ATR 72 da Azul

DUBLIN (Reuters) – A Embraer está em estágio avançado de análise para lançamento de um novo turboélice a ser desenvolvido em parceria com a Boeing, afirmou o principal executivo de sua divisão de aviação comercial nesta segunda-feira.

A aeronave será do mesmo tamanho ou maior que o turboélice ATR-72, de 70 lugares, que é produzido por grupo franco-italiano e que atualmente domina o segmento, afirmou o presidente-executivo da divisão de aviação comercial da Embraer, John Slattery, à Reuters. A compra do controle da divisão da companhia brasileira pela Boeing está aguardando aprovação de autoridades europeias.

“Ele fica dentro de nosso mercado alvo, que sempre fomos claros em dizer que é abaixo de 150 lugares, e terá uma adjacência natural com a família E2, disse Slattery, referindo-se à família de jatos regionais de 80 a 120 lugares da Embraer. “O estudo do modelo de negócios está indo bem.”

O executivo afirmou que a Embraer não seguirá adiante com o projeto do turboélice se tiver de desenvolvê-lo sozinha por causa do custo estimado em bilhões de dólares, além de outras prioridades da companhia. Mas ele afirmou que não há relação entre o estudo do turboélice e as negociações com reguladores sobre o restante das atividades de aviação comercial da Embraer.

“O volume de recursos necessários para uma nova aeronave comercial estado da arte é de uma ordem de magnitude que nós simplesmente não temos apetite para desenvolver fora do ambiente da joint-venture (com a Boeing)”, disse Slattery. “Sem joint-venture, sem turboélice.”

Ele afirmou que a Embraer continua confiante sobre a venda do controle de sua principal divisão para a Boeing e citou apoio de várias companhias aéreas clientes da empresa.

A Embraer também está tendo negociações “significativas” com General Electric, Rolls-Royce e Pratt & Whitney Canada sobre o fornecimento do motor para o possível novo turboélice da companhia.

Analistas afirmam que turboélices são mais eficientes que jatos em distâncias curtas, especialmente em momentos de alta nos preços do petróleo.

A ATR, co-controlada pela Airbus e pela italiana Leonardo, controla cerca de 80% do mercado de turboélices do mundo, com o restante sendo atendido pelo De Havilland Canada DHC-8. A China também está buscando atuar no mercado de turboélices com o futuro Xian MA700.

FONTE: Reuters

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Ricardo Barbosa

Mas deixa o projeto só pra Embraer, que aí vai dar certo. A Boeing só entra com recursos materiais.

João Moro

Pensei na mesma coisa… Se colocarem os engenheiros deles, vai virar um “MAX” da vida.

Kemen

Ou um KC-46A da vida que a USAF interrompeu a entrega, a USAF já esta de olho no A330 MRTT da Airbus que tinha perdido a concorrência.

Bueno

os autos dirigentes da EMBRAER estão por fora, bão mesmo são os entusiastas e especialista da internet kkkk

Ricardo Barbosa

Autos dirigentes seriam autômatos? Androides, inteligência artificial?

Karl Bonfim

É muita falta de noção, esses palpiteiros de intenet estão cada vez mais ousados…
Kkkkkkkkkkkk!

francisco Farias

O interesse da Boeing é que seus engenheiros aprendam com os da EMBRAER.

Alexandre Cardoso

O interesse da Boeing é que seus engenheiros aprendam com os da EMBRAER. Tá certo, será que alguém perguntou para os engenheiros da Boeing se eles querem aprender algo com os engenheiros da Embraer? Acreditarei se qquer pessoa que seja disser que são os engenheiros da Boeing que acham que os engenheiros da Embraer têm o que aprender com eles.

FernandoEMB

Pode acreditar… eles tem muito a aprender com os profissionais. Muito mesmo. E estão de olho nisso. Mesmo antes da lambança do MAX. Mas é claro que também temos muito a aprender com eles.

Space Jockey

Puah

Antoniokings

Isso é que é otimismo.

cwb

a embraer sempre garimpou o mercado para depois colocar o produto e sempre foi com grande sucesso visto onde ela chegou.
se existe um produto na prancheta (hoje realidade virtual)é porque haverá demanda futura, aquela engenheira que comentava aqui falou disso uma vez.
mantido as devidas proporções deve ser tipo um electra de dois motores se seguir o que diz na matéria sobre a família e-2.
abraço a todos!

francisco Farias

Quem decide é a Boeing que tem 80% da empresa. Não existe mais essa se EMBRAER faz isso ou aquilo. Só fará o que a Boeing decidir.

