Parceria entre Boeing e Embraer recebe aprovação do CADE
Chicago e São Paulo, 27 de janeiro de 2020 – A Boeing e a Embraer receberam a aprovação sem restrição de sua parceria estratégica pela Superintendência Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) no Brasil. A decisão será finalizada nos próximos 15 dias, a menos que uma revisão seja solicitada pelos Comissários do CADE. A parceria agora recebeu autorização incondicional de todos os órgãos reguladores, com exceção da Comissão Europeia, que continua a avaliar a joint venture.
“Esta mais recente aprovação é outra validação de nossa parceria, que trará maior competitividade ao mercado de jatos regionais, mais valor para nossos clientes e maiores oportunidades aos nossos funcionários”, disse Marc Allen, executivo da Boeing e presidente da Parceria Embraer e Operações do Grupo.
“A aprovação do acordo pelo órgão regulador brasileiro é uma demonstração clara da natureza pró-competitiva de nossa parceria”, disse Francisco Gomes Neto, CEO e presidente da Embraer. “A decisão não apenas beneficiará nossos clientes, mas também permitirá o crescimento da Embraer e da indústria aeronáutica brasileira como um todo”.
A aprovação já foi concedida pelo Brasil, Estados Unidos, China, Japão, África do Sul, Montenegro, Colômbia e Quênia.
A Boeing e a Embraer mantém discussões com a Comissão Europeia desde o final de 2018 e continuam a dialogar com a Comissão à medida que ela avança na sua avaliação da transação.
“Estamos nos relacionando de forma produtiva com a Comissão para demonstrar a natureza pró-competitiva parceria que estamos planejando e esperamos um desfecho positivo”, disse Allen. “Diante do endosso favorável que temos recebido de nossos clientes na Europa e das aprovações incondicionais de todas as agências reguladoras que analisaram nossa transação, esperamos receber a aprovação final para a transação o mais rápido possível.”
A parceria estratégica planejada entre a Embraer e a Boeing compreende duas joint ventures: uma joint venture composta pelas operações de aeronaves comerciais da Embraer e serviços associados (Boeing Brasil – Comercial), na qual a Boeing terá 80% de participação e a Embraer 20%; e outra joint venture para promover e desenvolver mercados para a aeronave de transporte multimissão C-390 Millennium (Boeing Embraer – Defesa), na qual a Embraer terá uma participação de 51% e a Boeing os 49% restantes.
Informações prospectivas estão sujeitas a riscos e incertezas
Certas declarações neste comunicado podem ser “prospectivas”, na acepção da Lei de Reforma de Litígios de Valores Mobiliários de 1995, incluindo declarações sobre os termos propostos da transação, a capacidade das partes de satisfazer as condições para executar ou fechar a transação e o momento da mesma, e os benefícios e sinergias da transação proposta, bem como qualquer outra declaração que não esteja diretamente relacionada a nenhum fato histórico ou atual.
As declarações prospectivas são baseadas em suposições atuais sobre eventos futuros que podem não ser precisos. Essas declarações não são garantias e estão sujeitas a riscos, incertezas e mudanças nas circunstâncias que são difíceis de prever.
Muitos fatores podem fazer com que os resultados reais sejam materialmente diferentes dessas declarações prospectivas. Como resultado, essas declarações são válidas apenas a partir da data em que são feitas e nenhuma das partes assume a obrigação de atualizar ou revisar qualquer declaração prospectiva, exceto conforme exigido por lei.
Fatores específicos que poderiam fazer com que os resultados reais sejam materialmente diferentes dessas declarações prospectivas incluem o efeito das condições econômicas globais, a capacidade das partes de chegarem a um acordo final em uma transação, consumarem essa transação e obterem sinergias previstas, e outros fatores importantes divulgados anteriormente e de tempos em tempos nos arquivos da The Boeing Company e / ou da Embraer junto à Securities and Exchange Commission.
