Eurofighter Typhoon da RAF

Número de caças da Força Aérea Real Britânica encolheu quase metade em apenas 12 anos

A RAF (Royal Air Force) agora tem a menor frota de combate de sua história, tendo perdido quase metade de sua aeronave nos últimos doze anos, revela o Daily Mail.

O novo caça supersônico F-35 Lightning da Grã-Bretanha acaba de completar suas primeiras missões operacionais – erradicando os remanescentes do Estado Islâmico na Síria e no Iraque em 14 missões nos últimos dez dias.

Mas após a aposentadoria no início deste ano dos últimos Tornados da Força Aérea, os 17 Lightnings do Reino Unido fazem parte de uma frota disponível de apenas 119 jatos de combate, uma queda de 43% em relação a 210 em 2007.

Isso deixa a força aérea menor do que em qualquer momento desde sua criação desde a Primeira Guerra Mundial.

A RAF disse que o número de aeronaves não equivale à capacidade e que possui os jatos necessários para cumprir seus compromissos.

Mas os analistas militares alertaram que, sejam quais forem as sofisticadas capacidades dos aviões de quarta e quinta geração, que a frota compreende agora, “nenhuma aeronave, por mais capaz que seja, pode estar em mais de um lugar a qualquer momento”.

O declínio numérico da RAF para pouco mais de 100 caças é o último capítulo de uma contração que vem acontecendo há décadas.

Durante a Segunda Guerra Mundial, cerca de 35.000 Spitfires e Hurricanes foram produzidos em seis anos para ajudar a vencer a Batalha da Grã-Bretanha e depois recuperar os céus da Europa ocupada.

Em 1989, o último ano da Guerra Fria, a RAF ainda tinha mais de 850 caças, interceptadores e caças-bombardeiros com o poder de enfrentar o poder da URSS e seus aliados do Pacto de Varsóvia, caso o pior acontecesse.

A frota era composta por Tornados, Jaguares, Phantoms e Buccaneers, além de mais de 170 jatos Harrier com capacidade de decolar e aterrissar verticalmente.

E, recentemente, em abril de 2007, os aviões da frota que estavam disponíveis para voar, que não estavam submetidos a manutenção de longo prazo ou mantidos em reserva, ainda eram 210 jatos de asa fixa.

O cavalo de batalha da RAF, o Tornado, o último dos quais foi retirado no início deste ano, representava mais de 75% da frota.

Em 2007, a RAF também tinha 32 aeronaves da quarta geração Eurofighter Typhoon: mais rápidas, mais manobráveis ​​e mais pesadamente armadas que o Tornado.

Mas os números do Tornado caíram a cada ano entre 2007 e 2019, de acordo com o MOD, já que os aviões da frota envelhecida chegaram ao fim de sua expectativa de vida economicamente viável.

Doze anos depois, a frota de combate não contém mais Tornados, e é composta principalmente pelo Typhoon FGR4, dos quais a RAF tinha 102 disponíveis recente. Espera-se também a entrega de dois esquadrões adicionais ainda este ano.

E 17 dos caças supersônicos de quinta geração, o Lightning F-35B, estão agora em serviço ativo – embora oito estejam nos EUA em fase de testes e treinamento.

O Ministério da Defesa recusou-se a responder aos pedidos de informação sobre o tamanho de sua frota depois da aposentadoria dos últimos Tornados na primavera.

Mas relatórios estatísticos detalhados nacionais publicados anualmente, juntamente com dados históricos, revelam como a força numérica da frota britânica disponível encolheu quase todo ano por mais de uma década, para uma fração de sua força numérica na era em torno do fim da Guerra Fria. e a primeira Guerra do Golfo.

Frotas de aeronaves em todo o mundo são divididas em Frota Disponível e Frota de Sustentação, com a primeira composta de aeronaves disponíveis para os esquadrões para voar e a segunda, incluindo aeronaves em manutenção de profundidade, programas de atualização e aqueles armazenados.

Uma divisão de dois terços das aeronaves na frota disponível e um terço na frota de sustentação é considerada padrão.

