LAAD 2019: Akaer vai revitalizar asas dos P-3AM da FAB
A Akaer – empresa certificada como EED (Empresa Estratégica de Defesa), com controle acionário nacional e gestão independente – participa da LAAD Defence & Security 2019, que acontece de 2 a 5 de abril, no Riocentro, Rio de Janeiro (RJ). A empresa, que está no estande H55, localizado no Pavilhão 3, destaca o projeto de revitalização das aeronaves P-3AM, da FAB (Força Aérea Brasileira).
O projeto de revitalização iniciou-se no final de 2018, quando equipes da Akaer participaram de treinamentos em uma empresa americana, parceira da ação. Os primeiros conjuntos de asas a serem revitalizadas serão levados para as modernas instalações da Akaer, localizada no complexo industrial da empresa em São José dos Campos (SP). Desmontagem e montagem serão realizadas na Base Aérea da FAB no Rio de Janeiro (RJ).
A revitalização estenderá a vida útil das aeronaves. Para isso, a Akaer fará a substituição de diversos elementos da asa – revestimentos superiores, longarinas dianteiras e traseiras, painéis superiores dos caixões centrais asa/fuselagem – entre outras ações. Esse projeto evita a fadiga estrutural das asas, o que limitaria o tempo de uso das aeronaves.
As aeronaves P-3AM de patrulha marítima são empregadas na vigilância das águas territoriais brasileiras e utilizam os mais modernos sensores eletrônicos embarcados. Conhecido como o “guardião do pré-sal”, o avião P-3AM possui capacidade de detectar, localizar, identificar e, quando necessário, atacar alvos de superfície e submarinos, contribuindo na manutenção da soberania nacional.
Além do patrulhamento, o P-3AM é o único vetor aéreo capaz de desempenhar as atividades de busca e salvamento em toda área marítima sob a responsabilidade do Brasil além de realizar importante papel na defesa do meio ambiente, identificando crimes ambientais.
“As Forças Armadas precisam cumprir suas missões e para isso necessitam de equipamentos operacionais. Num cenário de restrição orçamentária, a solução de melhor custo benefício é a Modernização & Revitalização que estende a vida útil e aumenta a disponibilidade dos equipamentos que as Forças Armadas já possuem.
A Akaer traz também uma abordagem diferente da normalmente trazida pelas OEM’s e/ou fornecedores de equipamentos isolados. No caso da Akaer, as soluções adotadas são focadas nas análises de engenharia que, em um primeiro momento, permitam a revitalização e/ou extensão da vida operacional das soluções existentes, com um mínimo de intervenção”, destaca o presidente e CEO da Akaer, Cesar Augusto Teixeira Andrade e Silva.
Sobre o Grupo Akaer
O Grupo Akaer, fundado em 1992, é especializado no fornecimento de soluções tecnológicas em diferentes áreas de atuação como aeroespacial, defesa, energia e automotiva. Com mais de 350 funcionários altamente capacitados, tem atuado no desenvolvimento em projetos estratégicos para o Brasil como o Gripen, KC-390, além de câmeras para satélites.
Otima noticia so precisavamos de mais avioes desse tipo . Temos 8 Orions do modelo A mais antigos acho que precisariamos no minimo o dobro para patrulhar Amazonia Azul . E deveriam pertencer Marinha e nao a FAB.
No Reino Unido quem voava os HS Nimrod e vai voar os novos P-8, é a RAF.
Na Itália quem voa patrulha marítima é a AM.
A MB não tem dinheiro nem pra manter seus navios, vai manter avião????
Mas a FAB tem ?! A FAB foi a culpada de um grande atraso em nossas doutrinas , tivemos PAs desde 1961 , porém até hoje não conseguimos uma doutrina Aeronaval . No Brasil tudo começa errado , todos sabem , mas o conserto é difícil , lento e quase sempre continuará errado . Um exemplo é a reforma da previdência , sempre deram Privilégios aos que não trabalham e produzem , ainda estudante secundarista , gritava contra as injustiças previdenciárias , pois somos um país de castas corporativistas , mas como no Poder Naval , a mudança é difícil,… Read more »
Era esse avião que todo mundo dizia que estava sendo pouco voado, devido a fadiga estrutural das asas?