Sobre a Embraer
Empresa aeroespacial global com sede no Brasil, a Embraer completa 50 anos de atuação nos segmentos de Aviação Comercial, Aviação Executiva, Defesa & Segurança, Aviação Agrícola. A Companhia projeta, desenvolve, fabrica e comercializa aeronaves e sistemas, além de fornecer Serviços & Suporte a clientes no pós-venda.
Desde que foi fundada, em 1969, a Embraer já entregou mais de 8 mil aeronaves. Em média, a cada 10 segundos uma aeronave fabricada pela Embraer decola de algum lugar do mundo, transportando anualmente mais de 145 milhões de passageiros.
A Embraer é líder na fabricação de jatos comerciais de até 150 assentos e a principal exportadora de bens de alto valor agregado do Brasil. A empresa mantém unidades industriais, escritórios, centros de serviço e de distribuição de peças, entre outras atividades, nas Américas, África, Ásia e Europa.
DIVULGAÇÃO: Embraer e Boeing
Venda.
Quem torce pra essa venda não é nenhum pouco patriota.
Empresa privada faz o que quiser, bem vindo ao livre mercado.
Se empresa privada fizesse o que quer, não precisaria da permissão de órgãos públicos.
A EMBRAER não é de todo privada, só pra lembrar.
A Embraer é sim uma empresa privada e de capital aberto, mas pulverizado entre acionistas. O que o governo tem é o “golden share”, que foi criado para que o mesmo tivesse direito a veto a determinadas decisões.
Toda a órgão ou empresa privatizada normalmente saí com esta determinação. Isto não quer dizer que o governo tem parte acionária.
Nao so a Golden Share mais tem ou tinha 25% da EMBRAER entao amigo essa venda nao e nada boa , se fosse uma venda por exemplo 51% pra nos e 49% para Boeing ai sim seria uma parceria e boa mais nao e entao ……
Então prove, com fontes confiáveis, que a União, veja bem “União”, tem 25% da empresa.
E não venha com participação de fundos previdenciários da PREVI e da Caixa.
todas as empresas em fusão no brasil precisam de aprovação do cade.
O Cade é uma piada…rs
Toda operação de concentração de mercado que envolva percentual relevante de participação em determinada área geográfica ou país, deve ser anteriormente autorizada pelo CADE – Conselho Administrativo de Defesa Econômica, que é o órgão de defesa da concorrência.
Você acha que se uma empresa chinesa fosse nos EUA e fizesse uma proposta pela compra da Boeing,o Congresso permitiria isso?Nunca,jamais.A Boeing é uma empresa estratégica para a industria americana como um todo,tanto do ponto de vista militar como do ponto de vista civil.Então o governo não permitiria que essa empress saisse do controle de mãos americanas. O livre mercado deve ter seus limites e nunca deveria se sobrepor aos interesses estratégicos da Nação.Mas infelizmente nossos políticos não sabe o que é isso e nem se importa.É por isso que deixaram uma empresa estratégica como a Engesa morrer e agora… Read more »
Concordo com vc em quase tudo (só não quero PT).
Olha, arcando com os valores que com certeza seria (bem) inflados, não duvidaria.
Mas pergunte se nesta negociação estariam incluídas as patentes adquiridas de projetos e protótipos financiados a fundo perdido?
Isto sim eu duvido.
O que vc fala é uma obviedade só não vista por pangarés.
Sobre o PT, bem infelizmente devo dizer que nem pra isso nossa esquerda serve.
Nossa esquerda é vendida para países centrais totalitários de esquerda como nossa pseudo direita se borra para os U.S.A
Não são e nunca serão nacionalistas são iguais ao que há de pior na oligarquia nordestina, na bandidagem carioca e na demagogia barata paulista, com o acréscimo (pois nada é tão ruim que não possa piorar) de serem marxistas…rs
Onde eu assino ?
Caramba, já tem cidadão defendendo estatização da empresa, pra ela voltar a ser o cabide de emprego ineficiente que era antes, onde fomos parar.
