Desaer apresenta o ATL-300, turboélice para 40 passageiros
A nova fabricante brasileira Desaer apresentou nesta terça-feira (7) na 6º edição da Mostra BID Brasil o novo modelo ATL-300, aeronave bimotor turboélice com capacidade para 40 passageiros ou quatro toneladas de carga.
A empresa iniciou as atividades em 2017 com o desenvolvimento do ATL-100, um turboélice utilitário de uso civil e militar para 19 ocupantes que deve estrear no mercado em meados de 2026.
Veja a notícia completa no site da CNN Brasil, clicando aqui.
Que tudo de certo para essa nova empresa.
Que não vá ao caminho da Novaer que acabou sendo roubada pelos arabes e agora são nossos concorrentes diretos.
Que as forças armadas comprem pelo menos alguns aviões justamente para dar um impulso inicial nesse começo de trajetória, ou não reclame depois que não temos empresas de defesa…
Alguem sabe da situação atual da NOVAER e o imbróglio com os Árabes, se houve algum progresso?
Que eu saiba a Novaer já era…
Virou Jaeraer
Já era.
Ainda bem que o velho Kovács não está mais vivo pra ver o que aconteceu com a empresa onde ele trabalhou.
Quem poderia adquirir esses aviões seria o exército no lugar dos Sherpa americano,mais com o veto do governo contra o uso de asa fixa pelo exercito ja era esse sonho !!!
Olá, concordo que o EB tem necessidades de logística que vão além do que a FAB presta. Mas quem tem quer ter esses aviões são a FAB. Ela já possui estrutura de treinamento, logística doutrina etc. Hoje ela tem vários aviões precisando de manutenção, parados por falta de verba e vão gastar com mais um estrutura inteira? Ai não vai recursos para a FAB, mas o EB tem grana para isso! Há um estudo que para atender as demandas das 3 forças ela iria precisar de 58 KC-390, e o pedido foi reduzido para 15 por falta de verbas. Ou… Read more »
21 eu acho, pq a Embraer vai seguir a a lei a risca, e está certa.
Desculpe amigo, de onde você tirou esses 58? Tem alguma fonte? Estive com gente do COMGAP/DIRMAB no último sábado e não me contaram nada disso.
O objetivo é aumentar o salário e aumentar o efetivo. Esquece.
Quem poderia adquirir esses aviões seria o exército no lugar dos Sherpa americano,mais com o veto do governo contra o uso de asa fixa pelo exercito já era esse sonho !!!
A solução seria cancelar o desenvolvimento junto a Embraer do Stout.
Boa sorte para a Desaer, mas se os tempos estão complicados até para as empresas já estabelecidas (vide redução das encomendas do KC 390), imagina para uma estreante no mercado
Torço muito para receberem encomendas e que não dependam do Estado Brasileiro…
Torço para que dêem certo, os dois modelos e a empresa em si. Entretanto, é algo muito difícil. O 100 poderia substituir os C-95M, e o 300, os C-97. Se a FAB encomendar uns 50 do primeiro e uns 20 do segundo, substituiria os 2 modelos citados e que operam hoje. Porém, para ser uma empresa viável, precisará de muito mais vendas do que isso. Aguardemos. Será uma batalha muito árdua.
Então meu amigo… A questão é o MD, consequentemente o próprio Governo, trabalhar direito sobre as necessidades das forças e não somente da FAB, porque se depender só dela, não existe outra empresa que não às que interessa ao seu oficialato… A NOVAER, por exemplo, que tinha um produto interessante a qual a força precisa substituir, falta-lhe apoio até hoje… Afora outras como a MECTRON que foi programada para ser morta… E não sejamos ingênuos, essas empresas não sobrevivem, ou existem, apenas porque tem um bom produto para o mercado, é preciso do apoio e proteção do Estado, não pensem… Read more »
Se quiserem continuar existindo mirem mercados fora do Brasil.
Caso contrário vai entrar para a famosa “listinha”.
Não preciso exemplificar a qual listinha me refiro né?
Somos todos adultos e bem resolvidos por aqui.
