Frota mundial de aeronaves A-29 Super Tucano alcança 500 mil horas de voo
Santiago, Chile, 6 de abril de 2022 – A Embraer anunciou hoje, durante a edição 2022 da FIDAE (Feria Internacional del Aire y del Espacio), no Chile, que a frota mundial de aeronaves A-29 Super Tucano alcançou a marca de 500 mil horas de voo.
Com mais de 260 unidades entregues, a aeronave já foi selecionada por mais de 15 forças aéreas em todo o mundo, incluindo a Força Aérea dos Estados Unidos (USAF), além de vários países da América Latina, incluindo Chile, Colômbia, Equador e República Dominicana e Brasil, primeiro operador da aeronave no mundo.
“Estamos muito felizes de poder compartilhar este importante marco com a Força Aérea do Chile, nosso cliente de longa da data”, disse Bosco Costa Junior, Chief Commercial Officer, Embraer Defesa e Segurança. “Além das 500 mil horas de voo, o A-29 acumula também mais de 60 mil horas em combate. De fato, é a única plataforma turboélice de ataque leve, reconhecimento e treinamento avançado atualmente em produção com atuação comprovada em combate em conflitos ao redor do mundo.”
“Desde a chegada dos primeiros exemplares destes aviões à Força Aérea Chile, em 2009, os A-29 Super Tucano têm se destacado por versatilidade operacional, robustez e custos de operação. Agradeço à Embraer por ter escolhido a FIDAE para celebrar este marco tão importante na história operacional do Super Tucano”, disse o Comandante em Chefe da Força Aérea do Chile, General Arturo Merino Núñez.
Desenvolvido para atender aos exigentes requisitos da Força Aérea Brasileira (FAB), o A-29 pode realizar uma ampla gama de missões, incluindo ataque leve, vigilância e interceptação aérea e contra-insurgência. Robusto e versátil, o A-29 tem a capacidade de operar a partir de pistas remotas e não pavimentadas em bases operacionais avançadas em ambientes hostis e com pouco suporte, tudo isso aliado a baixos custos operacionais e alta disponibilidade (superior a 90%).
Além das funções de combate, a aeronave é amplamente utilizada como treinador avançado. Sua capacidade de simular missões de combate e fazer upload e download de dados de voo o tornaram uma plataforma de treinamento altamente eficaz. Como uma verdadeira aeronave multimissão, o A-29 é flexível o suficiente para fornecer às forças aéreas uma única plataforma para ataque leve, reconhecimento armado, apoio aéreo aproximado e treinamento avançado, otimizando assim suas frotas.
É equipado com uma variedade de sensores e armas de última geração, incluindo um sistema eletro-óptico/infravermelho com designador de laser, óculos de visão noturna, comunicações seguras de voz e dados. Por tudo isso, o A-29 Super Tucano representa o melhor de sua classe, combinando desempenho superior com armas do século 21, sensores integrados e sistemas de vigilância para criar um componente altamente eficaz de poder aéreo. Outros clientes incluem Indonésia, Líbano e Filipinas. Na África, o A-29 foi escolhido por Burkina Faso, Mali, Mauritânia, Angola e, mais recentemente, Nigéria.
Sobre a Embraer
Empresa aeroespacial global com sede no Brasil, a Embraer atua nos segmentos de Aviação Comercial, Aviação Executiva, Defesa & Segurança e Aviação Agrícola. A Companhia projeta, desenvolve, fabrica e comercializa aeronaves e sistemas, além de fornecer Serviços & Suporte a clientes no pós-venda.
Desde sua fundação, em 1969, a Embraer já entregou mais de 8 mil aeronaves. Em média, a cada 10 segundos uma aeronave fabricada pela Embraer decola de algum lugar do mundo, transportando anualmente mais de 145 milhões de passageiros.
A Embraer é líder na fabricação de jatos comerciais de até 150 assentos e a principal exportadora de bens de alto valor agregado do Brasil. A empresa mantém unidades industriais, escritórios, centros de serviço e de distribuição de peças, entre outras atividades, nas Américas, África, Ásia e Europa.
DIVULGAÇÃO: Embraer
Já era o melhor no seu segmento, imagina agora que o Chile integrou o Maverick.
Ele já não teve o Hellfire integrado tambem?
Até onde sei, apenas o Maverick pra ampliar o seu alcance de ataque.
Sim, o Hellfire é integrado ao A-29.
