Japão lançará constelação de 3 satélites nesta década para detecção de veículos planadores hipersônicos

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O governo japonês decidiu lançar três satélites em meados da década de 2020 e realizar testes de demonstração para construir uma rede de observação usando pequenos satélites. Espera-se que sejam usados para apreender a situação de desastres naturais, monitorar o oceano e, no futuro, também está considerando a detecção e rastreamento de “Hypersonic Glide Vehicles (HGV)” que a China e a Rússia estão desenvolvendo.

Vários funcionários do governo revelaram que o primeiro-ministro Kishida indicou que fará um investimento ousado em pesquisa e desenvolvimento de ciência e tecnologia avançada, como a espacial. Nas medidas econômicas decididas no dia 19/11, anunciou a criação de um fundo de 500 bilhões de ienes para fortalecer a segurança econômica. O custo de lançamento das três unidades será de cerca de 60 bilhões de ienes, que serão pagos com o fundo.

A rede de observação por pequenos satélites é denominada “constelação de satélites”. Cada pequeno satélite pesa cerca de 100 a 500 quilogramas e é lançado em uma órbita de baixa altitude a cerca de 400 quilômetros. Equipado com sensores e câmeras, ele coleta informações em terra e no mar.

Ao conectar um grande número deles, a capacidade de coletar informações é melhorada em comparação com sistemas do passado, e se 30 ou mais unidades forem lançadas, será possível fotografar e observar em qualquer lugar do mundo em poucas horas. O custo por satélite é mais barato do que o de satélites convencionais, como satélites de coleta de informações. Empresas privadas também estão ativando o desenvolvimento.

A China implantou o míssil balístico de alcance intermediário “Dongfeng DF-17” que transporta um HGV. O Veículo Planador Hipersônico é lançado a partir do míssil balístico, plana a Mach 5 ou mais após entrar na atmosfera até atingir o alvo

Os testes de demonstração irão confirmar se a comunicação e o processamento de informações entre os satélites funcionarão. Planeja-se aumentar o número de satélites com base na situação de teste. O governo pretende usar a construção de uma rede de observação para captar a situação de desastres naturais como distribuição da vegetação e vulcões e terremotos, além de monitorar navios suspeitos no mar.

Em termos de segurança, prevê-se que seja utilizado para monitoração de veículos planadores hipersônicos. O HGV voa em uma órbita irregular em baixas altitudes a mais de cinco vezes a velocidade do som. Ao contrário dos mísseis balísticos comuns, que desenham uma parábola e têm uma trajetória fácil de prever, eles se movem na atmosfera, tornando-os difíceis de detectar e rastrear com o radar de solo e mais difíceis de interceptar. Diz-se que uma rede de observação por satélite pode capturar o movimento de HGV do espaço.

No entanto, custa muito dinheiro construir uma rede de observação que cubra o mundo inteiro. O governo japonês também está considerando participar da rede de observação que está sendo desenvolvida pelos Estados Unidos e colaborar com satélites civis.

FONTE: Yahoo Japan

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carcara_br

Um míssil que tire vantagem da capacidade de detecção a longa distância também não vai ser barato, quase tão caro quanto o míssil ofensivo.

Antoniokings

Um disparo de um míssil desse pela Rússia ou China contra o Japão será praticamente à queima-roupa.
Imagine o tempo de reação disponível para os japoneses.

Carlos Campos

Dado que com certeza do Japão tem espiões na China e (o contrário deve ser verdade também) acredito que com os Radares SPY 1 e os do sistema THAAD serão capazes de detectar o lançamento, o problema é como parar, tecnicamente ajustando o sistema AEGIS daria para fazer a interceptação, mas é só especulação, e tem que levar ainda a questão de a China “poluir” o espaço aéreo com caças mísseis de isca e ondas eletromagnéticas para mascarar o lançamento. aí vem e Juízo Final logo depois, ICBM para todos os lados.

Antoniokings

Exatamente.
Além da questão da velocidade, temos a da manobrabilidade.
Não é um simples míssil balístico que existe há décadas.

