Embraer apresenta a plataforma Praetor 600 AEW&C na conferência C2ISR Week
De 8 a 12 de março, a Embraer e a Elta Systems participam online da C2ISR Week, junto com outros líderes de mercado, em um programa de cinco dias que reúne conferências sobre defesa aérea, terrestre e marítima, organizado pelo Defence IQ.
Serão realizados painéis, apresentações e grupos de discussão e a equipe da Embraer apresentará detalhes sobre a plataforma Praetor 600 AEW&C. Simon Johns, Vice-Presidente de Desenvolvimento de Negócios e Vendas da Embraer para a Europa e Norte da África, apresentará a solução Embraer Defesa e Segurança durante o evento.
Com painéis, apresentações e novos grupos de discussão a portas fechadas, a conferência online será única por reunir profissionais de todos os serviços e equipes conjuntos, ao mesmo tempo em que reúne os responsáveis pela coleta e análise de inteligência com aqueles que a exploram operacionalmente.
A Semana C2ISR será a primeira conferência na Europa a trabalhar com a missão de unificar abordagens de nível de serviço para o domínio C2 múltiplo e conjunto. Esta unidade de esforços é essencial para alcançar a integração dos domínios na prática.
Os tópicos de discussão serão: IA, computação em nuvem, ASW, ISR tático para forças especiais, sistemas não tripulados, alerta aéreo antecipado e estruturas de comando futuras.
Projetada para atender a um novo segmento do mercado AEW, esta aeronave de última geração é baseada na moderna plataforma de médio porte da aeronave executiva Embraer Praetor 600.
O principal sensor do P600 AEW é o radar IAI/ELTA de 4ª geração AESA com capacidade IFF integrada.
Esse deve ser o avião AEW&C de melhor custo e benefício e isso deve ajudar a vender, vários países com orçamento pequeno que sonhavam em ter uma plataforma AEW agora já podem ter!
Acredito que o custo/benefício depende do cenário da missão que se deseja cumprir. Para a empresa estar oferecendo, deve ter identificado um mercado potencial para seu produto.
Desejemos sucesso.
Desejo sucesso ao projeto!
Será que a FAB vai adquirir?
Talvez, se tiverem $$$ disponível. Se bem que eu particularmente acho que a FAB precisa de uma plataforma maior do que os atuais E-99.
provável que não, já temos um dos melhores a nossa disposição, acredito que a FAB sonha com um avião maior para essa função
Jamais
Poderia ser um substituto para o bandeirulha ou será que para substituí-lo, o Stout turboelice seria uma opção?
É imprescindível ter operador de radar dentro da aeronave? Seria possível um AEW&C drone? Porque o que se vê é aeronaves cada vez menores sendo convertidas para esta operação, então seguindo esta escala, um drone faria sentido, desde que a tecnologia permita.
Salvo engano, os Saab AEW que operam na Suécia não tem operadores à bordo.
Mas como visto, a maioria das forças aéreas preferem ter os operadores na aeronave.
Que eu saiba, os Saab 340 AEW da Força Aérea Sueca são tripulados.
Tripulado por pilotos, sim, mas possui operadores de radar? A literatura da época, falava que os sinais captados pelo S-100 suecos eram transmitidos para estações de terra, sem possuir operadores a bordo.
A não ser que mudaram em alguma modernização da aeronave.
https://thaimilitaryandasianregion.wordpress.com/2015/10/12/royal-thai-air-force-saab-340-aew-and-saab-340-b/amp/
Artigo que mostra detalhes do Saab 340 AEW, incluído as 3 posições de operadores de radar.
Esse é o modelo de exportação Tailandês. Os da suécia (S-100 Argus) é que não teriam operadores de radar à bordo.
Os dois conceitos podem ser utilizados. Depende do cenário. Se somente vigilância, basta up e downlink. Se gerenciamento de batalha, daí é bom ter gente a bordo, pois o AWACS pode assumir o controle autonomamente (em caso de falha de comunicação com o Battle Staff Director no CAOC).
Creio que uma versão simplificada, de menor custo, poderia substituir o Bandeirulha na missão de esclarecimento marítimo – lembrando o P-3 tem missões muito mais complexas que essa.
Aparentemente o plano aqui no Brasil é substituir o bandeirulha por ARP (drone), já que estes podem patrulahr por muito mais tempo que aeronaves tripuladas, porém com menor custo.
Aerodinamicamente, a antena parece ser bem otimizada. Resta saber o quanto irá afetar a capacidade do estabilizador vertical. A geometria do suporte pode ajudar nisso. A dúvida é se este conceito de suporte pode gerar ruído.
