Motor do caça Gripen E terá manutenção feita na Suécia
Devido a uma situação de segurança deteriorada na Suécia, a decisão foi alterada para que o motor do caça Gripen E seja reparado em Trollhättan, em vez de nos EUA.
– Isso deve manter em níveis mais altos de prontidão e é um passo para reter o conhecimento na Suécia, mas também obter uma solução econômica a longo prazo. Isso também significa que podemos construir peças de reposição e componentes na Suécia e lidar com isso dentro do país”, diz Göran Mårtensson, diretor geral da Administração de Materiais de Defesa da Suécia, FMV.
Desde 2013, quando ficou claro que a Suécia compraria o Gripen E, concluiu-se que a manutenção do motor seria realizada pela General Electric nos EUA.
Mas os motores do Gripen C/D de hoje são revisados em Trollhättan pela empresa GKN, um trabalho que funcionou bem e disponibilizou o conhecimento e as peças de reposição localmente. E agora as empresas envolvidas, incluindo a Saab, concordam que a manutenção, serviço e reparos continuarão a ocorrer na Suécia e não no outro lado do Atlântico, e as Forças Armadas ordenaram o arranjo da FMV.
Um dos críticos da mudança para os Estados Unidos é o político de defesa liberal Allan Widman e ele está feliz agora.
– No caso de maior preparação ou ataque armado, com manutenção do motor feita do outro lado do Atlântico teria sido uma solução inoperante. Isso levou muito tempo, mas acho que chegou em bom termo, diz Allan Widman.
Uma vantagem é que, de acordo com as análises das Forças de Defesa Suecas, os atuais Gripen C/D devem agora ser usados até a década de 2030, e então o trabalho nos motores pode ser coordenado.
Essa solução também economiza dinheiro, utilizando investimentos já feitos em tecnologia e conhecimento, de acordo com a FMV.
Stefan Oscarsson, chefe de assuntos militares da GKN, está satisfeito.
“Isso significa muito para nós a longo prazo como empresa e como capacidade de defesa para a Suécia”, diz ele.
FONTE: Sveriges Radio
E para o Brasil? Como será feita essa manutenção dos nossos motores?
Temos a GE Celma em Petrópolis RJ, mas não sei se fariam manutenção em motor militar…
Já fazem no J85 do F-5 há bom tempo.
Na verdade, a Celma hoje em dia não faz mais motores militares.
Quem faz é a AVIO, que também fica em Petrópolis e também é da GE.
e a fábrica da GE localizada em Tres Rios na BR393,qual a finalidade dela?
Banco de provas de motores
Fazem o motor do A-1 e F-5
amx motorizado com rolls-royce spey
A Celma é um centro mundial da GE. Não atende só por aqui, tornou-se um centro mundial da empresa.
Tranquilo para manter os motores do Gripen.
A título de curiosidade, o motor do Hornet também é GE… e o manjadão aparece… “Mas cadê as fragatas?? “… kkk… vai pro beleléu com um torpedo Mark 8 (1911), da primeira guerra mundial, o mesmo que afundou o Belgrano..
Seria interessante ver um doguinho entre o Gripen E e um F-18.
O resultado pode ser parecido com o dog-fight A-1 vs. F-16: o A-1 levou a melhor, por ser menor e mais ágil
wtf q simulação foi essa? com os f16 venezoelanos ou q?
Luis,
Matéria publicada na semana passada, dia 13. Ainda está na primeira página. Se não achar, procure por “abelha” no campo busca do blog.
Hummm…pela sua ideia, no meio naval, aviões são mais úteis que navios….entendi!!! É cada um que aparece…..
Aviões não são mais úteis que navios, a operação sim é mais baratas, as novas fragatas da Marinha, em número maior, não aos Porta Aviões e sim à pelo menos 3 esquadrões de caça no Litoral, teriam custo menor e eficiência garantida…..é o que penso.
Ué, mas não tem a GE no Brasil? E seria transferência irrestrita para o Brasil?
O Brasil gasta bilhões no projeto guarani, e motor é fabricado na Argentina.
Gasta bilhões no projeto gripen e nem a manutenção dos motores será feita no Brasil.
O Brasil é uma colônia dominada pelos italianos, portugueses, ingleses, alemães, Franceses, e americanos.
A manutenção do motor do Gripen poderá ser feita no Brasil dependendo do acordo com a General Electric.
Quanto a ser colônia, a imensa maioria dos países do mundo não fabrica motores aeronáuticos desta classe e os países que estão tentando fabricá-los, Índia e China por exemplo, têm tido bastante dificuldade no desenvolvimento.
Devem existir diferenças, porém quais seriam as dificuldades para dar manutenção em motores de caças, considerando que a GE já dá manutenção em motores para aviões civis no Brasil?
Alexandre, eu particularmente acho um risco enorme, a Índia saiu da parceria com a Russia no desenvolvimento do Su-57 justamente porquê a Russia não queria transferir a tecnologia de construção dos motores, se não fosse importante a Suécia não fabricaria o motor dos seus caças, deixaria pra fazer a manutenção e compra diretamente com os EUA você não acha?