Red Pill - 红色药丸

Está certo, cada um que cuide de sua defesa, tem países que só fingem.

André Macedo

E teve “analista” comentando aqui que esses planadores não teriam valor bélico algum kkkkkkkk

Last edited 2 anos atrás by André Macedo
Bosco

André,
Como a aviação , os mísseis balísticos e os mísseis de cruzeiro chineses são facilmente interceptados pelos sistemas de defesa americanos instalados no Japão sem dúvida que os hipersônicos terão algum valor bélico.
Se a China quiser atacar o Japão algum dia terá que ser com os hipersônicos porque do contrário não há como fazê-lo.

WSilva

”os mísseis balísticos e os mísseis de cruzeiro chineses são facilmente interceptados pelos sistemas de defesa americanos instalados no Japão” O sistema de defesa do Japão ou de qualquer país seria simplesmente trucidado num ataque de saturação de misseis DF 21 e DF 26. Seria desperdício utilizar misseis hipersônicos num adversário tão próximo, pequeno e frágil como o Japão. A Coreia do Norte mesmo a cada 3 meses lança um míssil sob o Japão e os japoneses ficam sabendo muitas horas depois, as vezes dias, possivelmente graças ao monitoramento americano, imagine um ataque de misseis chineses ou russos que são… Read more »

Bosco

“O sistema de defesa do Japão ou de qualquer país seria simplesmente trucidado num ataque de saturação de misseis DF 21 e DF 26.” Qual a base dessa alegação? Quantos mísseis DF-21 e DF-26 convencionais são necessários para trucidar o Japão? Meu amigo! Há estudos que eu já publiquei aqui, que só para desabilitar temporariamente uma base aérea de pequeno/médio porte são necessários cerca de 60 t de “bombas” muito bem distribuídas. – ”os mísseis balísticos e os mísseis de cruzeiro chineses são facilmente interceptados pelos sistemas de defesa americanos instalados no Japão” Esse meu comentário é claramente uma ironia.… Read more »

WSilva

”Se a China quiser atacar o Japão algum dia terá que ser com os hipersônicos porque do contrário não há como fazê-lo.” Que declaração arrojada foi essa? Quer dizer então que nem China, Rússia ou EUA poderiam atacar o Japão com sucesso hoje pois até onde se sabe nenhum país ainda tem misseis hipersônicos operacionais. ”Quantos mísseis DF-21 e DF-26 convencionais são necessários para trucidar o Japão? ” Trucidar o Japão não, mas sim seu sistema de defesa. Em relação a quantidade, eu diria algumas centenas tendo como base conflitos na Faixa de Gaza entre Israel e Hamas, claro que… Read more »

Bosco

“”Se a China quiser atacar o Japão algum dia terá que ser com os hipersônicos porque do contrário não há como fazê-lo.” Que declaração arrojada foi essa?” – É porque mísseis subsônicos, com bombardeiros, caças e mísseis balísticos não voam a velocidade hipersônica e não manobram , portanto, são vulneráveis à interceptação. Esqueceu? Só quem tem hipersônico e estão ganhando a corrida é a Rússia e a China e todas as armas não hipersônicas dos EUA e de outros países ficaram obsoletas e inúteis. Esqueceu? Se quiser eu recupero um monte de comentários desses aqui na Trilogia. Fazendo uma exercício… Read more »

WSilva

”Pela ótica de vocês que cultuam os hipersônicos não há nada de arrojada nessa declaração.” Eu não amigo, ainda preciso de informações de fonte primária sobre os misseis hipersônicos chineses e acompanhar mais testes identificados pelo ocidente em relação a esses misseis. O meu argumento foi baseado na familia de misseis DF, essa sim já bem madura e operacional. Nem China, Rússia ou Coreia do Norte precisa de equipamento hipersonico para trucidar o sistema de defesa do Japão ou de qualquer país, o míssil hipersônico quando operacional poderá sim ser um game-changer e se tornar o novo padrão de misseis,… Read more »

WSilva

Vai queimar dinheiro à toa, para aniquilar o Japão uma China, Russia, Coreia do Sul/Norte nem precisam de equipamento hipersônico, basta usar misseis balísticos.