Guilherme

Faz sentido a Embraer partir para um projeto de Turboélice. A alta nos preços do petróleo atrapalhou muito a família ERJ. Aviões menores que o ATR-72, mas com um consumo bem maior por serem jatos. Então para tentar recuperar mercado no segmento de menos de 80 lugares, faz sentido a Embraer tentar um Turboélice.

Émerson Gabriel

Um outro grande motivo para o sucesso dos ATR-72 e seu irmãozinho ATR-42 é também a capacidade de decolar de aeroportos pequenos, sem con tar que para viagens mais curtas aviões a jato são mais caros e melhores e mais baratos para distâncias maiores

Rinaldo Nery

Não entendi. O E195 leva 118 pax, e o E2 leva 136. Não são menores que o ATR72-600, que leva 70. Sou cmte de E195 e de ATR72-600.

Cosme Eustáquio

Ele estava se referindo a familia ERJ, formada pelos 145, 140 e 135

JuggerBR

Dublin? Achei interessante onde foi a entrevista… No mais tem que aumentar o portfólio, desde que seja viável financeiramente, com demanda garantida pelas aeronaves.

Octavio Lima

John Slattery deveria estar visitando família.

Marcelo Andrade

A Irlanda é sede de várias empresas de leasing de aeronaves

EdcarlosPrudente

Mas: “https://exame.abril.com.br/negocios/boeing-busca-emprestimos-de-us10-bi-em-meio-a-crise-do-737-max/”

Saudações!

Octavio Lima

Isso é como um bridge loan. A Boiing tem centenas de MAX que não puderam ser entregues e estão atrapalhando o cash flow da companhia. Esse dez bilhões seriam para “tapar” esse buraco.

nonato

Esse é o problema. A empresa diminuiu de tamanho, não trm mais os jatos comerciais para gerar receita… Mas não sei por quê esses gastos de bilhões de dólares para desenvolver um simples turboélice. Se fosse eu, faria também uns menores Tipo 30, 50, 70 e 100 assentos. E tentaria algo inovador como motores elétricos. Distância curta, dá uma carga e voa 300, 600 km. Silencioso, confortável, barato. Eu já imaginei uma espécie de planador. Posso estar falando besteira. Mas seria um avião que só teria propulsão para atingir a altitude de cruzeiro e a maior parte do vôo nessas… Read more »

Octavio Lima

Mas se a joint venture não for aprovada a Embraer está dizendo que não tem recursos para o projeto. Que esses recursos só existirão se a JV for finalizada. Não parece ser somente a perda das receitas comerciais.

nonato

Eu entendi diferente.
Que considerando a aprovação da venda, o que sobrou só consegue projetar com ajuda da Boeing.
A Embraer vive lançando novas versões de aviões.
Praetor, E2.
Por que não teria para desenvolver um simples turboélice?
Claro que seria um produto diferente dos outros.
Mas entendo ser muito simples.
Não tem que reinventar a roda.
O esforço é só mental dos engenheiros e usar a CPU dos computadores.
Não será necessário comprar tecnologias, descobrir novos materiais. .
Quem constrói um táxi voador qual a dificuldade de desenvolver um turboélice?
Se há 45 anos conseguia. .

pampapoker

A diferença que a FAB bancou o desenvolvimento de várias aeronaves .

nonato

Estou falando de vários jatos executivos.
Quem fabricava o Brasília há 40 anos, não vejo dificuldade em desenvolver um turboélice.

FernandoEMB

Nonato entendeu tudo errado. Depois da separação das empresas, esse seria um avião comercial, a ser desenvolvido pelo grupo de engenharia da aviação comercial (ou seja da Boeing Brasil)… os Engenheiros da Embraer (como vcs dizem, que sobrou), estarão envolvidos em outros projetos, alguns já divulgados por aqui, outros ainda não.