Sim. E tem um com marca de tiro
Ah é? Desde quando? Em que tipo de missão ele foi alvejado? Em que parte da aeronave fica a marca do tiro?
eles nao foram atualizados qnd comprados?!?!?! (fuselagem e avionicos?
anteciparam as manutenções?? houve algum problema identificado na fuselagem??
Pois é…
Se eu não me engano receberam atualizações na Espanha…
Ele é tão mais barato de comprar e manter do que os novos P-8?
A base do 737 não é tão mais barata de se operar hoje em dia já que os Electra há muito tempo se foram?
Rui, um único P-8, novo de fábrica, custa quase tanto quanto todo o programa P-3AM da FAB (12 células, 9 modernizadas).
Os P-3 ainda estão operacionais mundo afora em uma dezena de países (incluindo os EUA) e vai continuar assim por muitos anos.
Já foi dito que a FAB pretende usar ARPs no futuro na função de patrulha.
Os problemas de fuselagem foram analisados na aquisição, quando oficiais da FAB foram ao deserto da AMARG e escolheram as melhores células que seriam modernizadas depois, pela CASA, na Espanha. Não houve maiores problemas identificados, o que acontece é que são aeronaves muito, muito, muito antigas que sofreram modernização, e tudo que é mecãnico e é antigo, está sujeito a defeitos, com mais taxa de imprevisibilidade que aeronaves novas.
Visitei um cliente aqui no Rio, que é piloto de C-130 que divide a Bagl com os P3, e começamos a conversar sobre aviação. Pelo que ele me falou, na modernização dos P3 cogitaram entregar as aeronaves com as asas substituídas, porém a Fab alegou falta de grana para efetuar o serviço nas aeronaves…
Fábio, a base dos P-3 É a Ala 12, em Santa Cruz….talvez eles estejam operando temporariamente no Galeão pq, pelo que li, a pista da Ala 12 está passando por obras.
Quanto às asas dos P-3, é essa info mesmo…não foram trocadas na época da modernização pq o orçamento do programa, liberado pelo GF, não era suficiente.
Olá senhores! Nunca me conformei com a aquisição dos P-3! Vamos gastar mais dinheiro, numa coisa que a FAB continua operando (patrulhamento marítimo e anti submarino)! Uns dizem que a MB não quer outros dizem que a FAB não larga o “osso”, no meu ponto de vista seria mais vantajoso uma operação conjunta entre a FAB e a MB com 6 P-8 zero bala, mas… Se não me engano a CASA espanhola fez completa revitalização das asas e estruturas, algo muito oneroso somente um pouco abaixo de aeronaves novas mas … Lembro que eu disse na época da aquisição que… Read more »
Tudo susa Pedro? Bem eu concordo em parte com seu comentário. Acho sim qur valeria a pena adquirir alguns P8 mesmo que a custa de muito esforço. Eles são aeronaves que dariam um bom salto para a aviação de patrulha. Em relação a FAB e MB no tocante a aviação de patrulha que eu lembre em alguns comentários foi citado que a FAB ofereceu a aviação de patrulha para a MB que recusou, mas entendo que valeria a pena fazer pressão para que a MB viesse a assumir a aviação de patrulha pois vejo como o mais provável caminho para… Read more »
Nota: não citei no comentário anteriorior mas se os valores da reforma forem bons acho salutar a atitude.
Novos aviões de patrulha maritima baseados no EMB 195. Creio que os equipamentos de detecção instalados no P3A ainda são relativamente modernos.
Transfiram esses equipamentos para a plataforma EMB 195, e fim dos problemas com aeronaves do seculo passado.
Tanques adicionais de combustivel podem ser intalados no EMB 195 para aumentar o alcance.
Blz, vamos lá:
Quem vai pagar a compra das células de 195, a modificação estrutural para receber todos os sistemas de combate, baias de armamento e depois de tudo pagar todo um programa de ensaio de voo, de integração e homologação armamento???
Cara, se para arrumar meia centena de milhão de dólares para trocar as longarinas foi. Parto, imagina um contrato destes
Cara, sai do mundo encantado e pousa no mindo realidade.
Novos aviões de patrulha maritima baseados no EMB 195. Creio que os equipamentos de detecção instalados no P3A ainda são relativamente modernos.