Livre mercado? rs
Tenta comprar a Dassault, a Boeing, ou a Airbus ainda que tenha grana para você ver aonde vai ficar esse tal livre mercado vendido para nós… rs
Já comparou os números de vendas firmes e opções de venda entre Airbus A220 e Embraer E-jets?
A Embraer, sozinha, seria trucidada pela Airbus. Melhor a divisão de jatos comerciais nas mãos da Boeing do que fechada. O choro é grátis e a vida segue.
Sim. Este mercado está se afunilando, assim como vários outros.
A analise de risco feita pela Embraer deve ter mostrado que o mesmo estava ficando alto demais (atualmente, quase todo negócio tem a classificação de risco alto), diferente da área executiva e militar, onde existe boa prospecção interno (país) de expansão dos contratos e uma cadeia de contratos já estabelecida.
O Brasil ganha?? O nosso déficit já é gigantesco e agora com a Embraer/Boing remetendo os lucros no final do ano , arrume soja , carne e minério de ferro para pagar a conta
Exatamente!
A Bombardier se associou à Airbus e a Embraer sozinha teria o mesmo fim melancólico da Fokker.
Aviação depende de escala, capacidade de investimento e tecnologia: As gigantes passaram a se interessar pelo mercado até então dominado por Embraer e Bombardier, as alternativas são juntar-se às gigantes ou morrer.
Não há como concorrer.
Lembrando que não me recordo de exemplo de sucesso nessa história de proteger as empresas estratégicas: Historicamente isso resulta em caminhões e caminhões de dinheiro público jorrando e resultados pra lá de questionáveis.
E você nem um pouco capitalista. A Embraer é uma empesa privada
A Embraer é privada quando lhe convém, quando é para pegar dinheiro emprestado para vender seus jatos ou principalmente para tocar um novo projeto ela vai concorrendo para os braços do “PARÇA”, vulgo BNDES e seus juros subsidiados, subsidiados por nós, contribuintes brasileiros. Só queria que da próxima vez que a Embraer fosse fazer um novo projeto que vá busca dinheiro no mercado, como qualquer empresa privada faz
Capitalismo não é Patriotismo. E são coisas bem diferentes e distintas.
Que as viúvas chorem junto no Sindicato com as da Engesa.
Manda quem pode ($) e obedece quem tem juízo.
Quem fez, faz e vai continuar fazendo são BRASILEIROS. Isso NUNCA vai deixar de ser verdade. Nossa capacidade não vai se perder. Mundam-se os nomes, permanecem os talentos e suas capacidades criativas e produtivas.
Mercado é mercado ponto, concordando ou discordando dele é $$$ que manda no final, entretanto acredito que em menos de duas década toda a linha de produção da “Embraer comercial” será deslocada para os EUA, ou seja a nova geração dos E-jets será construída na America, a marca Embraer para jatos comercial deixará de existir, se tornando apenas uma doce lembrança. Vai sobrar a EMBRAER na parte de defesa e executiva e ela vai ter redefinir muita coisa, pois viver de dinheiro público para os seus projetos como no caso o C-390 e depois “doar” 49% do projeto para a… Read more »
William Duarte o projeto do KC-390 não é compartilhado, apenas as vendas.
Agora a Embraer vai ter que inovar depois dessa venda.
Também achei o titulo meio enganoso, falam de “venda da Embraer” como se fosse o fim da companhia toda e não apenas a venda da parte Commercial.
Nos últimos anos, botamos um bando de incompetentes para gerir o pais, arrebentaram com nossa estrutura industrial, financeira, etc… pais na corda bamba, uma mega empresa de primeiro mundo perdida nesse fim de mundo… é muita inocência achar que é só dizer não que tudo estava resolvido. Aff…
Vai concretizar a venda.. e nós tupiniquins, inteligentes que somos vamos votar melhor e deixem que os engenheiros da Embraer que ficarem por aqui, vão fazer ela voar alto novamente!!
E culminou com esse que aprovou a venda.
