FAB treina lançamento de mísseis IGLA-S em Parnamirim (RN)
Atividade coordenada pelo Comando de Preparo avaliou as capacidades do sistema IGLA-S em detectar e navegar em direção a alvos mesmo quando submetidos a contramedidas do tipo flare
A Força Aérea Brasileira (FAB) concluiu, no dia 4 de dezembro, no Centro de Lançamento da Barreira do Inferno (CLBI), em Parnamirim, região metropolitana de Natal (RN), a Avaliação Operacional (AVAOP) do míssil IGLA-S. A atividade, coordenada pelo Instituto de Aplicações Operacionais (IAOp), subordinado ao Comando de Preparo (COMPREP), teve como objetivo verificar a capacidade dos mísseis em detectar alvos com diferentes intensidades radiantes e analisar a capacidade desse sistema em manter a navegação em direção a alvos, mesmo quando submetidos a contramedidas do tipo flare (artefatos lançados para confundir os mísseis).
O treinamento consistiu no lançamento de alvos simulados sobre o mar por aeronaves H-36 Caracal, pertencente ao Primeiro Esquadrão do Oitavo Grupo de Aviação (1º/8º GAV) – Esquadrão Falcão, e H-50 Esquilo, do Primeiro Esquadrão do Décimo Primeiro Grupo de Aviação (1º/11º GAV) – Esquadrão Gavião. Logo após, o míssil do sistema IGLA-S era disparado e seus movimentos registrados por câmeras de alta velocidade para verificação da distância de passagem dos mísseis em relação aos alvos aéreos.
O Gerente da AVAOP, Tenente Engenheiro Carlos Henrique da Silva Rodrigues, Oficial do IAOp responsável pelas fases de planejamento, execução e análise, explicou a dinâmica da Avaliação. “O experimento foi dividido em duas partes. A primeira, com a preparação logística para o disparo, consistiu na preparação do atirador do míssil e dos alvos aéreos nas aeronaves.
Na segunda parte, foi feito o deslocamento da aeronave para o ponto de lançamento, realizamos o lançamento do alvo aéreo, a evasiva da aeronave e, por fim, o disparo do míssil”, completou. Ainda segundo o Gerente, o objetivo foi avaliar o comportamento do míssil em um cenário mais real possível. “Foram dois anos de planejamento. Os resultados fomentarão a utilização da maneira mais eficaz e correta possíveis pelos Grupos de Defesa Antiaérea”, esclareceu.
Aplicação dos resultados
O Diretor do IAOp, Coronel Aviador Alessandro Sorgini D’Amato, ressaltou a relevância dos resultados que esse tipo de atividade proporciona. “De posse do que coletamos aqui, o IAOp produzirá técnicas e táticas em prol do Preparo e Emprego da Força Aérea Brasileira. É importante exaltar o trabalho de todas as Organizações que fizeram parte dessa Operação e, ainda, a interação constante entre as áreas técnica e operacional”, enfatizou. Mais de 50 militares, de 16 Organizações Militares da FAB que compõem três Grandes Comandos, participaram da Avaliação.
O Comandante da Primeira Brigada de Defesa Antiaérea (1ª BDAAE), Brigadeiro de Infantaria Almir Pinto de Lima, ratificou a importância de avaliar o sistema. Clique aqui para baixar a imagem original“Pela primeira vez, teremos a oportunidade de realizar uma análise científica, baseada em parâmetros pré-estabelecidos do real desempenho do sistema de míssil antiaéreo que operamos na FAB, em situação específica de combate. O resultado dessa Avaliação permitirá melhorias em nossas táticas, técnicas e procedimentos”, lembrou.
O Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE) é a Organização responsável por desenvolver os alvos simulados. O Diretor do IAE, Brigadeiro Engenheiro César Demétrio Santos, disse que o treinamento proporcionou maior operacionalidade ao CLBI e destacou aspectos relevantes que resultam da integração entre Unidades que participaram da Avaliação.