Transfiram esses equipamentos para a plataforma EMB 195, e fim dos problemas com aeronaves do seculo passado.
Tanques adicionais de combustivel podem ser intalados no EMB 195 para aumentar o alcance.
Essas aeronaves atuam em conjunto com os Bandeirulha. Aliás, elas representaram um salto gigantesco de qualidade e alcance na função. Mas você tem razão, precisávamos de uma força maior para esta função.
Excelente a notícia! Excelentes vetores que precisam ser mantidos…
‘Conhecido como o “guardião do pré-sal”,…’!
Ao menos eles, pq se depender da MB…
E fica a pergunta: e se for detectado algum ataque ao pre-sal, qq um, de qq tipo, o que é que nós fazemos?
Acusamos o ataque e monitoramos o que se passa?… Bem de longe?
Ao invés de clicar negativando, pq não responde?
Lança um Harpoon…
Como seria um ataque ao Pré-Sal? Fiquei curioso com isso. Seria alguma plataforma inimiga vindo retirar petróleo de lá à força?
Aldo Ghisolfi
Excelente a notícia! Excelentes vetores que precisam ser mantidos… Conhecido como o guardião do pré-sal :
https://www.youtube.com/watch?v=K7PpcroWETA
Mas é preciso muita desfaçatez… Menos mal que ele já está a caminho da Papuda….
que bom, essa é a grande preocupação da aeronave. Isso deve estender bastante a vida útil da aeronave.
Pergunta de um cara-pálida ja indo para cara-de-diota:
Quando essas aeronaves foram compradas, ficaram um tempão na Espanha para “Modernização e Customização”. Ou os caras da Espanha nos venderam um pato-manco e aceitamos ou então não sabiamos o que estavamos comprando. Na minha cabeça-de-bagre essas aeronaves voariam pelo menos mais uns 10 anos, sem nenhuma ação de reparo profundo. Agora ja vão reparar as asas? Pô Meu! Tá difícil!
Alguem pode esclarecer essa verdadeira besta que vos escreve?
Muito Obrigado
Desde o início já era sabido que haveria a necessidade dessa manutenção nas asas
Não ouvi isso em nenhum lugar. Voce deve ter informações privilegiadas
Salvo engano, a algum tempo saiu na Revista Força Aérea uma matéria especial sobre os P-3AM e lá foi falado sobre todo o processo de aquisição, desde a escolha das células no deserto, a escolha do sistema FITS e sobre o problema das asas que deveriam ser acompanhadas e trocadas após determinado tempo de uso.
É correta a informação do Overandout.
As aeronaves foram compradas via FMS, estavam estocadas no desertom nos EUA, foram transladadas para a CASA fazer a modernização. Mas demorou para o governo liberar o dinheiro e o programa atrasou, os espanhois não nos venderam nada, eles prestaram o serviço de modernização.
O serviço de modernização não incluiam as asas..foi isso?
Incluía reforço estrutural e revitalização completa. Mas mesmo quando se faz isso, ainda assim, uma aeronave antiga, sujeita às pressões do uso, pode apresentar problemas com menos tempo de vôo que uma idêntica, mas nova.
A troca das longarinas foi deixada de lado pelo alto custo, mas já era sabido das pequenas trincas nas longarinas que ainda estavam dentro tecnicamente do aceitável. A aeronave é excelente,extremamente segura e confiável, enorme autonomia, foi modernizada com aviõnicos atuais, sensores bara buscas atuais, equipamento para busca antissubmarina atuais, motores colocados em estado de zero. O por quê de se querer um P8? Com a palavra o Cel Nery…
“A troca das longarinas foi deixada de lado pelo alto custo…”
Taí o porque de já precisarem de substituição…. agora, se todo o resto do avião está zerado, acho que vale investir nesta reforma das asas.
Não incluía… Custava caro… Não escolheram no deserto os aviões com as asas revitalizadas porque era mais caro mas nada comparado com o preço proposto pela Espanha…
Se foi isso, compraram um fusca, mandaram instalar um cdplayer, com bluetooth, etc, etc dom carroçaria cheia de durepox?
Muita grana para apenas 8 anos depois de iniciada as operações gastar de novo com asas.
A NASA realmente tem que estudar certas coisas.