O projeto do motor do caça Gripen E, pertence a GE, é o F414. A suécia não projeta e não constrói motores aeronáuticos.
Depende. O motor Volvo RM12 é derivado do F404 e foi construído pela Volvo na Suécia, com muitas modificações.
E de fato, a Suécia não fabrica nem monta o motor GE F-414. A manutenção é que irá ser realizada lá, o que não impede em absoluto que a manutenção destes motores possa também ser realizada na AVIO que pertence a GE e está localizada em Petrópolis – RJ. Depende do que conste do contrato de manutenção destas turbinas a serem instaladas no Gripen BR.
Não acho que foi a negativa da transferência de tecnologia de construção dos motores que melou o negócio entre Russos e Indianos. Fato é que a Rússia não quis transferir tecnologiaS sensíveis do seu projeto, e pela tecnologia que concordava em transferir estava cobrando um custo elevadíssimo (perante os olhos indianos) e o produto final não era lá essas coisas (pelos olhos indianos). Então pela perspectiva Indiana o negócio não valia a pena.
Quem não domina todo o processo, será sempre um zero a esquerda. O acordo foi de transferência de tecnologia.
Amigo só há dois países a nível mundial que dominam todo o processo: EUA e Rússia, China está trabalhando para ser o terceiro, porém ainda carece evoluir em alguns quesitos, nem os Europeus dominam todo o processo visto que muitas de suas empresas estão completamente ligadas a empresas americanas ou seus processos de fabricação dependem de componentes americanos. Então pela sua lógica, tirando os americanos e russos, todo mundo é zero a esquerda.
Acho que falta a britânica Rolls Royce nessa sua conta, não?
Isto é o mesmo que pedir a uma pastelaria que produza seu próprio trigo, simplificando esta linha de pensamento.
É possível mas não faz sentido. Ninguém faz isto, nem no segmento militar.
É isso mesmo, nem a Embraer, Boeing ou Airbus fabricam os seus próprios motores.
A medíocre expressão “colônia” é a maneira mais simples de identificar pessoas que não entendem nada do mundo a sua volta e as mudanças que estão ocorrendo. Muito menos entendem das questões burocráticas e obrigações financeiras de ser um “colônia”.
Bacana esta notícia. Creio que nossa manutenção será na GE Celma ,já está instalada aqui e nada impede de fazer o serviço, basta o GF fazer um contrato decente. Penso,já que falamos de manutenção, que com o advento da Rostec ter aberto um centro de manutenção de helicópteros russos aqui em BH, nada impede de o EB adquirir uns Mi-26 e quem sabe MI-28NM já que não precisará mandar os helis pra Rússia na hora das revisões/manutenções.
Celma não faz mais motores militares.
Quem faz é a AVIO, que também é da GE e também fica em Petrópolis
A Celma não faz, no sentido de fabricar, motor nenhum. Ela faz manutenção desses motores. Eles sao fabricados nos EUA e Europa.
Havia linha montagem de motores GE novos para os ERJ/1ªversão (encerrados), bem como exportação para os ARJ21 chineses. Não sei se ainda existe.
Vamos por partes, como diria Jack. Vamos para o início:
O contrato com a SAAB estabelece quais condições para manutenção, não apenas dos motores, mas também outros sistemas e ou componentes críticos? Se não estiver estabelecido no contrato a discussão é procedente (e bem grave aliás, pois afeta as operações do equipamento). Se estiver no contrato, basta ler. Sem essas informações, vamos ficar “masturbando” o assunto sem chegar ao “climax”.
Não sou especialista no assunto, mas queria saber se a Polares turbomachine que fábrica pequenos e médios motores teria tecnologia para fazer esses motores do f-39 ?
Claro que não, se tivesse ela já estaria exportando. Se a pergunta fosse se “a empresa com injeção em p&d durante vários anos, com orçamento regrado teria capacidade de desenvolver algo parecido… A resposta seria sim”
Não. E não mesmo.
Não
Motores com o mesmo padrão de qualidades (tecnologia, confiabilidade, eficiência, ..) só há 3 produtores no mundo. O resto são tentativas. Talvez com uns 20 anos de muita pesquisa, muita $$$ assegurada, alguma aquisição de tecnologia alheia, alguma espionagem, …. se chegue lá.
Para atingir os custos operacionais pretendidos pela FAB, a manutenção precisa ser feita por aqui. O Gripen E por ser mais sofisticado com certeza terá um custo operacional superior ao caça na versão C, que não é tão barato como muitos imaginam.
Em reportagem de 2017 da Flight Global, o Cel. Mashaba, comandante do esquadrão dos Gripens C da SAAF informou um custo operacional de U$ 6.300,00 / U$ 7.800,00 por hora de vôo.
https://www.flightglobal.com/paris-south-african-air-force-boosts-gripen-availability/124498.article
Confesso que ainda não entendi de forma satisfatória a informação dessa matéria quando ela diz:
” Devido a uma situação de segurança deteriorada na Suécia…”.
Algum fato novo ocorreu ou é alguma jogada dos suecos para manterem em segredo alguma informação sigilosa.
Desde que os russos tomaram a Crimeia, na cara dura, acabou a suposta segurança pós fim Guerra Fria.