Filipe Prestes

Se depender da Boeing, na conjuntura atual, melhor a Embraer nem se coçar por esse turboélice. Seria o caminho natural da empresa mas algo que deveria ter sido feito lá atrás, com a Boeing ou sem ela, quando a brasileira sozinha ainda poderia bancar a empreitada. Hoje seria ideal que esse projeto fosse somente da Embraer de modo a complementar o que restasse dela por aqui mas a realidade é outra. Para o bem ou mal a empresa já está atada à americana.

Émerson Gabriel

Filipe…A Embraer é uma empresa privada, ela não é do estado e não é do povo, ela é de quem tem as suas ações.

Filipe Prestes

Aponte onde exatamente eu afirmei o contrário.

Hélio

Que piada, não diziam que a Embraer iria vender a divisão comercial justamente para investir, sozinha, nos turboélices?

JT8D

Não, ninguém nunca disse isso

Flanker

Onde disseram isso? A Embraer “sozinha” divide-se na EDS (aeronaves militares), divisão de aeronaves executivas e outras divisões que não produzem aeronaves propriamente ditas. A divisão de aeronaves comerciais (onde essa aeronave se enquadraria) é a que foi negociada com a Boeing.

francisco Farias

Por isso é a Boeing que decide pois detêm 80% da “nova EMBRAER” (joint venture).
A noticias deveria ser mais específica e destacar que em se tratando projetos de aviação comercial, estão falando da BOENIG/EMBRAER e frisar que somente a aviação militar da EMBRAER é que permanece como empresa brasileira.

Rafael Oliveira

A executiva e a agrícola continuam sendo exclusivamente controladas pela Embraer.
E acho que a. EmbraerX também.

FernandoEMB

Mais uma vez vc inventando coisas para tentar fazer valer o seu ponto. Isso nunca foi dito pela empresa. Está ficando feio para vc e quando a fama de mentiroso pega… putz, fica difícil se desfazer dela.

Émerson Gabriel

Hélio, Eu não sei quem disse isso… Mostre-nos a fonte…

Carlito

Fontes: vozes na minha cabeça.

Luiz Trindade

Não sei não… Um mercado já dominado pela Airbus… Com sucesso de vendas da ATR, a Embraer querer se aventurar? Se fosse só a Embraer diria que tinha alguma chance agora com a Boeing no meio… Não sei não…

Augusto L

So fosse so a Embraer é que não teria chance sera que você não leu o texto ??

JT8D

O pior é que ele leu …

Canarinho

Talvez o que ele quis insinuar eh que com a Boeing e suas bem sucedidas equipes de engenharia que resultaram em produtos tais quais o MAX, a chance de sucesso seja enorme. Agora fica a questao, para uma empresa que desenvolveu E-JET de duas geracoes, sozinha, se ela nao tivesse se desfeito dos 80% da aviacao comercial, a galinha dos ovos de ouro, a conversa seria outra.

Leandro Costa

Hmmm…. ok. Vou relevar o fato de que as pessoas estão desdenhando da Boeing, que cometeu erros graves recentemente, mas cujo histórico de inovação em tecnologia aeronáutica é mais do que lendária, algo que a EMBRAER, por mais incrível que seja (e incrível ela de fato é), jamais conseguiria igualar. A Boeing já passou por maus bocados e sempre acabou se recuperando e dando a volta por cima, mas isso é papo para outro tópico. O caso é que a matéria claramente especifica que a EMBRAER, sozinha, não tem recursos para injetar no programa. Em NENHUM MOMENTO, falam de incapacidade… Read more »

Luiz Trindade

E o pior é que vcs acreditam em Papai Noel…

Émerson Gabriel

Pelo menos o papai noel é capitalista e defensor do livre mercado rs. Brincadeiras a parte, a Embraer não tem como desenvolver um avião do nível de ATR-72 sem gastar muito dinheiro. Tem a tecnologia e mas não o $$$

Mosczynski

O Brasil não tem aviação regional e o ATR entraria perfeitamente nesse nicho, então existe bastante mercado para a Embraer.
Mas também não depende só da fabricante, se o governo brasileiro não apoiar a aviação regional, esquece…

francisco Farias

Esqueça essa história de EMBRAER. Agora é BOEING (80% das ações). EMBRAER comercial é brasileira só no nome.