“Nessa parte de entregáveis, é importante deixar em evidência o trabalho feito por Institutos subordinados ao DCTA [Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial]. Clique aqui para baixar a imagem originalTemos a participação do IAOp, subordinado ao COMPREP, que é interessado principalmente nos ensaios dos mísseis IGLA-S, e temos a participação do IAE, junto com o CLBI, provendo todos os meios necessários para que ocorra a operação e atenda aos interesses do Comando de Preparo”, acrescentou.
O míssil
O míssil IGLA-S destina-se a engajar aeronaves voando a baixa altura, ou seja, até 3.500m, em rota de aproximação ou afastamento, bem como veículos aéreos não tripulados (VANT) e mísseis de cruzeiro, mesmo em ambientes de contramedidas com fonte de calor (flares). É um armamento portátil do tipo fire and forget, ou seja, “atire e esqueça”.
Clique aqui para baixar a imagem originalApresenta o alcance máximo de utilização de 6.000 metros e pode ser disparado de posições fixas, viaturas em movimento em terreno plano (até a velocidade de 20 km/h) e vagões ferroviários (até a velocidade de 50 km/h).
O conjunto em posição de combate pesa 16,7 kg e pode ser lançado do ombro do atirador nas posições de pé ou de joelho, apresentando o tempo de reação de 13 segundos. Seu sistema de guiamento é de Atração Passiva por Infravermelho, que funciona por meio da detecção de fontes de calor emitidas pelo alvo, como por exemplo, o calor oriundo das turbinas de uma aeronave.
O sistema IGLA-S possui a capacidade de diferenciação de alvos verdadeiros e alvos falsos, como por exemplo, flares, por meio da inserção de um Circuito de Seleção na Cabeça de Guiamento do míssil.
IAOP
O Instituto de Aplicações Operacionais (IAOp), subordinado ao Comando de Preparo (COMPREP) e situado no campus do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), em São José dos Campos (SP), tem por missão conduzir as atividades de Aplicações Operacionais, a fim de contribuir para o Preparo e o Emprego da Força Aérea Brasileira (FAB). As ações ocorrem por meio do desenvolvimento de técnicas, táticas e soluções operacionais, além de suporte ao processo decisório do COMPREP.
FONTE: Força Aérea Brasileira
Turkish Cobra attack helicopter Shot Down by Man Portable Air Defense System.
https://youtu.be/yDNKFHP4nbE
O que um “arco e flecha” nao faz na hr certa, no lugar certo. Imagina se fosse um míssil antiaéreo de curto alcance!
Incrível, partiu o cone de cauda e pela velocidade com que começou a cair não tinha como os pilotos sobreviverem.
Arco e flecha cabuloso hein, se fosse um míssil antiaéreo de baixa altitude então vixe!!!
Dois anos de planejamento???!!!
Claro, é uma coisa bastante complexa. Temos que por o sistema de mísseis em navios ou trens por ser muito grande e pesado. Ao chegar no local, temos que preparar o terreno para não afundar com o peso do sistema do míssil e por ultimo, limpar o espaço aéreo até uma altitude de 30 km e 100 km de distancia por segurança.
Ridículo!
Porque na foto de lançamento de manpad tem sempre um elemento apontando pro alto?
É por que usam o dedo indicador como mira.
KKK
Essa foi boa.
Mas é isto mesmo…seu papel é receber via radio de algum observador humano binoculo ou estação de radar proxima, a direção e altitude do agressor….ele aponta de onde o alvo deverá surgir e o artilheiro segue a direção no visor esperando o alvo aparecer e assim, disparar….
Isso mesmo, alguns ainda pintam um alvo na unha…
KKK
Alguém sempre faz essa pergunta hehehe
Porque mesmo usando estilingues como afirmam alguns, o sistema de defesa não se restringe ao missil. o Sistema é formado por observadores e/ou radar na região que plota a invasão e entrada do agressor na região do grupo a ser protegido. Quer seja via radar ou simples observador, ele bate um radio a equipe dando o vetor de direção e altitude aproximada. O dito cujo dedo duro ali que aponta para o céu é quem recebe estes dados e indica com a mão a direção e altura de onde o alvo provavelmente irá chegar…ele faz o papel da mira para… Read more »
Acho que se o atirador estiver sozinho procurando o alvo pelo visor fica difícil.
