VÍDEO: Simulador de voo do caça Gripen no Brasil
Os simuladores de voo são utilizados para treinamento de alta capacidade e realismo, podendo simular diversos cenários táticos avançados. Confira no vídeo abaixo a montagem e a operação desse sistema na Base Aérea de Anápolis (BAAN), a casa dos F-39 Gripen da Força Aérea Brasileira.
Os Treinadores de Missão são utilizados tanto para o treinamento de pilotos em fase de iniciação quanto para treinamento operacional, com a utilização de cenários táticos avançados. Com os dois equipamentos conectados, é possível realizar o treinamento de voo em formação, quando duas ou mais aeronaves voam próximas umas das outras, com mesma proa e velocidade.
Os equipamentos de suporte à operação, utilizados pelos pilotos e pessoal de manutenção, incluem: sistemas de planejamento e avaliação de missão, softwares para o tratamento de dados digitais, como o sistema de geração de mapas digitais além de sistemas para o planejamento de enlace de dados e comunicação. O equipamento também conta um sistema de suporte de manutenção em solo, que suporta os dados de manutenção da aeronave a serem analisados e armazenados.
Os sistemas de suporte à manutenção, voltados para o treinamento dos técnicos, contam com um treinador virtual, que projeta a imagem 3D do Gripen em vários ângulos, o que possibilita a ampliação e visualização de detalhes. Os técnicos podem interagir com a imagem da aeronave para, por exemplo, simular a instalação de um componente ou a abertura de uma janela de manutenção. Além disso, os manuais técnicos são totalmente interativos e integrados no mesmo sistema, o que permite a busca de informações de maneira mais rápida e eficiente. Um sistema de treinamento baseado em computador, dividido em aulas, também está incluído.
Ah, se eu pudesse e meu dinheiro desse… Adquiri um manche recentemente e estou amando, imagina ter um trem desses, sô! Ninguém ia mais me ver por aí rsrsrsrs
“Até porque, desde o primeiro voo, o piloto já estará voando solo”
Nada de novo sobre os Gripen F?
Por enquanto, nada do F.
Nem estou muito preocupado com o F. Minha simples pergunta é: “Vamos ter ou não um segundo lote?”
Olá Marcos. Provavelmente sim, lembrando que ainda há tempo. Minha dúvida é sobre o valor do aditivo dos 4 avioes adicionais do primeiro lote
Obrigado, caro Galante! Acho curioso não terem divulgado pelo menos uma foto de uma seção dele, a esse ponto já deve ter algo pronto.
Só temos a notícia e o vídeo da fabricação da primeira peça do Gripen F, em 2020:
https://www.aereo.jor.br/2020/03/26/producao-do-gripen-f-em-andamento/
Obrigado! Interessante que foi logo no inicio da pandemia, e a previsão era 2023. Sendo a nova previsão de entrega em 2025, espero que tenhamos atualizações esse ano (Alô SAAB rsrs). Abraços, Galante!
Boa tarde !!!
Bem que a trilogia poderia investigar, por que os 2 ainda não chegaram.
Obrigado
BK, em uma LAAD lá em 2005, a SAAB trouxe o simulador do Gripen C, sem tela infelizmente, mas funcional. Como se você estivesse voando por instrumentos. Eu testei, claro, não consegui resistir. Depois de uns 20 minutos, me dei por satisfeito e pulei fora e um dos pilotos da SAAB veio conversar comigo e eventualmente perguntou se eu queria comprar. Falei que queria mas não iria caber no minha sala (fazendo sinal de grana com os dedos) hehehehehe
Caro Leandro, foi esperteza deles colocar o simulador sem tela, se tivesse com tela e eu estivesse lá, eu só sairia arrastado pela segurança rsrsrsrsrs
Um OFF: USAF pede a aposentadoria dos seus Turboélice. Entenda-se Texan e Super Tucano.
Vai ter A 29 no mercado pra comprar!!!
Só dos A-29. O Texan continua na instrução básica da USAF e da US NAVY.
