Coreia do Sul comprará mais aeronaves AEW&C no exterior
A Coreia do Sul aprovou um plano no dia 26 de junho para comprar mais aeronaves de alerta antecipado e controle aéreo (AEW&C) no exterior, como parte dos esforços para reforçar suas capacidades de vigilância aérea, disse a agência de compras de armas.
Segundo o plano aprovado pela reunião do comitê de promoção do projeto de defesa, o país lançará o projeto no próximo ano para introduzir mais aeronaves do exterior até 2027, em vez de desenvolver uma em casa, com um orçamento de 1,59 trilhão de won (1,32 bilhão de dólares), segundo Administração do Programa de Aquisição de Defesa (DAPA).
Os militares estão pressionando para comprar mais dois aviões de alerta antecipado. Atualmente, a Força Aérea opera quatro aeronaves Peace Eye baseadas no Boeing 737 desde 2011.
“O projeto visa combater melhor as crescentes ameaças à segurança dos países vizinhos e minimizar possíveis vazios de vigilância”, disse uma autoridade da DAPA.
A aeronave AEW&C equipada com sistemas avançados de radar foi projetada para detectar aeronaves e outros veículos a longas distâncias e conduzir o comando e controle do campo de batalha em um combate aéreo, direcionando ataques de jatos de combate.
O comitê também aprovou um projeto para garantir aeronaves de reconhecimento avançadas Baekdu. O plano será colocado entre 2021 e 2026, com 870 bilhões de won, de acordo com o DAPA.
Equipados com um sistema de controle remoto e sinalização, os aviões espiões Baekdu devem realizar missões para coletar informações de inteligência da Coreia do Norte.
Atualmente, os militares operam seis unidades e procura substituir quatro por avançadas, segundo o DAPA.
“Depois de comprar plataformas no exterior, equiparemos elas com sistemas autóctones”, disse uma autoridade da DAPA. “Espera-se que as unidades atualizadas melhorem nossos recursos SIGINT”.
Em um plano separado também aprovado na sexta-feira, a Coreia do Sul decidiu adquirir jatos de treinamento TA-50 Block 2 a partir deste ano até 2024, com um orçamento de cerca de 1 trilhão de won, em consonância com o aumento da demanda da Força Aérea para treinar pilotos.
O jato Block 2 é a versão atualizada da aeronave TA-50, que agora está em serviço.
FONTE: Korea Herald
Com dois vizinhos problemáticos é melhor esta prepadada.
Se, e só se, um dia a China abandonar a CN, ai sim o caldo entorna.
Por enquanto a China usa CN e seu povo como bucha de canhão e como muro, separando forças norte-americanas de sua fronteira.
P-600? Alguem?
Quem tem a CN e China na vizinhança, e que não confia 100% no Japão por causa de um “passado nebuloso de longa data”, tem que se armar mesmo.
Caro Wilber, não existe nenhuma chance de defesa sem uma coalizão entre Coréia do Sul e Japão (com uma ajudinha dos EUA), existe certa magoa entre os dois países, acho que não dá para se negar. Mas a Guerra da Coreia na década de 50 já serviu para mostrar que o Japão está junto no mesmo barco quando existir o sério risco de um desiquilíbrio na região.
Magoa devido séculos de invasões e saques pelo Japão sendo o última vez durante a segunda guerra mundial. Enquanto tiver alguem vivo dessa época para lembrar e contar aos 4 ventos as barbaridades do Japão na Coreia, eles sempre terão um pé atrás.
Prezado, muitas pessoas se lembram do que o Japão fez quando invadiu a CS nas décadas de 20 e 30, mas o Japão vem cometendo atrocidades na península coreana a quase 3 mil anos, quando aquela península era parte do império chinês. E todas elas, com a “desculpa” japonesa de “superioridade racial”. Você pode imaginar bem o que acontece quando um povo que se acha “superior” invade outro povo que els acham que é “inferior”… Você não esquece 3 mil anos de barbaridades e invasões só porque temos um novo inimigo em comum. No máximo, a CS e o Japão… Read more »
Não se esqueça que o Japão e CS tem tambem suas próprias reivindicações de algumas ilhas entre os dois países.
Como voce disse, se não fosse os EUA, seria que nem India x Paquistão ou Israel x Irã.