Porque não foi feito há 8 anos atrás. Simples assim. O problema das asas já era conhecido desde o começo. O oficial do COMGAP que estava no AMARG hoje voa comigo na Azul. Ele próprio participou de uma reunião com a US Navy, em San Diego, e o problema das asas foi detalhado. A informação foi repassada à COPAC, à época. Na Espanha foi cumprido um boletim paliativo, de 14 milhões de dólares. Mas algo mais definitivo tinha que ser feito, e será feito agora. Essas aeronaves ainda têm uma sobrevida muito longa, e são os P-3 mais no estado… Read more »
Olá Cel.Nery. Lembro bem das noticias sobre a aquisição do P3A, sua modernização, os problemas conhecidos das asas, da proposta da FAB de transferira patrulha para a MB… se não me engano, a FAB também decidiu que não irá substituir os P3M no futuro por outros aviões, e que atualmente a tripulação do P3M é composta de técnicos da FAB e da MB. Seria isso mesmo?
Posso, com a demora na assinatura do contrato inicial com a Casa, os preços subiram e a época faltou dinheiro para trocar as longarinas de asa.
Era isso ou nada
Seria um sonho ter uns 4 Poseidon para complementar eles.
Poxa, mas não são novos esses aviões? Ou, ao menos, revitalizados?
Trocando em miúdos: receberão asas novas!
Não acredito que a FAB voe tanto assim para já ter desgastado as asas.
Novos aviões de patrulha maritima baseados no EMB 195. Creio que os equipamentos de detecção instalados no P3A ainda são relativamente modernos.
Transfiram esses equipamentos para a plataforma EMB 195, e fim dos problemas com aeronaves do seculo passado.
Tanques adicionais de combustivel podem ser intalados no EMB 195 para aumentar o alcance.
Quando foi comprado já se sabia que futuramente teriam de ser trocadas as asas, mas naquele momento se optou por não fazer devido à eterna falta de dinheiro e os exemplares escolhidos a dedo ainda permitiam uma sobrevida com as asas antigas.Hoje deve ter havido uma folga no orçamento ou a condição deve ter ficado crítica e a troca se faz necessária.
A CASA espanhola não fez o reparo das asas? Somente a parte de avionicos
Eu acho que a FAB deve mesmo revitalizar todos Pôr que possui poucas aeronaves desse tipo para um território tão grande para patrulhar, talvez a compra de novos aparelhos seja feita futuramente.ou comprar aeronaves mais novas.
Lembrando que os bandeirantes patrulha não vão durar pra sempre
Quando a FAB comprou esse avião, teve a opção de modernizar na LM que colocaria asas novas ou na CASA que daria uma garibada nas asas. A FAB escolheu o serviço meia-boca.
Agora terá que refazer esse serviço – algo meio que previsto.
Tenho curiosidade de saber os preços, se compensou ou não.
Seria fantástico se tivéssemos grana para uns P-8 Poseidon, mas se não é possível, que venha esta revitalização . O P-3 ainda é utilizado por diversas FA e ainda cumpre seu papel com louvor.
Excelente!!! Os P-3AM dão muito caldo ainda , além de um alcance espetacular!! Claro que o P-8 ou uma versão do E-190 seriam melhores mas, vai ver o precinho e custo de operação de um P-8? Os nossos Orions só tem a casca antiga, o recheio eletrônico é no estado da arte, além da integração com os mísseis Harpoon, que começaram a chegar no final de 2018!!!
Algumas considerações: 1- Ainda creio que o modelo de patrulhamento marítimo sob responsabilidade da Marinha seja mais adequado. Caso a MB venha a implementar o Sistema de Gerenciamento da Amazônia Azul, talvez a capacidade de patrulhamento em sua área de atuação, o mar, seja um elemento que favoreça os trabalhos. 2- Com vistas, em um futuro não muito distante, à substituição dos P-3 Orion, em meu ver algumas soluções poderiam ser tomadas. A principal delas reside no estreitamento das relações da Embraer tanto com a SAAB(que poderia integrar algumas das plataformas da Embraer no sistema Swordfish MPA) com com a… Read more »
Algum dia drones de ampla autonomia estarão fazendo o serviço de patrulha, deixando aeronaves tripuladas apenas para intervir em caso de ameaça.