Essa notícia me parece mais uma daquelas para forçar uma relevância do Japão na area global, coitados. rs

Antoniokings

E o problema não é apenas detectar o míssil.
É interceptá-lo e abatê-lo, pois essas armas se utilizam de altíssimas velocidades e manobrabilidade.

Carlos Campos

Mísseis Balísticos já estão ficando fáceis de serem interceptados, por isso o medo dos EUA com esses sistemas Hipersôncos e manobraveis

Bosco

Há quem não concorde com sua afirmação. Devido à redução de velocidade de um HGV em relação ao BRV não é unânime essa percepção de que os hipersônicos são mais difíceis de interceptar que os balísticos. Na verdade a grande vantagem de se montar um veículo planador hipersônico (HGV) no lugar de um veículo de reentrada se resume em poder escapar do espaço, onde os misseis antibalísticos de interceptação exoatmosféricas atuam. Outra vantagem “marginal” tem a ver com um aumento de alcance comparado. Ou seja, se o mesmo “míssil”, mais precisamente, se o mesmo propulsor levar duas cargas de mesma… Read more »

Last edited 2 anos atrás by Bosco
Bosco
carcara_br

DO seu artigo:
Thanks to their extreme speed and ability to manoeuvre, hypersonic weapons are on their way to undermining nuclear deterrence postures and creating cracks in strategic stability by the mid-2020s.

Agora a capacidade de mudar de direção virou “mito”.

Bosco

“At least this is how hypersonic weapons are usually advertised to the public. The military effectiveness and reliability of hypersonic weapons remain a known unknown. The craze around hypersonic weapon systems does not seem to be technically justified and policymakers tend to overestimate the capabilities of hypersonic weapon systems, especially in the strategic stability context. Yet the leading weaponisers of hypersonic technology – the US, Russia and China – are confidently engaging in the ‘glide or die’ competition for this technological edge, which seems to be mostly a matter of national pride and prestige.

Last edited 2 anos atrás by Bosco
Bosco

Armas hipersônicas do tipo “boost glide” voam na atmosfera (logicamente) a grande altura, acima de 40 km e têm alcance de “milhares” de quilômetros. Você conhece algum míssil antiaéreo que tenha alcance de milhares de quilômetros e que possa atingir alvos entre 40 e 100 km (onde começa o espaço)? Exemplo: o Avangard com 6.000 km de alcance (ou 18000 km, como queiram, já que papel e tela de computador aceita tudo). Pra que ele precisa manobrar se não existem meios cinéticos capazes de interceptá-lo na fase intermediária? Mesmo que ele venha numa linha reta perfeita como você acredita que… Read more »

carcara_br

Vou responder essa pergunta com outra.
A que distância um míssil balístico precisa estar pro sistema THAAD conseguir ser lançado e interceptar ele num ponto 200km distante?

Bosco

Carcara, Sinceramente não sei porque perco meu tempo. Se você quer seguir a narrativa fácil da mídia mainstream fique à vontade. É confortável alguém pensar pra gente e se já fazem a nossa cabeça com tanta coisas mais importantes que mal há em achar que o fato de míssil hipersônico manobrar ou deixar de manobrar ajuda ou atrapalha. Estamos a discutir sexo de anjos, mas vamos lá! O THAAD é dito ser capaz de interceptar mísseis balísticos de curto (300 a 1000 km, com velocidade de reentrada de até 2 km/s) e médio (1000 a 3000 km com velocidade de… Read more »

Bosco

A defesa de mísseis balísticos no Ocidente se dá em camadas. Há a camada externa, que prevê uma defesa de área, que intercepta o míssil na fase intermediária da trajetória, com a ameaça na descendente mas ainda no espaço. Essa é a fase mais confortável para o defensor porque a ameaça ainda está longe e pode até permitir uma segunda tentativa , deixando menos trabalho para a defesa “de ponto”. Sem falar que poucas baterias defendem extensas áreas. E há a defesa de ponto, a camada interna, na fase terminal, que ocorre após a ameaça reentrar na atmosfera. Uma área… Read more »

carcara_br

Não estou falando sobre a figura, quando você entender os parâmetros que levam a construção desta figura vai parar de falar bobagem.
Tipo: manobrabilidade é mito, não faz diferença.