Émerson Gabriel

Claro que tem, a azul por exemplo usa os ATR para isso

Rinaldo Nery

Estamos pensando na solução esquecendo do problema. Nosso problema é infraestrutura aeroportuária. Metem o ATR nalgumas localidades porque, por vezes, não tem pista para operar o E2 (não pelo comprimento, mas pelo PCN). Nem sempre um turbo hélice será a solução para uma linha regional. Voei o ATR72-600 e sei o que falo.

Bille

Buenas.
Embraer – empresa nacional. O interessante é que o custo-Brasil torna mais caro comprar e operar aviões da embraer produzidos aqui do que comprar aviões da concorrência – principalmente os Airbus.
Já passou da hora de rever o custo-brasil, é um boicote às avessas…

Augusto L

O custo Brasil é na produção, a matéria fala em desenvolvimento isso é um custo caro pra qualquer pais, principalmente nos que não somos uma economia avançada de altos salários.
Mas concordo que o custo de produção do Brasil tem q ser menor, igual aos países com o mesmo nível de desenvolvimento econômico brasileiro e não o custo de pais de primeiro mundo.

francisco Farias

Nos USA o preço da hora de um trabalhador varia de 8 a 15 dolares (dependendo do estado), em reais seria entre 32 e 60 reais a hora de trabalho. – ver em https://www.jafezasmalas.com/salario-minimo-nos-estados-unidos/……….. Se Multiplicarmos por 220 que é o numero de horas trabalhadas no mês encontramos um salario entre 7.000 e 13.000 reais, dependendo do estado norte-americano. No Brasil o salário mínimo é de 1.045 reais, mesmo considerando todos os impostos que incidem sobre a folha (dizem que dobram o valor do salário), o salario dos USA aina é muito maior do que o daqui. ENTÂO me expliquem… Read more »

Canarinho

Boa parte do custo Brasil esta na tributação em cascata nas operacoes de compra e venda de matéria prima, altos custos logísticos e burrocraticos/alfandegarios

Flanker

No Brasil, o que faz sobrar o valor do salário sä o FGTS, INSS patronal, PIS e outros….a maioria inexistente nos EUA…..adicione-se o 13⁰ salario (inexiste nos EUA), terço de férias (inexistente nos EUA), multa de 40% do FGTS em caso de demissão sem justa causa….isso se refere apenas à salário. Depois, o empresário ainda paga toda a sorte de impostos que refletem em seus custos, como IR, ICMS, Cofins, iSSQN, etc….Yem ainda os custoa logisticos, embutidoa em qialquer produto ou serviço. Com isso eu estou defendendo os empresários? Não!! Acho que há muita explorava o do trabalho no Btasil.… Read more »

Rafael Oliveira

O décimo terceiro é bastante comum nos EUA (gratificação de Natal). Pode não estar previsto em lei, mas é pago.

Flanker

Pode ser, Rafael. Mas, se não é obrigatório, pode não ser pago. Já no Brasil, é obrigatório……assim como uma lista de outras obrigações…..

Émerson Gabriel

Flanker. O 13º, o não é presente, o salário mensal corresponde a 4 semanas trabalhadas, o que daria em 12 meses 48 semanas, só que o ano tem 52 semanas, é uma correção e não um presente. EUA não tem porque o cálculo é por hora e o pagamento é por semana. Sobre o INSS eles também tem o seguro social, tem até carteirinha do SS lá. O que não tem nos EUA são encargos sociais ( PIS, Cofins e etc). A tributação de salário nos EUA é de 20% e aqui é de 117%. Portanto a culpa é da… Read more »

Rafael Oliveira

Um funcionario da Embraer não ganha salário mínimo, né? Já começou errado.
220 horas inclui o descanso semanal remunerado. Nos EUA eu não sei se tem isso.
Dito isso, não sei se um empregado custa para a Boeing nos EUA do que um similar para a Embraer no Brasil. Teria que fazer uma pesquisa aprofundada sobre todos os benefícios pagos e não só salários (tíquete, VT, plano de saúde, cesta básica, auxílio creche, etc).
No mais, o custo Brasil pesa mais contra países asiáticos.

Augusto L

Não so contra países asiáticos, contra nossos vizinhos também.

Rinaldo Nery

Acho que isso não faz diferença na hora do leasing. Quase nenhuma companhia COMPRA o avião.

Fabio Araujo

A Embraer tem expertise e com certeza vão fazer um bom produto, mas se o projeto ficar só na mão dos engenheiros da Embraer.

