SDTS, a empresa ‘agressora’ francesa
O Grupo Rafaut, fornecedor francês de aeronáutica civil e equipamento de defesa, continuou recentemente o seu crescimento com a aquisição da Secapem (treinamento das forças armadas) e da sua subsidiária Lun’tech (soluções de radar).
A SDTS (Secapem Defense Training Solutions), subsidiária da Secapem especializada em fornecer treinamento operacional aerotransportado para as forças armadas, não está envolvida nesta aquisição. Ela continuará suas atividades como uma empresa independente.
A SDTS fornece atividades de agressor Red Air para a Marinha Nacional (Marinha Francesa). Com sede em Nîmes-Garons, a apenas dez minutos de distância de voo do Mediterrâneo, a SDTS opera quatro jatos na função de agressor.
Dois ex-Aermacchi MB339CB da Força Aérea Real da Nova Zelândia – RNZAF (N344EM e N348EM) se unem a dois Douglas A-4N Skyhawks. Essas aeronaves, registradas N166EM e N167EM, são antigas máquinas da Força Aérea Israelense.
Os quatro jatos são alugados da Draken International, dos EUA. A SDTS venceu a licitação para suas atividades de Red Air aos militares franceses em 2015. Essas atividades foram então adquiridas de sua predecessora Apache Aviation.
FONTE: Scramble Magazine
NOTA DO EDITOR: Foi noticiado no final de 2020 que o aluguel dos A-4N expirou e que eles estão sendo desmontados para serem transportados em contêineres e enviados para os EUA. Os A-4N operaram no Mediterrâneo e no Atlântico para simular ameaças aéreas contra navios franceses. A SDTS tem seus MB-339s para continuar suas missões de agressor e nenhuma informação foi comunicada ainda sobre um possível sucessor dos Skyhawks.
Apenas 4 aeronaves, sendo que duas podem ter sido desativadas. Me parece uma operação bem custosa pra tão poucas aeronaves…
Olha os A4 ai MB…aproveitem…
Pergunta de leigo: É realmente necessário que uma empresa seja contratada para fazer o papel de agressor ? As forças armadas em geral não poderiam fazer esse papel ?
A questão é a estrutura pra manter essa operação, além de aeronaves, ferramental, pilotos e equipe de terra pra aeronaves que não fazem parte do inventário atual da força. Mais facil terceirizar. Até os americanos que poderiam manter uma estrutura preferem contratar fora, ao menos em parte.
Se forem aviões velhos fsz sentido.
Se bem que nsda impediria a França de ter 2 ou 4 mirages velhos para desempenhar a função e usar mecânicos da própria força aérea.
Até porque “ferramental” para mirage devem ter…
Tem que ver o que é mais econômico…
Eu tinha visto uma matéria, só não me lembro se foi aqui, dizendo que os EUA poderá buscar modernizar os F-5 Agressor deles. Será que a EMBRAER poderia fazer parte dessa modernização tendo em vista os F-5BR que foram modernizados?
Os Estados Unidos alugam dezenas, centenas de agressores.
Essa empresa só tem 4 (2) aviões e bem fraquinhos…
Assim fica fácil para pilotos dos Rafale.
Parece aqueles amistosos que a seleção brasileira faz no exterior e chamam um pequeno time local para treinar…