Lamentável.
concordo com vc, vai lá tentar comprar a Boeing estrangeiro para ver se será vendida. Na hora o mercado deixa de existir para o governo americano. Isso só existe para nós.
A Huawei é outro exemplo claro disso.
Ao ver o incrível avanço da chinesa, os EUA começaram a apelar, inclusive ameaçando outros países que usarem esses equipamentos.
Esse aí é daqueles sonhadores que deliravam sobre o dia em que a Embraer iria “voar mais alto” que a Boeing e Airbus.
Joelson é um sonhador…
Não digo que ele era um sonhador, mas a Embraer tinha sim condições de se manter em 3 lugar muito longe do 4 lugar. Para que foi comprado o TOT do Gripen e entregue a Embraer? Para se manter nessa posição.
E o pior é que agora temos uma empresa doente e combalida (Boeing) gerindo outra parte que tem um produto que ainda não decolou em encomendas (Série E2)
Já faz mais de um ano que a Boeing disse que iria vender o nosso KC-390 ou C-390. Não estou vendo nada sobre isso venda nenhuma. Os caras ainda querem nossa maior aeronave e mais moderna e querem 49% da coisa toda, são uns caras de pau mesmo.
Por mim, quanto menos o estado se meter melhor, viva o livre-mercado, a concorrência, as parcerias e etc. Quem está contra, deite de chore.
vc já ouviu falar de áreas estratégicas? A parte de defesa da Embraer não ira sobreviver sem a parte civil, pois não há demanda por parte do governo. Já que vc menciona mercado, acha justo nosso povo pagar 5Bi pelo TOT do Gripen entregar a Embraer e a mesma não desenvolver nada com isso? Parcerias de que? Não vou ficar aqui falando em detalhes do conflito das Malvinas, quando os argentinos precisaram de suprimentos, se deram mal. Para isso temos que ter indústria estratégicas. Todos os grandes países possuem as suas, e não as vendem.
“Parceria”… Tá bom, esse tal Marc Allen acha que me engana…
No mais, o pessoal vive falando em livre mercado, mas basta o Trump barrar a venda da Qualcomm na canetada que eles batem palmas, vai entender…
Ter 20% de uma gigante da construção de aeronaves civis, 51% de uma empresa que comercializa uma aeronave militar, 100% de uma empresa que produz esta aeronave militar e outras e 100% de uma empresa que produz aviação executiva, mais participações em outros negócios de defesa e projetos na área de mobilidade, certamente não é pouco.
A EMBRAER continuará a ser motor da indústria nacional…
Caro Fábio, os 20% são da join venture, e não dá Boeing.
Mas a joint venture é uma gigante, porque ela concentra todo o portfolio da extinta embraer, e tem como sócia a Boeing.
Defendo o capitalismo,mas não quando este atenta contra os interesses do Brasil.No passado,deixaram uma empresa estratégica como a Engesa morrer,agora entregamos a 3° maior fabricante de aviões do mundo para outro país.Isso é um verdadeiro crime de lesa-pátria.Não sou de esquerda,mas se o PT ou algum outro partido socialista algum dia voltar ao poder,espero que pelo menos tenham coragem de reestatizar a Embraer porque essa venda é uma cuspida na cara de qualquer um que tenha amor ao Brasil.Entreguismo puro e sem precedentes.
Sabe porque o PT não conseguiu destruir a Embraer como fez com a Petrobras, Correios e várias outras?? Justamente por ser uma empresa privada, com administração profissional e regida por um regimento interno rígido, se alguém do PT coloca as mãos na Embraer hoje ela estaria no máximo fabricando borrifadores agrícolas, e essa turma de vocês estaria nos quatro cantos do mundo se vangloriando disso. Deixa disso rapaz, a Airbus agora fabrica o grande e o pequeno, e quem compra o pequeno, compra o grande também, então para que comprar de duas empresas diferentes um grande e um pequeno, se… Read more »
Allan Lemos “PT ou algum outro partido socialista algum dia voltar ao poder,espero que pelo menos tenham coragem de reestatizar a Embraer”
E você ainda diz que é defende o capitalismo e não é de esquerda? A Embraer só desenvolveu sua linha ERJ e E-jets depois que foi privatizada.
