A Saab divulgou imagens do F-39 Gripen visitando sua futura Base Operacional na Força Aérea Brasileira, em Anápolis (GO).

Mais duas aeronaves Gripen E destinadas à FAB já estão prontas e outras duas unidades estão em fase final de produção em Linköping na Suécia.

Os dois primeiros F-39E serão transportadas de navio ao Brasil no fim de novembro de 2021. Outros dois virão no primeiro semestre de 2022.

O pacote de 36 caças Gripen (28 monopostos e 8 bipostos) está planejado para ser entregue até o fim de 2026.

Um segundo lote de aeronaves deverá ser negociado, visando atingir um total de 60 a 70 aviões, segundo entrevista do Comandante da Aeronáutica ao jornal Valor Econômico em junho de 2021.

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Pablo

A FAB fez muito bem em escolher o gripen. Se fosse escolha política (que quase aconteceu), esse projeto não teria acontecido.

Camargoer

Caro Pablo. Uma coisa de cada vez. Os três aviões da shirt liso eram excelentes e atendiam os requisitos da FAB. O F18 provavelmente seria fabricado nós EUA e talvez montado na Embraer. Seria muito difícil abrir uma linha de fabrica ao dele no Brasil. O problema era o acesso ao código fonte. o Rafael é um ótimo caça e também seria fabricado na França e montado no Brasil. Outros países compraram o Rafael e já estão operando o aviso. Caso o Brasil tivesse assinado o contrato em 2009, o primeiro lote já estaria operacional e estaríamos discutindo um segundo… Read more »

Marcos10

Também acho que foi excelente escolha.
Resta saber quais seriam os problemas do F18 e Rafale. Financeiros, para operá-los?
E resta saber dos eventuais problemas do próprio Gripen, que só saberemos (ou não) quando entrarem em operação.

Camargoer

Olá Marcos. A Boeing não tinha a licença do Congresso para dar acesso irrestrito ao código fonte. Isso estava pendente. O preço do Rafale e do F18 eram maiores. O custo de operação dos dois também eram maiores. Ambos eram aviões maduros, o que era bom, mas creio que depôs da Austrália, nenhum outro país escolheu o F18. Já o Rafale na época, não tinha nenhum outro operador além da França. Eu ainda sou um fã do Rafale e era o meu preferido, mas sempre achei que o F39 seria a melhor escolha para a FAB principalmente pela possibilidade dela… Read more »

Flanker

Além dos EUA e Austrália, o Kwait adquiriu 22 F-18E e 6 F-18F, todos já entregues.

Allan Lemos

Não foi uma escolha. Um presidente iria escolher o Rafale e a sua sucessora o F-18. O Gripen foi simplesmente o azarão que, felizmente, caiu no colo da FAB, o que acabou sendo muito bom para nós.

Wes

Aquele episódio da escolha do Rafale e depois a continuação do programa FX-2 foi um dos mais vergonhosos, o F/a-18 era considerado um dos principais principalmente ao forte lobby americano, porém o requisito de transferência de tecnologia não era atendido, os americanos falavam em transferência “solicitada” e acesso ao código fonte para o Brasil poder adicionar seu próprio armamento, ou seja, não atendia os requisitos e deveria ter sido desclassificado junto com F-16, Typhoon, Su-35 e outros os franceses fizeram a proposta de desenvolver sistemas e códigos exclusivos para o Brasil assim teríamos o acesso a essas tecnologias, ademais a… Read more »

Camargoer

Olá Allan. Desconheço qualquer fato que confirme a opção da presidente pelo F18. Existiu muito lobby na imprensa e muita pressão sobre governo, muito parecido a pressão dos EUA no FX contra o Mirage2000 e o F39C, tanto que FHC empurrou com a barriga

Allan Lemos

Camargoer, lembro de várias notícias em sites especializados dizendo que a presidente estava inclinada a aceitar a proposta americana, o anúncio estava sendo preparado, foi quando veio à luz o escândalo da NSA, dessa forma não havia mais clima dentro do governo para o F-18, o que levou a presidente a escolher o Gripen. Dei uma pesquisada e encontrei uma matéria da Veja, que afirma que o brigadeiro Juniti Saito preferia a aeronave americana devido a qualidade técnica superior. A matéria também afirma que a proposta de transferência de tecnologia havia agradado à FAB e que a favorita da presidente… Read more »

Rinaldo Nery

A matéria da VEJA só falou besteira. Eu estava na COPAC, à época, e não foi nada disso.