Seriam ótimos para os dois verdadeiros buracos de vigilância aérea de nossa região: Paraguai e Uruguai, uma vez que os espaços aéreos destes dois países permite que qualquer avião de pequeno porte do narcotráfico passe impunemente rumo à Argentina e aqui ao nosso país.
Neste caso não seria mais eficiente e econômico se instalar radares fixos?
Certamente:
https://www.aviacionline.com/2021/03/gobierno-argentino-adquiere-5-radares-3d-de-largo-alcance-a-invap/
Paraguai e Uruguai não conseguem nem comprar um caça de verdade, vão comprar uma aeronave dessas como?
E o mais maluco… O que mandariam para interceptar depois que o AEW&C detectar alguma coisa?
E o mais doido… quem invadiria o espaço aereo desses países e pra que?
Como já disse em outro post, nunca fui fã desse conceito. Embraer lançou ele tendo em mente que os E-Jets iriam para a Boeing. Já passou da hora da Embraer pensar em explorar o mercado militar com o E2. Tem demanda, principalmente da FAB. Que necessita de um novo avião de patrulha marítima, bem como aviões de ISR e EW. Fico imaginando um E195-E2 de Patrulha marítima, Reconhecimento, inteligência, e guerra eletrônica. Ia ser demais.
Não acho o conceito inválido. O E2 de patrulha e AWACS seria excelente mas nem todos os países que necessitam poderiam pagar por um desses. Daí o P-600, uma solução para potenciais clientes com baixa orçamento e que carecem dessas capacidades.
Acredito que a plataforma ideal seria o 190. O 195, embora um pouco maior, tem autonomia menor, pelo menos na versão civil.
Na plataforma E-99, se nao me engano, a capacidade de combustível foi aumentada em relação a versão civil.
Talvez isso possa ser feito no 195 ou 190.
Tem de pensar em quanto custaria para desenvolver e quem pagaria. A MB vai pagar para desenvolver? Vai comprar quantos? Aeronave de patrulha com a capacidade de um P3, com os armamentos integrados que dispõe, não é tão simples desenvolver.
Alguém tem de pagar a conta do desenvolvimento e tem de vender pra compensar este gasto.
É muito bonito dizer: vamos fazer isto, vamos desenvolver aquilo…. gastar uma fortuna pra depois comprar no maximo 9 (substituir os P3 na mesma escala – 1 por 1)
Ter demanda pela FAB/MB não significa que terá dinheiro ou que seja prioridade para os recursos disponíveis.
Queríamos saber sobre a autonomia do Praetor 600 nessa configuração…
Eu ia perguntar exatamente isso.
Faltou na materia os dados de desempenho do avião e do radar , como alcance de detecção,. Tempo de vôo do avião etc
Esteticamente ficou muito show!
Os Bandeirulhas P-95BM, pelas suas características, seja custo ou baixa velocidade, contando inclusive com um simulador para treino, tornaram-se um excelente vetor em tarefas de buscas e salvamento. A plataforma do novo projeto do avião de propulsão híbrida, com motores turbo-hélices seria um herdeiro a altura.
E ESSE NOVO AVIÃO QUE VAI SER CONSTRUIDO EM ARAXÁ NÃO DARIA CONTA DO RECADO .
Senti falta de uma sonda de abastecimento na concepção artística dessa aeronave.
Sim. Até porque ainda não foi divulgada a autonomia desta configuração.
A versão civil tem alcance de aprox 4000nm (+- 7000 km) o q dá em torno de 8 horas de voo. Se a militar ficar próximo disso acredito que faria pouco sentido o reabastecimento, pois a restrição ao tempo de missão seria a tripulação, acredito que o P600 não teria espaço para comportar uma tripulação reserva (pilotos e operadores de sistemas) para cumprir um novo ciclo de 6/8 horas.
Pelo que: já li sobre o PRAETOR 600, AEW, da EMBRAER, IAI-ELTA, é uma plataforma de alerta aéreo antecipado de alta tecnologias minituarizadas, porém eficientes no radar que pode ter um alcance de mais de 400km de cobertura, além da aeronave poder cobrir uma distância de 7.450km, e voar a mais de 13.000mil metros de altura, no PRAETOR 600, civil, ele pode levar até 12 passageiros, na plataforma militar, pelo que se vê são só três operadores dos sistemas do avião. Podemos imaginar que o PRAETOR 600, poderá percorrer os mais de 7.450km de distância. Com ajustes no lugar dos… Read more »
Para mim ele caí como uma luva pra a Colômbia! Imagina ele guiando os kfir contra os Su’s do vizinhos deles…
Bandeirulha do seculo 21….