O Reino Unido comprometeu-se a comprar um total de 138 F-35B Lightnings. Mas mesmo o primeiro lote, de 48, não será totalmente entregue até 2024, a um custo de mais de £ 9 bilhões.

O alerta sobre o potencial da frota da RAF de mergulhar para uma baixa numérica histórica antes que o número completo dos Lightnings chegue na década de 2020, especialistas do IHS Jane’s previram há quatro anos que a frota poderia encolher para 127 caças antes de crescer novamente – na verdade, é ainda menor do que temiam.

O editor de aviação do Jane’s, Gareth Jennings, disse na época: “Embora haja alguma validação no argumento de que, como os Typhoons Tranche 2 e 3A e os F-35Bs são aeronaves mais capazes do que as que vieram antes deles, menos serão necessários”, também é bem verdade que nenhuma aeronave, por mais capaz que seja, pode estar em mais de um lugar a qualquer momento.

Um porta-voz da RAF disse: ‘Números de aeronaves não equivalem à capacidade.

F-35B da RAF

“A RAF continua a ter os caças que precisa para atender nossos compromissos operacionais globais e estamos investindo em uma força aérea de classe mundial para combater as ameaças que enfrentaremos no futuro.

“Nossos F-35 Lightning de última geração completaram suas primeiras operações na luta contra o Daesh, nós atualizamos nossos Typhoons com armas letais adicionais e vamos adicionar dois novos esquadrões dos Typhoons até o final do ano.”

O MOD disse que nos próximos anos o número de F-35 aumentará para 138 e que com a combinação de Typhoon e Lightning, a RAF é agora uma das poucas forças aéreas com a capacidade de explorar a sinergia das aeronaves de combate de 4ª e 5ª geração.

Ele disse que o Reino Unido continua totalmente comprometido com a luta contra o Daesh e a contribuição da RAF para a coalizão global.

FONTE: Daily Mail

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Fernando Turatti

Estar numa baixa histórica é o esperado pra um país razoavelmente estável. Durante a segunda guerra mundial, os Estados Unidos produziram pra lá de 300 mil aeronaves militares, chegando a mais de 100 mil em 1944. Hoje nem de longe a USAF é comparável àqueles números. Mesmo quanto a 1989, hoje a ideia de guerra aérea mudou muito, com os aviões em geral indo para o lado omnirole, não mais pra especialização, afinal, seus custos altos impedem a existência em quantidades de outrora. Um caça não estará em dois lugares, isso é fato, contudo graças aos AWACS e confiabilidade de… Read more »

Luís Henrique

O RU tem 160 Eurofighter encomendados. E pretende receber 138 F-35 B. É uma frota de 300 caças a ser alcançada No futuro. Até 2022 serão 35 F-35B e 160 Eurofighter JÁ contratados. Ou, 195 caças de primeira linha. Sobre quantidade x capacidades concordo em partes. A análise deve ser concentrada em possíveis inimigos. Se o inimigo substitui 1.000 caças velhos por 1.000 caças novos, você não deveria substituir 300 caças velhos por 100 novos sob o argumento que os 100 são mais capazes que os 300. A análise não é sobre o novo vs o velho, a análise deve… Read more »

Fernando Turatti

Aí vem a questão: quantos vetores qualquer outro país é capaz de utilizar lá nas ilhas britânicas ou em suas posses pelo mundo? A China tem em seus quadros quantidades colossais de caças já tão defasados em comparação ao Eurofighter que, se colocados de frente com F-35 soam mesmo anacrônicos! Dos seus mais de 1500 caças, mais de 800 são apenas números num combate realmente moderno, e olha que estou deixando de fora dessa contagem aeronaves das quais não temos ideia das capacidades, como os mais de 400 J-10! Se, segundo você, a frota do RU será de ~300 caças,… Read more »

Joanderson

O PIB chinês é de 14 trilhões.