Hmm, acho difícil a Desaer prosperar nesse mercado de +30 pax. Aqui, entrará em concorrência com os futuros projetos da Embraer, o que por si só já é um desafio imenso. Internacionalmente nem se fala. O conceito do ATL-100 civil e militar é muito mais factível, cobre uma demanda da FAB que a Embraer aparentemente não deverá levar a cabo (Não sei que fim levou o STOUT afinal) e também do mercado civil nacional, que tem apostado na aviação subregional de carga e passageiros até 19 pax desde e para aeroportos de cidades menores. Acredito que era aí que a… Read more »
Entendo que hoje um lançamento de aeronave desta classe e contemplando este numero de passageiros deveria ser do tipo hibrido.Uma aeronave deve ter uma vida útil de pelo menos 30, 40 anos e aquela hoje lançada vai concorrer, de cara, com adversários hibridos e até puramente elétricos. Ainda dá tempo de atualizar este projeto? Espero que sim. Torço para que tenha essa força. De qualquer forma espero que tenha sucesso! Felicidades!
Interessante este novo produto a ser ofertado pela Desaer, o ATL-300 entra em um novo nicho e ainda faz uma dupla com o ATL-100 criando assim uma família. Mas de nada adianta fazer anúncios sem um cliente de lançamento que ajudariam na visibilidade do produto e ai é onde reside o meu medo porque até o momento oficialmente nenhum interessado apareceu. Ao mesmo tempo esta em andamento as negociações para a construção da fábrica em Araxá-MG que teriam ai uma capacidade de entregar quatro aeronaves por mês (48/ano) mas tenho ressalvas quanto a localização da fábrica enfim. Tem espaço dentro… Read more »
Uma boa novidade.
Talvez ainda sejam desenhos de publicidade, mas achei os estabilizadores relativamente pequenos e os motores muito próximos da fuselagem. A verificar em próximos desenhos.
Projetar é a parte mais fácil. Qro ver produzir, e pior, vender
Uma diferença que não é um detalhe é que o modelo 300 possui trem de pouso retrátil enquanto o 100 possui trem de pouso fixo.
Caro GFC_RJ
O ATL-100 é perna dura justamente para ser bem rústico e poder operar em pistas sem nenhum preparo e apoio.
Abraço
Sim, com certeza. Apenas apontei que há um upgrade técnico que não é um detalhe. Esse projeto do modelo 300 não é apenas esticar o modelo 100 pra ficar mais comprido.
Que consigam alavancar estes projetos e recebam encomendas do MD pras duas aeronaves pra assim mantermos duas empresas nacionais suprindo as forças !!!
Só para relembrar: Foi noticiado aqui mesmo, no Poder Aéreo, que a AGS logística encomendou cinco ATL-100, sendo dois pedidos firmes e a opção de compra de mais três. Visando principalmente o mercado europeu, a Desaer formou uma joint-venture (Desaer Portugal) com a empresa portuguesa CEiiA – Centro de Engenharia e Desenvolvimento de Produto, especializada em engenharia e inovação aeronáutica. Esta nova empresa, onde a Desaer possui 70% de participação, conta com incentivo financeiro do governo português. Inclusive está prevista uma fábrica em Ponte de Sor. Vale destacar que a CEiiA projetou partes do KC-390. A ideia é a fábrica brasileira… Read more »
Acho que todo o projeto do KC-390, 100% do projeto dele foi feito no Brasil pelo pessoal da Embraer. Portugal que eu saiba nunca fabricou um avião, ao menos, nunca ouvi falar, como iria do nada projetar partes de uma aeronave tão complexa? Portugal entrou no programa depois, principalmente quando da compra do OGMA, era quase uma justificativa para que a Embraer tivesse acesso aos recursos dos pagadores de impostos europeus. Não sei se é verdade, mas já ouvi falar que a Embraer mediante pagamento recebeu informações técnicas sobre como abrir a rampa de carga em voo, não sei se… Read more »
Carlos, me desculpa, mas deu POST está cheio de “lendas” e de ouvi dizer, que não estão precisos ou não condizem com a verdade.