José Carlos da Silva Peixoto

Ele não não caiu no colo !!!! Foi o ESCOLHIDO pela FAB , após
minucioso trabalho do COPAC e devemos agradecer aos Brigadeiros Sato e Crepaldi que foram ao Congresso e Senado
defender o caça em que a FAB terá condições de manter !!!!

Saldanha da Gama

Eu queria o rafale, quem dera que o lula “errasse” ao acertar a decisão por ele! No final, ao entender bem as propostas, A decisão pelo Gripen realmente foi a mais acertada!!!

Pablo

Mas nao faleinos problemas dos outros concorrentes, faleique quase foi uma escolha política, como foi com o Rafale por exemplo. Presidente da França estava bo Brasil na época e o lula anunciou o caça francês como vencedor, depois a FAB disse que nada estava decidido.

Neto

Talvez a melhor oferta de produção atrelada aos Franceses teria sido o Mirage2000-5BR com a linha de montagem na Embraer à época do FX-1. Seria uma sobrevida interessante para a familia Mirage. Teriamos um 4ª geração de ponta e tendo chegado antes, talvez uma boa integração com os misseis BR que, talvez não tivessem sido descontinuados.
.
MAS, da realidade vivida, o F39 é uma excelente projeto e que contribui bastante para nossa industria.

Camargoer

Olá Neto. No FX, a Embraer fez um acordo com a Dassault para produzi o M2000 em Gavião Peixoto, o que atrapalhou a licitação. Ela seria beneficiada qualquer que fosse o modelo escolhido, mas o acordo com os franceses inviabilizou a escolha do F39C, que já era a melhor escolha na época.

Neto

Muitas coisas sobrepostas no atrapalhado FX1.
.
Reitero que dos acordos possível com os franceses, trazer a linha de produção do Mirage 2000-5 para o Brasil teria sido melhor do que montar parte dos Rafale aqui. Inclusive dando sobre vida nas vendas do Miragem globalmente. Uma aeronave que faz falta no mercado global hoje.
.
Óbvio que para os franceses manter o Mirage competindo com o Rafale nunca faria sentido. Na competição F16, JF17… O Mirage faz falta.

Alexandre Fontoura

A escolha (ou melhor, a empurrada goela abaixo da FAB) do Mirage 2000-5 Mk 2 (ou Mirage 2000BR) seria a pior opção e garantiria que ficássemos produzindo um caça sem horizonte evolutivo e cujo substituto (o Rafale) já estava entrando em serviço na época.
A FAB deve ter ficado muito aliviada com o cancelamento do Programa F-X1.

Allan Lemos

A FAB não “escolheu” o Gripen, ela fez uma lista tríplice e a entregou ao Governo Federal. Considerando que a presidente da época só não escolheu o F-18 unicamente por causa do escândalo de espionagem revelado pelo Snowden, então podemos dizer que foi sim uma escolha política.

Aliás, a FAB teve uma sorte imensa, pois um presidente iria escolher o Rafale, só não o fez por conta da proximidade do fim de seu mandato, sua sucessora iria escolher o F-18, como eu já disse. Então, a verdade é que a FAB não merece crédito nenhum pela escolha do Gripen.

