Boeing revela novo conceito de míssil ar-ar de longo alcance de dois estágios
O site The Drive/The War Zone noticiou que a Boeing exibiu um novo projeto de míssil ar-ar de longo alcance na Air, Space, and Cyber Conference anual da Air Force Association, que foi inaugurada ontem. A arma, conhecida como Long-Range Air-to-Air Missile, ou LRAAM, tem uma configuração de dois estágios com um “kill vehicle” anexado a uma seção de booster que cai após a queima do combustível.
Um representante da Boeing disse que a empresa havia elaborado o projeto do LRAAM em resposta a um chamado Broad Area Announcement (BAA) do Laboratório de Pesquisa da Força Aérea dos EUA (AFRL) no ano passado, que pediu às empresas que apresentassem ideias de tecnologias avançadas desejadas para futuros mísseis ar-ar de longo alcance.
O AFRL disse que as propostas de projeto podem ser baseadas em motores de foguetes de um ou vários estágios, bem como motores que respiram, como ramjets. No entanto, acrescentou que estava particularmente interessado em, entre outras coisas, “motores de foguetes sólidos multipulsos” reguláveis e novos “propelentes, configurações de grãos, cases e revestimentos” que seriam capazes de fornecer maiores velocidades, bem como alcances, em comparação com as armas existentes, como o míssil ar-ar avançado de médio alcance AIM-120 (AMRAAM).
A USAF tem outros dois programas de mísseis ar-ar: o AIM-260 Joint Advanced Tactical Missile – desenvolvido em conjunto com a US Navy, que visa subsituir o AIM-120 AMRAAM e o Long Range Engagement Weapon (LREW), também de dois estágios. Houve alguns relatos de que o LREW é muito grande para caber no compartimento de armas interno do F-22 ou F-35 e é adequado para o F-15EX ou B-21.
O desenvolvimento do míssil ar-ar PL-15 da China, análogo à variante AIM-120D do AMRAAM, foi um fator chave por trás do início do programa AIM-260. O PL-15 teria um alcance de 200km e velocidade máxima de Mach 4.
Imagens de um caça a jato J-16 Flanker chinês transportando um míssil ar-ar muito maior, que pode ter o objetivo de derrubar aeronaves de alerta antecipado dos EUA e outras aeronaves de apoio de alto valor, como aviões-tanque e de coleta de inteligência, também motivaram as Forças Armadas dos EUA a buscarem novos mísseis ar-ar.
Raytheon e Lockheed Martin apostando em mísseis menores e a Boeing apostando nesse grandão aí, acho que tem espaço para ambos.
Este grande cabe em compartimentos internos de caças como F35 ou F22?
Raytheon e Lockeed talvez apostem em versões menores por este motivo?
Esse eu não sei se caberia nas baias do F-35 ou F-22, no “olhômetro” acho que cabe, ele não parece ser muito maior que um AIM-120.
“Houve alguns relatos de que o LREW é muito grande para caber no compartimento de armas interno do F-22 ou F-35 e é adequado para o F-15EX ou B-21.”
Aqui entra às apostas dos mísseis menores, por isso acho que tem espaço para ambos.
Military Watch – 23/09/21
O míssil parece ser muito grande para ser acomodado por caças furtivos como o F-35 e o F-22, que carregam armamentos em compartimentos de armas internos confinados, e provavelmente se destina a caças F-15 de peso pesado incluindo o novo jato F-15EX de 4+ geração.
Segundo o site Military Watch não cabe.
Há algum tempo com o cancelamento do laser aerotransportado YAL-1 os americanos buscaram uma alternativa é testaram um conceito denominado NCADE que visava um míssil lançado do ar para interceptar mísseis balísticos na fase inicial, de subida propulsada.
Outro estudado para o mesmo fim foi uma versão lançada do ar do PAC-3 (Patriot).
Esses mísseis seriam excelentes na função BVR de longo alcance.
qual o tamanho do míssil do PAC3, outro na minha opinião que seria bom o ar é SM6, na verdade amo o SM6.
