Saab Gripen na DEFSEC2021

A Saab esteve presente na Canadian Defence Security and Aerospace Exhibition Atlantic (DEFSEC Atlantic) em Halifax, Nova Scotia, de 5 a 7 de outubro.

Foi apresentado um modelo do Gripen E na escala 1/4 com bombas SDB e mísseis ar-ar Meteor e IRIS-T.

A Saab concorre ao Future Fighter Capability Project (FFCP) do Canadá, com uma proposta que compreende 88 aeronaves de combate Gripen E, com um abrangente pacote de suporte e treinamento e um programa de benefícios industriais e tecnológicos.

Um elemento central da oferta Gripen Industrial é a formação da equipe Gripen for Canada, que consiste na IMP Aerospace & Defense, CAE, Peraton Canada e GE Aviation.

O Gripen E também concorre em programas de caças na Finlândia (64 aviões), Colômbia (15 aviões) e Índia (+100 aviões).

O diferencial da Saab nessas concorrências é a o pacote de transferência de tecnologia e suporte. No caso da Finlândia há também um extenso pacote de armas.

A Saab projeta um mercado potencial de 300 a 450 caças Gripen nos próximos 20 anos.

A Suécia e o Brasil encomendaram o Gripen E, com as primeiras aeronaves entregues nos programas de desenvolvimento dos dois países. O Brasil também encomendou o Gripen F biposto e será o sexto país a operar o Gripen.

Juntamente com a Suécia, também operam o Gripen C/D a República Tcheca, Hungria, África do Sul e Tailândia. Além disso, a Escola de Pilotos de Teste do Império do Reino Unido (ETPS) usa o Gripen para o treinamento de pilotos de teste.

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Pedro Fullback

Só uma pergunta, a transferência de tecnologia para muitos países não afetaria a soberania nacional do país que possui o Gripen?

João Adaime

Caro Pedro
Também tenho esta dúvida. Mas acho que ensinar a fazer o avião é só uma parte da questão. Eles com certeza manterão o domínio sobre vários softwares.
Além disso, vendo a evolução dos vários caças que a SAAB desenvolveu, eles já devem estar projetando (sozinhos ou com outros países, caso do Tempest) o caça de uma nova geração.
As empresas de sucesso promovem, elas mesmas, a obsolescência dos seus próprios produtos. A Embraer também segue esta linha de atuação.
Abraços

Renato

Uma coisa não inválida outra.
Aliás, acho que é uma tendência mundial a transferência de tecnologia.
A SAAB sabe disso.
Quem não acompanhar essa tendência, vai ficar para trás.
Os americanos e russos já estão sentindo que a regra do jogo está mudando.
Um país que sondou a possibilidade de adquirir o ASTROS 2020 no Brasil já desistiu por conta da negativa de transferência de parte da tecnologia empregada no veículo militar nacional.

Last edited 3 anos atrás by Renato
sergio

Ta mais recheado que cacho de uva na colheita, sempre tive essa duvida, nossos Gripen podem realmente decolar com tudo isso sob as assas ?

Nunao

Sergio,
Está até tranquilo quanto ao peso, são 8 bombas de pequeno diâmetro (SDB), com pouco mais de 100kg cada, 5 mísseis ar-ar Meteor com menos de 200kg cada, talvez dois ar-ar de curto alcance com 100kg cada, e um pod designador de uns 200kg.

Mal passa de 2 toneladas de carga, fora o peso dos pilones, menos da metade da capacidade externa total.

O que pesa mesmo é configuração com bombas de grande porte, mísseis ar-superfície e tanques externos.

sergio

Acho que na maquete não tem o IRIS-T não.

Maurício.

Seria uma boa para o Brasil se Gripen vencesse no Canadá, mas acho muito difícil um caça não americano levando essa, o lobby americano no Canadá é enorme, a Saab só está perdendo o tempo dela nessa “concorrência”.

Adriano Madureira

se houver uma politização na escolha, pode dar gripen, se dependesse de Trudeau, certamente ele não pagaria pelos f-35,quanto ao F/A-18,um produto Boeing, não sei se haveria algum tipo de pressão, lembrando que a empresa americana anos atrás apelou contra a canadense Bombardier ao Departamento de Comércio dos EUA a respeito de subsídios ilegais que a canadense estaria recebendo. O órgão americano não apenas acatou o pedido da Boeing,que seria para 160% de tarifa alfandegária, mas subiu a taxa para 219,63% por avião vendido, mais do que dobrando o preço da aeronave Bombardier C-Series no mercado americano. Não sei se poderia… Read more »

EduardoSP

A aeronave terá de ser integrada ao NORAD (North American Aerospace Defense Command) e isso será muito mais fácil se for um aparelho americano.

João Fernando

Praticamente um AMX do século 21…

Francisco Pearce

Espero que nao ein mas ta parecendo !

Wellington Góes

Nossos “estrategistas” tecno-industriais na FAB não cansam de repetir os mesmos erros… Persistência é uma coisa, aprende com os erros e corrija-os… Teimosia, com insistência nos mesmos erros é outra…

Osiel

Com essa quantidade de armas só vai combustível interno,daí o alcance é muito limitado só serve pra países minúsculo e não pra um de tamanho continental como é o Brasil e o Canadá por exemplo!

Henrique

aparentemente revo é tecnologia perdida hoje em dia……

Up The Irons

Se a FAB nunca passou sufoco com o F-5 que é perna curta, imagina com uma aeronave com 50% a mais de alcance! Com nossas bases aéreas do sudeste, do norte, do nordeste e do sul guarnecidas com Gripens, não teremos problemas. Só teríamos se insistíssemos em concentrá-los em Brasília protegendo políticos, o que penso que não ocorrerá quando tivermos todas as aeronaves entregues.

Renato

Concordo.
As pessoas esquecem de olhar nosso presente, antes de criticar o futuro.

Antonio CIP

O Brasil não precisa de caças de quinta geração. O Brasil não ataca outros países, somente se for atacado e para se defender. Na América do Sul não temos oponentes. O gripen tá de bom tamanho.

Wellington Góes

FAB nunca passou sufoco com o F-5?! Rsrsrsrs
Tá sabendo bem…. Rsrsrsrs

Leandro Costa

Desculpe Osiel, mas isso não faz sentido. Posicionamento das bases faz sentido, ou seja como melhor espalhar os Gripen pelo país. Nenhum avião decola de Anápolis para interceptar intruso em Roraima, por exemplo. Até ele chegar lá, o intruso já cumpriu a missão e voltou para casa.

Para missões de ataque, temos o KC-390 para reabastecer quando necessário.

Nunao

“Com essa quantidade de armas só vai combustível interno,daí o alcance é muito limitado só serve pra países minúsculo e não pra um de tamanho continental como é o Brasil e o Canadá por exemplo!” Ué, se a missão for mais distante basta trocar um par de mísseis ar-ar (no caso da maquete) por um par de tanques externos de grande capacidade, e ainda estará dentro dos limites para decolagem e com uma boa carga de armamentos. Em 9 entre 10 missões reais que se viu nos conflitos recentes do Oriente Médio e Norte da Africa o que se viu… Read more »

Last edited 3 anos atrás by Fernando "Nunão" De Martini
Henrique

Se o Canadá quisesse o f335 ele ja tinha pego la no inicio do projeto. O fato de terem aberto licitação e deles não terem o F35 já mostra que eles não vão de F35

Leandro Costa

Ou que querem negociar o preço. Acho que o Canadá vai de F-35 ou de Super Hornet, mas torço pelo Gripen.