Camargoer

Caro Allan. Temo que você está equivocado. O presidente Lula anunciou o Rafale após a FAB divulgar a short list. Alguma coisa aconteceu dentro da FAB que não aceitou a decisão presidencial. Lula recuou e isso inviabilizou qualquer decisão posterior. A FAB teve que esperar outro presidente. Aquela crise entre a FAB e a presidência praticamente sepultou politicamente o Rafale. Se Dilma escolhesse o Rafale, ficaria a pergunta por que a FAB não o aceitou antes? O F18 nunca foi favorito porque a Boeing nunca garantiu o código fonte nem uma pareceria de desenvolvimento (porque o F18 é um caça… Read more »

Pablo

O Lula chegou a anunciar o Rafale como vencedor, aproveitando a visita do Sarkosy ao Brasil. A FAB disse que não havia decidido nada e o governo retornou com o anuncio feito.
O F18 era a pior proposta e graças a Deus nao foi escolhido.

JT8D

Foi exatamente isso Allan. Demos sorte. Devemos essa ao Snowden.

Adriano Madureira

exatamente, graças ao “traidor” Snowden…

Rinaldo Nery

A escolha final não cabia à FAB, mas, o relatório final mostrou qualidades e problemas de cada um, pontuando os concorrentes. A lista final foi entregue à presidência com primeiro, segundo e terceiro. E o primeiro era o F-39.

Allan Lemos

Eu não sabia que a lista colocava os concorrentes em ordem. Ela foi entregue à Presidência da República depois do presidente Lula ter anunciado o Rafale como o vencedor, quando o Sarkosy visitou o Brasil, ou foi antes? Porque alguns colegas lembraram que a FAB teria recusado essa escolha do presidente, que teve que voltar atrás e depois resolveu deixar a decisão para a sua sucessora. Se a lista foi entregue antes, então o motivo da recusa deve ter sido o fato do Gripen estar em primeiro lugar na lista, imagino.

Rinaldo Nery

Não sabia porque acreditou na mídia. Foi antes.

Camargoer

Olá Reinaldo. Pelo que lembro, a Short list foi entregue em 2008 e a escolha do Rafale foi em 2009. Até hoje eu tenho dificuldade de entender o que aconteceu na época. Tenho a impressão que Saito não soube deixar claro a preferência pelo F39. Lembro dele declarar que os três modelos atendiam os requisitos técnicos da FAB.

Rinaldo Nery

Requisitos técnicos os três atendiam muito bem, sim. Mas não foram só requisitos técnicos que definiram a escolha. Eu quero uma Ferrari, mas não consigo pagar o IPVA. Mas ela me atende muito bem!

Pablo

Sabe dizer o motivo de descartarem a proposta russa?

Rinaldo Nery

Não quiseram nem conversar sobre transferência de tecnologia. Russo não sabe vender: ¨não quer, tem quem quer¨. É assim que pensam.

Pablo

Obrigado

Sensato

Relatórios enormes, pessoal altamente gabaritado e técnico, estudos extremamente minuciosos e ao fim, uma short list com os 3 melhores candidatos dentro dos requisitos elaborados pela… FAB. Todo esse processo foi feito por quem? Uma dica, não foi nenhum por nenhum político.

José Carlos da Silva Peixoto

Sou obrigado a discordar!!! Foi feita uma análise criteriosa e o avião que o
pais teria condições de manter era o Gripen !!!! Não adiantaria ter o Rafale
e ficar parado por ter uma hora de voo caríssima !!!!

Alexandre Fontoura

Você está totalmente equivocado. O Gripen foi a opção da FAB, via relatório da COPAC.

Leandro Costa

Eu torcia pelo Rafale, porque na época, já era uma aeronave madura, e era algo que poderia ser adquirido tanto pela FAB quanto pela MB, visto que o A-12 ainda estava à baila naquela época. Por mais que houvessem limitações em seu uso no A-12 (Rafale-M foi testado à bordo do Foch, mas exigiu modificações no navio), ainda seria melhor do que a FAB comprar os F/A-18E/F e a MB acabar optando por F/A-18C/D, cujo tamanho caberia nos elevadores do A-12, ao contrário dos Super Hornet. Não queria o Gripen porque eu achava que todo o acordo de desenvolvimento com… Read more »

Pablo

Nao imagino a Fab com apenas esses 36 gripens. Também torço que seja três lotes.