O SM-6 está sendo cogitado para lançamento aéreo mas visando alvos na superfície.
O PAC-3 pesa 312 kg e seria lançado pelo F-15
Outro míssil BVR que deverá ser integrado aos caças americanos será o SLAMRAAM-ER. Vai fazer o caminho inverso . Era um míssil ar-ar que virou sup-ar e agora a versão sup-ar aperfeiçoada vai ser adaptada para função ar-ar.
Após décadas vendo a banda passar com a bunda exposta na janela parece que os americanos acordaram do transe pós queda do muro de Berlim (e pós 11/9) onde acreditaram na tontice que o mundo finalmente estaria livre do perigo de guerra entre as grandes potências e que todo o perigo da humanidade eram os terroristas islâmicos.
“onde acreditaram na tontice que o mundo finalmente estaria livre do perigo de guerra entre as grandes potências”
Bosco, eu até concordo que os americanos deram uma “relaxada”, um exemplo é o número reduzido de F-22, mas, o que realmente importa, o que decide mesmo, sempre esteve de prontidão, que é seu arsenal nuclear.
Realmente!
“O desenvolvimento do míssil ar-ar PL-15 da China, análogo à variante AIM-120D do AMRAAM, foi um fator chave por trás do início do programa AIM-260″
Ninguém nem lembra mais da Russia, só seus fãs brasileiros…
Ahhh, para meu… a Rússia lança maquete nova direto, pra dar um ar de que é potência.
A Rússia não é potência mesmo, esse título deixa para o Reino Unido, França, etc. A Rússia é Super Potência. Eles possuem o maior arsenal de ogivas nucleares do planeta, possuem o 2o maior número de aeronaves do mundo, com cerca de 4144 aeronaves, quase 1.000 aeronaves a mais que a China. Só para balizar, França, Reino Unido, Alemanha e Itália JUNTOS possuem 3.372 aeronaves e são os 4 países europeus com o maior número de aeronaves militares. Possuem a maior frota de helicópteros militares com cerca de 1.540. A China possui cerca de 900. Novamente aqui, junta os 4… Read more »
UAU… Deixa a Wiki esfriar um pouco.
Podia passar sem essa, né?
Contra fatos não há argumentos…
Mas sabe qual é o maior problema para Russia ou China ?
O inimigo não é EUA… E sim a OTAN.
Com quase 190 F-22. mais de 600 F-35 (Ate hoje), Rafales, Gripen, Typhoon, F-15, F-18 SH, F-16 (4 mil)… A até AMX italiano dando muito trabalho, por facilmente voar abaixo dos radares. Só de caças !
Repita isso até vc mesmo acreditar.
Respondeu com fatos e dados.
Rússia e EUA continuam impávidas como superpotências.
Luís,
Pelo seu critério a China é só uma “potência”, já que tem menos armas nucleares que a França.
Razão em quase tudo, mas nos helis de ataque o UK têm 50, não 38 e nos russos contas tudo, reservas e tudo, depois juntas os 4 maiores Europeus em tudo, mas depois dizes que essas potências Europeias têm menos de 200 mil homens no exército, mas isso é cada um deles, e já agora podias juntar a Espanha, que é a 5ª maior potência Europeia.
Mas tens razão, a Rússia é uma super-potência militar e está cada vez mais moderna, e não é mais forte só na parte terrestre, a marinha Russa e a força aérea, são potentíssimas, basta ver só os submarinos e depois as novas fragatas, bem como os aviões Russos.
A realidade….