Fernando Turatti

Tecnicamente o pib de todo país que não o americano oscila conforme o dólar, no qual os medimos. A questão é que não existe comparação entre China e RU. A União Europeia inteira junta é comparável, assim como a OTAN mesmo sem os EUA. Meu ponto era: para as possibilidades financeiras, o RU está até que muito bem armado. Nem todo país tem a necessidade de se virar e gastar tudo que ganha em armas como a Índia(afinal, ela PRECISA ser páreo para a China).

Luís Henrique

Fernando, comparar Reino Unido com a China hoje é ilusão. E no futuro próximo será pior ainda.
O Reino Unido precisa se manter como uma potência militar, possuir capacidades de se defender sozinha de outras potências militares, e ajudar os aliados da Otan, para JUNTOS poderem lidar com super potências militares como China e Rússia.

Sozinho o Reino Unido não tem condições de comparar com China, nem com a Rússia.

Fernando Turatti

Esse foi meu ponto quanto ao PIB de ambos. Não estão na mesma liga e ainda assim a China não tem chance nenhuma em uma ofensiva contra o Reino Unido.

Leonel Testa

Todas as forças aereas talvez com excessao da China irao diminuir o numero de caças em funçao das capacidades maiores dos avioes e preços tambem

Luís Henrique

Não creio. Isso ocorreu com o fim da guerra fria na década de 90. E depois com as ameaças de terroristas e Estados pobres em guerras assimétricas.
Mas hoje com o gigantesco crescimento do PLA chinês e também da Rússia, além de outros atores menores como o Irã, a tendência é para um aumento no tamanho das frotas.

A Suécia que iria reduzir a frota de 100 para 60 caças, já voltou atrás e agora manterá os 100.
A Índia e o Paquistão também devem puxar os números para cima.

Gabriel BR

Um decréscimo no número de caças operados pela RAF é até natural , mas o desmonte da Royal Navy em minha opinião é péssimo.

Luís Henrique

Não vejo desmonte algum.
Gostaria desse desmonte para a MB.
2 Nae Queen Elisabeth
138 F-35B compartilhado com a RAF
6 Type 45
8 Type 26
5 Type 31
7 SSN Astute
4 SSBN Dreadnought
Que belo desmonte.

Lucianno

Não tem como comparar a Royal Navy com a MB. O RU está fazendo reduções drásticas em todos os ramos da forças armadas. Em deslocamento ao final da Guerra Fria a frota britânica ainda era a terceira maior do mundo, hoje a frota britânica é apenas a sétima (USA, Rússia, China, Japão, Índia, França). Muito pouco para Royal Navy.

Yamamoto

A comparação com a MB é inadequada, tendo em vista os amplamente distintos cenários estratégicos onde cada armada está inserida. A RN deve possuir uma capacidade de sustentar uma presença global eficaz, principalmente no que tange a estar preparada para conflitos de alta intensidade nos mais diversos mares onde há territórios ultramarinos britânicos e devido às necessidades da OTAN. Tal cenário é completamente diferente da MB, não que isso justifique o estado deplorável da esquadra brasileira, principalmente na força de superfície. No papel a RN terá esses navios, na realidade ela sofre um grave problema de indisponibilidade de meios e… Read more »

Willber Rodrigues

Bixo, guardada as devidas proporções, se a RN está em desmonte, imagine a MB…

Luís Henrique

160 Eurofighter + 138 F-35B = 298 caças.
Mas vai levar mais anos para receber todos os caças.
Está de ótimo tamanho.
Gostaria que o Brasil tivesse uma frota de 300 caças também.

Fabio Mayer

Na verdade, é uma tendência: todas as forças aéreas deverão trabalhar com menos aeronaves de combate. Porém, certas forças aéreas, de países que têm influência global ou influência regional mais avançada, mais especificamente: EUA, Russia, China, Inglaterra, França, Índia, Austrália e Japão , não podem se dar ao risco de ter forças meramente defensivas e ainda assim, restritas como é o que aparenta ser o caso da RAF. Mesmo no Brasil a tendência é a mesma: quase 200 Xavantes substituídos por pouco mais de 80 Super Tucanos, 12 Mirages não substituídos, 46 F-5 + 43 A-1, sendo que dos A-1… Read more »

Oséias

Eles tem “apenas” 119 caças, entre eurofigthers e F-35s. Rich people problem.

