.
parece que a lei da censura já chegou
“parece que a lei da censura já chegou”
Mais besteira.
Então parece que você nunca leu as regras do blog, que existem há muitos anos.
Leia:
https://www.aereo.jor.br/home/regras-de-conduta-para-comentarios/
Os aviões vieram em navio acredito que pelo custo-benefício dessa operação, e até que puder ser implantado os Gripens por aqui e eles estejam plenamente operacionais, não haveria motivos para enviar maior quantidade (há uma escalabilidade e um cronograma amplamente conhecido e divulgado inclusive aqui no site – o mesmo acontece com os KC-390, o mesmo sofreu alterações antes mesmo da pandemia e com a mesma foi alterado novamente). Sobre a escolha de Navegantes-SC, cidade portuária de pequeno porte, com aeroporto ao lado e uma infraestrutura que permitisse a segurança no desembarque, deslocamento dos caças, na montagem dos itens necessários… Read more »
De novo esse carnaval para receber esses caças? Se ao menos fossem mais 200 vezes mas agora deve ser pouco mais de 25 vezes.
Esse tipo de movimentação navio – porto – ruas – aeroporto vai terminar assim que terminarem as entregas vindas da Suécia. Ainda faltam 14 ou 15 aeronaves vindas de lá (14 se o 4100 for uma aeronave operacional ou 15 se ela não for). Depois, as outras 15, sairão voando da Embraer em GPX.
Não entendi o “carnaval” em sua ironia.
Em seu o ponto de vista deveria ser transladadas até aeródromo como?
Talvez em carreta como os F-5 são transladados do Campo de Marte (PAMA/SP) até a BASP nas cercanias de GRU, com meia dúzia de aspira escoltando com seus fuzis FAL?
Talvez, mas só o “experts” aí para falarem que sim ou que não.
Pode ter certeza que se fosse feito essa operação para cada um dos 36 encomendados, custaria muito menos que só o carnaval do Rio custa anualmente para os cofres públicos. Tivemos 4 operações dessas: 1 – Chegada do 4100 (20/09/2020) – caça se localiza em Gavião Peixoto para testes e certificação na EMBRAER 2 – Chegada do 4101 e 4102 (01/04/2022) – Operacionais 3 – Chegada do 4103 e 4104 (25/09/2022) – Operacionais 4 – Chegada do 4105 e 4106 – Esses últimos Temos então 7 por aqui, e ainda teremos muitos por virem da mesma maneira, além dos que… Read more »
Exato Nunão, depois de mil argumentos baseados na lógica,ainda vai ter gente falando que deveriam vir voando, fora as certificações,os custos e riscos….
A loira no cockpit é sueca???
Provavelmente é uma funcionária da SAAB, mas não necessariamente sueca. Pode ser brasileira ou mesmo de qualquer outro país europeu qualquer lugar. Até da uma ex-Antonov ucraniana.
Fico imaginando se o avião fosse maior. Não passaria por algumas ruas, e teria que ser parcialmente desmontado pra chegar até o aeroporto.
Olá Rinaldo. Lembro que os MirageIII vieram desmontados e transportados por um C130 da FAB (várias viagens). Acho que se F39 fossem maiores, teria que vir desmontados por via aérea, talvez descendo diretamente em Gavião Peixoto, ainda que lá não tenha um escritório da alfandega para fazer a liberação. Ou neste caso, primeiro pousaria em Viracopos, fazia a papelada e o avião seguiria para Gavião Peixoto. Se viesse por mar, os containers poderiam chegar em Santos e seguir para o interior por rodovia. Um coisa bem interessante é perceber com as avenidas de Foz de Iguaçu foram reformadas para permitir… Read more »
A receita pode (e deve) se deslocar até Gavião Peixoto para o desembaraço. Os tripulantes do GTE não vão até o aeroporto pra isso. A PF e Receita vão até a BABR.
Lembro que o aeroporto da TAM, aqui em S.Carlos, não tinha autorização da receita para desembaraçar importações. Como os aviões que chegavam do exterior para manutenção precisam da entrada na alfândega, eles tinham que pousar em Viracopos primeiro, desembaraçar e depois voar para São Carlos. Há alguns anos, o aeroporto aqui se tornou “internacional” com um escritório da Receita Federal, o que permitiu que os aviões viessem direto para São Carlos. Imagina quanto reduziu o custo da operação uma coisa simples assim.
Para material militar o procedimento é diferente. A Receita não tem que ¨querer¨.
EDITADO
6 – Mantenha-se o máximo possível no tema da matéria, para o assunto não se desviar para temas totalmente desconectados do foco da discussão