Augusto L

Mas fala aonde os engenheiros da Boeing são ruins ?
Me diz um erro aerodinâmico em um projeto deles ?

Clésio Luiz

É bom escolher o tipo do defeito para varrer o caso do 737 MAX para debaixo do tapete, não é?
… ou como a Boeing conserta problemas aerodinâmicos:

comment image

Augusto L

Mas o caso do 737 não há defeito no projeto, o avião é mais estável que o 737 classic, aerodinâmicamente sem a ajuda de softwares.

O defeito esta no MCAS, um software inserido para que o manche tenha a puxada de acordo com as regulamentações da aviação civil.

Não vejo como isso indicaria uma leva maus engenheiros, isso é má gestão de projeto, não testaram o software o suficiente para saber como ele afetaria outros sistemas, ou mesmo a aeronave em si.

JT8D

Segundo os próprios funcionários da Boeing, esse projeto “foi feito por palhaços supervisionados por macacos”. Não fui eu que disse, foram eles

Marcos10

Acho que estavam se referindo a eles próprios.

Augusto L

Segundo um funcionário que teve um email vazando. Não vem com essa pra cima de mim, eu a materia.

Clésio Luiz

Não distorça os fatos Augusto. O MCAS é uma muleta eletrônica para uma problema aerodinâmico. O projeto do 737 está sendo remendado desde a década de 1960 e agora, sem ajuda da eletrônica, ele não passaria na homologação.

Agora que descobriram que a homologação foi feita nas coxas, estão cobrando tim tim por tim tim todos os itens. Tivesse a engenharia corrigido os problemas, não estariam nessa situação.

Flanker

O MAX é realmente muito problemático. Talvez vá gerar muito mais dotes de cabeça para a Boeing ainda. Mas, se o 737 vem sendo “remendado” desde a década de 1960, como ele é o sucesso de vendas que é? E me refiro às versões anteriores, sem contar o MAX. O 737 100, 200, 300, 800, etc…. possui maior percentual de acidentes do que outras aeronaves?

Leandro Costa

O 737 foi inovador no sentido da altura da aeronave em relação ao solo, que tornava fácil operação dele à partir de aeroportos menores, com pouca infra-estrutura. Não se precisava de veículos especiais para colocar bagagens e carga nele, visto que era baixo o suficiente. Isso causou problemas eventualmente, claro. A limitação de altura das asas em relação ao solo limitou a escolha de motorização, por exemplo, o que foi contornado com aquela cobertura dos motores com aquele formato característico à partir da série 737-500. Mas por incrível que pareça ainda há um certo mercado para antigos 737-200, com motores… Read more »

Augusto L

Eu não estou distorcendo os fatos, isso ja foi comprovado.
Que o MCAS não foi feito para da estabilidade ao avião.

Augusto L

Inclusive aqui no Brasil tem o lito num video que ele explica isso.
A Boeing recentemente fez uma conferência com várias pessoas ligada à aviação para explicar os problemas do MAX

francisco Farias

Defeito é defeito. Não se pode selecionar qual é o menor ou maior. Falhou é culpa da engenharia.

mcremp

Os engenheiros não fazem o que querem. Fazem o que a diretoria e o departamento jurídico mandam.

Rinaldo Nery

Acho, salvo melhor juízo, que você está enganado. Ao reposicionarem o novo motor na asa (erradamente), causaram um problema de CG e, consequentemente, de aerodinâmica. Parece que você só leu os documentos e narrativas da própria Boeing. O Fernando EMB pode esclarecer melhor que eu.

Space jockey

eu acho medonho essa abertura dos cabides pra parte de fora.

carvalho2008

nossa…não sabia disto não….este desalinhamento deve aumentar bem o arrasto…

francisco Farias

BOEING 737 MAX é um bom exemplo?

Foxtrot

“Parceria” Boeing/ Embraer um “museu de grandes novidades”.
E o tempo não para rsrsr.
Eu vejo o futuro repetir o passado!
Seria uma previsão do celebre Cazuza ao fazer essa música ?
Só o tempo dirá !

Adriano Luchiari

Não foi anunciado há pouco tempo a intenção da FAB de desenvolver um novo turbohélice em parceria com a Embraer? Essa nova aeronave não poderia ter uma versão civil?