Eu não encontrei nenhuma informação a respeito da integração do Hellfire mas o Flanker, que entende bem mais do que eu neste assunto, comentou que já tinha sido integrado.
O Hellfire é o principal míssil Ar Terra anti-carro, dos EEUU então, acredito que essa integração foi feita por eles.
No caso específico da FACh, não conta com este míssil no seu inventário então, a integração do Maverick foi o mais lógico pois ele é usado nos F5 e nos F 16 então, mantem a linha de logística.
Tem foto caro glasquis?
Tenho sim, até postei mas a moderação demora muito a liberar meus comentários
Que top, isso realmente me impressionou, devido ao tamanho do míssil.
Saudações.
Aqui, Heinz:
Caramba, nunca imaginei ver umAGM-65 pendurado em um super tucano. E olha que o bicho não é pequeno.
Pra quem já viu o A 29 de perto, ver essa imagem que vc postou do Maverick, dá a sensação que a assa vai quebrar antes do avião sair do chão.
Encontrei essa noticia
https://www.aeroflap.com.br/chile-expoe-a-29-super-tucano-com-misseis-ar-solo-maverick/
Interessante, o tamanho do míssil parece desproporcional ao tamanho do avião….mas vamos em frente…ele aguenta.
Valeu Flanker, realmente ficou impressionante.
Glasquis, realmente um A-29 foi mostrado no Chile com 2 Maverick. Mas, várias fontes na internet informam que não se tem conhecimento da integração desta arma com o A-29 em nenhum pais. Aguardemos a confirmação sobre a integração.
Acredite, se a FACh não tivesse a capacidade de lançar um Maverick desde um A 29, não o colocaria num desfile. Só pra mostrar um F 16 com AIM 120 demoraram 5 anos.
Já foi integrado
Quanto à integração, não afirmo que não…nem que sim. Aguardemos. Até confirmação oficial ou imagem do lançamento de um míssil destes à partir de um A-29, ficaremos no campo das opiniões e suposições.
“ou imagem do lançamento de um míssil destes à partir de um A-29…”
Se vc espera isso da FACh vai se frustrar, raramente exibe misseis sendo lançados. Até hoje eu não vi nem tenho notícias de nenhum vídeo mostrando que a FACh lançou algum AIM 120.
“ficaremos no campo das opiniões e suposições.”
Eu não estou especulando. Se a FACh mostrou ele dentado com Maverick num ato oficial como este, pode ter certeza que já está integrado.
Ok. Se não tiver o vídeo do lançamento aguardarei uma informação oficial. Se não tiver também, então vou continuar não acreditando. E não porque não queira que a FACh tenha essa capacidade. Nada disso! Só que ninguém no mundo conhece ou tem informação da integração desse míssil com o A-29. E comparar com o AMRAAM não tem nada a ver, pois mesmo que a FACh nunca tenha mostrado nenhum vídeo de seus F-16 lançando esse míssil , todos sabemos que o AIM-120 é integrado, há muito tempo, no F-16. Mas, não vou começar uma discussão interminável por conta disso.
Em tudo caso, a FAB está lá no Chile nestes momentos. É só perguntar pra eles.
e vai começar a nova novela, acabou a dos ASRAAM, agora vai começar a do Maverick… eu prefiro acreditar na capacidade dos chilenos.
A novela anterior foi do AMRAAM, não ASRAAM. E eu nunca duvidei que os F-16 chilenos tivessem o AIM-120. O que precisa ficar claro é que, para integrar um armamento em uma aeronave, são necessários testes e mais testes, em solo e em voo, além de trabalho em software e hardware. E um custo financeiro proporcional à esse trabalho todo. E também não estou dizendo que os chilenos não podem ter feito! Não duvido! Mas, não posso afirmar que está integrado, sem uma informação ao menos “semi-oficial”. Entende?
Bonita a foto que ilustra a matéria, sou fã do “tucanão” Vida longa !!
Pergunta: Quando a Embraer vende para outros países a FAB recebe royalties ? certo ? pois o desenvolvimento foi em conjunto com a FAB;
247 unidades produzidas.
19 operadores.
500 mil horas de vôo.
Alguém sabe me dizer outra fórmula de sucesso?
Prezado Rogério
O Phenom 300 é líder em vendas da categoria há 10 anos seguidos.
Abraço
MIG 21, F 5, Mirage III, F 16, F 35… o A 29 é muito bom sem dúvida nenhuma mas, não é o único.
