Programa Europeu do MALE RPAS conclui fase de negociação entre indústria e OCCAR
Após vários meses de intensas negociações entre a Airbus Defence and Space e a OCCAR, o Programa do Sistema Europeu de Aeronaves Pilotadas Remotamente de Média Altitude e Longa Resistência (MALE RPAS – Medium Altitude Long Endurance Remotely Piloted Aircraft System) deu um passo decisivo em frente com a conclusão da fase de negociação para o Contrato de Fase 2.
Este grande avanço foi alcançado graças à dedicação contínua e ao impulso inabalável de todos os envolvidos.
Os quatro Estados participantes no programa (PPS) confirmaram no 7º Conselho do Programa em 19 de novembro de 2020 que as condições contratuais, preços e desempenho necessários foram atendidos para permitir o lançamento dos processos de recrutamento nacionais finais do PPS em breve.
Nos últimos quatro anos, o Programa MALE RPAS superou com êxito uma série de marcos significativos. Um Estudo de Definição foi lançado em 2016 para definir requisitos comuns entre Alemanha, França, Itália e Espanha e foi concluído com sucesso em 2018 com o System Preliminary Design Review (SPDR).
Os dois anos subsequentes foram totalmente dedicados a negociar e refinar a oferta da indústria com discussões abrangentes e duradouras para garantir que o contrato atendesse às expectativas do PPS em termos de desempenho, acessibilidade e valor para o dinheiro. Isso foi conseguido com a última BAFO para o Contrato de Estágio 2 preparado pela Airbus Defense and Space GmbH e suas principais subcontratadas (Leonardo, Dassault Aviation, Airbus Defense e Space SAU).
Foi recebida a 18 de novembro de 2020 e engloba o desenvolvimento, a produção e o apoio inicial em serviço (5 anos) de 20 sistemas, com uma duração total de contrato de pouco mais de 13 anos. Presumindo a assinatura do contrato no início de 2021, o primeiro voo está previsto para 2025 e a primeira entrega de itens de série para o PPS está prevista para 2028.
O MALE RPAS é uma capacidade indispensável para facilitar a prevenção internacional de conflitos e gestão de crises durante todas as fases da operação – especialmente no campo da Inteligência, Vigilância, Aquisição de Alvos e Reconhecimento (ISTAR).
O desenvolvimento de um MALE RPAS europeu garantirá a soberania nesta área e fomentará a Base Tecnológica e Industrial de Defesa Europeia (EDTIB).
O MALE RPAS será projetado para se tornar um dos principais pilares de qualquer sistema de combate aéreo futuro e oferecerá às indústrias europeias a oportunidade de participar de um grande programa de Veículo Aéreo Não Tripulado (UAV) projetado para se integrar ao tráfego aéreo civil e operar em espaço aéreo segregado.
FONTE: OCCAR
Todo mundo construindo drones e nos continuamos a não investir nos nossos projetos locais!
Ola Fabio
Voce sabe porque a Embraer nao esta entrando neste mercado?
Por omissão.
Seria ótimo nicho para ela.
Comprador não falta.
Se fosse assim, o Atobá já seria um sucesso de vendas aqui no Brasil.
A Embraer eu não sei, mas temos dois bons projetos um da Avibrás e outro da Stella Tecnologia e a SIATT esta lançando outro projeto!
SIATT?
Aquele acerto com os russos foi pra frente?
Se não for da Embraer governo nao compra
A Embraer, AEL e Avibras chegaram a fazer parceria que resultou na Harpia Sistemas para o desenvolvimento de ARP’s. A Embraer possuía 51% da ações, AEL 40% e Avibras 9%. Depois o projeto não foi pra frente. Hoje temos a Stella Tecnologia desenvolvendo o Atobá, ARP do tipo MALE (Medium Altitude Long Endurance), que parece ser um projeto promissor. Temos, também, a Santos Lab com ARP’s de pequeno porte A Avionis Service que oferece uma versão “nacionalizada” do IAI Heron e AEL que, acredito eu, deve representar os produtos da Elbit nesse setor. Se o projeto da Stella realmente progredir, talvez… Read more »
Vi que ter na internet um Webinar para apresentação do Drone Tupan 300 da SIATT, fico imaginando se esse drone vai ser só de vigilância ou se vão integrar nele alguma versão do míssil anti-tanque MSS 1.2 que também é um projeto da SIATT.
Rapaz. As 3 Forças deveriam colocar uma grana pesada nessa ideia dos caras, pq se isso aí sair do papel e funcionar… vão nadar de braçada.
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Mas isso aí tem complicações que não acabam mais pra funcionar.