Leandro Costa

Não devem ser apenas esses 36. Acredito que teremos um segundo lote com menos aeronaves do que o primeiro, mas torço por um terceiro lote, mesmo que também com menos de 36 aeronaves.

Alexandre Fontoura

Acho que o segundo lote terá mais aeronaves do que o primeiro: 40 a 48 aeronaves.

Marcos10

“Um segundo lote de aeronaves deverá ser negociado, visando atingir um total de 60 a 70 aviões.”
Opa! Um avanço.
Resta saber se há orçamento, mesmo se tratando de empréstimo externo.

Camargoer

Olá Marcos. Acho que o segundo lote sempre foi uma quase certeza. Tenho dúvidas se a FAB terá um terceiro lote. Creio que não. A FAB tem uma janela até 2026 para assinar um contrato e manter a continuidade da linha de produção.

Allan Lemos

Mas a gente sabe que as promessas e/ou a vontade das forças armadas não é garantia de nada. Só para citar um exemplo: a promessa do Prosuper era a construção de 5 fragatas de 6k toneladas, 1 navio de apoio de 22k toneladas e 4 navios-patrulha de 1,8k tonelada. Hoje o Prosuper se resume à 4 corvetas de 3,4k toneladas. Eu mesmo só acredito quando o contrato estiver assinado. Concordo que a vontade da FAB realmente é comprar um segundo lote, mas isso não significa que haverá créditos orçamentários disponíveis, principalmente se considerarmos a situação econômica calamitosa do País. Duvido… Read more »

Camargoer

Olá Allan. É preciso lembrar que os ciclos econômicos geralmente são mais curtos que os ciclos políticos e que os programas mitates sao mais longos que os ciclos políticos. A situação do econômica do pais está muito ruim, mas por conta de outros motivos nada relacionados com os programas mitates. Acho improvável que um programa mirar como o ProSub, FCT e F39 seja interrompido, assim como acho improvável que seja iniciado um novo programa deste porte até que um deles seja concluído. Ao analisar os últimos 20 anos, o saldo é positivo. Entre altos e baixos, as forças armadas desenvolveram… Read more »

Neto

Se houver governo com postura de estado até 2026 compra-se mais 36. Se pesar financeiramente, faz-se acordo e repassa 6, 8 ou 10 dos mais antigos para uma força amiga, em um negócio governo a governo. . Antes de vender tudo novo via Embraer é necessário viabilizar um ecossistema maior de utilizadores do F39. . Uruguai poderia voar quantos? 6? Quanto é viável vender pra eles? Quando a aeronave tiver quanto de vida útil? . Paraguai? Colômbia? . Ahh mas vamos pagar mais caro por aeronaves novas para recompor? Claro, os empregos e tecnologias serão gerados aqui. O maior beneficiário… Read more »

Welington S.

Um segundo lote é inevitável.

Palpiteiro

Eu acho que o aumento do salário do pessoal é inevitável.

Rui

Tomara que seja mesmo, eu ficaria feliz por eles.
Investir no pessoal é tão importante quanto investir no equipamento.

Marcos Cooper

mas adianta ter pessoal e não ter equipamento? Ou não ter equipamento adequado?

Miguel Filho

Essa infelizmente estou pagando pra ver.
Acho não estarei mais por aqui para viver esse momento.
Vamos aguardar.

Palpiteiro

Acho que o orçamento que tiver será usado para aumentar o salário de quem toma essa decisão.

Adriano Madureira

Avanço? Avanço é o número de 36+36+36 aeronaves, contabilizando 108 Gripen…

Mas se o placar ficar em um total de setenta Gripen-E e num futuro rolar umas 36 aeronaves 5G,aí seria uma boa.
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Last edited 3 anos atrás by Adriano Madureira
Claudio Moraes

O gripen é o caça perfeito para a Fab, foi uma escolha mais que bem acertada, um avião bem pensado, projetado, e que embarca uma tecnologia inteligente que o faz diferente dos demais. Eu me lembro de um dia que estava numa clínica odontológica, estava acompanhando minha irmã, que foi ao dentista para consulta, então vi umas revistas, acho que era da Veja, não me recordo bem, que estavam no balcão que sempre deixam pra gente ler, e numa delas estava uma reportagem sobre as ofertas do programa FX2, com uma matéria sobre o gripen, logo fiquei admirado pelo gripen… Read more »

Last edited 3 anos atrás by Claudio Moraes
Camargoer

Olá Cláudio. Reparou que os consultórios hoje trocaram as revistas por disponibilidade de wi-fi?