Octavio Lima

Seriam de categorias diferentes. Aquele projeto seria para substituir o Bandeirante, um pouco maior. Seria algo como um Brasília de asa alta, porta traseira. Esse aqui é muito maior, com 80 passageiros

nonato

Se bem que poderiam aproveitaram o embalo e fazerem parecidos…

nonato

Do cargueiro da FAB, tentariam aproveitar para fazer o civil.

Filipe Prestes

E o C-390 civil tb. Muito se falou mas nada anunciaram até hoje.

Gustavo Henrique

Se sair um turboélice com o nome ”Boeing”, vai vender pra caramba.

Carlito

O programa Dash 8 pertenceu à Boeing. Já atuaram neste segmento, e parece não ter sido algo muito significativo para o fabricante americano.

Leandro Costa

Dash 8 era originalmente da DeHavilland Canada, que depois foi comprada pela Boeing, e logo em seguida comprado pela Bombardier.

Adriano Madureira

80% do mercado?! Enquanto alguns esnobaram o mercado de aeronaves turbo hélice, outros investiram muito e são o líder no setor…

Mas nada que não possa mudar com a entrada de outro player no mercado, ainda mais se for um de renome mundial como a Embraer, basta que a Boeing abra a carteira e deixe o resto para a empresa brasileira.

Marcos10

Não tem muito tempo os ATR tinham uma cadência de produção muito, mas muito lenta.

Kemen

Por favor, não deixem os engenheiros da Boeing participar, tem muito profissional de lá cometendo erros no projeto dos aviões da Boeing. Ensinem a eles como se faz.

Okido

Matriz americana e sua filial com possível projeto para mercado comercial.
“Poder Aéreo “? Outro escopo.

“Material patrocinado” para jogar limpo com leitores caso haja acordo comercial junto a empresa da Boeing?

Fernando "Nunão" De Martini

““Material patrocinado” para jogar limpo com leitores caso haja acordo comercial junto a empresa da Boeing?”

Pergunte à Reuters.

Leandro Costa

Poder aéreo não é apenas medido por aeronaves militares, tá? Só para informar e tal…

Gallito

“O executivo afirmou que a Embraer não seguirá adiante com o projeto do turboélice se tiver de desenvolvê-lo sozinha”.

Vejamos então, a área de desenvolvimento de produtos é atualmente compartilhada entre as unidades e deve ser transferida para a divisão comercial, ou seja – (Boeing Brasil-Commercial).

No meu entender, isso vai afetar a competitividade dos demais produtos da EMBRAER – (Segmentos de defesa e aviação executiva da empresa).

Carlito

Só disseram que não querem arcar sozinhos com os custos de um novo projeto. O próprio ATR é uma parceria entre Alenia e Airbus (originalmente Aérospatiale).

Mauricio R.

Faltou citar o RAI R-80 de 80-90 pax da Indonésia.

Rafael

Sei que parece demasiado, mas para termos uma aeronave realmente disruptiva, que não seja apenas uma atualização do ATR-72, o melhor seria dotá-la de alguma capacidade anfíbia, pelo menos em uma versão militar. Além de não ser algo tão difícil em uma aeronave de asa alta (os Beriev Be-200 estão aí para provar), a gama de missões se amplia bastante, com combate a incêndios, patrulha marítima, e claro, o transporte para os rincões da Amazônia, aproveitando (finalmente) o potencial dos rios. Mesmo as missões de “carrier onboard delivery” ficariam mais seguras com uma aeronave que possa ao menos manter-se à… Read more »

Gallito

Daqui para frente todo projeto que envolva de alguma maneira a (Boeing Brasil-Commercial) que é o caso desse estudo de um novo turboélice somente com $$$ da Boeing. Você comenta em “dotá-la de alguma capacidade anfíbia, pelo menos em uma versão militar”. Desenvolvimento de uma versão militar é com a EDS – (Embraer Defesa e Segurança) a Boeing não irá colocar $$$ em nenhum projeto de desenvolvimento de aeronaves militares no Brasil. Ou seja o $$$ terá que vir do interessado em desenvolver a aeronave no caso a FAB. Vamos supor que a FAB solicite a EDS uma solução 100%… Read more »

Mauricio R.

