Saab entrega a primeira aeroestrutura para o Gripen no Brasil
A fábrica de aeroestruturas da Saab no Brasil concluiu a produção de sua primeira aeroestrutura para o Gripen E/F, o cone de cauda. A fábrica, localizada em São Bernardo do Campo, é a única fábrica do subconjuntos do Gripen fora da Suécia. Seguindo o cronograma de produção, a peça será enviada para Linköping em meados de dezembro.
“Este marco representa uma nova fase da obra, que começou com a implementação da fábrica há três anos e meio. Essa é uma grande conquista para o time. Cerca de metade de nossos montadores passaram pelo treinamento prático (on-the-job) na Suécia, que faz parte do Programa de Transferência de Tecnologia do Gripen. Desde junho, temos trabalhado na transição da fase de design para a fase de produção contínua. Agora está pronta a primeira aeroestrutura do Gripen produzida no Brasil”, comemora Marcelo Lima, Diretor Geral da unidade.
Desde a fase de planejamento até a inspeção final, foram investidas 960 horas neste projeto. Destas, cerca de 200 foram só para produção da peça, que se iniciou na última semana de junho deste ano.
“Além de seguir o já reconhecido processo de qualidade da Saab, também procuramos aqui otimizá-los para termos resultados cada vez melhores. Nossa equipe é muito engajada nesse sentido, tanto que outro ponto marcante é que durante a produção do cone de cauda, houveram poucos imprevistos e, o que tivemos, foram gerenciados da melhor forma possível, comprovando o sucesso do treinamento do time em Linköping”, conta Ola Rosén, Diretor de operações da fábrica.
Uma das beneficiárias do Programa Gripen Brasileiro, a Saab Aeronáutica Montagens é a responsável pela fabricação de 72 cones de cauda, sendo que destes, 36 serão utilizados no Gripen E/F adquiridos pela Força Aérea Brasileira.
Além deste segmento, a fábrica também será responsável pelos freios aerodinâmicos, o caixão das asas, a fuselagem traseira e a fuselagem dianteira para o Gripen E (monoposto) e para o Gripen F (biposto).
DIVULGAÇÃO: Saab/MSLGROUP Publicis Consultants
Grande noticia!
Fabrica aqui, manda para Suécia, volta para cá…
Qual seria o impacto nos custos pela logística? eu imaginava que fabricassem peças aqui e montassem aqui, não que fizesse levasse e voltasse…
mas que a notícia é boa isso é!
No futuro será quase tudo fabricado e montado aqui.
É só no começo, no contato prevê que vamos fabricar alguns Gripens no Brasil!
Na época do AMX a gente fabricava aqui mandava para lá e depois voltava. Como se vê, nada de novo.
Palpite: As máquinas que fabricaram as peças estão em produção até hoje (aqui e lá). Com investimento amortizados a muito tempo.
Poggio, o Contrato entre as três empresas assim determinava. A Embraer era responsáveç pelas entradas de ar e asas do AMX e as enviava para a Itália, e els nos enviávam outras partes, e nós montavamos aqui tb. Acho que mudou muita coisa! Tem um número da Revista Força de Defesa com uma ótima matéria sobre o AMX
Poggio, você falou e eu lembrei de uma foto de 1987 na revista segurança e defesa.
Aqui a foto, eu apaguei ela antes sem querer.
Realmente Sr. Poggio nada de novo infelizmente. seria interessante tudo fabricado, montado e organizado aqui. A notícia seria melhor ainda. Tenha um excelente trabalho e grande abraço.
Olá Ribamar. Até o KC390 tem peças feitas em outras empresas. É parte da estratégia das empresas fabricantes de aviões terem vários parceiros.
É por isso que digo AMX-2… Rsrsrs
Caro Colega. Podemos adotar o valor de US$ 70 milhões por aeronave. O custo do frete aéreo para a Europa deve ser igual ou menor que o valor do custo de uma passagem aérea, ou algo em torno de US$ 1 mi, o 0,0001%. Considerando que os salários sejam 20% menores no Brasil, já compensou. Outro ponto, é que com a equipa brasileira produzindo peças para as 72 aeronaves encomendadas, a equipe da Suécia ganha alguma folga para produzir as outras partes, reduzindo o tempo de entrega das aeronaves, o que impacta nos prazos de pagamentos do financiamento e gera… Read more »
Fica a pergunta. O Brasil terá condição de montar 100% da aeronave, com partes fabricadas aqui e em outros países?
Se não tiver, essa transferência de tecnologia é um engodo.
Caro Marcus. Nenhum avião fabricado no Brasil tem 100% das peças feitas no aqui. Os aviões da Airbus também são feitos em vários países, os A29 fabricados pela Sierra Nevada usam peças feitas no Brasil. O KC390 usa peças feitas em Portugual. A questão mais importante é saber fazer o projeto, ter acesso ao código fonte, fazer a integração e fabricar componentes importantes, como o display. No mínimo, o banco do piloto é importado.