Marcelo Andrade

Sim Oséias, não seria problema se tivessem que defender somente as Ilhas Britânicas, mas sem contar os aviões em disponibilidade, além dos compromissos com a OTAN, é pouco sim. Para nós, 120 F-39 estaria de ótimo tamanho.

Ferreras

A grande questão não é a quantidade de meios que se dispõem e sim o quanto eles são efetivos diante do adversário.

Lucianno

Obviamente que a RAF vai dizer que a frota é suficiente, mas concordo com a opinião dos analistas: “nenhuma aeronave … pode estar em mais de um lugar …” Ou seja, para os padrões britânicos, infelizmente a frota ficou excessivamente reduzida. Em relação ao final da Guerra Fria a RAF certamente perdeu capacidade de combate.

Carlos Campos

Queria saber os números da Rússia, pra saber o quanto diminuiu em relação ao fim da guerra fria, sobre a RAF eles tem 4 Typhoons aqui na américa do Sul, fazendo tecnicamente a força aérea mais poderosa da AS.

Luís Henrique

Caro Carlos.
Em números aproximados que temos acesso são:
150 MiG-29
160 MiG-31
168 Su-24
200 Su-25
210 Su-27
158 Su-30
20 Su-33
124 Su-34
98 Su-35 (88 + 10 no ano que vem)
Total: 1.288 caças/bombardeiros

+ 76 Su-57 contratados
+ 6 MiG-35 contratados

Luís Henrique

Só para compra.
A China possui cerca de 1.500 caças/ bombardeiros.
Muito recentemente a China aposentou cerca de 1.000 caças/ bombardeiros antigos como os J-7, J-8 e Q-5.
E construiu um número quase igual de J-10, J-11, J-15, J-16.
Os dados são imprecisos. Mas eu estimo através de pesquisas, o seguinte:
300 J-7 versões mais novas
400 J-10
250 J-11
20 J-15
150 J-16
240 JH-7
60 Su-27
100 Su-30
24 Su-35

Excluindo os J-7, todos os demais são relativamente modernos ou bem modernos.

Luís Henrique

*Só para comparar
Esqueci do J-20
Hoje eles devem estar com uns 40 em operação.

WSMDAL

Outros pontos:
1) O espaço aéreo do Reino Unido é uma fração do espaço aéreo a ser “guardado” pela Rússia ou China.
2) O Reino Unido faz parte da OTAN e sua componente militar é uma fração do total dessa aliança. Conflitos com Rússia ou China seriam em um contexto contra a OTAN.

Willber Rodrigues

Como a própria reportagem pergunta, hoje ter uma frota numerosa é realmente importante? Compare o que um F-35 pode fazer hoje, comparado a um caça da década de 70 ou 80. Ok, um caça não pode estar em 2 lugares ao mesmo tempo, e nem sempre estará disponível, mas não é melhor qualidade do que quantidade? Além dos F-35 ( que teve grande participação britânica ), o Reino Unido acabou de encomendar 5 E-7 Wedgetail e está participando de mais um projeto de caça de 5ª geração, e o resto de sua frota de caças são de geração 4++, totalmente… Read more »

ELTON R

no passado a RAF se preparava para lutar contra as forças sovieticas no que sobraria da europa apos os bombardeios nucleares de ambos os lados ,todas as forças deveriam ser numerosas incluindo as sovieticas para que tivessem unidades sobreviventes suficientes para travar uma combate convencional sob a pos apocaliptica europa

paddy mayne

Trump está correto ao reclamar que os principais membros da OTAN estão fazendo corpo mole. Ninguém quer gastar. Todos reclamam das doutrinas americanas, mas todos esperam que eles estejam por perto quando ou se a coisa ficar preta.

Fernando Turatti

Está sugerindo que o RU gasta pouco? Eles são geralmente top 3 em percentual do PIB investido em defesa! A Alemanha gasta pouco, o Japão gasta pouco. O RU não gasta pouco, só TEM pouco dinheiro.

paddy mayne

Estamos observando que as três armas britânicas estão encolhendo. Não vou entrar no mérito dos aviões, se qualidade substitui quantidade, etc.
Quanto à Alemanha e Japão, isso é inegável. Já passou da hora de assumirem seu papel no equilíbrio de forças.