A FAB não tem que solicitar nada a ESD, o MD isso sim é quem tem que fazer uma ampla e transparente concorrência, para atender a sua eventual necessidade.
Se a proposta da empresa for a selecionada, muito que bem, senão leva aquela que atender ao estipulado pelo edital.
Independente da empresa que for.
Ah, e não vale rasgar o edital.
O Brasil não tem obrigação nenhuma, de levar o que sobrou da Embraer pela mãozinha.
Concorrência neles!!!!
Aliás acho que foi sobre isso que o Paulo Guedes, discursou ontem em Davos, não????

Gallito

Não tem que solicitar, segundo você mais é assim que funciona.
Matéria publicada dia 19/12/2019 – Embraer e FAB estudam criação de novo avião leve de transporte militar.
https://economia.uol.com.br/noticias/reuters/2019/12/19/embraer-e-fab-estudam-criacao-de-novo-aviao-leve-de-transporte-militar.htm

Mauricio R.

Esse povo com saudades dos Catalinas, só não é pior que aqueles saudosistas do Osório.
A COMARA nos livrou da necessidade de aeronaves anfíbias na Amazônia, mas parece que esse pessoal não sabe disso.

Hermes

Fora que estão misturando o turbo hélice militar de asa alta, rampa traseira, etc com o turbo hélice comercial da matéria. São aviões distintos, para propósitos distintos.

Rinaldo Nery

Concordo.

Émerson Gabriel

Para patrulha marítima não precisa ser anfíbio, seria útil apenas no caso de SAR e a capacidade anfíbia para ser usada na amazônia é mais adequado um avião pequeno e não um avião para 80 passageiros. Um bom exemplo é o cessna caravan anfíbio
https://www.youtube.com/watch?v=BBHjma3h3oM

calvario

Minha opção será voar em empresas aéreas que não tenham Embraer e Boeing.

Canarinho

Eu, assim como outros leitores entendi o contrario, que devido ao crime de lesa patria (entenda-se JV, ou como quiser) a parte que sobrou da Embraer seria incapaz de fazer o investimento.

FernandoEMB

Entendeu errado.

Émerson Gabriel

Seria lesa-pátria se a Embraer fosse estatal, mas ela é privada; a parte de aviões militares continua no Brasil

Allan Lemos

Ainda tenho um pouco de esperança que essa venda não se concretize.

Canarinho

Eu prometi a mim mesmo que nao iria comentar em mais nada que tivesse a haver com esse escárnio de acordo Boeing-Embraer, mas vendo como somos uma colônia mal resolvida, fica impossível nao dizer como há pessoas que literalmente venderam essa nação. Porque nao ha a nacionalização do capital do restante da Embraer? nao me venham dizer que nao temos dinheiro porque temos muitos fundos nacionais que poderiam ter participação na empresa. Porque nao há uma política de fomento a nacionalização do capital, principalmente de empresas estratégicas? Que a empresa em solo brasileiro tenha lucros para beneficiar Brasileiros. Parece que… Read more »

mcremp

Para mim a melhor forma de “cuidar” do nosso país é não deixar políticos tomarem nosso dinheiro para torrar em estatais ineficientes (redundância).

Émerson Gabriel

Não tem como nacionalizar uma empresa privada a menos que seja na marra. Fazer isso como? Cuba fez isso no passado… O Sr Evo Morales na Bolívia também fez isso pegando uma instalação da Petrobras na mão grande. Não tem como em uma economia de mercado nacionalizar e torna-la 100% nacional. Uma empresa S/A (com ações negociadas no mercado). Outra coisa, a parte militar da Embraer não está atrelada a Boeing. A inteligência militar que citou é para assuntos militares, não função dela ou da FAB de investigar uma decisão de acionistas de uma empresa privada. Você votou no Bolsonaro… Read more »

Rafael Oliveira

Os fundos não investem forte na Embraer porque é um negócio ruim. Vive dando prejuízo e quando não dá, o lucro é baixo.
Embraer é um péssimo investimento. Veja a cotação da empresa nos últimos anos na Bolsa, quanto ela distribuiu de dividendos e talvez você entenda isso.
PS: se você acha Embraer um bom negócio, pode comprar ações dela. Ninguém te proíbe isso. Vai lá e aumenta o capital nacional na empresa.

