Austrália dá início à busca por um novo treinador avançado a jato
Canberra iniciou a busca por um novo treinador avançado a jato para substituir o BAE Systems Hawk 127s operado pela Royal Australian Air Force (RAAF).
Um pedido de informação (RFI) para o requisito do Air 6002 Fase 1 foi emitido em 1 de junho, diz o Departamento de Defesa australiano.
“A defesa ainda não definiu totalmente os requisitos para o Sistema de treinamento de caças avançado Air 6002 Fase 1”, afirma.
“No entanto, o desempenho da aeronave e os sistemas de missão da aeronave que fazem a ponte entre o sistema de treinamento do piloto e os cursos de conversão de jato rápido serão requisitos críticos. Espera-se que o futuro sistema de treinamento de caças continue relevante para seu papel no treinamento de tripulações a jato rápido e no apoio ao treinamento da força combinada, para ser adaptável a essas necessidades à medida que evoluem, ser acessível e estar seguro para um prazo de até 2050.”
Dos principais fabricantes de treinadores, BAE, Boeing e Leonardo dizem que estão interessados no requisito.
A BAE está otimista com as perspectivas de sua plataforma de longa duração. “O Hawk é o treinador de aeronaves militares de maior sucesso e comprovado do mundo, baseado em mais de 35 anos de experiência no treinamento de pilotos para as principais forças aéreas do mundo. Por mais de 20 anos, trabalhamos em parceria com a Real Força Aérea Australiana para garantir que ela tenha os pilotos de que necessita … e acreditamos que Hawk é a solução comprovada para continuar esta parceria.”
A Boeing planeja lançar seu T-7A Red Hawk em desenvolvimento, tendo informado sobre o jato no Avalon Airshow em fevereiro de 2019. “O T-7A Red Hawk é um sistema de treinamento avançado de pilotos totalmente novo projetado para o treinamento da Força Aérea dos EUA, com a flexibilidade de evoluir à medida que as tecnologias, missões e necessidades de treinamento mudam. Inclui aeronaves de treinamento, treinamento em solo e suporte – projetados em conjunto desde o início”.
A Leonardo diz que vai oferecer o M-346, que afirma ser a plataforma ideal para o treinamento de futuros pilotos do Lockheed Martin F-35. Ela observa que o M-346 é operado por Israel, Itália, Polônia e Singapura, todos os quais são operadores atuais ou futuros do Joint Strike Fighter.
“O sistema de treinamento M-346 é econômico e de última geração, com a confiabilidade de um programa totalmente desenvolvido, representando uma solução competitiva e sem riscos em relação às alternativas”, afirma Leonardo.
A Korea Aerospace Industries, que produz o avião de treinamento avançado T-50, disse à FlightGlobal que está analisando o RFI.
A RAAF opera 33 Hawk 127, segundo o banco de dados Cirium.
FONTE: FlightGlobal
Caramba!!! Austrália não para. Programas militares a toda. Alguns até de alto padrão tecnológico como mísseis hipersônicos.
Quem tem a China por perto tem que cuidar.
A chance da China tentar algo contra Austrália é a mesma da Venezuela, Guiana (França) tentar algo contra o huezil…
A diferença é que lá tem política de Estado, aqui tem política de enriquecimento de classes… eles empregam o dinheiro em equipamentos nós em folha de pagamento… e mesmo quando sobre pra investir em algo é superfatura ou desviado…
Mas nós temos mais dentistas, garçons, contadores, taifeiros, cozinheiros e motoristas militares do que eles!
O Brasil é bagunçado, mas vejo as coisas melhorando
1/3 da area agricola do norte da Austrália pertence aos chineses
Nós que estamos parados.
Não sei o peso da oferta da Boeing tendo em vista que a RAAF tem F-18, pressões politicas e contrapartidas, mas o M-346 tem se mostrado excelente para formação de pilotos. Mais paises poderão optar pelo M-346 e estão avaliando a medio prazo, entre outros.
Austrália com essa filosofia atrasada. O correto seria Super Tucano como lift. rs
Kkkkk bem por aí
Crianças… * SIGH *
Ou será que nós é que estamos errados……? o mundo aparentemente todo esta errado…
Talvez não tenha um certo ou errado nessa situação, mas sim outros graus de avaliação. O que funciona para cada Força, por exemplo, pode ser um grau de avaliação. O que seria imprescindível versus o que é desejável, etc.
O desejável para as forças armadas é gastar 15 milhões com leite condensado e 2 milhões com chiclete, sendo que tem aeronaves groundeadas por falta de verba. Ainda nego vem defender super tucano como lift na FAB. Amadores.