F-22: 195 unidades
F-35: 535 (ate jul/2020)
SU-57: 24 (Ate 2024) +52 (Ate 2028)
Eu não sou Brasileiro, e é só ler um artigo, sobre o que altas patentes USA acham das novas armas Russas, os novos mísseis e a preocupação deles com isso, pois os Russos, sem o nuclear, já conseguem atingir de seu território, os USA,já não são só as bases na Europa e dizem que os Russos, têm meios para detectar e anular a maioria dos ataques que lhes possam fazer, mas basta qualquer notícia na net a favor dos seus idolos, que é logo uma festa, os Russos não contam, mas a Rússia está mais forte e desenvolvida, como se… Read more »
Rui,
Vai por mim. Não dá uma de Toinho não. Não se apague às falas dos militares americanos para aferir a capacitação russa ou chinesa ou norte coreana. Eles jamais irão fazer pouco caso de quem quer que seja sob pena de serem tachados de inúteis. Eles sempre, sempre, sempre irão se vitimizar e dizerem que tudo está à beira go colapso total. Até antes de invadirem granada e usarem os Apaches com mísseis guiados por laser , que na época eram novidade, eles disseram que a resistencia foj impressionante é inesperada.
Eles não são tolos de se autoproclamarem dispensáveis.
Dezinho do Su-57 e sua cruzada anti-Rússia.
Infelizmente, mais um campo os EUA ficaram para trás com relação a russos e chineses.
Miltary Watch 23/09/21
‘Em meio a preocupações crescentes nos EUA de que os mísseis ar-ar de longo alcance do país sejam cada vez mais superados por potências rivais, com o R-37M russo e particularmente o PL-15 chinês não tendo rivais em termos de desempenho no arsenal americano, a Boeing revelou um novo projeto de míssil na Air, Space, and Cyber Conference anual da Air Force Association para preencher a lacuna de desempenho’
Toinho,
Essa conversa toda é para introduzir o assunto e justificar o programa. Ninguém começa um programa se não for para ter alguma finalidade.
Recentemente a USAF divulgou que atingiu com um AIM-120D um alvo na maior distância já atingida. O desempenho meteórico desses mísseis orientais é baseado só no la garantia soy yo.
E novamente vc finge não entender as diferenças de requisitos entre os diversos países. Os EUA se não têm mísseis ar-ar de ultra longo alcance se deve ao domínio da tecnologia stealth que permite ao caça se aproximar mais dos alvos e por outro lado à minguada quantidade de ativos de alto valor de posse de russos e chineses. Basicamente a OTAN vai lutar contra caças e não contra tanques, AWACS, JSTAR, transportes, etc. Querendo não é difícil de entender que requisitos operacionais diversos evoluem para equipamentos diferentes. Tivesse necessidade de mísseis como o R37 e os americanos teriam dado… Read more »
Repetindo meu último parágrafo que ficou ininteligível devido à merda do corretor do celular: Mas vc sabe de tudo isso mas finge não saber porque na sua cabeça o que vale é conseguir que alguns ingênuos leiam e acreditem na sua narrativa. Se é verdade ou não é só um detalhe.
Em resumo, não têm um míssil equivalente aos dos russos e chineses.
Relaxa.
Toinho,
Você que dá muito valor ao que a imprensa e generais americanos falam devia acreditar que há alguns meses a USAF realizou o abate mais longo da história utilizando um… AIM-120D. E isso com um quarto do peso de um R-37.
Se isso não for motivo pra você morder na fronha …
Vou te mostrar mais algumas considerações de um General americano, dessa vez sobre o atraso no desenvolvimento de um míssil hipersônico pelos EUA.
Enquanto China e Rússia já possuem mísseis hipersônicos, o general norte-americano John Hyten culpou a burocracia por atrasar a produção de tal arma nos EUA.
Hyten, que também é vice-chefe do Estado-Maior Conjunto dos EUA, culpou os temores de eventuais riscos pela lentidão no desenvolvimento de um míssil hipersônico americano, no contexto da concorrência de seu país com a Rússia e a China.
O general americano tá certo. Eu quando criança queria um autorama pra brincar. Ele quer mais um brinquedinho pra chamar de seu.
Aposto que ele tá fazendo beicinho e não tá nanano na hora certa e nem comendo a papinha toda.
A continuar assim a SpaceX vai ter que por ordem no galinheiro e fazer ela mesmo um hipersonico pro general não fazer birra. Não dou 4 meses pro primeiro teste.