A informação que eu tenho é que também se pediu a aposentadoria dos AT 6Texan. Se o congresso vai aprovar aí já é outra coisa.
Na verdade, a USAF quer aposentar um total de 310 aeronaves em 2024. Entre elas AT 06, A 29, F 22 Block 20, 13 E3 Sentry, entre outros.
O AT-6, sim. Mas, o T-6, não.
A FAB poderia comprar, para repor perdas. Não? Salvo engano, são 3 AT-29 e 3 AT-6 Texan que foram adquiridos para ensaios de vôo do programa que acabou não saindo do papel para adquirir um deles em número maior para a USAF.
Notícias dos outros 2 (ou eram 3, 4?) que viriam no final do ano passado(?) e depois passou para o começo do ano(?).
Aliás nem me lembro mais quantos nem para quando eram… Desisti, me venceram pelo cansaço.
É só uma curiosidade mesmo..
Farinha pouca meu angu primeiro . Os suecos podem estar reforçando sua própria força aérea, com nossos gripen, diante dos recentes acontecimentos.
Aparentemente, pelo menos um chegou essas semanas no Brasil. Contudo, veio desmontado, e a montagem final será feita na Embraer, com previsão para abril.
Saab enviou o primeiro kit do Gripen E para montagem na Embraer » Força Aérea (forcaaerea.com.br)
O ritmo de entrega para a FAB é devagar, quase parando. Viriam 2 até o final de 2022, não vieram. Falam em abril próximo… acho que os 36 chegam até 2050, no máximo 2060.
Em 2023 está prevista a entrega de 5 F-39 Gripen E, totalizando assim 10 unidades entregues, até 2027 /2028 o primeiro lote deve ter sido todo entregue
Coisa fina hein, muito bom ver um equipamento desses em solo brasileiro
Dois simuladores lado a lado, assim com o do A1 na BASM, só que naquele caso para Esquadrões diferentes. Muito bacana todo o processo de treinamento!
Luis, me parece que os simuladores lado a lado no video nao sao os mesmos da foto acima. Que o chao seja elavado para acomodar equipamentos e cabeamentos ateh entendo. Mas fazer em mais 2 niveis adicionais na plataforma e fazer com que a cabine de assento nem caiba completamente no ultimo degrau, me parece no minimo falta de planejamento.
Show!
Sem duvida é muito bom ter essa ferramenta e principalmente treinar uma serie de missões.
Porém o ritmo de entrega e prontidão dos pilotos segue muito lento. Seja falta de $ ou atraso no cronograma das peças, mas só vejo o 1º GDA operacional a fim de 2024 e participando de operações combinadas a partir de 2025 e olhe lá.
Até lá o F-39 vai estar adquirindo “doutrina”.
Absolutamente maravilhoso! Parabéns a FAB!
E ainda tem gente que acha necessário um LIFT. Acho que nunca voaram em simuladores classe D.
Nery, uma modernização ou atualização nos A29 se tornaria plausível e necessária?
Sim, é. Pelo que ouvi falar, o planejamento está no EMAER.
Caro Nery, e a força G? Certamente o simulador já capacita a voar a aeronave e suas missões, mas a ausência de carga G não implica que o piloto terá que “se acostumar” com voos “intensos” constantes na aeronave real? Nesse caso, não haveria um desgaste prematuro, que poderia ser amenizado com o uso de jatos de treinamento? Imagino que o A-29 não suporte a mesma carga G de uma aeronave a jato, correto?
(p.s.: não estou tentando justificar o LIFT, é dúvida genuína mesmo)
Mais uma coisa: a FAB tem centrífuga própria?
Mestre BK117, a força G ele treina nos A29 e no próprio F39. A pegada disto já vem da carreira de instrução. Lembrar que as tolerâncias dos Gs puxados já são combinados.
O simulador foca na tática, estratégia e harmonização psico-motora e instintiva homem máquina…saber olhar no painel e glass cockpit de forma instintiva e tomar decisões rápidas…
Não são aviadores que nunca voaram ou voam….o papel deles ali é desenvolver sua integração com os sensores numa memória muscular e cerebral no uso dos sistemas.