Last edited 2 anos atrás by carcara_br
Bosco

WSilva, Você parece ainda ter retido algum neurônio e portanto vou tentar mais uma vez: Os mísseis balísticos são mais velozes que os mísseis hipersônicos. Esse seu comentário: “nem precisam de equipamento hipersônico, basta usar misseis balísticos” não tem pé nem cabeça. É igual o comentário desse cidadão: “Um disparo de um míssil desse pela Rússia ou China contra o Japão será praticamente à queima-roupa. Imagine o tempo de reação disponível para os japoneses.” Esse não tem jeito porque já desistiu conscientemente de toda racionalidade em nome de sua visão idealizada de mundo e nesse caso não liga de passar… Read more »

Last edited 2 anos atrás by Bosco
Bosco

Muito provavelmente existam mísseis com múltiplos veículos de reentrada manobráveis (MaRV) e múltiplos veículos hipersônicos (HGV) mas ainda não existe nomeclatura para eles. Só tem para mísseis que têm múltiplos veículos de reentrada balísticos , no caso MRVs e MIRVs.
Provavelmente vai ser algo como MMaRVs e o MHGVs, mas ainda não li nada a respeito.

Antoniokings

Como dizia o saudoso árbitro de futebol e comentarista do esporte bretão Mário Viana: Saiu da figura ‘A’ para a figura ‘B’. Banheira!
Todos sabem que os mísseis balísticos são mais velozes, mas têm uma trajetória definida e podem ser detectados e abatidos.
Já os mísseis hipersônicos planadores são manobráveis e impossíveis de serem derrubados.
E esse míssil chinês que dá a volta na Terra será pior ainda., pois atacará na direção contrária à que se espera a defesa.
Piorará ainda mais se esse HGV chinês liberar outro míssil hipersônico manobrável que alcançará velocidades espantosas.

JBS

Antonio

OK, a China ataca, e destrói, aniquila o Japão, como vc cita(todos vcs ficam exultantes de imenso regozijo!) – tá, e depois? e a saraivada do contra ataque Americano?

Na realidade, esta propensa “vantagem” Chinesa, e Russa, na vdd é só uma forma de tentar equilibrar a balança, que hoje pende para o lado Americano, queira vc, ou não.

Sds

WSilva

”OK, a China ataca, e destrói, aniquila o Japão, como vc cita(todos vcs ficam exultantes de imenso regozijo!) – tá, e depois? e a saraivada do contra ataque Americano?” E quem disse que a China vai atacar o Japão primeiro? O Japão ao se intrometer na questão de Taiwan dará a China uma razão política de responder, é muito diferente de acordar de mal humor e fazer o Japão sumir do mapa. ”A política é quase tão excitante como a guerra e não menos perigosa. Na guerra a pessoa só pode ser morta uma vez, mas na política diversas vezes.”… Read more »

Jbs

W Silva

Mas é o Japão que adentra na Adiz da China? Ou é o Japão que lança armas hiper sônicas, visando mostrar-se agressivo? Ou cria ilhas artificiais, em águas territoriais de outros países? Ou quer estas mesmas águas só para si? Se tem algum país agressivo hoje em dia , e a China.

A questão é vcs defenderem a China, como se chineses fossem.

Saudações

WSilva

”Se tem algum país agressivo hoje em dia , e a China.”

China, EUA, Russia, Israel, Coreia do norte são todos agressivos.