Ao ler sobre esses idosos aviões, Só me vem a cabeça as 26 aeronaves EMBRAER E190 de 96 assentos que a Argentina Austral, da empresa aerolineas argentina pôs a venda ano passado.
Exato! Excelente opção para aeronave de patrulha maritima.
Onde estão os Harpoon nessas asas ? Morreu a integração ? Compraram pra por na prateleira ?
Eu imagino que os Harpoon ainda não estão em uso justamente por causa da fadiga estrutural das asas. Seria imprudente acrescentar mais peso na estrutura. Após a revitalização, poderão ser utilizados sem restrições.
Eles ficam guardados no paiol e não nas asas
Creio que não, o armamento padrão é distribuído assim nos P-3: compartimento interno (paiol): 8 torpedos Mk 46/50, 8 cargas de profundidade MK 54, 3 minas de 450Kg MK 36/52, 3 cargas de profundidade MK 57, 2 cargas de profundidade MK 101 e 1 mina de 900Kg MK 25/39/55/56. Nos suportes externos da seção central da asas (2 + 2): 2 AGM-84 Harpoon, ou 2 AGM-65 Maverick, ou 2 torpedos Mk 46/50 ou 2 minas de 900Kg MK 25/39/55/56, e nos suportes exteriores (3 + 3): 2 torpedos Mk 46 ou minas de 900Kg MK 25/39/55/56, 2 torpedos Mk 46… Read more »
Xiiiii, essa estória dos P-3A é longa………
Mas o interessante da notícia é saber que a AKAER está capacitada, ou estaria se capacitando, para fazer este serviço. Ganha a FAB, bem como a indústria aeroespacial brasileira que, por ventura, poderá ofertar este serviço a outros operadores.
Será muito bom dar musculatura à outras indústrias nacionais, para diminuir a dependência do segmento aos humores da EMBRAER e de seus administradores.
Independentemente de toda a discussão a respeito da manutenção que será realizada nas asas dos aviões, o lado bom é a investida da Akaer Engenharia nesta atividade.
Sucesso para todos os projetistas, engenheiros, processistas e coordenadores desta grande empresa.
O colega Ádson explicou corretamente. As aeronaves foram completamente desmontadas, revisadas, reparadas e remontadas, recebendo por fim os equipamentos da modernização. Acontece que as asas apresentavam pequenas fissuras, que não colocavam em risco a operação segura da aeronave por alguns anos. O processo de aquisição e modernização dessas aeronaves, como qualquer projeto militar brasileiro, foi postergado até que finalmente teve a verba necessária liberada. Mas, essa verba não era suficiente para que tivessem suas asas substituídas. A FAB optou por tocar o projeto com a CASA, receber as aeronaves e operá-las por alguns anos, já sabendo que precisaria revitalizar suas… Read more »
Ficaram anos na Espanha sendo praticamente reconstruídas e agora já apresentam desgaste novamente. Quando o barato sai caro!
Esse tema Asas do P 3AM BR foi exaustivamente debatido no PA.
O correto seria ter cobrado a AIRBUS GETAFE para resolver o problema e mão ter recebido as anvs sem solução definitiva dos problemas. (Nosso dinheiro).
Mas…..
Ter optado em resolver e continuar com a plataforma foi a melhor decisão para o atual momento.
E os Harpoon, chegaram ?
Agora só falta passar as Anvs para a MB.
Carlos, se não me engano está previsto pra este ano lançamento de treino. Ano passado pessoal dos EUA esteve aqui pra capacitar o pessoal da FAB pra isso.
Lembrando que são 12 misseis operacionais e 04 de treino e que saiu US$ 169.000.000,00 o pacote.
E parece que não aprendeu nada com o que já foi debatido…
O correto teria sido a FAB ter feito as mudanças nas longarinas das asas, antes de ter enviado as aeronaves para modernização, ou ter incluído os valores correspondentes para tal e não esperar que alguém faça algo no paga-beijo, sem previsão em contrato.
Quanto a revitalizar às asas do P-3AM…. demorou, felizmente a AKAER deverá fazer por uma fração do que seria se fosse a LM.
Errado Wellington, levar para OGMA ou para uma empresa Canadense seria muiiiitoais barato. Foi feito aqui para evitar o deslocamento das anvs e para dar trabalho ao pessoal da Akaer. O kit e fornecido pela LM, a Akaer apenas juntas as partes .