Olá Rogério. Vamos perguntar ao Cel Nery que é um dos responsáveis pelo conceito do A29 como substituot do AT26
Não concebi o A-29 como substituto do AT-26. Isso foi o que o EMAER me obrigou a escrever, em 1992.
Ja não esta na hora de começar a pensar em um Super Tucano 2?
Nada. Ainda tem muito combustível pra queimar. Acho que ele aguenta até 2030.
Um ST 2.0 vai existir se a FAB quiser, requisitar e investir nele, igual o Tucano e o Super Tucano.
A FAB tem planos pra isso? Duvido, ela tá ocupada demais com o Gripen no momento, e pelos próximos anos.
Mas, pessoalmente, acho que a Embraer vai tomar a iniciativa. Nenhuma empresa deixa morrer a sua gansa do ovos de ouro.
Não, ela não vai. E não é viralatismo meu não, é a lógica.
Se nem a LM ou Boeing investem num caça sem a USAF ou USNavy por trás bancando o projeto, apenas contando com exportações, porque a Embraer faria isso?
Porque tem mercado e não é um projeto tão caro. No melhor estilo F-5: a USAF não queria o caça, mas a Northrop sabia do potencial de vendas.
Acredito que uma análise para um ST II nos conduziria a um modelo muito aproximado do BADER250 da Novaer/Calidus.
Você considera que o A-29 precisaria de uma versão melhorada e atualizada para se aproximar do B250?
Flanker.
Traduza sua pergunta em argumentos.
Caro Rogerio. Pergunta é pergunta. Argumento é argumento. Usamos argumentos para responder a uma pergunta, nunca argumentos para fazer uma pergunta.
Concordo com o que o Camargo falou abaixo, mas o que eu quis dizer foi que o A-29 não precisa ser melhorado para se igualar ao B250.
“Desenvolvido para atender aos exigentes requisitos da Força Aérea Brasileira (FAB) […]”
Essa frase demonstra o quão preparada e eficaz é a FAB em termos de visão e doutrina, pois o megassucesso operacional do Super Tucano no mundo é consequência direta das especificações ditadas por nossa força aérea para o desenvolvimento desse vetor.
Especificações ditadas por dois Tenentes em 1992…
Isso vem provar em contrário o que muitos escrevem aqui. Que não há como desenvolver um caça nacional porque não haverá para quem exportar e blá blá blá. Os produtos nacionais sempre foram muito aceitos mundo a fora, pois são bons, eficientes e relativamente baratos frente a seus concorrentes. E quando há por trás uma empresa com dpto dearketing eficiente como a Embraer, o sucesso é garantido ( já que o dpto de comércio exterior do governo nacional é inútil e horrível). Se eu fosse diretor da Embraer, indiferente do que a FAB deseja, desenvolveria um caça tático nacional (Lift),… Read more »
“Que não há como desenvolver um caça nacional porque não haverá para quem exportar e blá blá blá.”
Tá aí o próprio Gripen pra mostrar como é difícil vender um caça, mesmo sendo barato, de grandes prestações e com uma boa relação custo benefício.
“ou em parceria com a Akaer…”
O desenvolvimento é muito mas, muito caro e se não tiver uma garantia de compra, só a tentativa de desenvolvimento poderia afundar a empresa.
“só não incluiria muitos componentes norte americanos para não barrarem a venda.”
Aí acabou o caça.
O Gripe é prova que compramos gato por lebre.
Um caça tático que ninguém quer.
A Embraer trabalha com inteligência de mercado, ou seja, contacta possíveis compradores antes de desenvolver qualquer coisa.
E olha o sucesso dos produtos dela.
Não sabia que só existiria tecnologias norte americanas mundo.
Deveriam avisar China, Índia, Turquia, Rússia e companhia sobre isso.
Tsc tsc.
“Não sabia que só existiria tecnologias norte americanas mundo.”
Não disse isso mas, me mostra quantos A 29 foram vendidos para: China, Índia, Turquia, Rússia?
Seria interessante ver qual dos compradores de A 29 estaria disposto a trocar a sua doutrina logística de componentes americanos para componentes russos ou chineses.
Os mesmos compradores de tecnologias orientais
Se não sabe na África tem operadores de A-29 como de SU-27, 33 etc..
A mesma coisa acontece no oriente médio.
O problema de anos de “escravidão e submissão” é isso.
Se o senhor não deixar não se faz nada.
Tem aí os Sabres da FAB como exemplo de manutenção de equipamentos fora do eixo OTAN.
