USAF demonstra capacidade de SDBs colaborarem entre si para priorizar alvos
EGLIN AIR FORCE BASE, Flórida (AFNS) – O programa Golden Horde Vanguard da Força Aérea dos EUA (USAF) concluiu a primeira demonstração de voo de armas colaborativas em 15 de dezembro de 2020, usando tecnologia desenvolvida pelo Air Force Research Laboratory (ARFL) and Scientific Applications & Research Associates.
Uma equipe do Centro de Testes da Força Aérea voou um F-16 Fighting Falcon e lançou duas bombas colaborativas de pequeno diâmetro (Collaborative Small Diameter Bombs – CSDBs), que são bombas de pequeno diâmetro modificadas com uma carga útil de autonomia colaborativa. As CSDBs estabeleceram comunicação rapidamente entre si e seus buscadores detectaram um bloqueador de GPS.
Durante a missão, as armas referiam-se a regras de engajamento predefinidas, um conjunto de restrições pré-carregado por um planejador de missão, e determinava que o jammer não era o alvo de maior prioridade. As armas então colaboraram para identificar os dois alvos de maior prioridade. No entanto, devido a uma carga inadequada de software da arma, os comandos de orientação de colaboração não foram enviados ao sistema de navegação das armas. Sem os locais de destino atualizados, as armas impactaram um local de destino à prova de falhas.
“A demonstração da Golden Horde com os voos da Bomba de Pequeno Diâmetro é um passo importante no caminho para os sistemas de Armas Colaborativas em Rede. A conclusão desta primeira missão prepara o terreno para um maior desenvolvimento e transição para o combatente”, disse Chris Ristich, diretor do AFRL Transformational Capabilities Office.
Esta demonstração inicial representa um primeiro passo crítico para o programa Golden Horde, uma iniciativa focada no avanço das capacidades de armas em rede, colaborativas e autônomas, ou NCA, por meio de testes reais e virtuais. Essas novas áreas de tecnologia fornecem à Força Aérea dos EUA uma maneira revolucionária de engajar alvos adversários.
As armas NCA observam e reagem a um espaço de batalha dinâmico em tempo real, aumentando assim a eficácia da missão dentro do ciclo de decisão do inimigo. Quando implantadas em massa, as armas NCA efetivamente compartilham informações e colaboram para superar as defesas adversárias.
As tecnologias que permitem essa nova capacidade incluem um buscador “home-on-GPS-jam” que reúne informações sobre o campo de batalha, um rádio definido por software para comunicação entre armas e um processador pré-carregado com algoritmos colaborativos.
Os algoritmos colaborativos usam uma abordagem dinâmica chamada play call, semelhante a um zagueiro chamando uma jogada de futebol. Um “play” é um comportamento estabelecido que grupos de armas colaborativas, ou enxames, podem ativar ou desativar quando atendem a certas condições predefinidas. As armas que usam essa tecnologia são semi-autônomas, pois obedecem a regras de combate predefinidas e só executam com base em uma lista de jogadas aprovada.
Embora essa demonstração tenha dado à USAF uma visão e confiança nas tecnologias de armas em rede, colaborativas e autônomas, atualmente não existe nenhuma intenção de fazer a transição dessa tecnologia para a CSDB. O coronel Garry Haase, diretor do AFRL Munitions Directorate explicou: “Esta demonstração de sucesso da Golden Horde constrói a base para a integração desta tecnologia em uma variedade de outros sistemas de armas, o que ajudará os EUA a manter uma vantagem tecnológica sobre nossos adversários.”
“Estou muito satisfeito com os resultados deste primeiro teste”, afirmou Steven Stockbridge, investigador principal da Golden Horde. “A equipe viu um bom desempenho dos subsistemas colaborativos em rede e entendeu a causa raiz das armas que não impactaram os alvos desejados. Antecipamos prontidão para o próximo teste de voo.” Mais dois testes de voo da CSDB estão planejados para o início de 2021, aumentando para quatro o número de armas colaborativas em cada demonstração.
FONTE: US Air Force Research Laboratory
Até bomba burra está se tornando inteligente nessa Era que estamos entrando de forma irreversível com a IA. No que é provavelmente o maior clássico de ficção cientifica, o livro Duna, travamos uma batalha com a IA em que vencemos por muito pouco. É esperar pra ver.
Tem certeza que é Duna?
Tem certeza que é Duna? (2)
Tá mais pra “Eu Robô”
Jihad Butleriana. Evento que derrotou as maquinas pensantes e que ocorreu antes dos acontecimentos de Duna. No livro s’ao proibidas máquinas que pensem como humanos, por isso eles desenvolvem os Mentats, humanos com capacidades mentais elevadíssimas.
Eu tenho certeza que não é….
É que o evento que detonou as inteligências artificiais e os robôs malignos ocorreu muito antes dos eventos da série Duna. Esse evento se chamou ” Jihad Butleriana” e selou o destino das máquinas ditas pensantes do universo ficcional de Duna.
No caso do artigo parece mais com a Skynet e com aquele aviãozinho do Stealth.
Acho que ele se referia ao Jihad Butleriano, a que os livros da série sempre fazem menção.
Kings, fica triste não…..
Por que ele ficaria triste com isso?
É a supremacia americana se manifestando através da paz que é estabelecida através dessa tecnologia maravilhosa.
Todos os grandes países do mundo hoje estão pesquisando sistemas de armas centrados em rede, e analistas acreditam que a verdadeira revolução para a nova geração de caças será justamente o sistema de armas centrado na rede, onde seria um multiplicador de forças. Veja os caças de 5ª geração dos EUA em que não conseguem se comunicar efetivamente, isso demonstra que os caças de última geração ainda tem que realizarem a missão por si só. Hoje, não existe uma única aeronave de 5ª geração projetada para um ambiente onde a aeronave não seja apenas um receptor de informações e processo… Read more »
Skynet a caminho, em algum tempo teremos o exterminador do futuro.