É financiamento por cripto moeda, não é um projeto das forças armadas, mas elas deveriam se aproximar deste projeto
Falando com um funcionário da SIATT ontem na live,ele disse que o maior modelo do drone,o Tupã-1000,terá o comprimento de 10 metros do tamanho de uma pequena aeronave Eclipse 550,que é menor que um Embraer Phenon…
teria varias utilidades…
Até com versão com compartimento interno para levar um míssil,mas ele disse que tal modelo viria somente depois,pois o foco agora é o futuro carro-chefe da família,o Tupã-300
Por fim, dizer que o Brasil não está fazendo nada é desonestidade intelectual. Poderia ser melhor, mas passa muito longe de ser nada.
Uma vez resolvido o problema da bateria drones, aviões, carros, elétricos vão reinar. Embraer tem que começar seus drones, é fácil e barato pra eles.
Porquê já temos duas empresas nacionais no minimo, com projetos prontos, esperando algum governo comprar e ninguem compra.
Esse é o problema o governo devia dar uma força e comprar algumas unidades e distribuir entre as FA’s PF e PRF com certeza seriam usados e daria o folego para os projetos saírem do papel.
Fará de bom grado, se o MD encomendar e pagar pelo desenvolvimento. Assim como fez o KC 390, o Tucano, Super Tucano, AMX-A1, o R99, EMB-111 e co produção e desenvolvimento do F-39 E/F. Drones de ataque tem Chinês, Israelense, Americano, Russo, Turco, Iraniano, Coreano, uma dúzia de europeus … etc. Não é um mercado fácil não! E produto militar não é só qualidade, você comprara o doméstico se possível ou daquela super potência “amiga” que faz aquela parceria “caracu” com seu país e exige uma preferência. Com capital próprio a Embraer tá bancando os E2, novos jatos executivos, uma… Read more »
Certa vez, conversando com um executivo da EMBRAER, ele me disse quais o maiores problemas para os produtos de defesa: “- No mercado internacional, a primeira pergunta de um possível comprador é quantas unidades foram vendidas para a força aérea do seu país e, no mercado interno, a incerteza de recursos para uma produção escalável…”
Não precisamos de projetos locais. No futuro, quando as próximas gerações reconhecerem a importância dos drones, nós vamos comprar de outros países. E ainda exigiremos a transferência de tecnologia.
De novo essa ladainha?! Para que exigir transferência de tecnologia se podemos usar tecnologia nacional?! Um Drone nacional?!
Esse é o problema do Brasil,dar preferencia a produtos importados ao invés de produtos nacionais…
deveríamos seguir o exemplo da turquia e seus drones lá produzidos…
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Desculpa, esqueci de explicitar que estava sendo irônico.
A Turquia esteve antes de fazer os seus próprios drones, dentro de um programa Europeu para um drone MALE, foi assim que foi aprendendo, e hoje são já dos melhores no fabrico de drones militares.
Pesquisa Tupan 300
mais um projecto que Portugal nao esta … e a TEKEVER e a UAV vision tem boas capacidades o AE5 é um sucesso…
Não entendo a burocracia tanto dos Europeus quanto da Embraer para construir drones.
Qualquer pais tem condição de desenvolver um drone desses.
Um resumo bem resumido um drone é igual um avião a hélice, como qualquer um outro, mas com controle à distância e um design mais stealth, o que geralmente é facilitado pelo tamanho geralmente já reduzido.
A Embraer tem total condições de desenvolver, sem ajuda do governo, um drone.
Seja pequeno ou médio.
Aviões experimentais até empresas de fundo de quintal constroem.
Essa parte de sensores e armamentos geralmente se compra fora.
Nem no caso dos ejets a Embraer fabrica motores e avionicos.
Os aviônicos já produzimos, inclusive até foi adotada pelos suecos em parte, no gripen deles. O nosso maior pecado e não investir no aprimoramento de turbinas.
Também defendo que deveríamos desenvolver turbinas.
Mesmo que não sejam as mais modernas.
Acredito não ser caro.
As forças armadas coloquem 100 técnicos para ajudar uma empresa privada, gaste mais alguns milhões.
Tecnologia é mais conhecimento e interesse do que dinheiro.
Desenvolver turbinas é caríssimo! E você está completamente equivocado, desenvolver tecnologia industrial exige dinheiro, muito dinheiro!
Dinheiro para gastar com o quê?
Mão de obra?
Materiais?
Se colocar 10 bilhões de reais sai uma turbina de boa qualidade?
Qual a fórmula para desenvolver uma turbina?
Como falei, se colocar 100 técnicos e engenheiros das forças armadas que irão receber salário desenvolvendo turbina ou não, ela sai?
Com 10BI de reais sairia uma turbina para voar até marte,oque falta é vontade política e projeto de estado,não de governo.