Querida, até eu que não sou especialista sei que esse míssil é para ser engajado em alvos a “baixas altitudes”! À título de comparação o americano Stinger tem alcance de 3800m! Não confunda o C com as calças…
Concordo do Paulo.
Quando vejo o Igla, lembro dos estilingues que usávamos quando moleques.
Somente teremos de fato uma AAA, não desmerecendo a guarnição, quando tivermos sistemas mais eficazes. Nem citarei quais para não falarem que sou isso (russólogo) ou aquilo (yankee).
Meu Deus. Olha o nível.
O brasil não tem defesa antiaérea moderna.Uma festa para qualquer força aérea.
Yuri Dogkove, ele não discordou de vc, apenas constatou que estamos sem proteção acima dos 3500m, o que é verdadeiro, só isso. O fato é que precisamos de sistemas AAe para cobertura de área, com alcance de, no mínimo, 20-50km, que o Brasil nunca teve.
Carlos Crispim, eu sei que o Brasil carece de sistemas antiaéreos como camm, mica, barak, spyder, nasams, entre outros… Mas a questão não é essa! Ele sabe muito bem que esse tipo de sistema, assim como o americano Stinger não é usado para abater F-16, SU-30 ou mísseis de cruzeiro! Mas ao invés de discutir essa carência do Brasil ele prefere depreciar o produto só porque não vem do país que ele ama! Se no lugar do Igla estivesse o americano Stinger o discurso dele seria outro… Essas pessoas são as mesmas que bravejam que o Brasil está bem servido… Read more »
Verdade, verdade..mas ninguém está, na matéria, afirmando que somos o máximo, que esse míssil é imbativel e que alcança distâncias galácticas, ou que estamos protegidos em outras marcas. Diz que é para baixa altitude, não cai em flares e coisas assim, pesa tanto, é lançado assim ou assado. Pronto, só isso. Se focarmos na matéria pode sair algo bom.
Não fique nervosa querida! O entreguista e subserviente aqui é vc!
Cada arma tem uma função específica. O Igla é pra repelir agressores a baixa altitude e no curto alcance.
Agressores da Segunda Guerra Mundial né?
Não sei mas acho que helicópteros, Caças, turbohelices, drones e agressores deste tipo voam abaixo de 3.500 e atacam de perto. Por isso a siglas CAS.
Tem utilidade sim, e tê-lo é melhor do que nada, pelo menos num ataque a baixa atitude um soldado pode , se tiver sorte de estar no lugar e hora certos, abater um caça ou helicóptero que custa milhares de vezes o preço do Igla.
Ele não precisa estar no lugar e hora certa. Getalmente, basta o mesmo estar na area em que esse tipo de ataque acontece. Exemplo, um descampado próximo de um alvo de valor, e certo de ser usado como zona de desembarque aéreo.
O Brasil tem sempre que contar com a sorte.
CAS não indica que a missão é feita a baixa altitude.
Não necessariamente mas, o ataque aéreo a baixa altitude está dentro do CAS.
CAS não indica que o vetor se aproxima do solo, mas que o alvo está perto das tropas aliadas. CAS pode ser feito por aeronaves voando a grandes altitudes com armas de precisão.
De qualquer maneira, aviões de ataque podem voar, e atacar, abaixo dos 3500m, como o a10, o su24 e o amx.
Sim mas me refiro a isto:
https://www.youtube.com/watch?v=Y0uE4QNWRRg
Não é CAS?
Sim, isso pode ser CAS, se houverem tropas aliadas “perto” dos alvos. O aproximado não se refere ao vetor estar perto do alvo, mas haverem tropas aliadas perto do alvo.
Por exemplo, a abertura da guerra do Iraque, em 1991, se deu com um ataque de apaches a radares iraquianos, voando baixo. Isso não foi CAS, pois mesmo chegando próximos ao alvo não haviam tropas aliadas na região.
Meu comentário ficou retido mas me refiro a isto
Um inimigo que sabe que o Brasil só tem igla para defesa area não vai voar abaixo de 3.5km nunca, vários drones atacam de uma altitude maior que essa sim, só se estiver falando de drone kamikaze.