Amigo, respeito sua opinião mais não concordo com relação ao Gripen, a FAB desde a sua criação sempre operou caças táticos, o Gripen era a melhor opção para atualizarmos a força com o máximo de capacidade, independência e viabilidade econômica possível. Eu pessoalmente sempre preferi o F-18 Super Hornet, Mas tenho que admitir que a FAB fez a escolha correta. Eu não tenho duvida que o Gripen NG vai emplacar ainda outras vendas mundiais e o Chile justamente é um dos possíveis compradores que eu aposto. Agora Concordo com você que a Embraer faz pesquisa de mercado antes de desenvolver… Read more »
Respeito sua opinião também amigo, mas não é bem assim. Todos sabem que a melhor proposta erra do SU-35 (meu favorito junto com o Rafale), tanto em T.O.T etc. A proposta Russa prévia a Montagem local do mesmo na Avibras e participação no até então Pak Fa. Todos sabem que tecnologia só se conquista desenvolvendo, seja sozinho ou em parceria. O Gripen era a solução para não ficarmos sem nada e ainda por cima agradar aos Americanos. A FAB com o Gripen descumpriu totalmente o que prévia o FX-1. Mas ele está aí e vamos ter que engolir essa. Veremos… Read more »
Dê uma olhadinha aqui e veja alguns motivos para ele não vender:
https://www.youtube.com/watch?v=AFsj9eZZNGs
Não se trata da qualidade ou suposta falta dela.
A Embraer iria bancar, do próprio bolso, uma aeronave desse tipo sem cliente inicial?? Sérioque tu acredita nisso??
Acredito que um Up de um A 29 pra um digamos, A 29 NG, seria bancado pela EMBRAER sim. Isso baseado no sucesso do próprio vetor. Antes era um tiro no escuro. Hoje é um produto com garantia comprovada.
Mas, ele se referiu à desenvolver uma aeronave nova, um caça leve/LIFT, sem um cliente inicial ou sem pedido de ninguém. Desenvolver uma versão atualizada do A-29 é algo completamente diferente, e com um custo e um risco exponencialmente menores.
“Desenvolver uma versão atualizada do A-29 é algo completamente diferente, e com um custo e um risco exponencialmente menores.” Me explica como serão menos os custos e riscos de um no desenvolvimento baseado no A-29 que é nada mais nada menos do que um caça turbo hélice! Você se contradiz ao escrever isso, pois em suas palavras “desenvolvimento é caro e arriscado”. Cara você não lê direito nem mesmo o que escreve. E onde escrevi que a Embraer desenvolveria um produto sem ter compradores ? Mais uma vez para ver se entende. A Embraer trabalha com inteligência de mercado, prospecta… Read more »
Dai-me paciência!!! Desenvolver um A-29 Plus, à partir do atual, é mais simples e barato do que desenvolver uma aeronave do zero. Ou não é? Quanto à inteligência de mercado, prospecção de clientes, eu sei tudo isso. MAS, isso funciona muito bem para aeronaves comerciais. Mercado militar é outro, bem diferente. Qual foi o avião militar da Embraer projetado, desenvolvido e produzido sem um cliente inicial (leia-se, em todos eles, FAB)??? Quando você diz que a Embraer não precisa da FAB , eu concordo, mas na prática não é bem assim. Ela pode desenvolver um LIFT, mas precisará de um… Read more »
Putz desisto.
Acredite no que quiser.
Conselho, leia e re leia nossas conversas.
Cara você não sabe ler ou se faz de bobo para viver ?
Leu a parte da inteligência de mercado ?
Prospecção com prováveis clientes etc ?
Me ajuda aí !
Questionar tuas ideias é te ofender??? Onde eu fui mal educado contigo para tu escrever desse jeito??
Começou o mi mi mi.
Onde escrevi que me ofendeu ?
Onde está escrito que te ofendi ?
Apenas questionei se não lê direito as coisas .
Sempre mais do mesmo né Flanker?
Pego você no contra senso e parte para outro assunto nada haver !
Toca o barco !
“Cara você não sabe ler ou se faz de bobo para viver ?”
Taí a resposta à rua pergunta sobre onde tu ofendeu. E de graça…sem motivo.
O resto dos teus comentários, não vou mais perder tempo tentando te explicar. Não adianta. Tu não entende. E é teimoso. Mas, deixa quieto.
O AMX foi sucesso de vendas?
Onde escrevi isso ???
Outro !