Correto, Willber. Desde o Período Azuchi e a Guerra Imjin até obviamente a Segunda Guerra que o Japão fez poucas e boas na Coréia
A guerra Imjin foi uma guerra épica envolvendo China, Japão e Coreia mas poucos a conhecem no ocidente. Um gringo está narrando essa guerra por capítulos no YouTube e é uma excelente referência para os curiosos. Pena que é em inglês, mas se alguém quiser segue o link dos vídeos abaixo
https://www.youtube.com/playlist?list=PLJjQDCbTowpTexpfLr0YTVE_92wEV49QD
Não eh apenas o Japão estar ou não do lado da CS. E sim o sentimento da própria CS em relação ao Japão.
O Japão implora por uma guerra na península coreana, pois isso resolveria o problema de estagnação econômico que o país atravessa há 30 anos. O Ministro chefe da casa civil do primeiro ministro Abe (Yoshihide Suga) já foi filmado admitindo que a guerra da coréia foi uma benção para o Japão, pois foi o que salvou a economia japonesa após a segunda guerra mundial, e esse seria o motivo pelo qual os coreanos acreditam que Abe quer mudar a constituição pacifista do país, pois com essa mudança Abe poderia provocar a Coreia do Norte (sem esperar que outros a provoquem)… Read more »
Para quem quiser conhecer um lado desse passado nebuloso, tem uma HQ que será lançada chamada Grama da Keum Suk Gendry-Kim, conta um pouco da história das mulheres de conforto.
Essa história das “mulheres de conforto” são uma das maiores espinhas na garganta da CS, e até hoje o Japão se recusa a admitir esses crimes.
Será que o ERJ-145 AEW&C entra nessa???
Não, pois os sensores da SAAB agora só é montado em aeronaves da Bombardier, e a Embraer tem como modelo pra esse nicho o P 600 em parceria com os Israelenses.
Lançado em outubro de 2018, o Praetor 600 é uma versão aperfeiçoada do Legacy 500, caracterizada principalmente por maior alcance, que foi obtido às custas de um par de winglets (com 57 cm a mais de altura em relação aos instalados no Legacy 500) e dois tanques de combustível (à frente e atrás das asas, totalizando 1.328 kg, em uma modificação que não alterou o centro de pressão nem o centro de gravidade da aeronave, cuja estabilidade é artificial, assegurada por comandos Fly-By-Wire redundantes e acionados por joysticks laterais, como nos Airbus) Como resultado destas modificações, uma tripulação de dois… Read more »
O marketing do sistema tem sido feito utilizando-se aeronaves Bombardier como plataforma, mas o sistema Erieye foi concedido para ser uma solução moderna de vigilância com possiblidade de ser instalado em qualquer avião de porte semelhante ao ERJ-145. Se determinada força aérea tiver uma plataforma compatível, poderá sim instalar o sistema neste aparelho.
São palavras da Saab, ela disse q só usaria a partir daquele momento o modelo da bombardier.
Tenho dúvidas. Acho que mesmo para a FAB já é uma plataforma que se pode começar a pensar na sua substituição.
Espero que a FAB já esteja pensando em tal substituição,e que já tenha opções a mesa,sejam elas caseiras ou externas…
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Acredito que poderá passar por um processo de modernização, mas não sei se cabe neste momento uma substituição. Creio que o sistema.atualmente em uso ainda seja bastante moderno e eficiente.
Vão comprar outros 737. Só querem 2 a mais, não faz sentido introduzir outro tipo na cadeia logística só por causa de duas unidades.
Fosse uma compra maior, aí dava para sonhar com algo produzido por estas bandas.
A China sempre respeitou a soberania da Península Coreana, utilizo aqui uma escala de milênios! Os imperialistas ali são os japoneses a americanos, os primeiros invadiram a península diversas vezes para pilhar, os segundos estão lá nem sabem porque, ainda estão contemplando e questionando seu papel no mundo e nesse interim se envolvendo em diversas confusões.
Deveriam os muitos países vizinhos da China criar uma espécie de OTAN pra vigiar e coordenar a defesa mutua contra os chineses, deixando de lado as diferenças regionais perante um inimigo com potencial de destruir todos os vizinhos. Claro que o passado do Japão sempre será lembrado e por isso haveria muitas desconfianças, mas a China é uma ameaça grande demais pra não se pensar numa OTAN asiática.