Isto ai que tu falou e fake news.
Interessante o fato de que o kit foi fornecido pela LM, não sabia dessa notícia. Juarez quanto tempo o senhor acha que essas aeronaves seguem na labuta depois dessa troca? Pergunto isso pq estamos entrando em uma década onde as forca armadas vão ter diversos programas consumindo os parcos recursos e uma renovação da aviação de patrulha seria bem pesada.
Desde já agradeço a resposta.
Boa noite. Tchê isto vai depender do número de horas vagas. Te diria que voam mais fez anos sem stress
Vlw pela resposta Juarez.
Soma-se então os custos de deslocamento das aeronaves, das tripulações, etc e tal. E se seria mais barato lá fora, mas resolveram fazer aqui dentro, mesmo sendo mais caro, deve ter algum ganho, mesmo que operacional.
Se não há, então sugiro que denuncie já que, ao que parece, tu sabes dos valores envolvidos, ou então tu está sendo conivente/cúmplice com mau feitos com o erário público (já que sabe que a FAB está pagando a mais, para “agradar” o pessoal da AKAER).
Então eu pergunto, quem está com informação falsa?!
O único ganho e dar e manter empregos aqui. Financeira e tecnicamente não valeria correr o risco.
Mais uma vez tu destila teu ódio ao equipamento americano, jogando fake news.
A única denúncia que eu vou fazer e contra o teu emprego de faz de conta aí em BSB de assessor parlamentar que não comparece ao trabalho.
Então há ganhos. Comparativos apenas sobre valores nominais, não é base válida nestes casos.
Quanto a “destilar meu ódio a equipamentos made in USA”, ou “ser assessor parlamentar em BSB”. kkkkkkkkk
Agora conta aquela do papagaio português…… rsrsrsrs
Menos, Juarez, menos!!! 😉
pq essa revitalização não foi feita quando se adquiriu as aeronaves? na época, li um artigo na revista força aérea, em que a fabricante questionava o fato do brasil não fazê-lo naquele momento.
Porque o congresso represou a liberação do recurso e os preços caducaram.
Não esquecendo que essas aeronaves além de patrulhar podem transportar armamento, misseis e torpedos, tanto em cabides nas asas quanto em baia interna. Será que poderia exercer a função de bombardeiro?!
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Saudações!
Pode, e já foi ensaiado. Procure no http://www.fab.mil.br
Verifiquei no sitio informado e os dados são animadores: “As aeronaves P-3AM possuem 18 pontos de armamento, sendo dez nas asas e oito no interior do bomb bay, podendo ser carregada com até 10.712 quilos de itens bélicos, em diversas configurações, sejam elas com bombas, torpedos, mísseis e minas”
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Saudações!
O KC-390 devidamente adaptados não seria uma boa opção para função de patrulha marítima?
Não.
Não se sabe, pois nem como carroceiro ele está operacional.
Pafuncio, vou te responder com base em um achismo meu rsrs, pelo perfil aerodinâmico da aeronave, aparentemente não, acredito que consumiria muito combustível, pois o KC-390 tem uma configuração de asas (enflechamento) que favorece o voo econômico a médias e altas altitudes.
Como a akaer obteve o know-how para fazer a manutenção das famigeradas asas de P-3/Electra?
Engenharia reversa ou contratação dos engenheiros que projetaram o avião?
Muito curioso sobre isso…
Olá, a resposta tá no texto, é só ler: “O projeto de revitalização iniciou-se no final de 2018, quando equipes da Akaer participaram de treinamentos em uma empresa americana, parceira da ação.”
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Saudações!
A resposta tá no texto da matéria
Esses aviões já chegaram aqui com asas em condição longe da ideal. A reportagem publicada neste blog anos atrás, altamente profissional e isenta, alertava para o fato. Mas os “especialistas” não deram tanta atenção ao fato antes da contratação. Eu preferiria contratar P-8’s ou tentar uma versão do KC 390, mas creio que esta ultima teria desenvolvimento tão caro e tão poucas unidades produzidas que seria melhor comprar fora mesmo. PS: o que se espera desse blog são reportagens isentas como aquela e não o que ando lendo ultimamente.