Mestre Bidenilson,
falar sobre fake news de leite condensado num blog de tecnologia militar é quase sacrilégio….
pesquisem sobre a origem do leite condensado….
estamos bricando com numeros ou pesquisamos para saber se a conta não existia, passou a existir, ou aumentou??? esta é que deveria ser a pergunta séria…o resto….voces ja sabem….má intenção e deturpação da opinião publica pela midia…
A conta é geral do GF e instituiçãoes, MD, Educação, Saude….
Eu entendo sua frustração, mas acho que temos instituições públicas o suficiente para investigarem casos como esse do leite condensado.
Ainda acho que o desejável para o Brasil é não ter um bando de automatons que não sabe separar os temas e que extrapola tudo de maneira radical e altamente volátil e não se debruça sobre os problemas e questões sendo debatidas. Não sei qual o motivo disso, mas infelizmente está presente demais na sociedade como um todo, e não apenas aqui. É meio frustrante, não concorda?
Questionar miserias é ridiculo. O Auxilio Emergencial consumiu uns 40 bilhões, pode esquecer qualquer aplicação de peso em novos meios ou armamento.
Bom… vamos esperar o aumento mascarado dos impostos ou a reforma tributária, quem sabe.
Não acho que tenha nada a ver com ser ‘uma nação pacífica’ ou não. No momento em que se coloca o uniforme, deve se preparar para a Guerra, exatamente para manter a nação pacífica. Se o Super Tucano não preparasse o caçador para iniciar sua carreira para executar sua atividade fim, então ele não funciona. O piloto tem que poder fazer durante os tempos de paz exatamente o que faria em tempos de Guerra.
Então até agora eu vejo que sim, o Super Tucano está muito bem na função.
Chile usa o ST para conversão F16 estão mais que satisfeitos…
O bom senso vai de Hawk.
Amigos, No Brasil, estaremos transitando muito bem do ST diretamente para o caça multifunção, de defesa e superioridade aérea. Na minha opinião, se tivermos recursos, devemos aumentar a encomenda de F-39. LIFT é interessante para quem tem uma grande frota de caças de verdade para ser alimentada (lead in), o que não é o nosso caso. Deixemos o trabalho de contrainsurgência com o ST, que cumpre muito bem essa tarefa. Também para treinamento de novos pilotos na missão de caça o A-29 é mais do que suficiente. F-39 é para defesa nacional (e dissuasão) e, sendo muito fácil de voar,… Read more »
Boa noite Cel. Infelizmente os números e a os acidentes ocorridos com a nossa frota de F 5 Fox vai na contramão do que o senhor afirma. Colocar um tenente 300 horas de ST para voar um Gripen e além de tudo uma irresponsabilidade,as infelizmente a FAB tem dificuldade de assimilar, aprender e mudar rotinas e doutrinas com seus erros.
Juarez, eu acreditaria num instrutor de F-103…
Olá, Juarez. A taxa de atrito do F-5 caiu absurdamente nas duas últimas décadas. Anteriormente, os pilotos vinham sendo formados no Xavante, que era o nosso “lead in fighter trainer”. Apesar do bom desempenho aerodinâmico do AT-26, a transição para o F-5 e para o F-103 era um salto muito grande. O F-5 continua a ser um avião de pilotagem complexa, muito mais difícil de voar do que um F-39. Com a modernização, a transição para o F-5M passou a ser um pouco mais fluida, devido à existência de simuladores e da similaridade com a aviônica do A-29. Isso pode… Read more »
Olá Justin,
A frase ‘(algo quase impossível de ocorrer)’ simplesmente estragou meu dia. E pela primeira vez espero que você esteja totalmente incorreto sobre isso. No mais, sempre bom ler suas contribuições.
Em resumo….o investimento e projeto do F-39 foi para mirar as 108 unidades…ou mais….
Mal e mal ficar apenas nos 36 e namorar um LIFT mesmo como um auxiliar da caça, seria enterrar o projeto do Gripen…
Lembro de algumas argumentações da USAF/Marines com a combinação F-35 + ST…..
O F-35 por sua superlatividade, limparia os céus….
O ST por seu baixo preço e custo, limparia a terra por ser viavel sua onipresença da quantidade….
O F-39 seria o F-35 do Brasil….e o ST complementa esta formula….
em ajuste de tesxto:
…O F-35 por sua superlatividade, limparia os céus e alvos de altissimo valor…
…O ST por seu baixo preço e custo, limparia a terra por ser viavel sua onipresença da quantidade….