Clésio Luiz

A última imagem tem um F-22 no lugar do F-35…

Tinha um livrinho nos anos 80 chamado “Aviões do Futuro”, onde o altor comentava que, no ritmo que os caças evoluem e ficam caros de comprar e manter, não demorará muito para que as forças aéreas possam financiar apenas uma única unidade de uma aeronave militar. Mas essa terá a capacidade de destruir a força aérea oponente inteira sozinha.

No que eu complemento dizendo: “sim, principalmente se o inimigo também possuir apenas uma única unidade, tal qual seu adversário”.

Antunes 1980

Os motivos do baixo efetivo são três. Primeiro o avanço tecnológico dos vetores (fazendo mais com menos aeronaves).
Segundo, dissolução total do seu maior inimigo, a antiga União Soviética.
Terceiro a unificação quase total da Europa após queda da muro de Berlim. (países atuando de forma conjunta através da OTAN).
Simples assim. Mídia progressista quer sempre polemizar questões Irrelevantes.

Evgeniy (RF).

Como tudo isso é previsível.

Luiz Floriano Alves

O UK de muito tempo defende a tese de que aviões são secundários na guerra atual. Os misseis e seus vetores devem ter a preferencia nos investimentos militares. A própria RAF advoga a extinção do caça convencional e do combate tipo Dog Fight. Essa redução na frota está em consonância com essa teoria.

Evgeniy (RF).

A única “teoria” à qual corresponde tal redução é chamada – poucos meios financeiros.
Depois que a RAF recebeu todos os F-35s, provavelmente a hora do Eurofighter na RAF acabou. O Eurofighter irá para a reserva.

Luiz Trindade

Eu discordo da opinião dos ilustres colegas do blog. Até poderia encolher um pouco as Forças Armadas do Reino Unido. Mas estão encolhendo demais até porque irão sair da Comunidade Europeia e ficarão por sua conta. Ahhh mas ele são parceiros preferenciais dos EUA, mas não se esqueçam que eles estão do outro lado do Atlântico. Enfim… A decisão é deles e o risco é deles, mas que acho imprudente isso acho!

Bardini

Você já teve a oportunidade de ir ao Mach Loop?

Halley

não só ao exibir o F-22 como ao colocar o top speed do Tornado como mach 1.3.

vilela

O Tornado em questão deve ser o de ataque ao solo, que é limitado a mach 1,3 operacionalmente, conforme todos catálogos oficiais da RAF.
Só buscar pelos catálogos e materiais no próprio site da RAF que poderá verificar (eu baixei alguns materiais deles alguns anos atrás, talvez hoje não tenham mais).

Pedro Vila Nova

Concordo que um número menor limita e muito a capacidade de resposta em vários lugares só mesmo tempo. Quem tem maior número..leva vantagem.. mesmo que com caças inferiores os danos podem ser letais…

Gustavo

Por essas e outras, não vamos chegar nos 120 Gripen. Nossa realidade segue a tendencia e devemos, na melhor das hipóteses, chegar a 80 caças.

Antonio Palhares

É a grana senhores. Uma hora o cobertor começa ficar curto. A bendita grana.

FsM

A FAB já chegou a ter em números 120 caças , 16 Mirage III, 48 F-5, 56 AMX. A tendência aqui também é de menor número mas com plataformas mais capazes e multimissão. Provavelmente ficaremos com 72 Gripen E/F e 14 AMX/A-1M, totalizando 86 aeronaves de caça.

Wagner

É uma tendência quase que mundial, exceto China e USA : Substituição de numerosos vetores antigos por novos, muito mais capazes, em menores números.

Isso se verifica em Navios de Guerra também.

Só tem dois países no mundo que efetivamente estão na contramão disso : China e USA. Todos os demais apostam em economia com eficiência.

E acho que um dia China e USA vão ter de fazer isso também.