Caro Carvalho, obrigado!
“a força G ele treina nos A29 e no próprio F39”
A questão é: tanto o A-29 quanto o F-5, segundo o que eu consegui pesquisar, suportam pouco mais de 7 g (e imagino que, com a idade, principalmente dos F5, isso tenha reduzido consideravelmente). Como aferir e melhorar a tolerância G dos novos Jaguares (e demais futuros operadores), sem aumentar o desgaste dos Gripen (e imagino que isso seria feito de maneira segura só com o F39F, não é?)?
Abraços!
A carga G será a última coisa importante na formação de um piloto de F-39. E não é em todo vôo será necessário empregar 9G. Há certas condições onde esse fator G estará disponível. A FAB adquiriu uma centrífuga na França nos anos 80, e venceu nas caixas. Nunca foi montada. Foi adquirida pela Diretoria de Saúde (DIRSA).
Caro Nery. Não sabia dessa centrífuga, algum motivo em particular porque não foi montada? Pesquisando a partir do seu comentário, encontrei essa matéria aqui do Aéreo Brasileiro suporta 9 vezes a força da gravidade para voar no Gripen – Poder Aéreo – Aviação, Forças Aéreas, Indústria Aeroespacial e de Defesa (aereo.jor.br). Nela, li um comentário do nosso amigo Galante dizendo que, quando da introdução dos Gripen na Suécia, alguns pilotos apagaram em voo, e por isso introduziram a centrífuga. Não tendo outra aeronave que suporte 9Gs ou uma centrífuga, pilotos treinados totalmente aqui não estariam suscetíveis a g-LOC, mesmo que… Read more »
Link do artigo: Vista do Criação de um programa Anti G-LOC na FAB para a operação da aeronave F-39 Gripen
O treinamento em centrífuga pode ser realizado no exterior.
Existem países que têm os dois, em duas etapas, primeiro o simulador, depois o LIFT. Mas, é claro que a FAB é que sabe de suas necessidades e possibilidades.
As principais forças aéreas do mundo estao erradas, certo mesmo é a FAB. rsrs. Mas até entendo pois um Gripen é praticamente um lift.
Cada Força Aérea sabe de suas necessidades. Exemplo? Duas das principais Forças Aéreas do mundo, a francesa e a espanhola, substituíram jatos (Alpha Jet e CASA C101 Aviojet, respectivamente), peoo turboélice Pilatus PC-21.
Cada Força Aérea sabe aonde aperta o calo. Sucesso e felicidades pra essas que você menciona.
Errada está a USAF com o T7. A FAB não compra é por necessidade…de dinheiro.
Cada Força Aérea sabe aonde aperta o calo. Sucesso e felicidades pra USAF. By the way, estão querendo copiar nosso modelo de instrução aérea, pois lá demoram muito pra entregar um piloto operacional no Esquadrão. O déficit de pilotos de caça lá ultrapassou a marca de mil.
Me lembrei dos cinemas “180 graus” que fui no começo dos anos 90! Que estrutura e que realismo esse simulador deve proporcionar!
Uma curiosidade: o painel do simulador tem todo o hardware, como o WAD, etc, só não tem o HUD, cujas informações são projetadas na tela. Não seria mais apropriado a existência do HUD físico, para ambientar o piloto ainda mais ao equipamento real?
Suas considerações fazem sentido. Obrigado. Abraço.
Os Mirage 2000 adquiridos era usados, dos primeiros lotes produzidos, já inserviveis à FA da França. Vieram para cá para tirar foto. Inserviveis para atender a defesa de todo o território brasileiro. Como a atual quantidade de aeronaves de caça atualmente disponíveis na FAB são insuficientes para atender todo o território. Infelizmente a FAB tem aeronaves de transporte de autoridades e lara transportar cesta básica para os índios. Nao que não deram fazê-lo, mas não podem servir somente para isso.
Não vi o IRST no simulador!!! rsrsrs
Boa! Rsrsrs