Carvalho, e é justamente essa frase: “Mal e mal ficar apenas nos 36 e namorar um LIFT mesmo como um auxiliar da caça, seria enterrar o projeto do Gripen…” com a qual eu concordo bastante, que faz com que, combinado com a frase que o Justin postou anteriormente, me deixa bem infeliz.
Bem colocado Mestre Justin…
Será que o Justin, quiz dizer que um lift atrapalharia lotes adicionais de GRIPEN?
sim….
Palavra de Jaguar.
Há o simulador e o Bi-Place, ponto.
Incrível a quantidade de especialistas dizendo que um ter lift são essenciais e que somente nós estamos errados. Aqui no fórum temos verdadeiros especialistas que dizem que não. Fico com a opinião de quem conhece, e não de quem acha!
Só a fato de dizer que eles estão certos e nos errados já mostra que falta bom senso.
Não existe fórmula única, certo ou errado, cada força tem um método, um programa de treinamento, e os meios que mais se adequam às suas necessidades… E não é só a FAB que não usa lift.
Fernando, é difícil… Ainda tô esperando um instrutor da primeira linha postar aqui e me convencer do contrário… 7 anos de Anápolis e NUNCA ouvi alguém do 1° GDA reclamar.
O problema é que nesses casos é uma opinião parcial. Os que não fizeram uso de lift antes de seus primeiros combates também teriam que ser ouvidos para se ter um argumento mais justo, ao passo que aqueles que tiveram experiência com o lift, não saberiam qual seria o resultado caso não a tivessem tido.
F-35A não tem versão biplace e é caro de voar. Faz total sentido ter um novo LIFT e sistema de treinamento para formar pilotos de caça para o futuro. . Se a FAB tivesse comprado só o Gripen E, ela precisaria de um LIFT para uma formação completa de novos pilotos de caça. Ao invés disso, fez-se a opção de executar maiores gastos no desenvolvimento do Gripen F. Com o Gripen F, se tem a opção de treinar novos pilotos, além de executar outras missões. Isso sem contar que é mais barato voar um Gripen do que um F-35A. .… Read more »
E se teria duas linhas de suprimento, duas aeronaves diferentes para ter de manter, treinar pilotos, mecânicos, etc. Talvez não faça assim tanto sentido…
Comprar somente a versão “E”, como os suecos fizeram, teria barateado o pacote de aquisição da FAB e facilitaria a execução dos prazos de entrega das aeronaves, dispensando grandes “surpresas” no tocante ao “F”. Seria um pacote muito mais “seguro”. Não estariam agregando ao contrato as incertezas atreladas ao desenvolvimento de uma outra versão além da “E”, que até o momento só vai gerar 08 aeronaves para o Brasil. . Seriam 36 caças iguais, versão “E”. A “economia” que esta opção teria acarretado, abriria espaço para a executar a necessidade de realizar a aquisição de LIFTs, que consequentemente agregariam número… Read more »
Qual seria o valor da hora de voo dos lifts citados e do gripen E?
Mas a quantidade de horas é muito menor no Gripen F do que seriam no Lift.
O mix é A-29, simulador F-39, Gripen F e então Gripen E. Sendo necessárias poucas horas no F.
As horas do F seriam apenas para a conversão ao modelo, em complemento ao simulador.
Nery, estou certo?
Só p sentir o G… E olhe lá.
Não dá para comparar a Austrália com o Brasil. Eles tem a população da grande SP, mas produzem o mesmo que o Brasil inteiro. Isso que grande parte do país é deserto.
Números ???
Tamanho de população não interfere na capacidade de criar riqueza da mesma, mas sim sua forma de criar, inovar, gerenciar seus recursos disponíveis. E nisto os australianos são muito melhores que nós.
Números ?
Afinal, do que estamos falando ?
Não antes de 1950 com certeza. Conheça a história da Australia até 1950/52, bem interesante.
-Proibição de casamentos inter-raciais.
-Confinamento da moradia dos naturais da terra em áreas próprias, impedindo sua integração voluntaria.
-Proibição dos naturais da terra de frequentarem cinemas e restaurantes.
-Incentivo dos casais a adotarem crianças naturais da terra, afastadas de suas mães para integra-las a cultura européia australiana.
E tem muito mais.
Fonte : History Channel, com filmes recuperados.
É cansativo….cada post sobre treinadores a jato, a conversa desaba para o tal de “LIFT para a FAB”.
Não tem sentido se tem o Gripen F.
Eu ia de T-7!