Vamo que vamo, sinergia e grandes conquistas no futuro!!!
Acho que podemos aprender um pouco com isso. No caso de empresas chave no segmento de defesa ou em outros segmentos estratégicos, a estatização é para se pensar…ou depois não adianta chorar. Me preocupa como ficará o segmento defesa após essa venda haja visto ser o segmento comercial o principal pilar de sustentação da empresa. Com o movimento de uma única peça mexeu em toda a estrutura dos projetos estratégicos da fab a cargo da embraer, pois agora caso não reverta em vendas( kc por exemplo) não terá folego financeiro. Sei que a estatização requer investimento do estado, mas pode… Read more »
Concordo com sua visão sobre o tema, pois a FAB tinha vários programas com a Embraer e a mesma está envolvida com as três forças. Concordo também sobre as grandes potencias terem suas empresas estratégicas e sobre o pilar da sobrevivência da Embraer (área civil). Mas o que mais me incomoda é nosso governo comprar TOT dos suecos por 5bi entregar a Embraer e a mesma ser vendida pelos mesmos 5Bi. E o povo brasileiro ficará com a conta.
Me fale de uma empresa estatal de defesa dos EUA…UMa .. só UMA; Até retores nucleares de submarinos e porta-aviões dos EUA são construídos pela Westinghouse que é privada. Até a Rússia tem empresas de defesa privadas. A única grande potência que tem empresas de defesa estatais é a China.
Amigo…os EUA são a maior potência do mundo, a demanda interna que o setor de defesa americano impõe por si só ja é um grande atrativo ao setor privado e a industria, sem mencionar os parceiros externos influenciados pelo governo americano…porém isso não significa que o governo americano não exerça forte influência nestas empresas…conforme o mercado do produto estrategico vai ganhando maturidade, vira um atrativo natural ao setor privado…agora se vc não tem demanda interna, quem investirá? Ai precisa de apoio governamental, nem que for para ser acionista majoritário no caso de capital aberto…estatais China tem, Russia tem , França… Read more »
Émerson, muito desenvolvimento as próprias forças americanas tocam, como a marinha e a força aérea. Mas a questão não é ter estatais ou privadas na área de defesa, a questão é o pais as protegerem com programas estratégica. Só para lembrar, as forças americanas só compram material de empresas americanas ou controlada por elas, veja o caso do Super Tucano. A Embraer teve que se associar a Sierra Nevada para conseguir a venda. É dessa proteção que estamos falando.
Quando se vende uma empresa nacional, seja que ramo for, banco, telefônica, veículo , etc o que você está fazendo é exportando sua riqueza, no final do ano essas empresas mandam o lucro para seus países comprando dólares e o país tem que captar recursos para cobrir o déficit. A cocaina na decada de 80 não era um problema de saúde pública, era um produto caro, 100% puro e só quem cheiravam eram os executivos de Wall street e os astros de Hollywood, só depois que o fed americano fez pressão com reagam pois as perdas de divisas equivalia quase… Read more »
Todos aqui falam sobre mercado. Não discordo, mas a Embraer só é, o foi, porque o povo brasileiro pagou pelo projeto AMX e lá a mesma aprendeu muito de como fazer aviões. Agora era para fazer a mesma coisa com o projeto Gripen que foi comprado TOT para passar a Embraer, e a mesma dar mais um salto tecnológico. Veja a Boeing cheia de problemas, Mitsubishi adiando entrega de seu produto, os russos e chineses pedalando com seus projetos, sem falar da confusão entre a Airbus e Bombardier. Estávamos a frente de todos, com o Gripen, estaríamos muito bem, esse… Read more »
Você está engando. A TOT do Gripen fica com a Embraer que não foi vendida. E será usada em novos projetos e sim é importante. Mas os grandes projetos que vão alavancar a Embraer do futuro são o KC390 e o Praetor, muito mais do que o Gripen.