Mas aí já é outro problema.
Si tiver que realizar desembarco de tropas vai ter que pousar ou pairar a baixa altura, a menos que o faça com paraquedas.
defesa com este tipo de armamento é mais um ataque de oportunidade.
Olha aquí:
https://www.youtube.com/watch?v=O3UHxbkrisA
https://www.youtube.com/watch?v=fP5GaBSyLuw
Acho que ele se refere a um desembarque de tropas aero-transportadas. Por exemplo na região amazonica. Fica dificil um drone ver um soldado no meio das arvores próximo de uma clareira com um IGLA no ombro, ou no meio dos prédios.
Postei os links de uns vídeos mas os comentários ficaram retidos.
“Fica dificil um drone ver um soldado no meio das arvores próximo de uma clareira com um IGLA no ombro, ou no meio dos prédios”
.
https://www.youtube.com/watch?v=aMfrTaFsZNM
O conhecimento é libertador. Pesquise a utilização de um míssel muito similar a esse na guerra do Afeganistão, nos anos 1980.
Todas as grandes potências, inclusive os EUA, utilizam algo nesta mesma categoria.
Agressores, do tipo que desembarcam tropas de helicoptero ou paraquedistas. Isso ainda se usa certo?
MMM não. ” Este é o seu comentário.
Paulo Sollo
1 hora atrás
Dado o seu pífio alcance em altitude, não é exagero a analogia com arcos e flechas.”
Isso e porquê você julga pela ótica da guerra em larga escala no deserto. O nosso exército pensa em guerra assimétrica na selva e agora, na cidade.
Verdade e é aí que temos o problema. Como que o país que tem 5 mil generais aposentados, privilegios pars todos os lados, aposentadoria precoce e integral etc etc etc..nao tem uma sistema de defesa antiaérea adequada para a nossa realidade. Meu Deus, olhem o tamanho do Brasil, que falta de patriotismo dos políticos e dos militares. Esse igla é tão básico quanto um guarani. É pobre demais! O Brasil merece, na piores das hipóteses, 1 bateria antiaérea em cada região do Brasil (sul, norte, nordeste, sudeste e centro oeste). O pior…nao tem sequer isso, meu Deus! É algo absurdamente… Read more »
Jefferson falou tudo
Comentário pífio de alguém pifio
Calma HMS_TIRELLIS
Já tomou o Rivotril hoje?
Calma amigo, não leve tão a sério. Um pouco de humor não faz mal.
como disse um coronel respeitado certa vez: TODOS os paises q tinham as maiores AAA do mundo foram invadidos e suas AAA não fizeram muita coisa…exemplos: egito,iraque,vietnã,alemanha,japão…temos q ter e investir em caças isso sim centenas deles
Falou, falou e náo acrescentou nada….Mas afinal, o que voce quer dizer com isso? Quer dizer entao que nao precisamos de uma artilharia antiaerea de media e elevadas altitudes? Que vamos contar somente com os cacas?? Cara precisamos de ambos, o uso de um nao invalida o outro.
Muito inteligente esse coronel hein
Voce quer insinuar o que?? Quer dizer entao que Israel nao precisa dos sistemas deles de defesa antiaerea? Quer dizer que os EUA nao precisam do Patriot, ou nao veem utilidade nele?????
Cada figura que aparece, misericórdia
Com esse pensamento ele deve ser respeitado apenas por zumbis.
AAA é fundamental, assim como cacas modernos. O que não é fundamental é ir para a reserva remunerada com 32 anos, né bolsonaro?
Parabnes a FAB! Ainda não temos os sistemas de médio alcance, mas estão sendo palnejados pois são muitas as áreas necessitadas. Treinamos com o que temos e isto é que é importante pois alguns ainda acham que é só apontar para o alvo e disparar! Igual aos filmes do Rambo!
Essas fotos não mudam? Sempre “vazias” com alguém apontando manualmente o alvo para o operador da arma…
É compreensível que nem todos entusiastas entendam de DAAe, organização da AAe, bem como dos meios empregados e suas funções.