Eu tenho simpatia por LIFT´s, mas confesso que ela não é focada na capacidade e necessidade de treinamento e sim como capacidade auxiliar a caça de primeiro nível…isto funcionava para quem tem pouca grana e poucos aviões de caça puro sangue disponíveis… O Brasil tinha 16 M-III, 40 F-5E e 126 Xavantes no faz tudo… Já hoje, O GDA e o restante da caça estarão nivelados com o F-39 sendo o ST em umas 80 unidades pau para toda obra e que satisfazem o treinamento… Então, o problema do LIFT hoje em dia é que o mundo o vê como… Read more »
Concordo… um jato “segunda linha’ deveria ser o foco e aumentaria a capacidade bélica. Na progressão da carreira do caçador ele poderia ir para estes esquadrões antes de ir para a primeira linha. Fazer um estágio nestas unidades.
Mas não seria um lift, seria um avião de combate. Lift puro e simples é sem sentido na FAB.
Então não seria uma questão de treinamento, mas sim de aumento de capacidade de combate. A oportunidade de treinar num jato seria apenas um bônus, e seria treinamento de combate e não de voo.
Mais ou menos….pois apesar de caça….deveria ter função assessoria de treino sim….vou exemplificar aqui: O LIFT é uma versão reduzida de um caça, porte tamanho, potencia, alcance….etc….e quando se pensa apenas nesta forma, o produto final fica preso ao conceito e comprometido num combate real, pois nenhuma de suas caracteristicas acaba equiparando ou superando um caça de primeira linha…. Quando você foca efetivamente em quebrar estes paradigmas, surgem aviões como o ST por exemplo. Ele é de uma simplicidade de solução tão grande que tornou-se imbativel em seu nicho apesar de treinador, ninguem consegue um custo operacional tão barato, tempo… Read more »
Continuando…
Outro exemplo classico seria o Boeing Skyfox.
Ele foi uma iniciativa na decada de 80, do famoso piloto de testes e projetista de aeronaves Russel O´Quenn, fundador da Skyfox Corporation.
No inicio da decada de 80, o mundo contabilizava mais de 5 mil T-33 produzidos e centenas ainda em emprego em diversas forças aereas no mundo todo necessitando de um novo treinador. Havia tambem o interessse de substituir os AT-37 Dragonfly da USAF e outros mercados.
O projeto consistia em usar Kits de conversão do T-33 o que permitiria aos países ou comprarem estes kits e converterem seus T-33 em seus proprios paises ou fabricarem novos por meio da Boeing
O produto final usava 70% da fuselagem e peças do T-33 e o benefício final foi enorme.
O avião poderia voar entre 6 a 7 horas ….sensacional em que apesar de ser um treinador, reunião caracteristicas de ataque em profundidade.
Tinha uma velocidade máxima de 935 km/hora
São numeros superiores ao do AMX, exceto a carga maxima externa.
Este design de motores dorsais tem esta vantagem pois a fuselagem fica livre para tanques internos. O resultado é que a carga externa pode ser composta apenas por armas ou seja, os pontos subalares não precisam ser ocupados por tanques auxiliares e ficam todos disponiveis para a missão de combate…
Então resumindo, como este projeto focava tambem no AT-37 que teve muitas operações CAS, percebe-se que o alcance foi utilizado como caracteristica superlativa dificil de bater ate por caças de 1a linha…
Portugal fez uma encomenda de 20 kits para seus T-33 mas cancelou apos o fracasso em embroglio comercial e juridico entre a Boeing e skyfox…
Uma pena…
Apesar de feio…parecia muito eficiente….não era charmoso como o queridinho Hawk da época…e trazia o ranço de ter um DNA antigo do T-33…
Carvalho, fazem literalmente décadas que eu não vejo uma foto do Skyfox. Só você mesmo para abrir o baú e puxar essas belezinhas!
É interessante notar como há uma similaridade, mesmo que de longe, com coisa mais atual.
Mestre, este é um dos meu favoritos em minha biblioteca de projetos alternativos.
Consegue imaginar um xavantão bimotor com carga e alcance de bombardeiro…..?? Foi um projeto sensacional…..
Acho que este perfil de motor externo para LIFT da faixa de 950 km/hora deveria ser obrigatorio para ganhar em carga de armas liquida e alcance….a velocidade nesta faixa não fica impactada….
https://www.youtube.com/watch?v=_LbSlHWwRGA&t=30s
A US Navy por meio da Douglas, chegaram a cogitar uma versão de A-4 biturbina dorsal que ampliaria a capacidade de ataque e seria ainda um treinador.
incrivel o ritmo da Australia, da inveja realmente.