Mais informações sobre os A-29 Super Tucano da USAF
A Sierra Nevada Corporation ganhou um contrato de US$ 129 milhões para fornecer duas aeronaves de ataque leve Sierra Nevada/Embraer A-29 para a Força Aérea dos EUA (USAF).
O contrato inclui equipamentos de apoio no solo, treinamento de pilotos, suporte logístico, economia e manutenção de aeronaves, afirma a Sierra Nevada em 3 de março.
“A Força Aérea dos EUA agora terá a oportunidade de implantar o A-29 em apoio às operações dos EUA e aliados”, diz Mark Williams, vice-presidente de planos e programas estratégicos da área de negócios de aviação e segurança da Sierra Nevada.
O A-29 é um avião de ataque leve turboélice originalmente projetado e construído pela Embraer. A empresa brasileira também constrói a aeronave nos EUA por meio de sua parceria com a Sierra Nevada. O acordo com a Sierra Nevada, com sede nos EUA, permite que o A-29 seja vendido para serviços militares dos EUA e clientes internacionais por meio do processo de vendas militares estrangeiras (FMS) dos EUA.
A última venda de duas aeronaves não está relacionada ao programa Armed Overwatch, anunciado recentemente pelo Comando de Operações Especiais da Força Aérea, que é uma iniciativa separada, diz a Sierra Nevada. Em vez disso, o contrato é para continuar o experimento de ataque leve da USAF. O serviço também planeja comprar dois ou três exemplares da aeronave de ataque leve Textron Aviation AT-6 como parte desse esforço.
O experimento de ataque leve evoluiu ao longo de vários anos. Originalmente, a USAF pretendia encontrar um avião de ataque ao solo barato de voar. No entanto, recentemente, a iniciativa se transformou em um esforço para desenvolver uma plataforma aérea para transportar equipamentos de comunicação que ajudariam os aliados a coordenar ataques ar-terra com os EUA.
Esse kit de comunicação é chamado de Airborne Extensible Relay Over-Horizon Network ou AERONet. A USAF prevê um sistema capaz de fornecer vídeo, voz, chat, comando e controle às nações parceiras por menos de US$ 500.000 por unidade.
A Sierra Nevada diz que começará a fabricar as aeronaves imediatamente a partir de suas instalações em Jacksonville, Flórida, e Centennial, Colorado. A empresa planeja entregar aeronaves em 2021, com atividades de treinamento e suporte continuando até 2024.
FONTE: FlightGlobal
Só duas Aeronaves? Pelo amor de Deus!
Quer que eles comprem uma dezena em diante para apenas testar uma aeronave? Meu Deus!
Mas esta aeronave não está sendo testada à exaustão no Afeganistão e os afegãos estão satisfeitos, tanto que já pediram mais unidades?
O taliban agradece
Concordo plenamente !
Mas fizeram uma propaganda desta venda (Sem citar a quantidade), que parecia a venda do século. Heheh
Mas, em qquer lugar do mundo, os exageros são extremamente comuns no meio militar e alguns até mentem, regados ao sabor do patriotismo.
É um contrato grande que foi assinado que é usado a conta gotas, dentro deste contrato a medida que surgir necessidade eles podem adquirir uma pequena quantidade ou uma quantidade maior com menos burocracia já que o contrato já existe e ainda esta em vigor.
Olá Adriano. Daqui a pouco alguém vai calcular que um A29 custa US$ 64,5 milhões, igual a um F35.
Ué?! Mas não compraram dois aviões? Basta dividir o valor do contrato por dois, né não? 😛
Ola Leandro. Exato. Tão óbvio quanto afirmar que cada ser humano possui em média uma mama, um testículo, um óvulo e que o tamanho o pênis tem em média 5 cm (acho que sou um mutante genético porque estou fora de todas essas médias)
Hehehehe exatamente Camargoer! Agora o que fica é saber se os negativos são os negativos padrão de sempre ou se não entenderam que era piada 😛
Olá Leandro, em média, eles não entenderam a piada.
Sensacional Camargoer.
Tô rindo de dar cambalhotas.
Afinal de contas, quanto custa um A 29?
E esses itens restantes para apenas dois aviões não é caro demais?
Com certeza estão pagando o avião cedido e que eles derrubaram! kkkk
595 anos de experimentos…
Enrola mais que tá pouco!
não é enrolação! com os conhecimentos adquiridos logo virá a nova versão
do T6, e ai sim a assinatura do contrato por 400 unidades.
No mundo real, a USAF não querer é nenhum dos dois…
Nada mais justo. Afinal quando pegaram duas emprestado, quebraram uma. Agora tem que pagar hehehehe
OFF – Um F-16 do Paquistão caiu perto de Shakarparian, Islamabad durante um treinamento para uma apresentação no dia 23/03 ( Dia do Paquistão ) o caça pelas filmagens aparentemente estava fazendo um loop quando se chocou com o chão o piloto não sobreviveu.
Eu lembro de uma frase sobre esse tipo de acidente, algo do tipo “Nem todo piloto é piloto de acrobacia”. Alguns já devem te se revoltado, afinal era um piloto de caça, mas pilotos de caça não são pilotos de acrobacia, ponto final. Eles simplesmente não entram na equipe acrobática da própria força e saem se apresentando. Existe seleção rigorosa e depois disso, meses de treinamento antes da primeira apresentação pública. Algum tempo atrás um piloto de Typhoon da força aérea italiana pereceu nesse mesmo tipo de manobra. Idem para os Blue Angels e a nossa EDA. Até mesmo nos… Read more »
É sim, Clésio. Todo caçador DEVE saber fazer acrobacias. Qualquer instrutor da AFA sabe. Acrobacias A BAIXA ALTURA é outro assunto. 12 anos voando A/T-27, com muitas acrobacias a baixa altura. Estou vivo.