Claudio Moraes

Olá Camargoer, sim. Hoje em dia tudo mudou. As coisas, os hábitos, até mesmo os celulares que eram mais simples há 15 anos atrás avançaram bastante em tecnologia. A praticidade ao acesso de informações é mais fácil, tem wifi em supermercados, lojas etc. E também tem muita fake News, não que houvesse antes das mídias digitais, mas atualmente recebemos informações de forma mais intensa, e temos que saber filtrar as informações que recebemos.

Last edited 3 anos atrás by Claudio Moraes
Antonio Palhares

Podendo chegar a setenta aviões.
A melhor decisão que poderia ser tomada, foi a compra desses caças.

Nizio Miranda Santana .

país desenvolvido, e forte na sua defesa territorial. parabéns pela a escolha.

Welington S.

O F-39 Gripen é o melhor caça da região disparado! Algum tempo atrás eu tinha dito que é desejo do Chile, já antigo, operar o F-35. Bom, vamos aguardar. Só o tempo dirá se vão ou não operar o F-35 futuramente. Alguém mais acredita nessa possibilidade do Chile?

Camargoer

Olá Welington. Acho cedo para avaliar o futuro da força aérea chilena após o F16. Eles ainda operam o F5 modernizado. Temos que avaliar se eles vão adquirir um novo lote de F16 (novos ou modernizados) ou se eles vão partir para uma nova plataforma. Eu fico na dúvida se os chilenos comprariam F16 novos. Seria o mesmo que comprar os F35, via FMS por uma acordo governo-governo. Acho possível o Chip comprar um esquadrão de 12 F35 para operar com os F16. Por outro lado, seria mais barato o Chile comprar um esquadrão de F16 usados para substituir o… Read more »

Welington S.

Não parei pra pensar que o Chile opera os F-5 modernizados. Sendo assim, faz sentido o que você falou. Ou vão de F-16 novos (o que acho difícil) ou vão de F-16 modernizados (o que acho mais plausível). O F-35… bom, não torna impossível aos chilenos; neste caso, entra a questão orçamentária deles e questão política. Sabemos que no Chile toda a questão política pode explodir a qualquer momento, ai vem todo o replanejamento militar, cortes e afins até uma resolução da situação. Adquirir F-35 e de repente acontecer problemas como o citado, é complicado. O F-16 torna mais ”light”… Read more »

Wes

O Chile é um aliado próximo dos EUA na região, porém eles vão dar preferência para os países centrais, talvez depois abram ofertas para outros países aliados, já que o F-35 desde o começo foi desenhado para reproduzir o sucesso do F-16, o Chile mesmo no período tendo governos mais a esquerda ou mais a direita sempre manteve suas forças armadas bem equipadas, ou seja, para seguirmos exemplo aqui no Brasil não importa o “lado” do governo e sim a vontade e a capacidade dele!!!

Camargoer

Caro Wes. Respeito as forças armadas do Chile, mas devemos estar atentos aos fatos. O Chile comprou apenas um esquadrão de F16 novos e completou a frota com aviões usados que foram modernizados. O Che tem uma boa frota de navios de combate operacionais, que foram comprados usados. Dos quatro submarinos, dois estão com 35 anos. Nem tanto ao céu nem ao inferno.

Wes

O Gripen é realmente uma aeronave muito linda, a única ressalva é que gostaria de ver a camuflagem no padrão dos F-5M, acho uma camuflagem que tem uma ligação muito forte com nosso Brasil, nossas selvas, nossas belezas naturais, porém o padrão cinza deve ser usada para a redução da assinatura e “invisibilidade” a sistemas de visão noturna.
Seria muito pedir 144 aeronaves Gripens até 2040 e talvez até mais 50/60 aeronaves de 5ª Geração até 2050, um sonho louco e irreal atualmente eu sei!