Acho que ele não se referiu a motor, radar, assento.
Deve ter se referido à fuselagem, asas..
Essas partes “metálicas”.
Os primeiros 16 serão montados na Suécia. Aqui começcarão pelos bipostos
O custo de transporte dessa peça, e similares, é uma fração minima do total relacionado à sua produção.
O que isso significa?
Frete aereo é barato ou o preço dessas peças é exorbitante?
Isso chama-se Global Sourcing. Com custos de transporte reduzidos pelo uso de contêineres faz todo sentido há pelo menos 25 anos …
Ótima noticia! Acho a plataforma do Gripen fantástica abre um leque de possibilidades muito grande para o futuro da FAB.
Enquanto sonhar é de graça, eu gostaria de ver uns 180 Gripens na FAB seria osso duro pra qualquer um.
Excelente notícia hein e já com esta “mensagem subliminar “ dos “72” cones de calda !!! 😉
Os outros 36 acredito que irão fazer parte dos Gripens suecos.
Cones de caUda.
Calda de morango ou chocolate???
Empresa séria não trabalha com promessas de novos lotes. Estes 72 cones contratados já possuem destino certo, e financiado. Portanto, serão para os gripens da FAB e da Suécia.
Boa notícia, estamos começando a montar as peças, não vejo a hora de ver o primeiro Gripen montado no Brasil!
Claro que eu também. Mas está demorandp ver um vôo em formação de um KC 390 com um Gripen.
Site We Are – The Mighty: Faz uma interessante comparação entre F-35 e Gripen (não determina a versão). Publicado em 11/2018 – pelo visto levando em consideração a versão C/D. Considerando-o um 4,5 muito avançado, com grande variedade de arma ar-ar e ar-superfície. Esta na onda por ser barato. Afirma que o F-35 quinta geração é furtivo e Gripen não é. Curioso, contudo é que em seguida afirma, Gripen tem ‘’’’alto desempenho’’’, mas o F-35 pode vê-lo e Gripen terá dificuldade em enxergar o F-35. Sobre isso digo: quando os iugoslavos foram questionados sobre a furtividade dos F-117, disseram: ”””Desculpe, não… Read more »
Interessante.
Todos os comentários tiveram pelo menos uma negativação.
Parece que alguem não gostou da matéria, ou está com o dedinho bem nervoso rsrsrs
Eu já comentei sobre isso esses tempos. Todos os tópicos tem ao menos um negativo em cada comentário. Com certeza tem um descerebrado que tem a mania doentia de negativar……
Hoje só boas notícias. Assim que eu gosto !! E, além do lançamento e batismo do S-41 Humaitá, acabei de flagar agorinha mesmo (16:35) o FAB2856 nos céus de Gavião Peixoto (callsign P110), nosso 4o KC-390 e o 3o CASA-295 Persuader (callsign BRS6552) sobre Cabo Verde, vindo de Sevilha para o do Brasil !! O FAB2855 (3o KC-390) está em Gavião Peixoto há mais de 2 semanas, sei lá o que estão fazendo nele !
Adicionalmente: PT-ZNG (prototipo KC-390 ainda da Embraer) em Anápolis há uns 2 ou 3 dias já, fazendo prova também. Voou hoje e ontem por lá. E TEM GENTE QUE NEGATIVA ESSAS NOTICIAS, MEU DEUS !!!!
Será que tá em Manutenção o 2855? O PT-ZNG tá lá em Anápolis. Uma sacanagem a FAB não ter encomendado uma versão SAR do Millenium. igual a que foi oferecida ao Canadá Em detrimento do C295.
Não vejo vantagem em um jato (KC-390) orbitando em procedimento de SAR, a baixa velocidade e altitude, vasculhando uma determinada área. A vantagem seria apenas chegar mais rápido no local de busca. Um turboélice eu vejo que se encaixa mais no perfil da missão, além de que seria mais econômico e talvez até tivesse maior autonomia na área de busca. Já um P-390 (patrulha marítima) poderia ser uma ótima opção, armado com harpoons, algo como o P-8 (B-737) Poseidon. Ai vejo vantagem.
O KC-390 foi desenvolvido acima de tudo pra transportar cargas. Sonhar com uma versão de Patrulha marítima ou alerta aéreo antecipado é devaneio. Tem plataformas comerciais que se encaixam melhor nisso. E2 tá aí.
Olá Mathus, Concordo com você que o E2 seria mais adequado para AWAC do que o KC390
Luiz Antonio nada de Harpoons e sim MANSUP !
O FAB2855 foi para a revisão dos 10.000 km ou 6 meses, o que vier primeiro. 😉
Isso que é transferência de tecnologia ? os caras abrem uma filial no país comprador ? essa empresa que fabricou é brasileira ou sueca ?