A China de hoje é um produto da agressão japonesa e ocidental do passado, se a China não tiver o dominio ali do seu quintal, outra potência o terá, a história já provou isso.

carcara_br

Mas é o Japão que adentra na Adiz da China? Existe uma zona gigantesca de sobreposição entra a zona de cada país, então sim. é quase certo que isso ocorra em duplo sentido. Ou é o Japão que lança armas hiper sônicas, visando mostrar-se agressivo? Tá sabendo que a china não possui o perfil da Coreia do Norte, quem está produzindo a notícia é a mídia ocidental. Ou seja quem está te deixando com medo por incrível que pareça é a impressa livre norte americana não a propagando do governo chinês. (fique livre pra julgar se não seria propaganda ocidental… Read more »

Antoniokings

Blá blá blá

Com esse ‘textão’ inútil, vamos esperar virar filme para assistir.

WSilva

Meu caro Bosco, obrigado pela explicação detalhada, mas o que eu quis dizer lá em cima é que nenhum daqueles países precisam de equipamento de última geração para aniquilar o Japão, então quando digo que poderiam usar missil intercontinental é porque essa tecnologia está madura, é mais barata e de ”fácil” construção. O avanço chinês na área de misseis hipersônicos não é visando o Japão, mas sim visando os EUA e Inglaterra. Sempre quando vejo alguma noticia militar sobre o Japão, eu penso ”coitados, já pediram ou vão pedir ainda autorização aos EUA?” rs O Japão aliciado pelos EUA ainda… Read more »

Bosco

WSilva, Você citou “mísseis balísticos” e não, “intercontinentais”. A questão é que o Japão possui praticamente as mesmas capacidades defensivas que os EUA, como por exemplo o Patriot, o Aegis ABM e parece irão adquirir o THAAD. Sem falar dos sistemas sup-ar locais, como por exemplo o Type 03. Quanto ao Japão pedir autorização aos EUA, etc… não vejo dessa maneira. Em relação a um pedido de desculpas do Japão para a Coreia e China seria muito bem vindo . Aliás, gostaria também de ver o PCC pedir desculpas aos milhões de parentes dos que eles assassinaram no passado para… Read more »

WSilva

”A questão é que o Japão possui praticamente as mesmas capacidades defensivas que os EUA, como por exemplo o Patriot, o Aegis ABM e parece irão adquirir o THAAD.” Como eu disse acima, não há como o Japão se defender num ataque massivo de misseis DF 21 ou 26, quando começar a chover misseis, a única saída será correr para bunkers e começar a rezar. Existe muita ilusão em relação a sistemas de defesa, a maioria deles jamais foram testadas num combate de grandes proporções. ”Aliás, gostaria também de ver o PCC pedir desculpas aos milhões de parentes dos que… Read more »

Bosco

Então tá! Eu acredito na sua pureza de propósitos e honestidade intelectual e que se amanhã o Japão sair pedindo desculpas pra todo mundo pelos crimes de guerra cometidos você vai passar a gostar dele e apoiá-lo. Tenho certeza absoluta que você não gosta do Japão por ele compor com o Ocidente capitalista opressor mas sim porque ele é embirrado e não pede desculpas à toda a Ásia.
Também tenho certeza que você tem a mesma expectativa de pedidos de desculpas do PCC ao povo chinês mas só não faz essa cobrança por esquecimento.

WSilva

”Eu acredito na sua pureza de propósitos e honestidade intelectual e que se amanhã o Japão sair pedindo desculpas pra todo mundo pelos crimes de guerra cometidos você vai passar a gostar dele e apoiá-lo.” Sem duvidas, meu problema com o Japão é justamente esse, ou melhor, esse e sua vassalagem para com os EUA, mas isso está fora do controle japonês, agora pedir desculpas e pagar a conta pelos crimes horríveis com seus vizinhos é o mínimo que se espera uma nação decente, como é o caso da Alemanha, eu respeito a Alemanha pra CAR****, é o país de… Read more »

Adriano Madureira

“constelação” de 3 satélites?!

WSilva

Tipo grupo de 2. rs

Antoniokings

E o Japão nem lançou os satélites e os russos já estão preparados para abatê-los.

Testes práticos bem-sucedidos do Complexo Nudol anti-satélite
southfront.org/successful-practical-testing-of-the-nudol-anti-satellite-complex/

WSilva

Pois é meu caro, mas como eu sempre digo, noticia militar oriundas do Japão é a coisa que nada, país sem soberania nem deveria ser levado em consideração.