Adriano RA

Nos dias de hoje o Gripen é um ótimo caça e nos basta. Um segundo lote com mais 24 ou 36 seria ótimo. No entanto, preocupa-me colocarmos todas as moedas em um caça de geração 4++ se daqui alguns anos começarão a voar caças de sexta geração. Corremos o risco de repetir o que aconteceu com o F-5… e chegarmos à decada de 40 e 50 apoiados unicamente em um caça obsoleto. Cá por mim, acho que já é hora de o Brasil embarcar em um programa para um novo caça que será realidade daqui 20 anos. Com a Coréia?… Read more »

Wes

Sim por isso eu falei de um sonho irreal e mais aeronaves de 5ª Geração, porém já vemos movimentações para a 6ª Geração, Tempest entre Reino Unido, Itália e agora Suécia, FCAS entre Alemanha e França e outros projetos nas grandes potencias como os EUA, China e Rússia, no caso citado de 5ª Geração os projetos como o KAI KF-X a Coreia do Sul aceitou a Indonésia, no Japão ainda não se sabe muito sobre o F-X porém esses país gastam muito para adquirir aeronaves e principalmente gastam somas enormes para manterem suas aeronaves, ou seja, seria caro demais para… Read more »

Ted

Porque não deixarão entrar?

Wes

Política, provavelmente não permitiram nenhuma país fora da UE, não gostariam de um país como o Brasil ter acesso a essas tecnologias.

Sensato

Tenho dúvidas se os consórcios do FCAS e do Tempest não estão em busca de associados para amortizar os custos. Se for o caso, tendo a política como base, acho o FCAS muito mais arriscado em função das posturas políticas de Alemanha e França. Já o Tempest, especialmente depois da Inglaterra ter feito o Brexit e termos embarcado no Gripen, teria mais chances. Suecos e Ingleses são pragmáticos e isso facilita a negociação desde que tenhamos a grana necessária.

Adriano Madureira

Acho que um caça como o do programa Tempest,que tem a Saab como um dos parceiros ou até uma parceria com os sul-coreanos para juntar forças ao Gripen-E seria uma boa opção, já que caças como o F-35,SU-57 ou J-20 são opções inexistentes para a FAB.

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Welington S.

Seria interessantíssimo o Brasil também participar do desenvolvimento do caça de 6ª geração com a SAAB. A parceria entre EMBRAER-SAAB foi amplamente elogiada pelos suecos no quesito grandes capacidades que nós temos. O Brasil sair da 4ª geração pra 6ª geração, é um salto gigantesco tecnológico. Esse novo caça visa substituir os atuais Gripen E/F. Bom, só o tempo dirá. O que conta também é a mobilização política pra fazer isso acontecer por que tenho 100% de certeza que, se dependesse somente da FAB, o Brasil já estaria fazendo parte desse projeto.

Matheus

Olá. A camuflagem da FAB é horrível. Ainda bem que os caças serão cinzas. E o Brasil não precisa de 144 Gripens. Se chegar a 108 já é mais do que o suficiente.

Last edited 3 anos atrás by Matheus
Wes

Gosto é gosto, porém a camuflagem verde e cinza acredito que seja a mais bonita. Sim, na verdade com a situação atual se chegar as 36 já estará muito melhor nossa capacidade de combate aéreo, porém quanto mais melhor e eu deixei claro que era um “sonho irreal”.

Camargoer

Olá Roberto. Eu torcia pelo Rafale, mas sempre foi claro que a escolha do F39 NG (que virou E) seria a melhor opção. O preço desta escolha foi demorar mais para começar as entregas, mas no fim não fez diferença esperar 5 anos ou 10.

mauricio matos

O falcão chegou ao ninho

Luiz

Foi Dilma que assinou a compra dos caças certo? Vamos ver se o “mito” vai fazer mais que isso.