Agora, afirmar (ou insinuar) que o Igla não serve para o fim que se destina é uma falta de conhecimento absurda.
Excelente o treinamento realizado, com disparo real!
“Fazer o melhor com o que se tem, enquanto não se tem algo melhor”.
Servir ele serve e bem na sua faixa….o problema é que o adversário ira evitar esta faixa….ele usara as altitudes e distancias que estão sem cobertura no inventario de artilharia , na media e alta distancias e altitudes…
As vezes fico intrigado com a simplificação teorica das coisas….
vamos brincar de “e se……”…,
Prezado, vou entrar na elocubração do “e se”.
E se utilizassemos um drone equipado com um radar LD/SD, talvez um reaproveitamento dos Grifos dos F5 quando estes derem baixa. E este drone cobrisse os pontos cegos da AAAe disposta no terreno.
Seria útil? Técnica e economicamente viável?
Como disse, apenas um exercício de imaginação de um entusiasta.
A propósito, a IAI adicionou capacidades de ASW ao UAV Heron (radar ISAR e sonobóias).
Sds.
Elabora a ideia mais um pouco e tu descobre um UCAV…
.
eu sei…mas apesar de ser um drone a ideia é simplificar…um drone que fique num 20 km apenas de distancia, coisa simples de link e que na realidade seja uma bateria de Manpad movel…partindo da premissa que desenvolver um missil seja mais caro do que botar numa mulinha voadora que apenas posicione o disparo…coisa de pobre….mas que funcione bem…
Um negocio mais simples assim…
O problema é tempo de voo…
Bota num balão preso ao chão, estilo Primeira Guerra Mundial.
existe airship drone…..mas tamanho vs peso deve ser problema…..e se for cativo, ela não poderia correr para cobrir areas em que o atacante deseja atacar….elea não precisa ser rapido, pois a area de ataque seja qual for o vetor de ataque do adversario, sempre sera um cone se fechando quanto mais proximo….mas um Jlens de pobre…sei lá…
https://www.youtube.com/watch?v=yfXljWrKUW4
Já existe um grupo dentro da Defesa estudando quais os sistemas mais compatíveis conosco. é que o brasileiro quer tudo pra ontem! Estamos lancando subs, incorporando caça, KC-390, Guaranis, comprando novas viaturas, iniciando a construção das FCT , etc, mas o pessoal quer mais,,,,
Uma coisa temos que admitir: a FAB extrai o que pode dos seus equipamentos. Muitas forças armadas mundo afora compram o armamento, treinam como se usa e deu. A FAB faz além: além de saber operar, faz medições, estudos, telemetria, avaliações. É o que se espera de uma força séria. Estão de parabéns!
Infelizmente muitos confundem falta de recursos/equipamentos com incompetência. E não é o caso da nossa força aérea.
“Infelizmente muitos confundem falta de recursos/equipamentos com incompetência. E não é o caso da nossa força aérea”
A FAB tem o maior orçamento, em se falando de Força aérea na região. Mesmo assim, carece de defesa Antiaérea como no caso da Venezuela, Chile e Peru.
“A FAB faz além: além de saber operar, faz medições, estudos, telemetria, avaliações.”
Acredito que todas as forças da região fazem isso. Tal vez em maior ou menor grau mas todas fazem.
A FAB é de longe a força mais bem gerida no Brasil, e agora tbm a melhor equipada para a sua função. A Venezuela tem S-300, mas não se sabe em que grau de prontidão estão o equipamento ou os operadores. Além do mais ela peca pelo caráter incompleto de suas FFAAs, precisa AEW, reabastecedores, transporte etc., tudo isso a FAB possui, 70% fabricado aqui. Acredito que o orçamento da Marinha seja maior, apesar dá péssima gestão.
E agora também a melhor equipada para a sua função….
Por obséquio, poderia dissertar sobre essa parte com mais detalhes????
Ah meu, vá catar coquinho vai.
Só lembrando aos entusiastas da tecnologia aeroespacial, ontem um protótipo de teste do Starship da Space X fez um teste e obteve grande sucesso. Essa espaçonave promete revolucionar tudo o que entendemos como tecnologia espacial.