Caro Roberto. Isso depende do que foi assinado no contrato. O principal objetivo da FAB era o acesso ao código fonte, coisa que dificilmente a FAB teria acesso caso tivesse escolhido o F18 e com certeza não teria acesso caso tivesse escolhido o F35. Outro ponto importante foi o desenvolvimento do F39F. Acho que a FAB teria o acesso ao código fonte do Rafale, mas certamente não teria desenvolvido uma variante do Rafale como está fazendo com o F39F. Outro aspecto é sobre o offset. A possibilidade do Brasil ter uma fabrica da SAAB que produz parte das peças do… Read more »
Códigos fontes de quê? Radares? IRST? RWR? EW? Amigo, quem receberá essas ToT? Até o momento, não sei de nenhuma empresa brasileira (nacional ou nacionalizada), responsável por absorver esses sistemas e seus códigos, por exemplo. Se souber, por favor, compartilhe.
O Gripen possui “O QUE HÁ” de mais avançado no mundo da tecnologia militar (que por natureza é gerações mais avançada que a tecnologia para uso civil). O código-fonte do Gripen é aberto para O BRASIL, e isso é excelente pois o principal fator que faz um míssil x ser compatível com aeronave y é o software. Então se o país não possuir o código-fonte da aeronave, só poderá comprar mísseis que já sejam compatíveis com a plataforma. Esse é um dos principais itens da transferência. F/A-18 Super Hornet: Eles jamais ofereceriam para nós o código-fonte completo. Tendo em mãos o… Read more »
Akaer é um empresa nacional, de um brasileiro com maioria da ações de domínio, nacional. Estou errado, por favor me corrigam.
Embraer é uma empresa nacional, capaz e eficiente,(mesmo em algum momento você dizendo o contrário) com golden share (dando a você a opção de entregar a boeing ou não).
Atmos comprada pela SAAB (nos capacitou) deverá ser responsável pela manutenção aqui no Brasil de radares dos caças Gripen.
AES SISTEMAS, por (capacitando) engenheiros brasileiros, fez com tecnologia de ponta display WAD, que seu pais agora exporta para Suécia (SAAB) e para quem comprar o Gripen E.
Essa transferencia (ou melhor parceria) permitiu a seu pais implatar IFF (nacional), DATA LINK(nacional), configurar e implantar armas que você quer, criar novos requisitos para versão Gripen F a partir de um Centro de Projeto e Desenvolvimento em Gavião Peixoto……etc..é tudo que me lembro Roberto no momento.
Hum… Não é isso que estou sabendo… O novo IFF brasileiro, até onde se sabe, nada tem a ver com isso. Mas gostaria de saber mais sobre… Por favor!
O Instituto de Aeronáutica e Espaço enviou à SAAB AB, em Linköping (Suécia), entre 16 de 20 de dezembro de 2019, membros da equipe de desenvolvimento do Projeto IFFM4BR, para testes no Gripen E, a primeira plataforma que será capaz de operar o Sistema IFF Nacional. Aprovado:Segunda Fase: O IAE foi incumbido pelo EMAER a desenvolver um criptocomputador compatível com o transponder que será aeroembarcado na plataforma SAAB Gripen E/F. Esse equipamento será o primeiro aviônico desenvolvido e certificado no Brasil com tecnologia 100% nacional. O Instituto de Aeronáutica e Espaço enviou à SAAB AB, em Linköping (Suécia), entre 16 de… Read more »
Show, Andrade! E tem gente aqui que diz que não temos capacidade pra nada.
Me lembro do ao vivo, na Record, de quando eu assistia com minha família na casa da minha vó, a escolha do caça para o Brasil. A minha maior torcida naquela época, era pelo Rafale. Hoje, vejo que a FAB fez a melhor escolha entre as apresentadas no Programa FX-2. Parabéns a FAB, EMBRAER, SAAB e todos os envolvidos.
Algo bom se desenha no Horizonte. Tomara que a Suécia não entre no clube dos anti Brasil que está sendo redigido por Holanda,Alemanha França e Estados Unidos….o tal conselho de segurança do clima que tem aquele oficial holandês ligado a família real que teve envolvido numas falcatruas lá.
Será que a SAAB vai rntregar, peça poe peça? Dificil chegar no n. 36, operavional.
A matéria faz referencia a que “…foram investidas 960 horas neste projeto. Destas, cerca de 200 foram só para produção da peça, que se iniciou na última semana de junho deste ano.”…
Duzentas horas é o que um profissional habilitado em projeto por computador gasta em um mês (com algumas horas extras…).
Acredito que sejam novecentas e sessenta mil horas investidas…
So complementando: 960.000 horas (H/H) atribuíveis à produção de todos os itens contemplados, incluindo não só os cones de cauda, mas também os demais citados na matéria, incluindo o caixão das asas, as fuselagens, freios aerodinâmicos,
O pessoal que estão abrindo a embalagem não estão de trages adequados!
Pouco profissional!