Welington S.

Tanto Dilma, quanto Bolsonaro e tantos outros presidentes não fizeram mais que suas obrigações em assinar o óbvio: Defesa. A escolha parte do Estado e não do Governo. Não existe ”Mãe Dilma”, ”Pai Lula”, ”Pai Bolsonaro” e por ai vai nos projetos de Defesa.

Sensato

O mal de muitas pessoas hoje é ainda acreditarem em políticos salvadores da pátria, sistemas bélicos bala de prata e não perceberem que essas divisões políticas estilo Fla Flu interessam a muita gente menos aos que querem o bem do Brasil.

João Moita Jr

A briga é por Brasília, e não por Brasil. Quase todos que hoje formam a classe governante e a elite brasileira, só querem saber de seus benesses, e de passaportes com vistos de residência aqui nos States.
Exemplos existem muitos. FHC, Guedes, o clã Bolsonaro, e etc.
Sérgio Moro por exemplo, que praticamente mora aqui e já deve ter até um escritório no US State Department, já é cogitado como futuro presidente.
Enfim, a situação é complicada mas o básico para começar a arrumar alga coisa é entender que o país está entregue a Judas…

Sensato

O desenvolvimento brasileiro não é interessante para muitos países a quem interessa que sejamos eternos produtores de commodities. Isso não é segredo pra ninguém.

Os que operam nesse sentido, se valem da falta de nacionalismo de parte de nossa população e da maior parte da classe política para atingir seus objetivos.

Obviamente, isso não isenta a responsabilidade dos próprios brasileiros nos fracassos de nosso país. O esforço necessário ao sucesso pessoal e do país cabe exclusivamente aos brasileiros.

Em resumo, nós não apenas não fazemos o que precisamos fazer como deixamos brecha pra quem não quer nosso sucesso.

BK117

Escolha acertadíssima, feita por quem realmente entende do assunto.

https://youtu.be/oVVRgAjMUDA
https://youtu.be/p2pmpeVCK-o

Bardini

É complicado ter que ler gente escrevendo em pleno final de 2021, que se tivéssemos comprado Rafale e seu pacote de MAIS DE R$ 9,0 BILHÕES DE DÓLARES, estaríamos com as aeronaves operacionais e discutindo um “segundo lote”…

JT8D

Ou então o povo que quer por que quer o F-35. A galera do super-trunfo não desiste nunca

Bardini

Olha, eu sou defensor da ideia de que o F-35B seria uma alternativa muito interessante para o Brasil, onde no futuro, um modesto esquadrão da FAB equipado com este vetor poderia desempenhar o papel de ser uma espécie de “força de operações especiais”. . Seria um esquadrão ímpar dentro da estrutura da FAB, focado em multiplicar nossa capacidade de combate, cooperação, desenvolvimento de conhecimentos e intervenção no exterior, tanto para a FAB, quanto para a MB ou uma coalizão internacional. Este é um vetor que além de complementar os meios da FAB, poderia ser embarcado em um LHD da MB.… Read more »

Last edited 3 anos atrás by Bardini
Adriano Madureira

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F-35B STOVL para o Brasil?
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Aeronaves de um hipotético “esquadrão especial” da FAB desempenhando o papel de uma “força de operações especiais” para ser embarcado em um LHD da MB.

Eles não admitem que a marinha do Brasil tenham suas próprias aeronaves navais, certamente duvidaria muito que a MB oferecesse o convés de um navio multi-propósito, fosse o atlântico ou um improvável futuro LHD para as aeronaves fabianas…

Bardini

Essa visão é torta e completamente ultrapassada. Não existe mais espaço para bairrismo no nosso futuro. Tudo dentro de Ministério da Defesa tem de ser alinhado e andar amarrado, pelo bem do Brasil.

Rinaldo Nery

Ainda tem gente aqui que insiste nessa estupidez de ¨a FAB não deixa a MB ter aviões¨. Mas que cacete! Não é na AFA que são formados em asa fixa? Tem aviador naval ministrando instrução na AFA! Meu filho teve instrução com um.