Ué, não foi esse que explodiu ?!?
“A massa mantém a marca, a marca mantém a mídia e a mídia controla a massa.”
George Orwell
“Marte, lá vamos nós!”, comemorou Elon Musk…
Era um foguete de teste. Era esperado que explodisse. Havia 30% de chances de não explodir. A missão era para durar 6 minutos e 20 segundos e ele explodiu por pousar com velocidade mais elevada do que foi projetado para resistir e isso ocorreu faltando 5 segundos para a missão terminar. Ou seja, a missão obteve 99% de sucesso. Os dados coletados via telemetria e imagens geradas interna e externamente independem da sobrevivência do veículo de teste. Há dezenas de outros programados , sendo esse o de número 8. Já tem 3 outros foguetes prontos e mais 5 em fase… Read more »
Resumo: o foguete falhou e explodiu, mas tudo foi um sucesso.
Sim! Foi isso mesmo. O foguete não precisava voltar intacto para o teste ser considerado um sucesso. Ele não tinha carga, nem tripulação. Sua meta era decolar, subir a 12,5 km, desligar os motores, descer de barriga controlado por aletas e canards, se posicionar novamente na vertical , religar os motores e pousar verticalmente a 300 metros de onde decolou, Ele é esperado falhar de modo que todas as variáveis sejam detectadas e corrigidas o que permitirá que a nave de produção, que poderá levar 100 pessoas à Lua ou Marte, não falhe. *Uma pena que um frequentador do Aereo… Read more »
Melhor do que nada. Parabéns ao EB e que comprem mais e mais Iglas até alguém mandar comprar um sistema AAe de defesa de área decente.
Prq dizem que temos apenas o igla como AA? Esqueceram da Gepard, com alcance de 6km e dos F5?
Com a chegada dos gripen+meteor nossos céus estarão protegidos contra qualquer ameaça que podem nos alcançar.
“Com a chegada dos gripen+meteor nossos céus estarão protegidos contra qualquer ameaça que podem nos alcançar.”
Diz a lenda.
Se assim fosse, EEUU, Israel, Rússia, China, França e até a própria Suécia, não teriam defesa Antiaérea pois seus caças fazem o serviço.
Curiosamente, os EUA – aparentemente – não utilizam muito esses recursos em solo pátrio…sempre me perguntei o motivo, devem confiar muito da USAF. Ou eles possuem em seu território e eu é que nunca percebi.
“Curiosamente, os EUA – aparentemente – não utilizam muito esses recursos em solo pátrio…sempre me perguntei o motivo,”
Usam sim, não se mosstram nem ficam expostas mas tém.
Tal vez, o fato de não serem muito fotografadas seja por que as ameaças aéreas não estejam sobre seu território mas, nas regiões quentes eles usam pra proteger as suas bases.
Por isso eu falei “em solo pátrio” e não nas bases mundo afora, essas sei que tem.
No exterior a defesa antiaérea das bases americanas (aéreas, navais e terrestres) é delegada ao país receptor ou no caso dele não provê-la é delegada ao US Army.
O USArmy hoje adota os seguintes sistemas AA:
Stinger mampads
Avenger
Iron Dome
Patriot
THAAD
Centurion
IM-SHORAD
radar Sentinel
NASAMS (protegendo Washington)
Que ótimo comentário Bosco, sempre acrescentando ao debate.
SJ1, Em solo americano só Washington é protegido permanentemente por mísseis antiaéreos, no caso, uma bateria de mísseis NASAMS dotado de mísseis SLamraam. Elas são pensadas para evitar ataques tipo “11 de setembro”. Já em relação à defesa antimíssil (balístico), aí sim todo o território americano é protegido por ameaças vindas do oeste (China e CN) através do sistema GMD dotado do míssil GBI, instalados na Califórnia e Alasca. Voltando à defesa antiaérea continental , ela é só baseada nos caças da USAF e Guarda Aérea Nacional. Não há baterias AA permanentes instaladas nos EUA , como ocorre na China… Read more »
Compare as ameaças que podem nos alcançar e aquelas que podem alcançar Israel, ou a Rússia, ou a China, ou o Japão, ou a Coreia, ou a Índia, ou a Suécia….mesmo uma potência com a Rússia teria muitas dificuldades em usar aviões para nós atacar.