Pode me dizer que aviões Portugal já fabricou até hoje? realmente não conheço.
Sobre a L.M. fornecer informações técnicas sobre a rampa de carga a Embraer mediamente pagamento, lembro que isso foi comentado aqui por um coronel da reserva da FAB, hoje piloto comercial. Esse militar fez parte da COPAC e chegou a viajar para a Suécia e visitar a fábrica da SAAB pelo FX-2.
Quanto a LM fornecer informações técnicas sobre a rampa isso não existiu. A Embraer estudou rampas de vários aviões, inclusive do C130. Aliás eu fui fazer uma visita para ver detalhes da rampa do C130. Mas também foram estudados aviões como C-17 e até aeronaves Antonov. Existiu um acordo de consultoria técnica com a Boeing sobre alguns assuntos, que não sei se incluiu a rampa.
Faz parte do processo de desenvolvimento estudar o que os outros estão fazendo ..
Se está falando de mim, fui à Suécia em 2008, a convite da SAAB, por conta do ERIEYE, e não do FX-2.
Prezado Carlos Lopes
Apenas reforçando o que o Fernando EMB já te falou, sugiro que você veja no endereço que estou postando como foi a participação da CEiiA no projeto do KC-390:
https://www.ceiia.com/single-post/2016/07/04/EMBRAER-KC-390-450000-HORAS-DE-ENGENHARIA-CEiiA
Abraço
Fabricaram as partes ad hoc. Estilo os argentinos. A diferença é que cumpriram com o contrato de compra pela participação. Confesso que desconheço os modelos de aviões fabricados pelos portugueses. Esqueci o nome do coronel que postava aqui, tinha muitas informações valiosas. Lembrei, Neri. Foi o Neri que fez esse comentário, não garanto que foi a L.M. Então deve ter sido a Boeing mesmo. Nem acho que abrir a rampa em voo seja muito complicado, de qualquer forma, se diminui os riscos e horas homem de pesquisa e trabalho se puder receber informações de alguém que já conhece o processo.… Read more »
A informação sobre o LM me foi passada pelo próprio gerente do Projeto, na COPAC, em 2009. Mas, se Fernando EMB diz que não foi isso, ele está correto.
os engenheiros que desenvolveram tres mudulos do KC390, ja tinham estado no desenvolvimento de alguns projectos para a Augusta, e para a Dassault no CEIIA… alem de que alguns tinham trabalhado na Airbus (na fabrica de Toulouse existem centenas de engenheiros portugueses) e para a Boeing… esse seu menosprezo pela capacidade de engenharia portuguesa aliada a arrogância da ignorância, é comum a muitos dos seus compatriotas e me leva a me interrogar se vale a pena apostar em projectos com brasileiros numa altura que a Airbus aposta em Portugal . Em Portugal existem escolas de engenharia aeronautica, mecanica, e de… Read more »
Só vai ter que enfrentar gigantes consolidados como o ATR, boa sorte mesmo
A Desaer opera dentro de uma incubadora de negócios que funciona dentro do DCTA, aqui em São José dos Campos. Apesar de ter uma pequena, mas experiente equipe de projetistas, ainda é uma empresa composta de uma pequena sala e de uma dúzia de engenheiros. Fora isso não tem mais nada. Para sair disso até possuir um protótipo construído, uma campanha de ensaios executada, uma aeronave certificada, ter uma linha de produção, e estar apta a receber pedidos, produzir, entregar e suportar… vai um caminhão de tempo e dinheiro. E isso para o modelo menor. Nem começaram a fazer o… Read more »
Segundo levantamento da empresa, há uma carência de 1800 aeronaves desse tipo no mundo todo que precisam renovar a frota, pelas poucas informações divulgadas da aeronave, ela está bem competitiva com o mercado….muitos dos concorrentes ficaram parados no tempo…parabéns a Desaer….pra cima deles
Pois é!
O EB não soube esperar e investiu verbas nós Shepar,s surrados e cansados e até hoje não recebeu eles.
Quando receber os Shepar,s, o ATL,s da Desaer já estarão em operação voando.