Esquadrão VF-1 da Marinha do Brasil recebe militares do Instituto de Pesquisa e Ensaios em Voo

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O 1° Esquadrão de Aviões de Interceptação e Ataque (EsqdVF-1) recebeu alunos do Curso de Ensaios em Voo (CEV), modalidade asa fixa, da Força Aérea Brasileira (FAB), no período de 04 a 11 de novembro, para realizar a fase final do curso nas aeronaves modelo AF-1B e AF-C.

A finalidade do CEV é formar pilotos e engenheiros qualificados para planejar, executar e gerenciar atividades de ensaios em voo relacionadas com voos experimentais de desenvolvimento, modificação, avaliação ou certificação de aeronaves e/ou sistemas embarcados.

Durante o estágio no EsqdVF-1, pode-se observar a capacidades dos alunos, pilotos e engenheiros, em avaliar uma aeronave de alta performance para Ataque e Interceptação.

A avaliação da aeronave, feita pelos alunos pilotos e engenheiros, é baseada numa Solicitação de Ensaio de Instrução, da Divisão de Formação em Ensaios em Voo, do Instituto de Pesquisa e Ensaios em Voo (IPEV), Unidade da FAB localizada em São José dos Campos (SP). Tal avaliação reúne os principais requisitos operacionais e de certificação da aeronave.

Os alunos, por sua vez, devem demonstrar ser capazes de planejar as missões que permitam conhecer as capacidades da aeronave, cumprindo os requisitos com a aplicação das técnicas de ensaio em voo necessárias para adquirir as informações para a avaliação. Eles devem, também, mostrar rápida adaptação à aeronave para pilotá-la, conduzir os voos com segurança e compilar os resultados num relatório de ensaio.

Após a conclusão do CEV, os novos pilotos e engenheiros de ensaio serão engajados em programas de outras aeronaves, como do KC-390 e do Gripen E/F, entre outros que o IPEV participa atualmente, além de poder contribuir com projetos da Marinha do Brasil como foi o caso da certificação de integração do míssil AM39 Exocet ao H225M versão Naval para o 2° Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral.

FONTE: Comando da Força Aeronaval

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Yuri Dogkove

Que “esquadrão”?

Marcos Cooper

ex-quadrão….

Henrique de Freitas

Infelizmente até eu vou ser maldoso, mas a bola esta quicando na linha do gol …Alunos do Smithsonian Museum.

carcara_br

Vamos aprender nos baratinhos… correto…

Grifon Eagle

Não que seja os ”baratinhos”, e sim que é tudo o que a Marinha tem rsrs…

Pelo menos eles estão modernizados, pelo menos isso rsrs..

Last edited 2 anos atrás by Grifon Eagle
carcara_br

Sim, mas é semelhante aprender arrumar computador, melhor começar abrindo as máquinas velhas rsrsrs….
“Após a conclusão do CEV, os novos pilotos e engenheiros de ensaio serão engajados em programas de outras aeronaves, como do KC-390 e do Gripen E/F, entre outros que o IPEV participa atualmente”

Last edited 2 anos atrás by carcara_br
Grifon Eagle

Então, é isso mesmo, os AF-1 já estão modernizados, eles foram modernizados recentemente pela Embraer. Dá para manter os nossos pilotos navais em treinamento constante.
Pelo menos o básico a nossa Marinha tem no tocante à aviões de caça naval.

Adriano Fernandes Duarte

Foi exatamente esta notícia que me deixou entusiasmado. Nossos profissionais serão engajados em novas plataformas. Em especial o novo gripen.

Leandro Costa

Carcará, as características de vôo dele são totalmente diferentes em relação ao que a FAB possui. Portanto é mais um grau de aprendizado para esses pilotos de teste.

carcara_br

Imagino que sejam uma equipe importante, por exemplo, no F-39, a saab vai fornecer os dados digamos:
Com uma carga de X kg com o perfil aerodinâmico Y nos dois pilones das asas a aeronave pode chegar a 8g’s. Precisaremos verificar tais características e também ser capaz de fazer alterações gerando nossos próprios dados.
Neste caso, sem a menor dúvida, usar primeiro uma aeronave como o A-4 é extremamente importante.

Grifon Eagle

Salvo engano são três caças AF-1 Skyhawk modernizados que a Marinha possui.

Pelo menos dá pra manter os nossos pilotos em treinamento, pelo menos isso rsrs..

Last edited 2 anos atrás by Grifon Eagle
Mosczynski

Só vejo um na foto e tenho certeza que se a Marinha tivesse três eles estariam nas fotos. Lamentável esse desperdício de dinheiro do contribuinte

Grifon Eagle

Se for assim eu só tenho visto apenas 01 Leopard 1a5 nas fotos das matérias feitas falando dos nossos MBTs, sendo que o nosso EB opera 216 unidades destes tanques blindados.

A Marinha possui três caças navais AF-1 Skyhawk modernizados. Não precisa estarem os três caças AF-1 na foto.

Flanker

– São 220 Leopard 1A5.
– A MB possui o N-1001, N-1008 e N-1022 operacionais. Além destes, tem o N-1013, em recuperação após varar a pista ao decolar em São Pedro da Aldeia. Já o N-1021 está pronto, modernizado, aguardando entrega na Embraer e o N-1004 está sendo modernizado, devendo ser entregue em 2022.

Mosczynski

O EB também vende seu peixe e mostra um monte de MBT nas fotos porque tem um monte de MBT velho para mostrar. A Marinha tem 3 A4 e mesmo assim só aparecem 2.

Carlos Crispim

Tá enxergando mal, meu filho, procura um oftalmologista com urgência.