Nao sei de que burocracia específica da Embraer você está falando, mas no caso de qualquer aeronave remotamente pilotada creio que uma questão importante seja a aeronavegabilidade. Veja, certificar uma aeronave nao é coisa simples e pode até parecer um exagero a quantidade de exigencias a serem atendidas, mas é exatamente por isso que voar é tão seguro hoje. Um UAV do tamanho de um avião medio, salvo quando em situação de guerra declarada, vai voar em espaços civis, em aerovias civis e por sobre cidades, seja em translado seja em missão. Imagina o nivel de segurança que os sistemas… Read more »
A Embraer tem grande domínio sobre aeronavegabilidade, seja lá o que isso signifique. Um drone na essência é um avião a hélice pequeno pilotado remotamente e com certas características stealth. Burocracia me refiro à dificuldade e falta de iniciativa num mercado tão promissor. E acredito ser até muito mais barato do que desenvolver um jato executivo. Os europeus da mesma forma. Israel tem drones há décadas. É algo semelhante aos Estados Unidos que em 1969 conseguia mandar astronautas para a lua e trazer de volta. E até recentemente estava dependendo da Russia para mandar homens à estação espacial a 400… Read more »
Sua ignorância é incrível. Não faz ideia do seja aeronavegabilidade, não sabe o que significa burocracia, não tem noção quanto custa desenvolver um projeto militar, acredita que 10 bilhões de reais brotam do nada e não tem a menor noção das complexidades e do nivel de engenharia necessários para desenvolver uma turbina, alem de acreditar que “técnicos das forças armadas” são capazes de tal feito. É o efeito Dunning-Krueger ao vivo.
Tenho aqui umas idéias para desenvolvimento de uma aeronave de sexta geração. Não entendo nada de engenharia aeronáutica, de motores, de materiais, mecânica, aerodinâmica, sistemas elétricos, eletrônicos, processadores, desenvolvimento de programas, IA, etc, mas que as ideias são boas, isso são. Só estou precisando que alguém me financie.
Nosso primeiro drone foi o BQM1BR, totalmente projetado e fabricado aqui, inclusive os motores. Destino? O mesmo do Osório.
Que design lindo!!! Algumas regiões do mundo avançam a passos largos.
drone Tupan 300
Decolagem e pouso vertical
Até 1000km/h
Compartimento interno de armas ou cofre de transporte
Alcance de 300km.
100% nacional
Lança mísseis elétrico, ou convencional.
Turbina elétrica ou nacional
Dividido em 3 modelos com capacidade de peso diferente.
150 kg
500kg
1000kg
1600kg
Modelo de financiamento através de cripto moeda Tupã.
Qualquer um poderá financiar o projeto.
Prazo dos três primeiros protótipos 18 meses.
É um avanço incrível, todos temos que apoiar está idéia.
Ora… Vai lá e investe.
Sim assim que possível ainda não abriu as cotas
Isso e verdade?
Se for, adorei.
Local interno para armas e financiamento sem burocracia.
Sim é verdade e inovador, o projeto é revolucionário e o financiamento também
ilustração…
Gostei do pouso e decolagem vertical, da velocidade (estranha… será a jato?), e das 3 versões com cargas diferentes.
Simplificar.
Em vez de 3 projetos faz um projeto para um drone em 3 tamanhos.
Achei o alcance baixo.
Uma alternativa ao link via satélite seria usar um “drone antena ” para servir de link.
Voaria proximo à base para dar visada.
O importante é dominar a tecnologia, uma vez dominada tecnologia esse alcance pode ser aumentado as capacidades de cargas pode ser aumentada, e quem sabe no futuro não desenvolve uma versão para retirar feridos do campo de batalha? que é bem mais complexa, você por uma pessoa dentro do compartimento de um drone
Objetivo inicial é dominar a tecnologia uma vez dominada a tecnologia tem aplicação tanto para empresas privadas no mercado civil, quanto para o mercado militar eu achei impressionante.
Teria várias utilidades…
…inclusive militar.
Será que teremos tanques pilotados remotamente, lutando contra Drones??
Será que é possível??
Sou semente um curioso da área.
Contruir drones, como alguém disse, ate empresa de fundo de quintal constroi
Minha dúvida é, como serão os links de comunicação base x drone?
Vamos usar satélites, GPS ate de quem?
E as contra medidas de interferência de sinais?
Eu, leigo, acredito que não é só construir um aeromodelo bombado, tem muito além disso.
O comando já não é tanto um problema do drone propriamente dito. Do mesmo modo que a Embraer não desenvolve motores e avionicos para seus jatos. Esses links, se não forem drones de curto alcance, com linha de visada entre controle e drone, então presumo que tenha de ser por satélite. E links mais simples devem estar disponíveis em qualquer satélite, especialmente se não for numa guerra contra uma potência. Mas o ideal é uma conexão criptografada avançada num satélite militar. Essa parte eletrônica tanto podem ser utilizadas ferramentas simples disponíveis no mercado civil e de baixíssimo custo, ou encomendado… Read more »