Carvalho2008

Neste aspecto, concordo em genero numero e grau. Um esquadrao de uns 16 a 24 F35 poderia ser um esquadrão Sereia…metade terra ou mar ou onde quer que fosse mais estrategico….o problema é o preco e custo hora vooentre 5 a 10 vezes ao do F39.

JT8D

No meu caso a satisfação maior vem da alegria de ver os vira-latas com o rabo entre as pernas. Isso não tem preço

PAULO

Caro Roberto, Pelo que entendi você não conhece aqueles que avaliaram, escolheram e irão operar o Gripen. Não se trata de uma simples aeronave, mas um Programa de implantação de um Sistema de Armas moderno, que elevará a Forca Aérea à outro patamar de capacidades, com profundos impactos na Doutrina de Defesa Aeroespacial, na Indústria Aeronáutica, na C&T e potencialmente, na Economia Nacional no futuro. Estes profissionais (que, a propósito, também pagam os tais 27,5% de IR) dedicam suas vidas ao Brasil e trabalham diuturnamente para que cada centavo dos impostos pagos pelo povo brasileiro seja seja empregado da melhor… Read more »

JT8D

Da minha parte a alegria é por termos escolhido realmente a melhor opção para a FAB e para o Brasil. E também porque essa escolha deixou profundamente decepcionados os “torcedores” de outros paises. Isso não tem preço

Adriano Madureira

“Um segundo lote de aeronaves deverá ser negociado, visando atingir um total de 60 a 70 aviões, segundo entrevista do Comandante da Aeronáutica ao jornal Valor Econômico em junho de 2021″.

Duas aeronaves a menos…

O plano era 36+36+36 fechando em 108 aeronaves



João Moita Jr

Do jeito que estão as coisas no Brasil, acho que ficarão em 36 mesmo…

Camargoer

Ola João. Geralmente, após uma profunda crise econômica (por exemplo uma queda de 5% no PiB em um ano ou alguns anos) existe uma recuperação rápida aos níveis anteriores, naquilo que chamam curva em “V” ou “U”. Esse tipo de recuperação muitas vezes ocorre independente da política economica. Isso ocorreu por exemplo em 2008/2009. O atual cenário brasileiro mostra que o ambiente econômico foi contaminado pela crise política, o que resultou em uma curva do tipo raíz quadrada, uma enorme queda seguida de uma pequena recuperação e um longo período de estagnação do PIB. Como existe mercado interno retraído, elevada… Read more »

Nick

Uma vez efetivado a aquisição de um 2º lote(+36 pelo menos). A FAB já deveria engatinhar o projeto não de um caça de 5ª geração e sim um drone do tipo wingman mais furtivo capaz de operar de forma autônoma ou em hive coordenado pelos F-39 ou mesmo os E-99M(e/ou sucessores). Um drone do porte de um X-47 capaz de agir como sensor avançado(IR, Radar, ECM) plataforma de lançamento de armas(ar-terra/ar-mar/ar-ar) . Algo como 90 a 120 drones para os próximos 30 anos estaria de bom tamanho para os 70+ Gripen E. obs: Já deixando claro que esse drone não… Read more »

Last edited 3 anos atrás by Nick
FLAVIO C VICENTE

O Rafale tinha sido escolhido.
A França vetou o acordo nuclear iraniano que havia sido intermediado por Brasil, Turquia e Índia (se não me engano)
O Brasil esperava que a França pelo menos tivesse optado pela abstenção dessa votação.
Aí o negócio melou.

Camargoer

Caro Flávio. O veto aí Rafale partiu da FAB. Não tinha nada a ver com o acordo nuclear do Iran. O presidente anunciou o Rafale depois de um encontro com o presidente da França. Logo em seguida, a imprensa começou a noticiar que a FAB estava insatisfeita. Jobim serviu de bombeiro entre a FAB e a presidência. No fim, a presidência cedeu e o anúncio do novo caça ficou nas mãos da sucessora, que o fez antes de encerrar o primeiro mandato.