Mosczynski

Conta quantos aviões aparecem nas fotos, filhão! Tenho certeza que se estivessem voando os 3 aviões eles estariam aparecendo nas fotos. O generalato brasileiro é movido por ego e por isso mantém toda essa estrutura para TRÊS aviões. Ah, você que está pagando por essa brincadeira cara.

Mosczynski

Peço desculpas pelo comentário anterior, você está certo. Parando para reparar bem vejo DOIS. Então ao invés de 1 temos 2, o dobro que eu imaginava. Vocês devem estar super orgulhosos de tamanha força, hein?

Allan Lemos

Não, não dá. Quando e se a MB voltar a operar um porta-aviões, terá que desenvolver doutrina do zero. Esse suposto treinamento ai não serve para nada.

pangloss

Os alunos devem ter ido até lá para aprender como fazer um esquadrão com tão poucas aeronaves (a resposta é simples: retórica resolve tudo).

E não entendi direito um dos parágrafos, que transcrevo abaixo:

“(…) Durante o estágio no EsqdVF-1, pode-se observar a capacidades dos alunos, pilotos e engenheiros, em avaliar uma aeronave de alta performance para Ataque e Interceptação. (…)”

O que o autor do texto quis dizer com “alta performance” e “interceptação”? Onde o A-4 atende a essa descrição?

Leandro Costa

Eu concordo com a indignação, mas só para caso pessoas mais leigas que eu estejam lendo, o termo ‘alta performance’ não se trata apenas de velocidade. O T-27 por exemplo, é uma aeronave de alta performance. Já um A340 ou um Cessna 152, duas aeronaves totalmente diferentes, não o são.

kahllil

Que um dia possamos ver o VF-1 Super sônico par manter a doutrina de caça e ataque anti-navio na Marinha, com ou sem navio aeródromo,

angelo

Sinto pena desses pilotos tendo q pilotar esses cacarecos “modernizados” ….deve ser uma frustação daquelas…não devem ter se formado na academia para isso…rsrsrs

Renato de Mello Machado

Não tem pena não porque eles gostam do que fazem.

Rodrigo Martins Ferreira

O A4 hoje em dia, pode não ser militarmente muito relevante…

Mas que é um baita design bonito, isto é…

.

Leandro Costa

Dentro na nossa realidade ele ainda é bem relevante em relação à treinamento.

Mosczynski

A única vantagem desse treinamento é o caso de ocorrer uma guerra e um país como os EUA precisar de pilotos para voarem seus aviões porque não há gente com o treinamento básico e a Marinha depois pode ser gabar que lutou nessa guerra. Esse texto me faz lembrar aquela foto de um professor ensinando Excel ao alunos com o aplicativo desenhado na lousa.

Maurício.

Eu acho que o A-4 ainda dá um caldo na tarefa de ataque, para o qual foi projetado, sem essa balela de interceptação, isso deixa para caças de verdade, poderiam armar o A-4 com o Exocet, ou algum outro míssil antinavio, mas, modernizaram o coitado e continuam com aquelas táticas suicidas de ataque rasante com bombas burras, onde para afundar um navio se perde várias aeronaves, o negócio do A-4 da MB é servir para treinamento e nada mais.

Atirador 33

Me faz lembrar uma Belina I que meu pai teve e mandou reformar, o serviço ficou bem feito, mais os problemas na suspensão “sistema cruzeta” permaneceram, era um carro muito perigoso. Ele vendeu e conseguiu comprar uma moto CG 125, era muito mais barata de manter e ainda levava dinheiro para a casa.

Mosczynski

A diferença aqui que a Marinha quer manter a Belina, mas quem paga a conta do mecânico é você, eu e o resto dos contribuintes.

Ricardo Rosa Firmino

Fico imaginando o constrangimento que os pilotos brasileiros passam, ao encontrar seus pares mundo afora….

Renato de Mello Machado

Sem constrangimento.Lá fora também os outros tem problemas.

Matheus

Orgulho da Marinha do Brasil e seus vetores de alta tecnologia.

Adriano Madureira

Hoje estava em casa quando escutei um som de um caça, quando olhei era um Skyhawk passando em cima de minha residência…

Bela imagem.

Jefferson Henrique

As questões aí são as seguintes: as forças armadas aqui no Brasil tem um apelo cultural de “ter” porque precisamos ter, porque a história diz que devemos ter, porque “herdamos” essa cultura ou a copiamos. Exemplo: CFN, Banda do CFN com gaitas escocesas, porta-aviões ou porta-alguma coisa. A MB bateu o pé e disse que queria ter um PA e ala embarcada porque a FAB era má e não deixava ela operar asa fixa. Hoje temos o VF-1, que sem PA e com 3 caças operacionais desarmados não tem valor militar algum. Mas… “precisamos manter doutrina” , claro. Citei CFN,… Read more »

Red Pill - 红色药丸

Perfeito. mas cuidado que o CFN é sagrado para a maioria aqui, um verdadeiro tabú, evoca paixões tal que ninguém possa questionar sua existencia.

Lira

Bom dia a todos! Apesar dos A-4 serem ” o que temos pra Hoje”, por que a Marinha não buscou os Amx que estão sendo desativados pela Fab? É um senhor avião e com a modernização ajudaria muito mais a MB do que os A-4, principalmente partindo de bases em terra ( excelente autonomia de combate). Não sei se a Spey do Amx é ” navalizada”, porém temos muito bons comentaristas aqui no P.A que poderiam a esclarecer essa dúvida. Sei que a Marinha viaja na maionese com o desejo de obter um novo porta aviões (não necessariamente novo), mas… Read more »

Rinaldo Nery

O que seria um motor “navalizado”?