Acredito muito na Embraer que fica e na sua equipe competente e apta a enfrentar novos desafios.
E acredito também no crescimento a medio prazo da Boeing Brasil.
Fernando o KC390 é uma aposta e o praetor basta uma crise internacional boba que as vendas minguam, e o pior é que ele tá em uma faixa de mercado que é a primeira a sofrer, a Embraer diferentemente de Bombardier, dassault e gulfstream não tem aeronaves de longo alcance, aonde o lucro é bem maior e demora mais para ser atingido por crises. Sinceramente não sei o que a “velha Embraer” pretende fazer, mas contar com a parte executiva e de defesa para sobreviver me parece muito pouco, ela vai ter que ser inteligente e saber aplicar bem o… Read more »
Fernando EMB, obrigado por comentar sobre meu ponto de vista, é um prazer dialogar com alguém de dentro. Mas o que me referia ao TOT Gripen, seria algo semelhante ao o que ocorreu ao projeto AMX. Aprendeu novas tecnologias e processo de um excelente produto militar. Qual foi o passo seguinte? Usar isso para desenvolver as novas famílias de jatos civis com muito sucesso. Claro que o Gripen é um produto militar, mas com acesso a novas tecnologias e processos, a Embraer poderia sim dar mais um salto de excelência e se firmar incontestavelmente como a 3º maior fabricante do… Read more »
Nada a declarar !
Como patriota eu não gostei da VENDA para Boeing, mas eu consigo compreender os acionistas, eles querem aquilo que dá mais LUCRO para eles, é triste ver uma empresa que teve dinheiro público agora estar nas mãos de outro país. Mas o mais triste ainda, é saber que todo nesse tempo que passou desde que a Embraer foi criada, o nosso país não deu melhores CONDIÇÕES para criar-se outras “embraer”, e nem adianta alguém vim com a novaer, pq aquela empresa lá não chegou nem aos pés da Embraer original. Espero que o Brasil daqui pra frente pare de atrapalhar… Read more »
A Embraer deveria voltar a ser estatal para proteger nossa industria aeronautica e nossa tecnologia.
Essa venda é o fim da nossa industria
E quando ela voltasse a ser estatal, seria agraciada com 75 diretorias, cada uma nomeada por um partido da base aliada, com direito a salário de 5 digitos e poder contratar mais uns 30 assessores, sendo que nem diretores, nem assessores seriam executivos, eles poderiam ser torneiros mecanicos, artistas de TV, sindicalistas, cantor de funk, cabeleireiros, etc… e daí, essa competência toda reunida seria transformada em prejuízos operacionais, incapacidade de construir aeronaves e necessidade do Brasil adquirir lá fora, as aeronaves que a estatal não conseguiria produzir! Beleza, nossa indústria acaba é com a venda da Embraer, não com a… Read more »
Unica forma da Embraer não ser vendida é torna-la estatal e ser de todos os brasileiros.
Isso para mim é um fato e muito obvio.
Sou contra a venda e deveriamos proteger nossa tecnologia e protestar para que o governo compre a Embraer novamente
CADE fez o que tinha de ser feito não é da competência dele impedir, mas era da competência do presidente da república que tinha poder de veto!
Um dos segredos da Embraer ao longo dos anos foi justamente evitar concorrência direta com a Boeing e a a Airbus. Os E-Jets nunca concorriam com os 737 ou A320. Quando a Bombardier tentou entrar neste território com o C-Series se deu mal. Agora a coisa mudou. A Airbus se tornou concorrente direto da Embraer com o a A220 (Ex C-Series). Não adianta ter um produto superior. É preciso ter uma linha de crédito que torne o produto competitivo, e nisso fica difícil concorrer com esses dois gigantes. O que aconteceria se a Boeing não tivesse comprado a divisão de… Read more »