Os recentes ativismo geopolítico, rearmamento e agressividade russos são públicos e notórios. Nenhuma novidade … nem segredo!
Há mais países fazendo armas nucleares que motores turbofan militares, mas os motores podem ser comprados. Com a quantidade pífia de 36 F-39 inicialmente encomendada, nem investimento para manutenção dos motores F-414 se justifica. Mais lotes são necessários para isso se tornar rentável. . Teríamos que desenvolver uma aeronave que pudesse ser comprada em quantidade pela FAB e com potencial de exportação, para justificar uma motorização fabricada aqui. Se o programa AMX fosse levado a sério pela União e pela FAB, o Spey poderia até ser feito sob licença aqui… mas lembrando que o BR é o segundo maior usuário… Read more »
Surrupiaram meu comentário.
Simplesmente sumiu.
Aí ñ uai !!
Se tiver no contrato será péssimo !
Quanto a manutenção dos motores no Brasil… São só 36 caças. Mesmo sendo uma questão estratégica, esta capacitação para manter só 36 aeronaves e os custos envolvidos, não devem ser baratos.
Espero que a FAB consiga concretizar um segundo lote de aeronaves. Esta deveria ser a prioridade número 1 de nosso Ministério da Defesa. Garantir uma FAB minimamente capaz de garantir superioridade aérea. Não existe defesa que resista sem superioridade aérea e 36 aeronaves são muito pouco.
Superioridade com Gripen E? Contra quem? Latinos né?
Contra latinos não, contra senegaleses, afinal de contas fazemos fronteira com o Senegal.
E torcer para que a Marinha confirme a aquisição de 3 dúzias de FA18EF. Assim, somando as 3 dúzias de Gripens EF, teremos mais de 100 motores deste modelo em operação no Brasil, o que daria escala para que a GE se sentisse estimulada a montar uma estrutura de manutenção para estes motores no Brasil … e torcer para que os vários “hermanos” façam escolhas semelhantes.
Sonhando alto em meu caro?! três duzias de F-18 e três de Gripen-E/F…
Esqueceu o país onde vive?!
Se nós adquirirmos essas três dúzias de tampões americanos,aí sim que não iremos ver caças novos na MB,pois nossos legisladores safados desse país,irão dizer que seria desnecessário pensar em novas aeronaves tendo as já existentes.
Sonho alto? ….
3 dúzias são apenas uns 5% do inventário da USN (incluindo c/d/e/f e growler) …
penso que é apenas questão de alocação de recursos…. se reduzir os efetivos das atividades meio (médicos, farmacêuticos, assistentes sociais, comunicadores sociais, economistas …) e endurecer um pouco os benefícios dos RR/ref, pensionistas,… sobraria dindin para muita coisa. 🙂
Calma, calma….se aventou a possibilidade, o desejo, o estudo da MB adquirir uma dúzia de F/A-18C/D Hornet…..e você já quer que confirme(?) umas 3 duzias de Super Hornet ??? Se a MB fizesse isso seria a confirmação definitiva que a mesma não possui Comando!!!! Uma Força que rema e se esforça para conseguir completar 2 cascos de NPa 500 ton….tem , no máximo, meia-duzia de escoltas (corvetas e fragatas) disponiveis- e só tem em projeto a constrição de 4 navios para substituir a combalida, frágil e obsoleta Força de Superfície…..a mesma Força que nunca, repito, nunca conseguiu operar mais que… Read more »
Jota Ká.
Acho que você andou bebendo QAv.
Como o Flanker falou, aventou o interesse nos obsoletos modelo C e D.
De onde tirou 36 modelos E e F?
Esqueça esse papo de F/A 18 na MB, isso foi mera especulação. Ainda bem!!!
Nada como fazermos a manutenção aqui no Brasil dos motores do nosso Gripen e tudo o no que for possivel efetuar a manutenção o mais próximo possivel da FAB que fica no Brasil e tudo o que possa envolver essa manutenção, com profissionais competentes e principaais peças estocadas se possivel, para não ficarmos esperando o mesmo que esperamos para reparar alguns carros importados. Vou tocar Wagner por muito tempo, musico não tem partido político e qualquer um no mundo pode apreciar, sejam gregos ou troianos.
Quanto às manutenções nível parque, até onde sei, serão feitas no PAMA-SP. E os motores? Suécia ou Petrópolis,?
Não vamos esquecer CELMA da PANAIR DO BRASIL !!
Panair?? Acho que você está “um pouco” atrasado…..
Entendo que alguns estão fazendo confusão com o conteúdo da matéria. Ele se refere à manutenção mais pesada dos motores dos caças Gripen E da Força Aérea Sueca, que os suecos decidiram que será feita localmente e não nos Estados Unidos. Não é matéria sobre manutenção dos motores dos caças Gripen E da Força Aérea Brasileira. A decisão desde o princípio, com qualquer caça que fosse selecionado no FX-2, era de fazer a manutenção dos motores aqui. Vale a pena ler de novo a matéria sobre audiência realizada no Senado em fevereiro de 2014 sobre a escolha do Gripen, em… Read more »