KC-390: FlightGlobal dá como certa exportação para Portugal
A Embraer está fechando seu primeiro acordo de exportação para o KC-390 com Portugal, um dos parceiros do programa. Por outro lado a empresa se prepara para voar a aeronave que será entregue à FAB e será exibida na mostra aérea de Paris.
O governo de Lisboa teve aprovação orçamentária para comprar cinco KC-390 e um anúncio sobre um contrato é possível durante ou antes do show aéreo em junho.
Jackson Schneider, diretor executivo da Embraer Defence & Security, diz que as discussões com Portugal – que participa do programa KC-390 através da Ogma, subsidiária da Embraer – estão “muito avançadas”.
A Embraer também faz parte do KC-390 em sua planta de aeroestruturas em Évora, Portugal.
O fabricante entregará o primeiro dos 28 exemplares à Força Aérea Brasileira logo após o show. “Vai ser um momento lindo”, diz Walter Pinto, vice-presidente do programa.
A aeronave a ser exposta em Paris será a de número quatro. O terceiro KC-390 construído foi exibido no show aéreo de Farnborough do ano passado e é o primeiro exemplar no padrão de produção. Ele foi mantido para mais testes de voo, incluindo testes para comprovar as capacidades de lançamento aéreo.
Está em discussão se a Força Aérea Brasileira irá eventualmente receber a segunda e terceira aeronave de teste, além de seus 28 exemplos sob encomenda, disse Pinto. Uma opção é que a Embraer os mantenha para marketing e demonstrações, e como plataforma de testes para desenvolver novos recursos.
As três primeiras aeronaves de produção estão atualmente na linha de montagem em Gavião Peixoto, com a segunda entrega prevista para o final deste ano e a terceira, quarta e quinta em 2020, diz Pinto.
A partir daí, o cronograma de entrega ainda está “em discussão” com os militares, acrescenta Pinto. O contrato exige a entrega de todos os 28 exemplares até 2026, embora a Embraer tenha capacidade para produzir até 18 aeronaves por ano.
Argentina, Chile, Colômbia, República Tcheca e Nova Zelândia são outros possíveis clientes de exportação para o jato que pode transportar 80 passageiros ou 64 paraquedistas, e também pode ser utilizado em outras missões, incluindo combate a incêndios florestais e busca e salvamento.
O KC-390 provavelmente estará no centro de uma proposta de parceria de marketing da Boeing-Embraer para a linha de produtos e serviços de defesa do fabricante brasileiro, que é separada da joint venture com a gigante norte-americana que cobre a linha de aeronaves comerciais da Embraer. No entanto, os direitos de propriedade intelectual da aeronave ficarão com a força aérea brasileira, que financiou o programa.
FONTE: Flightglobal
Espero que a 2° e a 3° fique com a Embraer.
E que a FAB receba da 4° para frente.
Achei impressionante conseguir produzir 18 aeronaves por ano, muito bom, se conseguir vendas para produção de 10 por ano já está ótimo.
Vamos ver se o marquet da Boeing ajuda o kc
Espero que não abram linhas de montagem em outro país pois precisamos gerar empregos aqui.
Abraço
Não sou cetico, porém, ainda acredito no binômio, contrato e assinatura.
Pelo menos a LPM , já foi aprovada na especialidade e com votação final na generalidade. agora não sei o que poderá impedir. A não ser que haja uma grave crise na zona euro e o MoFinanças tenha que cativar uma % da LPM, mas ai só adiava um pouco não impedia a sua execução de forma permanente, de qualquer modo não é previsivel, ainda para a mais a Locomotiva da Europa ( Alemanha), já se encontra com o seu PIB a crescer, o que é bom sinal. Não um terramote violênte não impedia de todos até porque que as… Read more »
O KC-390 nesse padrão de camuflagem é lindo de mais… acredito que em outra cor ele perderia um pouco do seu charme.
Gostaria de ver na cor laranja bem vivo com detalhes em branco ou vermelho para uma configuração de combate a incêndio ou algo parecido
Ele deve ficar bem bonito também
Prefiro uma pintura cinza. Pena que a Embraer não pintou o KC-390 de demonstração na cor cinza. Como o A-29 de demonstração.
Terás essa oportunidade se forem comprados por Portugal.
É a única aeronave que ficou bonita com esta pintura.