Por curiosidade, você é de onde? Escreve bem o português mas usa o formato espanhol para os EUA.
Sou do Chile e escrevo bem o português por que um tal de Corretor ortográfico me auxilia.
Na atualidade tem na região Kfirs, A 36, F 16, F5, Su 25, Mig 29 e SU 30 que poderiam atingir território brasileiro.
É Troll, só pode.
Pergunta: Quem disparou o míssil? Um oficial que diz que vai para frente de batalha junto com a tropa ou um sargento ou ainda outro praça? O que eu duvido da parte do sargento para em diante…
Ótima pergunta, pelo menos na foto, quem segura o lançador é um cabo.
Até um super tucano voa acima disso facilmente
Voar, voa sim, más dependendo do alvo e da bomba que transportar, vai ter que descer.
A maioria das FAs têm bombas e mísseis inteligentes, que neste caso, o Igla não serviriam pra quase nada.
Desculpe a minha ignorância mas, com quais misseis inteligentes o 29 opera?
Só para não ficar no vácuo, até onde eu sei o A-29 pode operar com misseis ar-ar de curto alcance, no caso o MAA-1 Piranha.
Existe imagens dos A-29 brasileiros equipados com esse míssil, desconheço qualquer outro que esteja integrado a plataforma.
Não que eu queira duvidar do seu conhecimento mas, pra travar um alvo aéreo ou um alvo em terra, precisa de um radar e nos caças os radares são colocados, normalmente, onde está o motor do A 29.
Não sei como que seria a utilização em combate, o que sei é que o MAA-1 é cotado como um armamento homologado para uso no A-29.
Essa matéria publicada aqui mesmo em 2013, apresenta as principais configurações armadas do A-29 Super Tucano:
https://www.aereo.jor.br/2013/04/05/configuracoes-armadas-do-super-tucano/
Excelente!! Já dá pra derrubar algumas dezenas de DF-17.
O EB tinha o projeto de um MANPDS nacional com as mesmas características do Igla-S, que fim levou?
Na época a Mectron chegou a desenvolver e entregar sua UAGC (Unidade Autônoma de Guiamento e Controle) ao CTEX.
Pelo jeito é outro promissor produto que foi parar na eterna história dos produtos nacionais “filhos bastardos” !
Foxtrot interessante, desconhecia esse projeto. Inclusive no site do CTEx nao consta ele, sequer em andamento. Eu apostando meus 2 centavos, suspeitando como as coisas sempre funcionaram aqui, nao duvidaria em nada que o programa sofreu uma certa pressaozinha para nao ir adiante
Caro Canarinho, partilho de sua visão. Provavelmente cancelaram para nos empurrar goela a baixo os RBS-70 ou qualquer outra “porcaria” importada. O problema é que nossos militares deixaram e até cooperaram para fechar a Mectron e seus projetos ultra estratégicos, e os que sobrou deram para as multi estrangeira. Em qualquer país sério e de visão teriam separado o “joio do trigo”, ou seja, teriam pegado todos os funcionários da Mectron e seus projetos e tecnologias, aberto outra empresa e investido muita grana nela. Mas estamos falando de Brasil e sua eterna submissão a forças “alienígenas” e aos interesses das… Read more »
“Defesa” aérea herdada da Era Dilma… kkkkk
Ao menos herdaram alguma coisa.
O que não se pode falar de hoje em dia.
Taí um treinamento que preferiria q fosse mantido em sigilo. Dá uma sensação ruim ver isso sabendo das limitações. De qualquer forma… fica meu apoio aos q estão tentando uma solução até que tenhamos algo sério.
Alguém sabe quantas unidades do IGLA o Brasil possui ?
Apesar das muitas críticas sobre o nosso sistema de defesa antiaérea, só posso dizer uma coisa… É o que temos pra hoje! Fora disso é pura especulação.