Jacinto

A tradução não foi boa. A notícia é que o Japão lançará 3 satélites e estuda lançar uma constelação de pequenos satélites.

Oráculo

Não serão só 3.

“O governo japonês decidiu lançar três satélites em meados da década de 2020 e realizar testes de demonstração para construir uma rede de observação usando pequenos satélites”

Vão montar uma rede com pequenos satélites. Os 3 serão os primeiros.

Japas levam muito a sério sua defesa.

fewoz

A verdade é que, assim como a Austrália, o Japão dormiu no ponto. Já deveria ter dobrado seu orçamento em Defesa há muito tempo atrás. 2025 é muito tempo pra uma ameaça tão urgente como a China.

Allan Lemos

O Japão tem um potencial invejável, mas ficou confortável demais sob as asas do Tio Sam.

Carlos Campos

eles estão aquém do que podem ser, mas não esqueço que eles tem na mangá todo o material pronto para uma bomba nuclear.

Hcosta

Não me parece que estejam assim tão indefesos…

Oráculo

A aliança da Austrália com o Reino Unido e do Japão com os Estados Unidos deram uma certa “folga” para eles. Agora que a China se tornou um gigante militar global, eles vão fazer a lição de casa bem rapidinho. Eles tem dinheiro. E a própria China é exemplo do que dinheiro e vontade política podem fazer na defesa de um país. Sobre essas alianças militares, não deixa de ser interessante, e até engraçado, que o Japão, que foi derrotado pelos americanos na 2° Guerra, tem neles sua principal garantia de que não serão atacados a curto prazo. Já a… Read more »

Carlos Campos

na verdade são irmãos, a mãe é o UK

fewoz

1. Mas essa família não é muito grande, Oráculo. Ela não pode muito contra a família numerosa de 1,4 bi de habitantes que mora ao lado e que está disposta a fazer tudo para alcançar seus objetivos, custe o que custar. 2. Austrália? Qual o poderio da Austrália? Não será mais do que uma pequena resistência inicial que pouco pode fazer contra o rolo compressor chinês. A propósito, quando chegam os subs nucleares alugados do Reino Unido? Porque se vão mesmo construir, aí é que piora ainda mais a situação deles… Estariam prontos em 2035, 2040, talvez? Até lá, a… Read more »

Bosco

O título do artigo não tem nada a ver com o teor do artigo. rsss
Meu Deus!

Lúcio Sátiro

Pergunto: como míssil hipersônico de altíssima velocidade poderá ter grande manobrabilidade sem perder muita energia com isso?

Bosco

Lúcio,
Comparado com um míssil balístico cujo RV não manobra depois de liberado (pelo foguete propulsor ou pelo “post boost”) qualquer desvio 10 metros pro lado é considerado “grande manobrabilidade”.
Em terra de cego quem tem um olho só, ainda que com catarata, é rei.

carcara_br

pense em termos de desvio angular…
Qualquer 30° pra cima ou pra baixo pra um lado ou para o outro é sim grande coisa, o resultado são centenas de km em poucos segundos a velocidade hipersônica..

Varg

No vácuo é perfeitamente possível. Na atmosfera terrestre, bem, há complicações.

Mas como o Bosco bem colocou, um desvio de 10 metros é considerado grande manobrabilidade, e a mídia sino-russa tende a exagerar a capacidade militar de seus países de origem. Veja bem, não é para duvidar da engenhosidade dos russos e chineses na área hipersônica, tanto que EUA, Japão, Austrália e outros estão preocupados, mas existe uma exorbitância de adjetivos.

carcara_br

eles perdem…
começam com coisa de 24.000km/h e terminam com uns 8000km/h
outros mísseis acionam motores que continuam os impulsionando…

Nick

1ª contra medida contra os gliders. A corrida tecnólogica nunca para. Aguardando o lançamento da 1ª Estrela da Morte!!!

Varg

Se já lançassem uma Galactica, eu ficaria satisfeito. Até me alistava para a tripulação.