Só acredito quando o contrato tiver assinado. Não vejo a hora de algum outro país comprar esta aeronave também.
Primeiro quem tem que manter o projeto com encomendas são as próprias forças armadas BR. Exportação é o bônus, agora se o projeto depender exclusivamente de exportação fica complicado, é contar com o ovo antes de sair da galinha que nem o Osório…
pra nós mantermos esse projeto sozinho em funcionamento, terminaríamos com mais KC-390 do que todo o resto das aeronaves da FAB juntos!
“Argentina, Chile, Colômbia, República Tcheca e Nova Zelândia são outros possíveis clientes de expotação”
Com todo respeito ao autor da matéria, mas tem que ser muito ingênuo de achar que a Argentina vai comprar essa aeronave…
Eu acho que é mais fácil a Suécia comprar do que a Argentina. Os hermanos vão continuar quebrados por bastante tempo
Concordo. Principalmente com o KC operando na zona do euro, desfilando nas feiras e a Boeing ajudando. A imagem futura que vai falar alto é o KC reabastecendo os Gripen. Show.
É mais fácil os EUA trocarem seus Hércules por KC-390, do que a Argentina comprar esse avião.
É mais fácil as Ilhas Maurício comprarem o KC-390 do que a Argentina.
Pelo menos um dos parceiros está com real interesse de compra.
Agora Rep. Checa e Argentina… sei que um está numa situação financeira muito pior que a nossa, mas o outro eu não sei muito.
É bom que a Boeing realmente faça um bom Marketing disso, se a EDS vai querer abrir uma segunda linha lá é melhor eles estarem dando algum resultado.
Vai realizar-se já em meados de Junho o maior salão aeronáutico do mundo, intitulado de Le Bourget, nos arredores de Paris.
Não sei porque, tenho um feeling, seria uma grande oportunidade de divulgar e dar visibilidade ao projeto KC 390, além de talvez seja a altura de assinar o contrato com o governo Português, como esta previsto a assinatura do contrato em Junho, nunca se sabe, era 2 em 1
KC-390 já foi pra Le Bourget.
Então e ir mais uma vez, que tal. Até pode ser que realizem batismos de voo para o grande publico, que tal a ideia.
Já se sabe quando é lançado um novo avião no mercado tudo é dificil de inicio, enquanto não houver histórico e boas experiências em zonas de guerra. Para além de poucas quedas de cabeça.
Depois tudo é mais fácil, mas sempre é preciso muita persistência, tenacidade e resiliência para haver sucesso de vendas, também um bom serviço pós-venda, pode muito bem ajudar na venda de unidades adicionais ou outras.
Apenas “expor” não garante vendas, tem muita política por trás.
Por isso eu disse que é torcer que a Boeing faça num bom Marketing da aeronave como eles assinaram já a anos atrás.
Exatamente, tudo se resume a política e poder econômico. A Engesa que o diga.
Tanto é verdade que só escapamos do vespão porque a tia ficou injuriada por ter sido espionada.
Acendam uma vela para São Snowden todos os dias
Grazadeus existiu um São Snowden pra nos livrar do vespão
Eu percebo o seu ponto de vista, mas também acredito na capacidade de argumentação de por exemplo de super vendedores, veja-se o caso do setor imobiliário, à quem consiga vender 3 e 4 apartamentos por mês e faturar quase €8000 em comissões e outros nem em 6 meses conseguem vender um apartamento sequer. Vá-se lá saber porque.
Também não deixa de ser verdade, que as exposições poderam receber a visita de politicos que tenham capacidade de fazer diplomacia económica, não me refiro a Bolsonaro. pq esse é para esquecer.
A oportunidade se apresentou, foi e passou. Passou por Farnborough e também ninguém viu.
Ou fez que não viu, vai saber europeu é fino e discreto.
Eu percebo o seu ponto de vista, podem sempre tentar outros mercados: o Egipto por exemplo e porque não a India ( não é tão fechada como a China), sem esquecer a Suécia, já há quem faça troca por troca, vender KC-390 e receber Gripen-39 C/D o importante é batalhar e não desistir, este mercado é muito difícil. Penso que o Europeu, não quer dar a mão á palmatória e também alguns são finos (Franceses, Itaianos ), outras vezes é o orgulho (RU) ou sentirem-se superiores (Alemanha), mas também pode ser por questões de ambiente (norte e centro europa) e… Read more »