Flanker

Sobrar = Dobrar
Tem = Tem
Custoa = custos
Embutidoa = embutidos

*Que porcaria esses teclados de smartphones

João Augusto

O fucking BNDS está prestes a financiar a aquisição da Embraer pela Boeing. Esse governo tá de parabéns pelo entreguismo.

mcremp

O BNDES já financiou porto em Cuba, aeroporto em Moçambique, hidroelétrica no Equador, dá deu dinheiro para o Joesley comprar empresas nos EUA…..

O que são mais uns bilhõezinhos….

Quem defende governo grande não pode reclamar.

Leandro Costa

O ‘fucking’ entreguismo acontece das formas mais sutis. Até na escrita… 😛

Rafael Oliveira

O que é BNDS?
Eu conheço o BNDES e não vi em lugar nenhum que ele financiará a compra de parte da Embraer pela Boeing. Onde você, viu? Não vale grupo de whatsapp.
Ademais, a Boeing tem acesso a empréstimos mais baratos do que as taxas oferecidas pelo BNDES então seria ilógico ela pegar dinheiro emprestado no Brasil.

João Augusto

Aí o link, Rafael. Não vai financiar a compra exatamente mas vai financiar empresa gringa.
mcremp, financiou empresas brasileiras que faziam obras de engenharia em outros países. Informe-se melhor.
https://valor.globo.com/empresas/coluna/boeing-tera-acesso-a-credito-do-bndes-diz-presidente-da-embraer.ghtml

Ricardo Bigliazzi

O grande trunfo da Embraer nos últimos 40 anos foi o de criar as aeronaves adequadas para as demandas que nascem ou que podem ser super incentivadas.

Se Ela achou em seu radar esse “nicho” pode ter certeza que as duas (Embraer e Boeing) irão entrar de cabeça nesse projeto.

Halley

Não acho que esse desenvolvimento de uma nova aeronave vá prosperar na atual conjuntura. A Boeing, na aviação civil, está enrolada com o desenvolvimento do 777X e tentando devolver o 737Max ao serviço. Então, não creio que ela vá ter caixa para investir num novo mercado, o qual ela não é acostumada, mesmo com a expertise da Embraer. Ademais, entrar em um mercado consolidado pela ATR que tem capital da Airbus (que vem sendo bem-sucedida com a família do A320 Neo e A350) é um imenso risco. Se os operadores do ATR estivessem insatisfeitos com a aeronave, se a tecnologia… Read more »

wilton feitosa

Senhores …

Não creio que a discussão esteja no nível de quem aprende com quem …
Qual o tamanho da Boeing? Quais as áreas de atuação? Os caras são ninja…
A Embraer em outro segmento se mostrou altamente competente também, mestres Jidi …

Obviamente não se trata de competências técnicas, qualquer PMP Jr sabe que, o elemento determinante para o fracasso de um projeto é quanto de intervenção politica os técnicos sofrerão …

Abraço.

MauricioFC

Resta uma dúvida: por que a Embraer que, mesmo com muito esforço, antes teve condição de desenvolver projetos igualmente caros e do início, from scratch, não teria condição de, agora a princípio mais capitalizada, não meter a mão na massa para desenvolver esse novo tipo de aeronave, considerando-se inclusive que já detém algum expertise com relação a turbohélices?

EduardoSP

Como já colocaram em outros posts, a Boeing Brasil Commercial é uma empresa da Boeing americana. Toda sua estratégia comercial está agora vinculada à estratégia da matriz. Estar capitalizada ou não é uma questão que pode ser secundária para a sede em Chicago.

Nelson Daher Junior

Deveriam também serem realizados estudos de mercado para modelos comerciais de turboélices com capacidade de 20 até 70 passageiros, pois a aviação regional entre pequenas e médias cidades até cidades maiores poderão ser atendidas por este tipo de aeronave. Modelos nestas faixas de assentos em operação atualmente são antigos e poucos e deverão ser substituídos nos próximos anos por modelos mais econômicos. Há poucos fabricantes atualmente com condições de desenvolver novos modelos com estas características.

Marcelo Machado

Faria sentido mesmo esperar um pouquinho mais e já projetar um avião com motores hibridos e a possibilidade de ser 100% elétrico em futuras gerações. 10 anos já teremos os hibridos na aviação comercial? Acho difícil não termos.

mcremp

Qual a vantagem de um sistema híbrido em um avião?