Bem o senhor sabia o que estava fazendo.
Eu me referia justamente a diferença entre saber fazer acrobacias e fazê-las em um show aéreo, daí o nome “piloto de acrobacia”.
Saudade de quando o ST era brasileiro.
Continua sendo brasileiro. Não é fácil entrar no altamente restrito mercado das forças armadas americanas que compram pouquíssimos equipamento de origem estrangeira e somente o que é top mesmo!
Então mantenha-o sendo fabricado somente aqui e perca a oportunidade de ampliar suas vendas, via FMS. Jogue fora os royalties da Embraer (aquela que não virou Boeing, para quem não sabe) e da FAB.
e quanto custa 1 US royalties?
A quantidade de royalties é amplamente divulgada e se você tiver o mínimo de interesse pode utilizar a ferramenta de pesquisa do próprio blog.
Realmente, estão testando, testando, testando tanto, que parece que estão é chupando todos os parâmetros do avião.
O que testam tanto e já não esta nos relatórios?
No final, vão pegar todos estes parâmetros e vão enxertar mais alguns específicos aos desejos da USAF e abrir uma nova concorrência mas atrelada a um modelo novo, tal como fizeram com o substituto do T38.
Como se eles precisassem copiar algo nosso nessa área. Acredita na lenda do Santos Dumont também?
E o TX- não foi assim não? Consegue entender o que o vencedor teve de melhor sobre os derivados do Mb-346, Fa-50….?….
Eu achava que eram 28 milhòes.
O cockpit da foto é bem mais completo que dos A-29 da FAB. Falando apenas em MFD, os nossos tem apenas 2 telas. A FAB estuda a modernização dos seus A-29, incluindo, entre outras coisas, sistemas de autodefesa, como RWR e chaff/flare.
Creio que seria melhor encomendar novas unidades para substituir as que baixaram, ou mesmo para aumentar um pouco a quantidade. Uns dois ou três por ano. Assim manteria a linha de produção no Brasil em permanente atividade, os novos aviões já viriam com todas as atualizações e ao longo do tempo iriam substituindo as unidades mais desgastadas.
Concordo com essa linha. Inclusive podendo depois dos 6 primeiros organizar uma revisão células, de até igual número de aeronaves recebidas, para repassar pacotes à forças aéreas de países amigos.
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Ampliar o número de usuários, mesmo de segunda mão, é uma maneira de manter a linha de suprimentos do modelo.
Quem irá operar os ST na USAF será o Air Force Special Operations Command (AFSOC), bem provável em Hulburt Field na Flórida.
Então não esperem 5milhões de ST, já que serão para utilização exclusiva do JSOC.
Para vocês terem idéia o AFSOC usa mais ou menos 50 CV-22, cada uma daquelas versões do Hércules nem chegam aos 50…
Então não esperem centenas de ST.
Li em algum lugar que a proposta do AFSOC era para 75 aeronaves. Já é um número considerável, mas bem menos do que os 300 que alguns esperam.
Pois é…
Pelo preço dele, barato para os padrões americanos, eu sou capaz de apostar que chegue a uns 100 mais ou menos para cima ou para baixo.
Amigos, nessa historia toda o que mais me chamou a atenção não é a enrolação e sim como os americanos protegem sua indústria. Veja que apesar do A-29 ser superior em tudo, ele querem agraciar a Textron com metade dos pedidos para dar folego a essa empresa e desenvolve-la. Isso se chama investimento, coisa que aqui alguns não defende, quer comprar de prateleira tudo. Vamos seguir o exemplo americano, vamos dar folego a nossa indústria. Hoje elas talvez não tenha o melhor produto, mas se houver investimento no futuro colheremos os frutos.
Abraço a todos.
Prezado Oseias
O governo norte-americano não está ajudando a Textron a desenvolver. Ela não precisa disso. Isto é resultado do lobby junto às forças armadas e ao congresso. Puxando um pouco da brasa pra sua sardinha.
A Textron existe desde 1923 e é uma holding que controla, entre outras empresas, a Bell Aircraft Corporation, Cessna Aircraft Company, Lycoming Engines e Beechcraft Corporation, só para citar as mais conhecidas.
Vale destacar ainda que o concorrente do Super Tucano, o Wolverine, é baseado no Pilatus suíço. Já o nosso ST é um puro sangue, baseado no pai dele, o Tucano.
Abraço
Caro João, obrigado pela sua complementação tão detalhada. Mas realmente os americanos dividem as coisas através de lobby ou diretamente. E isso me chama a atenção para proteção que dão a sua indústria, mesmo sabendo que vão comprar algo que é inferior, acredito que esse ponto deve ter chamado a atenção de outros. Abraço
Então os americanos precisam contratar gente de fora da APAE.
Já tem por baixo uns 15 anos que eles analisam o Super Tucano para copiar..
Cara eles compraram a Embraer porque perderam a mão, veja quanta besteiras fizeram no F-35, o Max da Boeing e por ai vai.
Com certeza perderam as mãos, os pés e cérebro..
Gostaria eu de ter perdido os meus olhos para não ter que ler uma bobagem destas.
É lógico que para nós o grandioso tucano É muito importante e eficaz mas é pouco provável que essa USAF vá adquirir daqui por diante aeronaves de ataque turbohelice para suas fileiras!
Eles fizeram todos os tipos de avaliação inclusive com a morte de um piloto por falha humana.
Eles vão de reatores mesmo!
O problema é que a USAF quer o A-29 e o Beechcraft e o lobby político querem o Texan T-6 Wolverine como a principal aeronave de contra-insurgência.
Fique na roda do A-29.
Saudações do Uruguay