Te respondi mas tá preso.
Para usamericanumalvadu terem um míssil ar-ar de ultra longo alcance em tempo recorde bastariam adaptar o PAC-3 (312 kg, 80 km de alcance com lançamento da superfície e Mach 5) , o PAC-3 MSE (380 kg, 120 km de lançamento da superfície e Mach 6) ou o SM-2 Block III C (700 kg, 170 km de lançamento da superfície e Mach 3.5).
Quadruplique esses alcances e a USAF/USN terá aberrações iguais aos dos russos e chineses.
PAC-3: 320 km
PAC-3 MSE: 480 km
SM-2 IIIC: 680 km
Toinho, Eu até poderia concordar com vc que os russos e chineses estão atualmente e temporariamente à frente dos EUA no quesito “tecnologia hipersônica ” (mas realmente tenho dúvidas quanto à isso), mas não da pra levar vcs a sério quando dizem que os russos estão na frente dos americanos no quesito “míssil” e para comprovarem tal tese citam mísseis muito maiores , mais pesados e de maior desempenho (o que é diferente de “melhor” desempenho). Ora, resta claro que não é questão de diferença tecnológica e sim de diferença de requisitos operacionais. Quem fez um ICBM MX faz um… Read more »
Estava lendo hoje que o B-21, teoricamente, poderia ser usado como um enorme porta mísseis para missões ar-ar.
O kc 390 também
Nonato, Um KC-390 tem um RCS monstro. Ele não duraria como plataforma de misseis ar-ar mesmo que contasse com defesas sofisticadas. Sem falar que teria que ter um radar dedicado e não tem. Já o radar de um B-21 é plenamente capaz de operar junto a mísseis ar-ar BVR e inclusive isso seria muito bem vindo. E com certeza ele deverá incorporar no futuro não só sistemas de laser para autoproteção como os minimísseis MSDM, de autodefesa. Alguns mísseis ar-ar que estão sendo desenvolvidos nos EUA: AIM-9X Block 2 plus: um AIM-9X/2 com motor maior e 50 km de alcance… Read more »
Além desses programas governamentais tem a iniciativa da Raytheon de adaptar o SLAMRAAM-ER para ser lançado do ar.
Fazendo uma analogia, o AIM-120C5 que lançado do ar tem alcance de 110/120 km e de terra 25/30 km, um SLAMRAAM-ER com alcance de 50/60 km quando laçado do ar deverá ter um alcance na faixa de 220/240 km.
CUCA = CUDA
o KC 390 também, os EUA vão fazer C130 e a C.Sul vai ter um assim, bora ver se a FAB vai ficar em berço esplêndido e deixar tudo na mão do Gripen.
Não sei onde você leu, se puder colocar a fonte, eu agradeceria. Na minha opinião, a menos que o simulador de vídeo tenha sido lançado por algo como a USAF, DARPA ou DoD, então provavelmente foi algo criado por um fã. O que, por sua vez, significa que pode parecer bom, mas não é algo que seja tecnicamente viável ou talvez mesmo possível. Algo que muitas pessoas muitas vezes esquecem quando veem um grande bombardeiro com um grande compartimento de bombas e apresentando uma grande (no espaço interno e/ou peso) capacidade de carga útil, é exatamente o que a capacidade máxima… Read more »
Nem falaram do Cuda, e caramba esse da China com 200 Km é bem legal, deveríamos integrar no Gripen e ter um pouco aqui, se nossa conversa não for boa, poderíamos ter um segundo fornecedor do dia para noite, ou embarcar em um projeto com os Indianos, esse ponto de ter um motor multi-pulso e novas tecnologias em grãos, me faz lembrar que os VL da FAB usam combustível sólido, no acidente do VLS perdemos a nata dos nossos cientistas de foguetes, e o dinheiro para essa área é minguado, espero que a AVIBRAS consiga ir adiante nesse projeto de… Read more »
como já disse no meu comentário, é para manter uma segunda via, situação estratégica.